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DHFA - Dissertações de Mestrado / Master Thesis

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Dissertação de Mestrado. Nível intermédio de uma dissertação (4 ou 5 anos de estudo). Contempla também dissertações do período pré-Bolonha para graus académicos que agora são reconhecidos como grau de mestre.
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Recent Submissions

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  • Sociomuseologia em contexto desportivo: um caso prático de inclusão sociocultural e de desenvolvimento museológico conexo à matriz do desporto infanto-juvenil
    Publication . Furtado, Pedro Miguel Baptista; Medeiros, Pilar Sousa Lima Damião de
    Fará sentido procurar uma relação íntima entre o conceito teórico de Sociomuseologia, a aplicação prática da Museologia Social e o fluxo de públicos e de jovens atletas que exprimem o desporto infanto-juvenil? O trabalho desenvolvido, apresentado na forma de dissertação académica, procura isso mesmo: obter uma resposta pragmática para esta ligação tripartida procurando explorar uma série ampla de caminhos teóricos e de circunstâncias quotidianas com vista à apresentação de uma solução efetiva, prática e exequível, que possa servir de âncora à inclusão social, à educação cultural e ao desenvolvimento do desporto jovem de formação em torno de uma comunidade específica. A investigação centra o seu estudo num caso real, circunscrito ao território geográfico da ilha de São Miguel, nos Açores, com particular incidência para o contexto social, educativo, cultural e desportivo que representa e envolve o maior concelho deste arquipélago, o de Ponta Delgada. As pessoas e as suas circunstâncias do presente são o centro desta investigação, procurando-se através dos caminhos da educação, dos instrumentos da cultura e dos valores do desporto jovem potenciar a inclusão, o crescimento e o desenvolvimento social e humano de todos.
  • O Património Baleeiro na Construção Identitária dos Açores: O Impacto na Comunicação e no Marketing
    Publication . Dâmaso, Carlota Teixeira; Costa, Susana Goulart; Tiago, Teresa Borges
    A notoriedade crescente que se verifica da Região Autónoma dos Açores em contextos regionais, nacionais e internacionais, e a diversidade de públicos que procura os Açores pela proximidade ao mar, levaram-nos a aprofundar o estudo da matéria relacionada com a identidade açoriana. O impacto que a indústria baleeira teve para o arquipélago, por ser uma atividade transversal às nove ilhas, e a condição de ilhéu, permitiram que o açoriano desenvolvesse uma a ligação muito íntima com o mar e, como consequência, adotasse o património baleeiro, e por sua vez o cachalote, como representação da essência de um povo, personificando o animal em produtos, campanhas promocionais, material de divulgação e experiências memoráveis relativas à Região. Este estudo visa entender a influência do património baleeiro açoriano na criação das estratégias de comunicação e marketing para a promoção da Região e propor uma reflexão sobre o papel do património baleeiro regional e respetiva preservação.
  • O ridículo racional: (des)construções com a infância
    Publication . Costa, Ana Cristina Dias da Rocha e; Silva, Maria Madalena M. C. Teixeira da; Silva, Rui Jorge Sampaio; Carvalho, Magda Costa
    O presente estudo procura enquadrar a literatura como promotora de pensamento filosófico no âmbito da comunidade de investigação, sobretudo a partir do que consideramos serem figuras literárias disruptivas de racionalidade. Assim, começamos por debruçar-nos sobre o poder da linguagem na promoção do pensamento e sobre o seu papel na reconstrução de conceitos. A este propósito, analisamos o próprio conceito de literatura infantil. Prosseguimos procurando enquadrar a relação entre filosofia e literatura, enquanto potenciadoras desse pensamento reconstrutor. Abordam-se de seguida as características da literatura que questiona as coerências lógicas do mundo e, neste sentido, que recria conceitos recorrendo a figuras disruptivas de racionalidade, nomeadamente ao nonsense. A dada altura da nossa investigação no âmbito do trabalho filosófico na/da/pela infância, surgiu a necessidade de perspetivar uma capacidade de pensar, problematizar e questionar o mundo, e de o (re)construir, que se pode atribuir com mais frequência às crianças. E, neste sentido, colocam-se várias questões: será a racionalidade um construto idealizado, interdependente daquilo que é considerado como disparate, ridículo e absurdo? Será a racionalidade um conceito passível de ser (des)construído pela infância? Neste âmbito, propomo-nos aprofundar as noções de “disparate”, “ridículo” e “absurdo” ao tentarmos perceber - se podem existir e quais são - as implicações de brincar com as palavras no pensamento filosófico na/da/pela infância. Pelo menos desde a década de 70 do século XX vários autores defendem que as crianças são capazes de elaborar pensamentos filosóficos complexos, que têm o direito de fazer filosofia e, até, de contribuir com as suas ideias para a reconstrução da própria história da filosofia. Assim, o acima mencionado constitui uma provocação do pensamento e um questionamento na comunidade de investigação filosófica a partir da linguagem utilizada e do poder atribuído às palavras. Estas são entendidas como portais para ideias inusitadas e interrogações “pro-vocadoras”, colocando em causa alguns conceitos e questionando os pressupostos em que comummente assentam. Neste contexto, tentamos situar as figuras de desrazão no panorama da literatura infantil portuguesa, enquanto possíveis facilitadoras do pensamento filosófico em comunidade de investigação filosófica, através da análise de duas obras que recorrem a figuras literárias disruptivas de racionalidade: O Brincador, de Álvaro Magalhães, e Posso falar-te em verso?, de António Torrado.
  • Topografias filosóficas dos (des)encontros da comunidade de investigação filosófica e (no) ambiente escolar
    Publication . Carvalho, Nális Torres de; Carvalho, Magda Costa; Kohan, Walter
    O presente trabalho incorpora-se ao Mestrado em Filosofia para Crianças, da Universidade dos Açores, sendo o resultado do ecoar de várias vozes: as das infâncias nas sessões, pensadoras e pensadores que contribuíram com reflexões teóricas, e também de elementos que constituem a acústica do trabalho em oficina de investigação filosófica (o tapete). Ou seja, pelas vivências do tapete filosófico nas oficinas, desde o momento de sua confecção, uso e reflexões posteriores às atividades, observou-se que a educação, o ambiente escolar, a sala de aula, o tapete, as oficinas filosóficas e as infâncias podem ser lugares de (des)encontros. O processo dessa reflexão teve como catalisador a fala do menino Vitor Hugo (7 anos): “Aqui a gente pode falar o que pensa”. Desta forma, a presente Dissertação tem por objetivo investigar e aprofundar filosoficamente algumas topografias que emergem na relação com as oficinas de investigação filosófica em comunidade por meio de uma revisão crítica de literatura relacionada ao tema, tendo como bússola os conceitos de heterotopias (Michel Foucault, 2013a), transgressão e educação como prática da liberdade (bell hooks, 2017), as contribuições de Murris (2016) e seu pensamento crítico sobre (des)colonização da infância e contribuições de um processo de descolonização da educação (Rufino, 2021). No Capítulo 1, serão trabalhadas reflexões sobre o espaço da educação. Um espaço constituído por camadas, tramas e histórias. No Capítulo 2, o foco será refletir sobre a noção de comunidade de investigação filosófica, a noção de oficinas de investigação filosófica em comunidade, bem como o tapete filosófico. No Capítulo 3, ver-se-á que esses espaços, que surgem dos encontros das infâncias com as oficinas de investigação filosófica em comunidade, podem ocorrer sobrepondo-se a espaços já existentes, criando outros ou até transgredindo as normas vigentes. Chamar-se-á a atenção para o fato de que as relações que ocorrem são permeadas de relações de poder e saber e que a tomada de consciência dessa situação conduz a reflexões sobre (des)colonização dos territórios da infância e da educação.
  • Musicando e Filosofando para crianças - das vivências ao pensamento em comunidade de investigação
    Publication . Pacheco, Ana Mónica Silva; Carvalho, Magda Costa; Constância, Ana Paula de Medeiros Andrade
    Nesta Dissertação procuramos indagar sobre a aproximação entre a música e a Filosofia para Crianças, através da abordagem da comunidade de investigação (Sharp, 1987; Kennedy, 2020), desafiando e provocando o diálogo filosófico a partir da composição de 12 propostas de atividades práticas. A música faz pensar uma comunidade de investigação filosófica? É esta a pergunta com que abrimos a nossa investigação e com a qual nos propusemos a questionar o poder que a música pode revelar numa investigação filosófica em comunidade. A nota de abertura da investigação Dó é pautada pelos porquês da música – origem, valor e sentido – e da comunidade de investigação filosófica – modelo filosófico e educativo desenvolvido por Matthew Lipman, Ann Sharp e outros colaboradores do IAPC: Institute for the Advancement of Philosophy for Children (Montclair State University, EUA). A partir deste estudo teórico, experimentamos entrecruzar a música e a filosofia, harmonizando-as com as vivências das crianças e procurando descobrir: o humano (Ana Paula Andrade, 2020; Kohan, 2018), a canção (Silveira & Rebelo, 2012), o silêncio (Lone, 2010; Cage, 1952), o gesto (Beethoven, 1808; Kennedy, 2020), o criar (Sharp, 1987), as vivências escolares (Andrade, s.d.; Costa Carvalho & Santos, 2018) e a presença da música e da filosofia na escola (Andrade, s.d.). Este andamento Dó foi fundamental para que no segundo, Ré, pudéssemos tocar o pensar da música (Huisman, 1984), do poder da vivência ao poder do pensamento (Dewey, 1959b; 1979) e Da capo «mousiké megiste philosophia» (Kohan, 2018; Platão, Fédon, 61a; Bosso, 2016; 2018), pensando as experiências promovidas pela/com a música no contexto da promoção da investigação filosófica em comunidade. Seguiu-se o andamento Mi, marcado pela tonalidade e ritmo das comunidades de investigação filosófica com quem partilhamos este estudo, bem como por “novas melodias” (Santi, 2016) e o que estas nos deram a pensar, mais especificamente a partir de duas perguntas “será o diálogo filosófico arte?” (Splitter & Sharp, 2008) e “será o facilitador músico/maestro?” (Santi, 2016; 2017). Apresentamos, ainda, algumas propostas de atividades práticas que executamos com/em comunidade de investigação. Concluímos a Dissertação com o andamento Coda, procurando ressoar o vivenciar da música em comunidade de investigação, e criando uma sintonia para experienciar a escuta, a voz, o coração, a música, o pensar. Pensamos, assim, que com esta investigação podemos defender que a música pode tocar o pensar da comunidade de investigação filosófica.
  • “Conta-me um conto” - potencialidades filosóficas das obras de Ondjaki em atividades com crianças de uma escola angolana
    Publication . Ribeiro, Silina Dias; Silva, Maria Madalena Teixeira; Carvalho, Magda Costa
    Esta dissertação aborda a importância da Literatura Infantil, a sua escrita e as suas ilustrações no âmbito do trabalho da comunidade de investigação filosófica, tendo em conta o contexto cultural e social em que a investigação se situa. O objetivo é recorrer à Literatura Infantil como estímulo ou ponto de partida para filosofar e investigar com crianças. Como no nosso estudo pretendemos ter em conta a influência do contexto cultural e social do grupo de pessoas que constituem a nossa comunidade de investigação, escolhemos as histórias do escritor angolano Ondjaki, cujos textos e ilustrações são familiares à nossa comunidade em investigação. A comunidade de investigação filosófica com quem trabalhámos foi uma turma do 1.º ano do Ensino Básico, da Escola Camilo Castelo Branco, em Luanda. Conforme procuraremos demonstrar ao longo de vários capítulos da dissertação, o facto de esta comunidade estar em Angola poderá ser uma fonte de potencialidades para o pensamento filosófico promovido pela comunidade de investigação. A escolha dos livros de Ondjaki prende-se com a oferta de autores nacionais que contam histórias recheadas de características, elementos e pormenores do próprio país e da cultura angolana. Considera-se que recorrer a obras infantis de autores angolanos, neste caso de Ondjaki, para promover o pensamento filosófico das crianças, é uma forma de potenciar e vivenciar a sua escrita, rica em elementos culturais que estarão ao alcance do público leitor, recorrendo a uma cosmovisão mais próxima de Luanda e, através dessas obras e dos seus conteúdos literários, proporcionar momentos de Filosofia para Crianças.
  • Dar Forma aos Conceitos na Comunidade de Investigação Filosófica
    Publication . Pacheco, Juan Manuel Cabral Martins Silva; Carvalho, Magda Costa; Castro, Gabriela Couto Teves de Azevedo e
    Com a realização deste estudo pretendemos entender os conceitos não só por via da linguagem oral, como também os expressando de uma forma artística, mais especificamente através da escultura. O pensamento que vai surgindo nos diálogos filosóficos desafia-nos a pensar os conceitos, a materializá-los, a conferir-lhes forma e volume, isto é, ampliá-los para além da verbalização. Pretendemos investigar se os conceitos podem ser interpretados e registados de diferentes modos, nomeadamente através do diálogo e da modelação. Esta dissertação1 irá incidir na procura de conceitos presentes no questionamento e no diálogo. Numa comunidade de investigação filosófica (Sharp, 1987; Kennedy, 2020) incentiva-se a possibilidade de em conjunto pensarmos, dialogarmos, argumentarmos ou contra-argumentarmos, imaginarmos, verbalizarmos, de modo a termos uma presença ativa na sociedade, enquanto indivíduos pensantes e questionadores. Esses pensamentos que somos convidados a ter, em comunidade de investigação, advêm das experiências, das vivências intrínsecas de cada pessoa. O questionamento temático ou conceptual dá origem ao diálogo. Contudo, nem todos os membros da comunidade conseguem expressar os pensamentos com recurso a verbalização ou aos gestos, pelas mais diversas razões: porque são tímidos, porque não conseguem exprimir de forma oral o que pensam, porque têm receio do que os outros vão dizer, porque não encontram uma forma de expressão apropriada ou porque não lhes é dada a oportunidade de se expressarem. Por vezes encontramos estas diversas dificuldades de como revelar o que realmente queremos transmitir. Neste contexto questionamos: porque não, criar a possibilidade, numa comunidade de investigação filosófica, de dar (outras) formas aos conceitos? Esta pergunta será o ponto de partida para desenvolvermos o nosso estudo. A nossa investigação decorrerá no âmbito da interseção entre a área curricular das Artes Visuais e o trabalho em comunidade de investigação filosófica, na Escola Básica e Secundária Armando Côrtes – Rodrigues, na qual decorre o projeto “Filosofâncias”2. Será importante realçar que, num primeiro momento da dissertação, pretendemos abordar a importância das Artes Visuais como um campo que permite explorar e contribuir para a diversificação de canais de expressão potenciando o pensamento, a criatividade e o espírito crítico. Esta área disciplinar baseia-se em três domínios nomeadamente: Apropriação e Reflexão; Interpretação e Comunicação; e Experimentação e Criação (Aprendizagens Essenciais)3. Perante estes domínios considera-se que pode estar aberta a possibilidade de experimentação a partir de diversos conceitos, de forma que os alunos tenham a possibilidade de ampliar a sua capacidade de criação no âmbito das artes, promovendo as competências de criatividade e de capacidade de expressão estética e filosófica. Num segundo momento, propomo-nos investigar o que significa uma Comunidade de Investigação Filosófica, no âmbito do Programa curricular e filosófico inovador de Matthew Lipman e Ann Sharp designado como “Filosofia para Crianças”, assim como a sua atual relevância na Educação. (Lipman, 2003; Tibaldeo, 2023) Por último, no culminar deste estudo, pretendemos colocar mãos à obra, cruzando o diálogo filosófico com as Artes Visuais, mais especificamente a escultura. Para tal, vamos propor a comunidade de investigação filosófica que pensem das mais diversificadas formas, mais concretamente, desde a forma verbal até à manual, explorando os conceitos que surjam quer dos pensamentos, das vivências, das experiências que as crianças queiram partilhar. Assim, procuraremos escutar e explorar esses conceitos no diálogo e nas esculturas.
  • A atitude filosófica nos millennials: de volta aos socráticos
    Publication . Costa, Joana Bernardo Alves Barbosa Pinto da; Silva, Rui Jorge Sampaio da
    Esta dissertação baseia-se no reconhecimento da importância da atitude filosófica mostrando a sua pertinência e atualidade em pleno séc. XXI e no seio da Filosofia para Crianças. Fazendo uma articulação clara entre esta atitude, tão antiga como a Filosofia em si, e a noção sobejamente aceite de pensamento crítico, encontramos o elo entre os autores clássicos e a Filosofia para Crianças. Assim, numa verdadeira união entre passado e presente, desde autores clássicos como Sócrates, Kant ou Hume, até Dewey, pretendemos mostrar como, numa altura em que tudo mudou - a velocidade da informação, o acesso, a especialização do ensino, a tecnologia - quando nos debruçamos sobre o pensamento crítico e a atitude filosófica, o que almejamos não é diferente da visão socrática. E, quem sabe, não será esta atitude que nos continua a “salvar” e a caraterizar enquanto seres humanos e não apenas técnicos especializados? Pretendemos igualmente mostrar como esta atitude, esta predisposição, pode ser treinada, moldada, aperfeiçoada, no seio de uma Comunidade de Investigação Filosófica, tal como foi idealizada por Lipman, Sharp ou Kennedy, considerando também a sua relevância noutras áreas do conhecimento para além da Filosofia.
  • Arte-Xávega: Estudo de Caso na Costa da Caparica
    Publication . Silva, Maria Beatriz Bairos da; Costa, Susana Maria Goulart Pereira da; Santos, Dóris Joana Simões dos
    A Arte-Xávega é uma técnica tradicional de pesca na Costa da Caparica que envolve o uso de uma rede de arrasto especial para capturar peixes em grupo. Os pescadores lançam a rede ao mar usando barcos de madeira e essa prática é uma atividade coletiva que requer a colaboração de pescadores e comunidades locais. A Arte-Xávega é uma tradição cultural significativa na Costa da Caparica, contribuindo para a economia local e preservando a identidade cultural das comunidades pesqueiras da região. Além disso, essa forma de pesca sustentável também proporciona uma experiência turística interessante para os visitantes da área. No entanto, com o passar do tempo, a Arte-Xávega tem vindo a enfrentar desafios devido a mudanças nas regulamentações de pesca e às preocupações ambientais, o que resultou numa redução gradual da sua prática na Costa da Caparica.
  • A comunidade de investigação filosófica: da autoridade pedagógica do facilitador à voz e vez da infância
    Publication . Silva, Sandra Cristina Rodrigues da; Mendonça, Dina Serra da Luz; Carvalho, Magda Costa
    A presente dissertação de Mestrado em Filosofia para Crianças tem como título “A comunidade de investigação filosófica: da autoridade pedagógica do facilitador à voz e vez da infância”. Pretendemos, a partir dos dois conceitos fundamentais à filosofia para crianças – a comunidade de investigação filosófica e o facilitador - , repensar quer o papel do facilitador quer a voz das crianças dentro da prática da comunidade de investigação filosófica. Partindo da análise do que é a comunidade de investigação filosófica, pretendemos ir ao encontro dos seus pressupostos, compreendendo a sua ligação à tradição pragmatista e à própria tradição filosófica. Paralelamente, pretendemos conhecer o papel do facilitador através de perspetivas de investigadores da área, quer através de outros pensadores que, não falando diretamente sobre o trabalho de facilitação, o seu pensamento permitiu-nos estabelecer algumas analogias. Questionamos o nome atribuído à pessoa que promove o que acontece numa comunidade de investigação filosófica. Analisamos o lugar da voz das crianças em comunidade de investigação filosófica e como o repensar da relação professor/ facilitador e alunos permite que as vozes das crianças sejam escutadas.