CICS/A - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book
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Browsing CICS/A - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book by Author "Caldeira, Suzana Nunes"
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- Açorianidade e a obra de Domingos RebêloPublication . Simas, Rosa Neves; Caldeira, Suzana NunesNo ano em que Vitorino Nemésio criou o termo açorianidade (1932), o pintor Domingos Rebêlo, com 20 anos de atividade e regressando dos seus estudos em Paris, prosseguia com a sua intensa obra, traduzindo a mundividência açoriana através da tela. Inicialmente uma referência pessoal nemesiana, o termo açorianidade, no trabalho de estudiosos como António Machado Pires, veio a assumir um significado mais amplo, correspondendo hoje a uma noção de identidade coletiva. No presente trabalho interpreta-se a obra de Domingos Rebêlo à luz desse conceito característico da cultura açoriana, conjugando as noções de identidade provindas da análise discursiva, dos estudos culturais, e da escrita de Machado Pires sobre a açorianidade.
- Cyberbullying and students' engagement in school : a literature reviewPublication . Veiga, Feliciano Henriques; García, Fernando; Almeida, Ana; Caldeira, Suzana Nunes; Galvão, DianaBullying is one of today’s biggest problems. Bullying is the intentional repeated aggression directed at a target individual. There is substantial evidence of the negative psychological and health outcomes associated with bullying. It occurs very frequently, especially in adolescence, and action is needed to lessen its causes and alleviate its consequences. Research has shown that behavior problems usually interact with other risk and protection factors, as well as with factors of etiological development. This book discusses the prevalence, psychological impacts and intervention strategies of bullying.
- Envolvimento dos estudantes no Ensino Superior e perfis de autodescriçãoPublication . Caldeira, Suzana Nunes; Silva, Osvaldo Dias Lopes da; Sousa, Áurea; Mendes, Maria; Martins, Maria José D.Enquadramento Conceptual: Existem ainda poucos estudos sobre o envolvimento no Ensino Superior, mas os resultados obtidos até ao momento indicam que esta variável tem um comportamento semelhante ao apresentado no ensino não superior. Isto é, o envolvimento dos estudantes é preditor do sucesso e da permanência no sistema de ensino, podendo, no entanto, ser afetado por variáveis pessoais e contextuais. Objetivos: Aferir a relação entre o envolvimento dos estudantes do Ensino Superior e algumas variáveis pessoais, académicas e familiares. Metodologia: Participaram no estudo 784 estudantes do Ensino Superior. O instrumento utilizado, além de questões Auto descritivas e sociodemográficos, continha a "Escala Quadridimensional de Envolvimento dos Alunos na Escola (EAE-E4D), de Veiga (2013) revista por Silva, Ribas e Veiga (2016), a qual é constituída por 20 itens distribuídos por quatro dimensões (Cognitiva, Afetiva, Comportamental e Agenciativa). Os dados recolhidos foram analisados utilizando diversos métodos estatísticos, de onde se destacam o método das K-médias, no âmbito da Análise Classificatória, e a Análise de Correspondências Múltiplas (ACm). Resultados: A aplicação do método das k-médias, considerando uma partição dos estudantes da amostra em três classes (clusters), com vista à maximização das diferenças entre as pontuações obtidas na EAE-4D, permitiu a identificação de três perfis de estudantes (os menos envolvidos, os moderadamente envolvidos e os mais envolvidos). O mapa percetual resultante da ACM fez sobressair estes três perfis, permitindo a rápida visualização das principais associações entre as categorias das variáveis em análise. Conclusão: O grupo de estudantes com um maior envolvimento, isto é, com pontuações mais altas na escala global e nas suas dimensões, carateriza-se, essencialmente, por se descreverem como mais pontuais, assíduos, empenhados e não distraídos, e cujo curso frequentado foi escolhido atendendo principalmente aos seus interesses e aptidões, comparativamente aos restantes grupos de estudantes. Os perfis identificados poderão ser úteis a nível da adoção de estratégias de ensino e aprendizagem suscetíveis de mobilizar os estudantes menos envolvidos.
- The functionality profile of children with autistic spectrum disorders (ASD) in the Azores : communication, learning and autonomyPublication . Botelho, Tânia; Matos, Ana; Mota, Pilar; Romão, Bárbara; Caldeira, Suzana Nunes; Rego, Isabel Estrela; Silva, Osvaldo Dias Lopes da; Sousa, ÁureaAutism is a disorder of the neuro-development characterized by persistent difficulties in communication, cognitive processes, social interaction and also by restrict interests and repetitive and stereotyped behaviours. Regarding to the vision of Universal Design for Learning (UDL), the educational approach should enhance not only the academic acquisitions but also the prognosis of the evolution of the clinical condition and of the functionality of children with Autistic Spectrum Disorders (ASD). Thus, it was considered important to know the perspective of educators/teachers and parents/guardian for the 121 children with ASD who participated in this study. The children aged 3-11 years old, live in the Azores (ARA) and are enrolled in kindergarten and in primary schools. Data were collected with a questionnaire (educators/teachers) and in an interview (parents/caretakers). Results suggest that there are different perspectives between the two groups, with educators/caretakers viewing the functionality profile of these children as being more aggravated. These differences are statistically significant, especially in terms of the functionalities assessed by the items of communication and learning. The analysis of these different perspectives evidences the importance of the communication between the educational providers regarding the work developes by them.
- Perspetivas sobre o futuro em mulheres com experiência de violência conjugalPublication . Caldeira, Suzana Nunes; Freitas, GracieteA violência conjugal tem sido estudada, essencialmente, como a violência exercida pelo homem sobre a mulher, talvez por a maioria das vítimas ser do sexo feminino (85%) e a dos denunciados do sexo masculino (88%) (DGAI, 2011). Não obstante, tem sido definida como “qualquer tipo de violência, tentativa ou ameaça física perpetrada por um homem ou uma mulher contra a pessoa com quem ele/ela tem ou teve um relacionamento íntimo” (Baldry, 2003 in Almeida & Soeiro, 2010: 179). Em Dias (2004) encontra-se descrito um conjunto de outras definições de violência conjugal, de entre as quais se transcrevem a de Hampton e Coner-Edwards e a de Kaczmarek, por acrescentarem à definição anterior áreas de comportamentos violentos. Assim, para Hampton e Coner-Edwards (1993, in Dias, 2004: 119) a violência conjugal “é um padrão de comportamento que ocorre sob a forma física, emocional, psicológica, sexual e económica e que é desenvolvido com vista a perpetuar a intimidação, o poder e o controlo do agressor sobre o cônjuge maltratado”. Para Kaczmarek (1988, in Dias, 2004: 119) a violência conjugal consiste “numa acção directa destinada a atingir uma pessoa, e, mesmo, a destruí-la, quer ao nível da sua integridade física ou psíquica, quer ao nível das suas participações simbólicas”. […].
- Praxe académica e trote estudantil : manifestação de cultura académica ou de decadência civilizacional em dois países lusófonosPublication . Martins, Maria José D.; Caldeira, Suzana Nunes; Silva, Osvaldo; Mendes, Maria; Sousa, ÁureaEste artigo apresenta uma investigação empírica com estudantes de licenciatura de duas instituições de ensino superior portuguesas de reduzida dimensão e visa conhecer melhor o fenómeno da praxe académica através de dois estudos qualitativos. Pretende-se ainda problematizar a natureza destas práticas, enquanto manifestações de cultura académica ou de decadência civilizacional, em dois países lusófonos [Portugal e Brasil], pois apesar da diferente designação usada nos dois países para o fenómeno - praxe académica e trote estudantil, respetivamente, esses termos referem-se a práticas similares e têm uma origem comum. No final ensaiam-se algumas explicações para o fenómeno a partir de modelos da psicologia social e propõem-se medidas para prevenir a praxe abusiva.
- Praxes académicas : jovens e desafios de integração no ensino superiorPublication . Caldeira, Suzana Nunes; Silva, Osvaldo; Mendes, Maria; Botelho, Susana P.O mundo atual, caracterizado por mudanças contínuas e velozes, incertezas e risco, coloca desafios elevados ao jovem quando este equaciona e pretende tomar decisões referentes ao seu itinerário de vida. Neste aspeto é inegável a perceção de que a “educação é uma dimensão essencial da modernidade” (Rocha & Tomás, 2005, p. 52) e que a frequência, com aprovação, do ensino superior parece configurar um elemento protetor para uma adaptação mais consistente e saudável a novos e diversificados papéis. Por exemplo, as questões da transição para o mundo do trabalho e da empregabilidade afiguram-se menos difíceis para jovens detentores de um diploma (Marques, 1996). Todavia, a transição do ensino secundário para o ensino superior constitui um desafio nas vidas dos jovens, não só pelos desafios académicos, mas igualmente pelos desafios pessoais (ganho de autonomia).
- A relação entre os jovens e a rede social FacebookPublication . Rocha, Carla; Ponte, Solange; Caldeira, Suzana NunesEste capítulo apresenta resultados de um trabalho com população juvenil que envolveu a construção coletiva de duas páginas de facebook. A criação destas páginas teve como objetivo propiciar o sentimento de pertença ao grupo, facilitar a comunicação regular entre os membros do grupo e estimular a participação cívica, a partir da partilha experiências e discussão de assuntos atuais. O grupo de jovens insere-se num Projeto de Promoção e Desenvolvimento de Competências para a Vida.
- Relações interpessoais entre Jovens. Que exemplo oferecem os media?Publication . Tavares, Marta; Cabral, Filipa; Caldeira, Suzana Nunes; Silva, OsvaldoNeste trabalho apresentam-se resultados sobre modos de relação entre jovens e interpretam-se os mesmos à luz do que a literatura da especialidade sugere em termos da influência das mensagens veiculadas pelos Media na atualidade. Enquanto alguns autores defendem que os Media aproximam os jovens, fazendo despertar perceções e situações vividas no quotidiano, outros referem que os Media contribuem nefastamente para as relações entre jovens, despoletando situações conflituosas e de cariz violento, conduzindo a uma banalização e normalização da violência. O estudo foi realizado tendo por base 455 alunos das escolas da ilha de São Miguel, de ambos os sexos, do 3º ciclo e ensino secundário, através de um questionário de autorresposta. Globalmente, pode-se concluir que os Media não comprometem o modo como os jovens se relacionam.
- Violência nas relações de namoro : uma abordagem comparativa entre jovens açorianos e americanosPublication . Caldeira, Suzana Nunes; Soares, Sara MedeirosA violência nas relações de intimidade entre jovens tem vindo a constituir um campo de estudo autónomo da violência conjugal, situação que tem contribuído para evidenciar a amplitude e a severidade deste fenómeno na sociedade e para lhe conferir maior centralidade nos discursos sociais e educativos (Caridade & Machado, 2006; Matos, Machado, Caridade & Silva, 2006). Nas últimas décadas, a violência no namoro tem emergido como um problema social e de saúde pública, merecedor de atenção (e.g. O’Keefe, 2005) realçando-se a ideia de que “a existência de violência no namoro é contrária à crença de que esta fase da vida dos jovens é a melhor etapa da relação de um casal” (Dixe, Rodrigues, Freire, Rodrigues, Fernandes & Dias, 2010, p.1), para além de comprometer aspetos importantes do processo de desenvolvimento individual. Com efeito, é útil lembrar que os primeiros namoros acontecem, tendencialmente, na adolescência, um período da vida em que os indivíduos enfrentam desafiantes tarefas de desenvolvimento, como a adaptação emocional às mudanças físicas decorrentes das alterações hormonais da puberdade, as interpretações sobre si mesmo para a descoberta da própria identidade, a complexificação das relações com os pares, ou o ajustamento às expectativas sociais do encaminhamento para o papel de adulto (Oliveira, 2009). Estes anos da adolescência são, assim, eminentemente caracterizados pela procura e exploração, demandas que podem ser alcançadas, entre outros meios, através da participação em novas unidades de vida social. As situações de namoro, enquanto exemplo de unidades de vida social, podem, então, contribuir para que os jovens procedam à exploração de quem são, realizem a aprendizagem da convivência conjunta e do desempenho de papéis de adultos, tenham oportunidades de companheirismo, experimentação sexual e resolução de conflitos, pois, embora o grau de compromisso assumido seja inferior ao do casamento, existe um vínculo e uma partilha que exige mútuo ajustamento (Félix, 2012; Oliveira, 2009). Ou as situações de namoro podem comprometer todos esses aspetos, quando se definem pela vivência de sentimentos negativos, por um clima de inibição da expressão de sentimentos, pela coerção, severidade ou hostilidade, isto é, por um ambiente onde impera a violência.