Repository logo
 

DEDU - Dissertações de Mestrado / Master Thesis

Permanent URI for this collection

Dissertação de Mestrado. Nível intermédio de uma dissertação (4 ou 5 anos de estudo). Contempla também dissertações do período pré-Bolonha para graus académicos que agora são reconhecidos como grau de mestre.
(Aceite; Publicado; Actualizado).

Browse

Recent Submissions

Now showing 1 - 10 of 392
  • REDH1: A utilização de Recursos Educativos Digitais no Ensino de História (3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário)
    Publication . Amaral, Sofia Teixeira; Sousa, Francisco José Rodrigues; Goulart, Susana Maria Goulart Pereira da
    O presente relatório de estágio, intitulado “REDH 1: A utilização de Recursos Educativos Digitais no Ensino de História (3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário)”, constitui uma investigação sobre o desenvolvimento, implementação e avaliação de Recursos Educativos Digitais (RED), com recurso à metodologia Educational Design Research (EDR) e da avaliação crítica de RED preexistentes, utilizando o Learning Object Review Instrument (LORI). Esta investigação contou com a participação fixa de 66 alunos, distribuídos pelo 3.º Ciclo do Ensino Básico e pelo Ensino Secundário, e adotou uma abordagem que se iniciou com o desenvolvimento de intervenções pedagógicas com recursos analógicos como resposta às problemáticas identificadas nas dinâmicas de sala de aula e de turma do 7.º ano. O tema deste projeto foi implementado progressivamente, seguindo-se com uma intervenção com recursos digitais nas turmas do 7.º e 8.º ano, sustentada em dados que enfatizam os benefícios da fusão entre o analógico e o digital, de forma que ambos acrescentem valor a um processo de aprendizagem mais rico, diversificado e ajustado ao perfil dos alunos. A metodologia da EDR utilizada neste estudo destaca a importância do papel do professor-investigador, que se dedica à investigação prévia e ao desenvolvimento contextualizado de RED centrados nas necessidades dos alunos, envolvendo-os no processo de criação e, mais do que isso, na construção do seu próprio conhecimento, a partir de abordagens construtivistas que incluem os princípios do Role-Play, os quais se mostraram bastante úteis e apreciados pelos alunos quando articulados com recursos digitais. A investigação envolveu, assim, tarefas relacionadas com a teorização e a prática, procurando ajustar as estratégias implementadas ao contexto da sala de aula e dos alunos, e promovendo uma constante e crescente melhoria da prática pedagógica e do processo de aprendizagem, ativa e significativa.
  • O Brincar não ocupa lugar: Perceções e reflexões sobre o Valor do Brincar na Escola
    Publication . Martins, Rui Miguel Pereira; Condessa, Maria Isabel Cabrita
    O presente relatório de estágio, elaborado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Universidade dos Açores, foi desenvolvido com o objetivo de descrever, analisar e refletir sobre as experiências vividas e sentidas pelo mestrando durante ambos Estágios Pedagógicos em contextos de Pré-Escolar e de 1.º Ciclo do Ensino Básico. Este documento propõe-se a destacar a importância do brincar, do jogo e do lúdico na educação, através de experiências e vivências, e com uma análise da literatura de especialistas, considerando estes três conceitos como ferramentas essenciais para a aprendizagem e para o desenvolvimento integral da criança. Para este mesmo efeito, foi também realizado um estudo empírico, que consistiu na aplicação de um questionário a 89 profissionais de Educação, abrangendo desde a valência de creche até ao 1.º Ciclo do Ensino Básico, para avaliar as conceções destes profissionais sobre a importância do brincar, do jogo e das atividades lúdicas nas práticas pedagógicas. Os resultados atestam às vivências do estagiário, evidenciando que a ludicidade é considerada essencial nas dinâmicas de sala, uma vez que estas estimulam a aprendizagem e promovem a aquisição de competências nas diversas áreas. No entanto, o valor do lúdico ainda é pouco afirmado em documentos oficiais após a Educação Pré-Escolar, apesar dos benefícios contínuos que dispõe para o desenvolvimento da criança. Com isto, iremos apresentar as atividades implementadas durante ambos estágios pedagógicos, que são centrais para a temática deste relatório intitulado O Brincar não ocupa lugar: Perceções e Reflexões sobre o Valor do Brincar na Escola, e através das quais permitiram observar que, efetivamente, o brincar e o jogo proporcionaram aprendizagens mais lúdicas e prazerosas para as crianças de ambos os contextos de Pré-Escolar e de 1.º Ciclo do Ensino Básico.
  • Programação e Robótica para a Promoção do Pensamento Computacional
    Publication . Miranda, Maura Leonor Alves da Silva; Santos, Ana Isabel da Silva; Cascalho, José Manuel Veiga Ribeiro
    Este Relatório, intitulado “Programação e Robótica para a Promoção do Pensamento Computacional”, foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular Relatório de Estágio, após conclusão da prática pedagógica desenvolvida nas Unidades Curriculares de Estágio em Ensino da Informática I, II, III e IV, do Mestrado em Ensino da Informática, ministrado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores. O documento apresenta o trabalho desenvolvido ao longo dos quatro semestres do curso, durante os anos letivos de 2022-2023 e 2023-2024, com destaque para a aplicação de metodologias inovadoras e o uso de recursos didáticos diversificados focados na programação e robótica, com o intuito de promover o Pensamento Computacional entre os alunos. A metodologia implementada foi dividida em duas vertentes, uma de intervenção pedagógica e outra de investigação. Na intervenção, seguindo uma abordagem qualitativa, foram utilizados instrumentos como o diário de bordo, os registos audiovisuais, a análise documental e de as produções dos estágios, além de reflexões, tendo como procedimento de partida a observação participante. Para a investigação, foi aplicado um questionário online a educadores e professores da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário visando avaliar as suas perceções sobre o uso da programação e da robótica no contexto educativo. Em termos de resultados, na componente de intervenção, as atividades centraram-se no desenvolvimento de competências essenciais para a resolução de problemas e no aprimoramento das capacidades tecnológicas dos alunos, concluindo-se que estas abordagens favorecem significativamente o desenvolvimento do Pensamento Computacional, incentivando os alunos a aplicarem lógica e criatividade na resolução de problemas. Na componente de investigação, os resultados do inquérito por questionário indicam que os educadores e professores consideram a programação e a robótica ferramentas essenciais para estimular o PC, promovendo também o pensamento crítico e a autonomia dos alunos. No entanto, salientam a importância de uma formação contínua para fortalecer a sua integração e eficácia no contexto educativo. Em síntese, as experiências adquiridas e as práticas pedagógicas implementadas visaram contribuir para a formação da estagiária na área do ensino da Informática, capacitando-a a integrar o Pensamento Computacional de forma inovadora e eficaz no processo de ensino.
  • Integração Curricular na Educação Pré- Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico: Dimensões e dinâmicas
    Publication . Teixeira, Marta Sofia Almeida; Dinis, Raquel José de Jesus Vigário
    O presente Relatório de Estágio versa o trabalho desenvolvido nos Estágios Pedagógicos I e II, realizados, respetivamente, na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico, no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da Universidade dos Açores. A temática por nós selecionada para aprofundamento centra-se na importância da Integração Curricular no ensino-aprendizagem. Acreditamos no potencial das práticas de Integração Curricular para a promoção de aprendizagens ativas, contextualizadas e significativas, sendo fundamental aprofundar conhecimentos, refletir sobre a riqueza da sua natureza multidimensional e sobre as dinâmicas de ação pedagógica que lhes possam estar associadas. Assim, nas práticas pedagógicas desenvolvidas em ambos os contextos de Estágio, tivemos a oportunidade de explorar e desenvolver dinâmicas diversificadas de trabalho e promotoras da Integração Curricular nas suas diversas dimensões. Em complementaridade, realizámos um estudo (mediante inquérito por questionário), com o objetivo conhecer as representações de Educadores/Professores sobre as dimensões e dinâmicas de Integração Curricular. Os resultados sugerem que os participantes valorizam a participação ativa das crianças/alunos e a articulação das áreas/domínios do saber. Os inquiridos destacam, ainda, o envolvimento e a participação dos pais/familiares, em diálogos, debates e partilhas enquanto dinâmicas promotoras da Integração com foco na participação ativa das crianças/alunos. A amostra revela, também, que a falta de tempo é dos principais constrangimentos que os Educadores/Professores enfrentam, sendo que salientam a formação e a atualização profissional como essencial ao aprofundamento de práticas de Integração Curricular. Quando questionados diretamente sobre o que entendem por Integração Curricular, os participantes realçam perspetivas associadas aos seguintes domínios: articulação das áreas do conhecimento; identificação com práticas de inclusão e adaptação do currículo às necessidades/interesses das crianças/alunos; e implementação de práticas promotoras da participação ativa das crianças/alunos nos próprios processos aprendizagem. A globalidade do nosso trabalho suscita a reflexão, destacando haver, ainda, um investimento a fazer na formação inicial e contínua de docentes sobre a Integração Curricular.
  • REDH2: A utilização de Recursos Educativos Digitais no Ensino de História
    Publication . Correia, Joana Catarina Medeiros; Sousa, Francisco José Rodrigues; Costa, Susana Goulart
    O presente relatório de estágio, elaborado no âmbito do Mestrado em Ensino de História no 3.º ciclo e Ensino Secundário, teve como principais objetivos a criação de RED adequados ao ensino de História no ensino secundário, estudar o desenvolvimento dos RED no ensino da História, avaliar os RED disponíveis para a disciplina de História no 3.º ciclo do ensino básico, compreender as reações dos alunos à aplicação dos RED, e compreender a perspetiva da docente orientadora cooperante em relação à aplicação de RED na disciplina de História. Os trabalhos conducentes à elaboração do relatório, inspirado na investigação do design educacional, incluíram um estudo de natureza qualitativa que foi desenvolvido no contexto do estágio pedagógico com uma turma do ensino secundário de uma escola pertencente à ilha de São Miguel. Este relatório de estágio possui, também, uma secção dedicada à avaliação dos RED aplicados a uma turma de 7.º ano desta mesma escola. Para a recolha de dados os alunos redigiram pequenas reflexões e, posteriormente, responderam a pequenos questionários online que serviram para compreender as suas reações à aplicação dos RED. Foi, ainda, realizada uma entrevista semiestruturada à professora orientadora cooperante, de modo a entender a sua perspetiva em relação à aplicação de RED no ensino de História.
  • A perceção dos alunos sobre realidades espácio temporais da Europa no ensino da História
    Publication . Céu, Flora Rafaela da Silva; Costa, Susana Goulart; Pereira, José Carlos da Silva
    Após a Segunda Guerra Mundial, houve uma forte necessidade de reestruturar e reconstruir muitas nações europeias, dada a extensão devastadora do conflito. Além disso, a Europa viu a ascensão de potências globais emergentes, como os Estados Unidos e a União Soviética, que influenciaram significativamente a geopolítica e as alianças na região. Como resultado, várias nações europeias sentiram a necessidade de se organizar e cooperar para garantir a estabilidade e promover o desenvolvimento económico e político. A partir desta necessidade nasce, oficialmente, em 1993 a União Europeia1 (UE), com a principal intenção de promover a cooperação económica entre os Estados-membros e estabelecer um mercado comum, que eliminasse as barreiras comerciais e facilitasse a livre circulação de bens, serviços, pessoas e capital. Em 1986, Portugal adere à CEE e desde aí tem sido um membro ativo da União Europeia, participando ativamente na formulação de políticas europeias e beneficiando dos programas de financiamento e cooperação promovidos pela UE. A adesão à CEE teve um papel crucial na transformação de Portugal num país moderno e próspero, integrado no contexto europeu. Deste modo, nos últimos anos tem-se observado um interesse crescente em desenvolver assuntos relacionados com o espaço europeu, tanto no contexto académico quanto na esfera profissional. Este interesse reflete a crescente necessidade de se compreender e abordar os desafios complexos e as oportunidades emergentes na União Europeia, enquanto espaço económico e social, constituído, atualmente, por vinte e sete países, mas que se alicerça em bases históricas profundas da História da Europa e do Mundo. É precisamente neste âmbito de reflexão que este trabalho se insere, sobretudo porque procura compreender o modo como os alunos tomam consciência de realidades espácio temporais na Europa no Ensino da História no 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário. O presente relatório de estágio procura contribuir para este panorama dinâmico, fornecendo uma análise aprofundada e uma avaliação crítica da perceção dos alunos quanto ao espaço europeu, refletindo sobre o contributo do ensino da História para esta perceção com o objetivo de preencher lacunas no conhecimento existente e oferecer perspetivas inovadoras que possam informar tanto a teoria como a prática nesta área. A integração europeia no campo da educação tem desempenhado um papel crucial no fortalecimento das relações interculturais, na promoção da mobilidade estudantil e na criação de um espaço de aprendizagem diversificado e inclusivo. De acordo com a Comissão Europeia, o Espaço Europeu na Educação (EEE) representa uma iniciativa abrangente que visa facilitar a harmonização dos sistemas educacionais em toda a Europa, promovendo a cooperação entre instituições de ensino, a transparência educacional e o reconhecimento mútuo de qualificações académicas. Neste contexto, compreender a importância e o impacto do EEE é fundamental para analisar as dinâmicas educacionais, sociais e culturais que moldam a identidade europeia contemporânea, bem como para explorar os benefícios e desafios associados à construção de uma comunidade educacional integrada e colaborativa.
  • Abandono escolar precoce de jovens açorianos: por que deixaram a escola?
    Publication . Matos, Mariana Rego Costa de; Palos, Ana Cristina; Diogo, Fernando
    Apesar de o Abandono Precoce de Educação e Formação ser um fenómeno amplamente estudado, continua a ter grande impacto nos sistemas de ensino, especialmente, na Região Autónoma dos Açores, onde a taxa se situa nos 21,7%, de acordo com os últimos dados relativos a 2023. Além da análise às tendências estatísticas mais relevantes, quer regionais, quer nacionais e internacionais, o desenvolvimento desta dissertação baseou-se, sobretudo, na realização de entrevistas semidirigidas a jovens que abandonaram a escola precocemente, sem concluir o ensino obrigatório. Escolhemos a realização de entrevistas como estratégia de recolha de dados, porque quisemos humanizar os dados estatísticos, isto é, dar-lhes uma dimensão mais pessoal, de forma a entender como é que os jovens lidam com esta situação de abandono da escola. A amostra foi assim constituída por 20 jovens de ambos os sexos. Foi realizada uma análise de conteúdo ao discurso dos jovens em resposta às cerca de três dezenas de questões colocadas. Nesta dissertação são discutidos diferentes fatores produtores de abandono precoce de educação e formação, nomeadamente, os fatores individuais, familiares, de sociabilidade na escola, desempenho escolar e organização escolar. Como se verá, o Abandono Precoce de Educação e Formação é mais do que números: é a história de jovens que se afastam de um sistema que não os soube proteger. Esta dissertação revela as vozes de quem desistiu da escola, não por uma razão única, mas por um conjunto de desafios pessoais e sociais, que vão desde o desinteresse até à exclusão, passando pelas reprovações e pelo absentismo, bem como pela dificuldade da instituição escolar responder a públicos mais desafiantes. Para além de combater o Abandono Precoce de Educação e Formação, o que é preciso é prevenir o abandono, agir o mais cedo possível, dentro da própria escola, que tem que ser percebida pelos jovens como um espaço de acolhimento, que os protege e que os valoriza, antes que desistam de sonhar com um futuro melhor. É certo que a permanência de um jovem na escola, até ao cumprimento do ensino obrigatório, derivará sempre do seu gosto por estar nela, mas nunca se concretizará se essa permanência e esse gosto não forem cultivados.
  • Práticas inovadoras de intervenção educativa: uma dimensão holística para o bem-estar e bem-viver
    Publication . Câmara, Joana Cristina Medeiros; Marques, Eduardo José da Silva Tomé; Condessa, Maria Isabel Cabrita
    As sociedades humanas estão a desenvolver-se de forma acelerada, com a tecnologia a invadir todas as dimensões da vida e de forma cada vez mais desumanizada e desconectada da natureza o que deixa o grupo dos vulneráveis, cada vez mais vulneráveis. Neste sentido é importante os profissionais, que intervêm na educação de crianças e jovens, sobretudo os da área social, adquirirem competências técnico-práticas para uma intervenção mais acessível e funcional, de modo a dar oportunidades educativas que primem pela equidade. Surgem incertezas no que diz respeito à capacidade de intervenção do profissional quando confrontado com as diversas realidades destas crianças e jovens, muitas vezes sem suporte familiar ou vítimas de múltiplas situações com influência negativa no seu modo de estar e viver. É importante que as crianças se sintam bem consigo próprias para que se possam relacionar com os outros. Por isso que acreditamos que uma intervenção educativa, tendo por base a meditação, o yoga e o contacto com a natureza possa ser uma ferramenta útil e inovadora, uma vez que são práticas simples e eficazes que promovem a saúde e o bem- estar integral. Através de um estudo de investigação-ação realizado em três zonas mais carenciadas do concelho da Ribeira Grande, procurou-se compreender o impacto de uma intervenção educativa para a promoção de práticas inovadoras orientadas para a conceção do bem-estar e bem-viver no desenvolvimento multidimensional e aprendizagem de crianças e jovens que integram espaços de intervenção socioeducativa de contexto não formal, recorrendo ao uso de entrevistas individuais aos profissionais e focus group às crianças e jovens, no nosso estudo contamos com a colaboração de 12 profissionais e 41 crianças / jovens. Em síntese, os resultados obtidos foram que a prática de yoga, meditação e contacto com a natureza ajudam a desenvolver o autocontrolo, a empatia, a concentração, bem como o bem-estar emocional. Estas práticas contribuem para a criação de um ambiente educativo mais humanizado e inclusivo, o desafio passa mesmo é por integrar estas práticas de forma sustentável exigindo capacitação, infraestrutura e apoio estrutural da instituição para que o potencial dessas atividades seja plenamente realizado.
  • Educação para os Direitos Humanos – Contributos do Ensino da História
    Publication . Medeiros, Beatriz Vieira; Fonseca, Josélia Mafalda Ribeiro da; Costa, Susana Maria Goulart Pereira da; Pimentel, Berta Maria Oliveira
    O presente Relatório de Estágio traduz uma análise e reflexão de todo o trabalho desenvolvido durante a prática educativa concretizada, no âmbito da unidade curricular de Estágio em Ensino de História, do Mestrado em Ensino de História no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário. Intitulado Educação para os Direitos Humanos – Contributos do Ensino da História, este Relatório centra-se na promoção de uma EDH através do ensino da História. O objetivo central deste Relatório consistiu na construção de um ambiente potenciador de aprendizagens significativas na disciplina de História, através da abordagem aos Direitos Humanos, usufruindo do seu caráter transversal. Assim, pretendeu-se criar um espaço de cidadania ativa, promovendo o desenvolvimento e a formação de jovens enquanto futuros cidadãos ativos, conscientes, reflexivos, responsáveis e participativos. Deste modo, este Relatório integra um enquadramento teórico, no qual é apresentada a definição de Direitos Humanos e respetiva evolução ao longo do tempo; são apresentados os resultados de um estudo feito com duas turmas: uma do 7.º e outra do 10.º anos de escolaridade, que envolveu a utilização de metodologias ativas como o brainstorming, a redação de pequenos textos e a realização de um questionário no final do ano letivo. Foram também utilizadas outras metodologias, nomeadamente o diário de bordo, a observação direta e a análise de conteúdo. Neste Relatório de Estágio conclui-se que a educação para os Direitos Humanos encontra, no ensino da História, um poderoso aliado, transformando a sala de aula num espaço privilegiado para a construção de uma consciência axiológica autónoma e crítica, potenciadora de uma cidadania ativa.
  • Os Passados Dolorosos no Ensino da História Contemporânea
    Publication . Novo, Adriana Arruda; Fonseca, Josélia Mafalda Ribeiro da; Silva, Susana Paula Franco Serpa
    Falar de “Passados Dolorosos” é falar de questões sensíveis que ocorreram ao longo da História e que deixaram, de certa maneira “feridas” que causam dor e sofrimento e que por isso, por vezes, torna-se difícil abordar estas questões junto dos discentes. No presente Relatório abordei conceitos como a empatia, passados dolorosos e questões socialmente vivas. Falei ainda do papel da memória na História. A memória, pode, como veremos mais à frente, ser utilizada na História, mas nunca deve ser a única fonte utilizada. O professor de História, assume, ou deve assumir, um papel de extrema importância, pois através da lecionação dos conteúdos, sobretudo daqueles considerados traumáticos (“Passados Dolorosos”) contribui, sem dúvida, para a formação moral e cidadã dos seus alunos enquanto futuros cidadãos ativos, contribuindo assim para uma coexistência humana mais empática e tolerante. Ao longo da realização do Estágio Pedagógico, procedi à revisão de literatura de vários documentos e procurei, ainda, compreender, através de conversas e realização de uma entrevista estruturada, a conceção de doze docentes do Departamento de História da escola onde realizei estágio, relativamente à forma como se pode abordar a temática dos “Passados Dolorosos” junto dos discentes, uma vez que se trata de um tema pertinente não só por uma questão de “cumprir programa”, mas também, e sobretudo, porque contribui para promover o desenvolvimento dos alunos enquanto cidadãos ativos que defendam e praticam valores como a justiça, a tolerância e a empatia. Procurei, então, utilizar diferentes estratégias e recursos para apresentar o passado aos meus alunos, adaptando o currículo prescrito a cada turma e até mesmo a cada aluno, se necessário, garantindo que todos os alunos aprendessem da mesma forma. Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos alunos o seu espírito crítico, contribuindo assim para a formação de cidadãos ativos e conscientes. Neste Relatório conclui-se que as aulas de História são um espaço privilegiado para a abordagem dos “Passados Dolorosos”, na medida em que potencia o desenvolvimento de uma consciência moral e axiológica critica e reflexiva, contribuindo, sem dúvida, para a criação das bases de uma sociedade mais justa, empática e tolerante.