Browsing by Issue Date, starting with "2025-04-24"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- A Conceção de "Romantismo" em "História do Romantismo em Portugal," de Teófilo BragaPublication . Silva, EduardoEste estudo, A Conceção de “Romantismo” em História do Romantismo em Portugal, de Teófilo Braga, expõe e comenta o entendimento de “romantismo” que determinou e atravessa a primeira parte (”Ideia Geral do Romantismo”) de tal História. Em virtude de Teófilo entender ali a designação "romantismo” não só em sentido estético-literário (no sentido de “escola”), mas também em sentido histórico-cultural, as páginas que constituem o estudo que aqui se disponibiliza precisam esses mesmos dois sentidos, cuidando, porém, de dar a saber quão, afinal, eles pressupõem um outro sentido, que logicamente o antecede, mas que, não obstante, Teófilo deixa de fora, assim agindo do modo como os estudiosos hodiernos do Romantismo tendem a agir (ao invés do que ocorreu, sobretudo na Alemanha, com os grandes teorizadores setecentistas e oitocentistas do próprio Romantismo). Trata-se do sentido primeiro daquela designação (“romantismo”) e de seus cognatos, porque mais abrangente ou genérico: o sentido de índole epistemológica, que a torna sinónima de “hiper-idealismo.” De par a par, este estudo — que, tal como a História sobre que versa, interessará tanto a quantos queiram estudar especificamente o pressuposto romantismo português como a quantos queiram estudar o romantismo europeu em geral — concede lugar de proeminência a crítica dos juízos e das valorações que Teófilo enceta com respeito ao chamado "romantismo filosófico” (em particular, o de Fichte e de Schelling), bem como a crítica das relações que estabelece entre ele (qua idealismo absoluto) e o idealismo subjetivo de Immanuel Kant.
- Musicando e Filosofando para crianças - das vivências ao pensamento em comunidade de investigaçãoPublication . Pacheco, Ana Mónica Silva; Carvalho, Magda Costa; Constância, Ana Paula de Medeiros AndradeNesta Dissertação procuramos indagar sobre a aproximação entre a música e a Filosofia para Crianças, através da abordagem da comunidade de investigação (Sharp, 1987; Kennedy, 2020), desafiando e provocando o diálogo filosófico a partir da composição de 12 propostas de atividades práticas. A música faz pensar uma comunidade de investigação filosófica? É esta a pergunta com que abrimos a nossa investigação e com a qual nos propusemos a questionar o poder que a música pode revelar numa investigação filosófica em comunidade. A nota de abertura da investigação Dó é pautada pelos porquês da música – origem, valor e sentido – e da comunidade de investigação filosófica – modelo filosófico e educativo desenvolvido por Matthew Lipman, Ann Sharp e outros colaboradores do IAPC: Institute for the Advancement of Philosophy for Children (Montclair State University, EUA). A partir deste estudo teórico, experimentamos entrecruzar a música e a filosofia, harmonizando-as com as vivências das crianças e procurando descobrir: o humano (Ana Paula Andrade, 2020; Kohan, 2018), a canção (Silveira & Rebelo, 2012), o silêncio (Lone, 2010; Cage, 1952), o gesto (Beethoven, 1808; Kennedy, 2020), o criar (Sharp, 1987), as vivências escolares (Andrade, s.d.; Costa Carvalho & Santos, 2018) e a presença da música e da filosofia na escola (Andrade, s.d.). Este andamento Dó foi fundamental para que no segundo, Ré, pudéssemos tocar o pensar da música (Huisman, 1984), do poder da vivência ao poder do pensamento (Dewey, 1959b; 1979) e Da capo «mousiké megiste philosophia» (Kohan, 2018; Platão, Fédon, 61a; Bosso, 2016; 2018), pensando as experiências promovidas pela/com a música no contexto da promoção da investigação filosófica em comunidade. Seguiu-se o andamento Mi, marcado pela tonalidade e ritmo das comunidades de investigação filosófica com quem partilhamos este estudo, bem como por “novas melodias” (Santi, 2016) e o que estas nos deram a pensar, mais especificamente a partir de duas perguntas “será o diálogo filosófico arte?” (Splitter & Sharp, 2008) e “será o facilitador músico/maestro?” (Santi, 2016; 2017). Apresentamos, ainda, algumas propostas de atividades práticas que executamos com/em comunidade de investigação. Concluímos a Dissertação com o andamento Coda, procurando ressoar o vivenciar da música em comunidade de investigação, e criando uma sintonia para experienciar a escuta, a voz, o coração, a música, o pensar. Pensamos, assim, que com esta investigação podemos defender que a música pode tocar o pensar da comunidade de investigação filosófica.
- Addressing Quality, Safety, and Sustainability Challenges in Artisanal Pico Cheese Production: Proteolysis Indexes, Staphylococci, and Whey ValorizationPublication . Câmara, Sandra P. A.; Dias, Cristiana Maduro; Nunes, Hélder P. B.; Martin, Raphael; Pimentel, Francisca; Gomes, Júlia V.; Silveira, Maria da Graça A.; Rosa, Henrique J. D.; Dapkevicius, Airidas; Borba, Alfredo E. S.; Dapkevicius, Maria de Lurdes N. E.ABSTRACT: Artisanal cheeses face unique challenges due to changes in the present approaches to food safety, health, and environmental sustainability. This work aims at tackling such challenges in Pico cheese, by addressing outdated PDO criteria, the need to tackle coagulase-positive staphylococci (CoPS) and to promote circular economy by upgrading cheese whey. Model raw- and pasteurized milk cheeses were prepared with autochthonous lactic acid bacteria (LAB) as inoculants and analyzed for their composition, proteolysis, and microbiological parameters. CoPS were isolated and the risks they pose in terms of One Health evaluated by assessing phenotypic virulence factors and antibiotic resistance patterns. To assess the potential of autochthonous LAB for controlling CoPS, a challenge test was performed. Probiotic requeijão was prepared using autochthonous LAB as inoculants for upgrading whey. This work confirmed the need to update Pico cheese specifications regarding proteolysis indexes. Biofilm production was present in all Pico cheese CoPS, but resistance was only found against penicillin and cefoxitin. Adding salt or extending maturation time up to 60 days did not afford the desired level of CoPS control. Lactococcus lactis L1C21M1, however, was able to keep CoPS populations at 3 log cfu g−1 in the challenge test. Requeijão was a suitable substrate for probiotic autochthonous Lactococcus lactis L3A21M1 and L3B1M7.
