DHFA - Dissertações de Mestrado / Master Thesis
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Dissertação de Mestrado. Nível intermédio de uma dissertação (4 ou 5 anos de estudo). Contempla também dissertações do período pré-Bolonha para graus académicos que agora são reconhecidos como grau de mestre.
(Aceite; Publicado; Actualizado).
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Browsing DHFA - Dissertações de Mestrado / Master Thesis by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Ciências da Educação"
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- Acuarelas filosóficas : una revisión del concepto de curriculum en filosofía para niñxs a partir de la noción de natalidadPublication . Macías, Julián; Carvalho, Magda Costa; Kohan, Walter OmarEsta dissertação procura rever a metodologia do programa Filosofia para Crianças com base na noção de natalidade desenvolvida por Hannah Arendt em A Condição Humana. A hipótese de onde partimos é que a forma como o programa Filosofia para a Criança apresenta na sua proposta programática um método em formato curricular, que inclui materiais (manuais de apoio aos professores juntamente com romances filosóficos) e indicações destinadas directamente àqueles que coordenam ou orientam as comunidades de investigação filosófica, condiciona fortemente a forma como professores e crianças se relacionam com o currículo e com a própria proposta. Dentro deste quadro, dois objectivos motivam este documento. Por um lado, (a) rever a proposta programática iniciada por Lipman e Sharp, tomando o conceito de método como seu eixo. Por outro lado, é também um objectivo (b) avançar numa proposta que mantenha as potencialidades e possibilidades de um método, sem cair nos problemas levantados à sua volta. Esta proposta, a que chamamos acuarelas filosóficas, poderia ser uma forma de articular as tensões existentes entre a prática filosófica e a necessidade de estabelecer um método para a desenvolver como uma prática educacional e académica. [...].
- A cidadania no estudo do meio : uma abordagem implícita ou explícita? : um estudo no contexto da Educação Pré-Escolar e no ensino do 1º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Azevedo, Bruna Daniela; Fonseca, Josélia Mafalda RibeiroO presente Relatório de Estágio surge da reflexão sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas no âmbito dos Estágios Pedagógicos I e II, que se inserem no Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Este relatório é intitulado de A Cidadania no Estudo do Meio: Uma Abordagem Implícita ou Explícita? Um estudo no contexto da Educação Pré-Escolar e no Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, focando-se nas abordagens implícita ou explícita das práticas pedagógicas. Este Relatório tem como objetivo promover, através de uma abordagem curricular explícita, a articulação das áreas de Cidadania e do Estudo do Meio. Sendo, para o efeito, importante compreender como é que os educadores e docentes do 1.º Ciclo promovem a articulação do processo de ensino-aprendizagem destas duas áreas curriculares, se explícita se implicitamente. No sentido, de perceber quais as vantagens de uma abordagem integrada explícita do Estudo do Meio e da Cidadania na formação das crianças/alunos enquanto pessoas e cidadãos. Assim, o nosso relatório é composto por duas grandes partes que se articulam. A primeira parte diz respeito ao enquadramento teórico do tema em questão, onde são explorados alguns conceitos como: a Educação; a Cidadania; a Educação para a Cidadania; o Currículo; o Currículo Implícito e o Currículo Explícito. Para além disto, nesta primeira parte são também analisadas as diretrizes do currículo nacional, sendo possível compreender a forma como são perspetivadas a Educação para a Cidadania e para o Estudo do Meio. Pode-se ainda encontrar nesta primeira parte a relação intrínseca existente entre as duas áreas curriculares a que se dedica este Relatório. A segunda parte corresponde à caracterização dos contextos em que ocorreram os estágios pedagógicos, sendo também apresentados os dados do estudo realizado aos educadores/professores acerca da sua prática pedagógica no que diz respeito à abordagem curricular utilizada nas áreas da Cidadania e do Estudo do Meio, bem como são descritas e refletidas as atividades concretizadas segundo o tema deste Relatório de Estágio. Por fim, é realizada uma reflexão sobre a abordagem integrada explícita das áreas da Cidadania e do Estudo do Meio, compreendendo que é possível e vantajoso trabalhar as duas áreas em simultâneo.
- Expressões e filosofia para crianças : o amor como fundamento do aprender mantanológicoPublication . Variani, Marcela Frota; Fialho, Adolfo Fernando da Fonte; Sardi, Sérgio AugustoEsta dissertação se insere no âmbito da Filosofia para Crianças e das Expressões, e busca compreender como o conceito de amor pode fundamentar um aprender mantanológico. O objetivo deste trabalho é levantar pontos de reflexão em relação à questão principal mencionada anteriormente, a partir da contribuição de filósofos que pensam acerca da Educação. Diante disso, é necessário estruturar o trabalho em 3 Capítulos. No primeiro Capítulo, abordaremos o que se pode compreender por Aprender Mantanológico e como o Amor se relaciona a isto. Será imprescindível, de consequência, pensar acerca da condição filosofante da infância, sua relação com diferentes dimensões do tempo, com um eterno recomeçar. A partir disso, pensaremos o vazio como possibilidade poético-estética-ontológica e a educação que faz o educador artista em relação a esse espaço-hiato. No segundo Capítulo, refletiremos sobre o que há de inefável no ato de aprender: suas fendas, seus percursos indiretos, zigue-zagues e labirintos. Será possível enxergar o aprender como construção do sentir e de sentido? Talvez sim, percebendo como a ressignificação do tempo de vida faz parte de um caminho educativo, e como isto se dá como viagem e processo. Aprender, então, abarca a mudança como parte de um percurso. Aprende-se, muda-se e transforma-se, em silêncio, em um tempo que é, também, mistério. No terceiro Capítulo, finalmente, será enfatizada a área das Expressões (por Expressões aqui se compreendem as múltiplas e possíveis Expressões Artísticas). Escolheu-se trabalhar a Improvisação como linha geral que perpassa o campo expressivo. Improvisar torna-se, assim, um método e um modo para estar dentro do fazer educativo e também para enxergar o viver mesmo de maneira distinta. Exploraremos, então, a dimensão prática que as vivências expressivas podem assumir dentro da educação filosófica. Em suma, o problema que esta pesquisa visa a entender trata-se de como se pode conjungar o Amor à prática educativa, abordando o aprender a partir de uma perspectiva mantanológica, ao mesmo tempo em que se busca o sentido de tal perspectiva. A motivação para a escrita deste trabalho centra-se na urgente necessidade de se fazer uma educação transformadora e mais humana, que compreenda a escola para além de suas paredes, o tempo fora dos ponteiros do relógio, a infância dissociada de uma etapa, o ser humano para além de suas finitudes.
- Filosofar na escola pública : (des) caminhos do protagonismo infantilPublication . Souza, Solange Rodrigues Noronha; Carvalho, Magda Costa; Kohan, Walter OmarO presente trabalho é gerado na relação entre filosofia, educação e infâncias. Representa o percurso de uma experiência no espaço-tempo relativizado por Chronos e Aion: atravessando-nos, permitem o preferível diálogo com crianças e infâncias. Apresenta ênfase na filosofia com crianças experienciada no chão da escola pública de um município da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Registra descrição do Projeto “Em Caxias, a filosofia en-caixa? – A escola pública aposta no pensamento”, de responsabilidade do Núcleo de Estudos de Filosofias e Infâncias (NEFI-UERJ). Entregamo-nos ao olhar investigativo e multilógico característico do referido projeto e ele descrevemos nos quatro capítulos da dissertação. Duas escolas públicas do município de Duque de Caxias são intérpretes de uma pesquisa discutidora do protagonismo infantil e seus (des) caminhos. Há uma viagem a nos convidar, cujo destino não é anunciado. Iniciamos o percurso acompanhados por diversos autores, e Paulo Freire, conjuntamente às crianças, toma assento à primeira janela: respira-se o seu legado no desvelar da escrita. Lipman, Kohan, Freire, Foucault, Carvalho... Luísa, Paulo Vítor, Vitória, Manu, Ágata, Lucas e tantas outras crianças compõem a roda investigativa, reconhecedores do não saber sozinho, do não saber maior, do não saber igual. A perspectiva pedagógica da pesquisadora dialoga com os caminhos oportunizados pela filosofia, trazendo à conversa a potência infante e criativa própria do escolar.
- A filosofia no jardim de infância : possíveis reconfigurações com a(s) infância(s)Publication . Frias, Ricardo Lino Silva Lopes; Carvalho, Magda Costa; Santos, Ana IsabelA nossa dissertação pretende fazer uma pequena contribuição para um remoçar da escrita sobre infância e filosofia, através de uma reflexão eminentemente provinda de uma vida entre crianças. Sem que nos permitamos, e nos seja permitida, a entrada nesse território problemático, em que tudo convida à investigação, estas problematizações não seriam possíveis. São várias as questões que nos surgem ao longo de vários anos de diálogo e investigação filosófica com crianças, e que se renovam e ampliam no mestrado em filosofia para crianças da universidade dos Açores, dando origem a um plano, ele próprio, de caminhos maleáveis e reconfiguráveis. Falamos de como a Filosofia e o filosofar com crianças promove certas transformações transversais e expansivas, que reconfiguram territórios e caminhos, e que são também espaços da escrita e da política. Dialogando com autores na área da filosofia para/com crianças, e com as próprias crianças, deixamo-nos surpreender com o poder da infância, e do potencial transformador da comunidade de investigação filosófica. Os autores com quem dialogamos aportam eles próprios perspetivas críticas dos modelos que têm tradicionalmente enformado o pensamento sobre infância (Haynes 2008, Kohan 2015, Kennedy 2020, Leite 2010, Murris 2020). Procuramos olhar a filosofia no jardim de infância, e descrever algumas manifestações e movimentos discursivos da Comunidade de Investigação filosófica. Importam-nos também as questões éticas na investigação com crianças, sobretudo a anonimização e a possibilidade de escolha, e pensamos no que podemos estar a perder, ao não permitir que a escuta das vozes das crianças aconteça com efeito, designadamente nos estudos da Filosofia e da Infância, e também da Educação e da Democracia. Concluímos com uma descrição e reflexão sobre um projeto de construção de uma Comunidade de Investigação Filosófica (Sharp 1987, Kennedy 2004) num jardim de infância, com crianças de quatro e cinco anos, em condições (quase) inaugurais, marcado por aberturas e interrupções espáciotemporais-corporais, nomeadamente as pandémicas. Procuramos descrever essas transformações, tentando afinidades com processos cartográficos (Almeida 2021), onde pesquisador e pesquisado se alteram mutuamente.