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- A Conceção de "Romantismo" em "História do Romantismo em Portugal," de Teófilo BragaPublication . Silva, EduardoEste estudo, A Conceção de “Romantismo” em História do Romantismo em Portugal, de Teófilo Braga, expõe e comenta o entendimento de “romantismo” que determinou e atravessa a primeira parte (”Ideia Geral do Romantismo”) de tal História. Em virtude de Teófilo entender ali a designação "romantismo” não só em sentido estético-literário (no sentido de “escola”), mas também em sentido histórico-cultural, as páginas que constituem o estudo que aqui se disponibiliza precisam esses mesmos dois sentidos, cuidando, porém, de dar a saber quão, afinal, eles pressupõem um outro sentido, que logicamente o antecede, mas que, não obstante, Teófilo deixa de fora, assim agindo do modo como os estudiosos hodiernos do Romantismo tendem a agir (ao invés do que ocorreu, sobretudo na Alemanha, com os grandes teorizadores setecentistas e oitocentistas do próprio Romantismo). Trata-se do sentido primeiro daquela designação (“romantismo”) e de seus cognatos, porque mais abrangente ou genérico: o sentido de índole epistemológica, que a torna sinónima de “hiper-idealismo.” De par a par, este estudo — que, tal como a História sobre que versa, interessará tanto a quantos queiram estudar especificamente o pressuposto romantismo português como a quantos queiram estudar o romantismo europeu em geral — concede lugar de proeminência a crítica dos juízos e das valorações que Teófilo enceta com respeito ao chamado "romantismo filosófico” (em particular, o de Fichte e de Schelling), bem como a crítica das relações que estabelece entre ele (qua idealismo absoluto) e o idealismo subjetivo de Immanuel Kant.
- Musicando e Filosofando para crianças - das vivências ao pensamento em comunidade de investigaçãoPublication . Pacheco, Ana Mónica Silva; Carvalho, Magda Costa; Constância, Ana Paula de Medeiros AndradeNesta Dissertação procuramos indagar sobre a aproximação entre a música e a Filosofia para Crianças, através da abordagem da comunidade de investigação (Sharp, 1987; Kennedy, 2020), desafiando e provocando o diálogo filosófico a partir da composição de 12 propostas de atividades práticas. A música faz pensar uma comunidade de investigação filosófica? É esta a pergunta com que abrimos a nossa investigação e com a qual nos propusemos a questionar o poder que a música pode revelar numa investigação filosófica em comunidade. A nota de abertura da investigação Dó é pautada pelos porquês da música – origem, valor e sentido – e da comunidade de investigação filosófica – modelo filosófico e educativo desenvolvido por Matthew Lipman, Ann Sharp e outros colaboradores do IAPC: Institute for the Advancement of Philosophy for Children (Montclair State University, EUA). A partir deste estudo teórico, experimentamos entrecruzar a música e a filosofia, harmonizando-as com as vivências das crianças e procurando descobrir: o humano (Ana Paula Andrade, 2020; Kohan, 2018), a canção (Silveira & Rebelo, 2012), o silêncio (Lone, 2010; Cage, 1952), o gesto (Beethoven, 1808; Kennedy, 2020), o criar (Sharp, 1987), as vivências escolares (Andrade, s.d.; Costa Carvalho & Santos, 2018) e a presença da música e da filosofia na escola (Andrade, s.d.). Este andamento Dó foi fundamental para que no segundo, Ré, pudéssemos tocar o pensar da música (Huisman, 1984), do poder da vivência ao poder do pensamento (Dewey, 1959b; 1979) e Da capo «mousiké megiste philosophia» (Kohan, 2018; Platão, Fédon, 61a; Bosso, 2016; 2018), pensando as experiências promovidas pela/com a música no contexto da promoção da investigação filosófica em comunidade. Seguiu-se o andamento Mi, marcado pela tonalidade e ritmo das comunidades de investigação filosófica com quem partilhamos este estudo, bem como por “novas melodias” (Santi, 2016) e o que estas nos deram a pensar, mais especificamente a partir de duas perguntas “será o diálogo filosófico arte?” (Splitter & Sharp, 2008) e “será o facilitador músico/maestro?” (Santi, 2016; 2017). Apresentamos, ainda, algumas propostas de atividades práticas que executamos com/em comunidade de investigação. Concluímos a Dissertação com o andamento Coda, procurando ressoar o vivenciar da música em comunidade de investigação, e criando uma sintonia para experienciar a escuta, a voz, o coração, a música, o pensar. Pensamos, assim, que com esta investigação podemos defender que a música pode tocar o pensar da comunidade de investigação filosófica.