Departamento de Educação
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- Valores e escolhas vocacionais dos jovens açorianosPublication . Caldeira, Suzana Nunes
- Perspectivas de professores sobre a indisciplina na sala de aula : um estudo exploratórioPublication . Caldeira, Suzana Nunes; Rego, Isabel EstrelaO presente trabalho, numa perspectiva descritiva e exploratória, pretende conhecer a opinião de professores sobre os problemas de comportamento escolar, os quais se têm acentuado nas últimas duas décadas. Concebemos, a partir de um primeiro levantamento, algumas situações de desvio em classe, submetendo-as, depois ao julgamento de professores de 3º ciclo de escolas de Ponta Delgada. Pretendemos, assim, conhecer as situações de desvio em que esses professores atribuem maior gravidade, os factores que acreditam contribuir como agentes facilitadores da indisciplina na aula e os tipos de intervenções que consideram mais eficazes na resolução dessas situações. Na opinião dos professores inquiridos: a) as situações mais graves são as que contêm um elemento de agressividade, especialmente se o mesmo é direccionado para o professor; b) a personalidade do aluno é a principal causa das situações de disrupção; c) a prevenção e a superação de situações de indisciplina na aula passam, em primeiro lugar, por uma intervenção focalizada no aluno.
- Trabalho desenvolvido no âmbito da relação entre a profundidade das explicações em textos em textos científicos e a formulação de perguntas pelos alunosPublication . Gomes, Carlos; Caldeira, Helena; Otero, JoséEmbora o número de perguntas formuladas pelos alunos em situações normais de aula seja pequeno (Dillon, 1988), resultados de outros estudos põem em evidência que os alunos são capazes de fazer perguntas não superficiais quando se lhes dá oportunidade para isso (Graesser, Langston e Bagget, 1993; Costa, Caldeira, Gallástegui e Otero, 1997). Averiguar quais são os factores com influencia na geração de perguntas de qualidade é, portanto, um problema com relevância psicológica e com implicações importantes no terreno educativo. Graesser, Person e Huber (1992) identificam a correcção de "défices de conhecimento" como um dos mecanismos de geração de perguntas. No entanto, é muito possível que a percepção dos próprios défices de conhecimento seja variável entre os sujeitos e quiçá também entre as tarefas ou as situações. No presente trabalho descreve-se uma investigação em que se estudou a medida em que explicações científicas, mais ou menos completas, sobre fenómenos naturais, influem na percepção de défices de conhecimento ou, mais precisamente, na percepção de compreensibilidade e na formulação de perguntas sobre estes fenómenos. O trabalho está fundamentado em resultados anteriores sobre a formulação de perguntas por alunos espanhóis e portugueses do ensino secundário durante a leitura de textos com conteúdo científico (Costa, Caldeira; Gallástegui e Otero, 1997). Os sujeitos da experiência foram alunos portugueses de 8º, 10º e 12º anos. Utilizaram-se textos semelhantes aos de investigações anteriores. Proporcionava-se aos alunos, aproveitando o tempo de uma aula, um caderno que incluía dois textos, cada um com um número de palavras que oscilava entre 80 e 135, dependendo das versões. Nestes textos manipulou-se o nível de explicação em algumas frases chave. Assim, por exemplo, no texto "As nuvens" manipulou-se a profundidade da explicação em duas das frases. Ainda a título de exemplo, a frase relativa á cor das nuvens, foi redigida de três modos diferentes: "A cor branca das nuvens é devida à luz do Sol que incide sobre as gotículas" (nível 1), "A cor branca das nuvens deve-se a que as gotículas reenviam a luz do Sol em diferentes direcções" (nível 2) e "A cor branca das nuvens é devida a que as gotículas reflectem e refractam os raios de luz do Sol em diferentes direcções" (nível 3). Os alunos deveriam ler os dois textos, contendo cada um deles duas frases chave com níveis distintos de explicação. Eram-lhes dadas instruções para perguntar, por escrito, tudo o que não compreendessem sobre os textos, seguindo o procedimento de experiências anteriormente realizadas. Além disso, deviam pontuar a compreensibilidade das frases chave numa escala de 1 a 5. Tratava-se de indagar o grau em que diferentes níveis de explicação influem na percepção da compreensibilidade e, de maneira, indirecta, na geração de perguntas. As variáveis dependentes de interesse eram, portanto, a percepção da compreensibilidade e a quantidade e qualidade das perguntas formuladas. Nesta comunicação apresentam-se os resultados sobre a compreensibilidade percebida pelos sujeitos para as explicações de diferentes níveis bem como as classes de perguntas desencadeadas por estas explicações e discute-se a relação que existe entre ambas. Referências: J. Costa, M. H. Caldeira, J. R. Gallástegui, J. Otero, Análisis de las preguntas sobre un texto cientifico generadas en tareas de diferente exigencia. Comunicação apresentada ao V Congreso Internacional sobre Investigación en la Didáctica de las Ciencias, 10-13 de Setembro, Universidade de Murcia J. T. DilIon, The remedial status of student questioning. Journal of Curriculum Studies; 20, 197-210 (1988). A.C. Graesser, M. C. Langston and W. B. Bagget, Exploring information about concepts by asking questions. In G. V. Nakamura, R. M. Taraban and D. Medin (Eds.). The psychology of learning and motivation; vol. 29, Categorization by humans and machines (p. 411-436). Orlando, Fi. Academic Press, 1992. A. C. Graesser, N. K. Person and J. D.. Huber, Question asking during tutoring and in the design of educational software. In M. Rabinowitz (Bd.), Cognition, instruction and educational assessment. Hillsdale, N.J.: Erlbaum, 1994.
- Comunicação pedagógica : diversidade linguística na escola culturalPublication . Castanho, Maria da Graça BorgesAo longo dos tempos, a escola tem-se adaptado às novas exigências através da implementação de sucessivas reformas. Com enfoque no ensino, durante muitos anos, as práticas pedagógicas colocaram, na centralidade do processo, o professor, porquanto cabia ao aluno uma postura passiva de aprendizagem e de absorção do que lhe era ministrado. Sabe-se, porém, que a sobrevalorização do saber livresco, teórico, em detrimento da experimentação, não acontece nos nossos dias. A passagem pela escola não tem apenas a ver com a instrução, mas também com a formação global e equilibrada do indivíduo, conseguida com o apoio da classe docente.
- Avaliação das disciplinas de projecto educacional em...: articulação curricular e mobilização pedagógica no plano curricular da licenciatura em educação de infância da Universidade dos AçoresPublication . Santos, Ana Isabel; Figueiredo, Maria Pacheco; Arroz, Ana Margarida MouraAs disciplinas de Projecto Educacional em Conhecimento Lógico-Matemático e em Linguagem iniciam uma componente curricular que visa fundamentar e actualizar os conteúdos de cada área curricular e definir os contornos pedagógicos da área, mobilizados através de projectos pedagógicos de intervenção específicos. Uma vez que a estruturação da matriz curricular em questão torna explícita a ligação entre as diferentes disciplinas e os contributos esperados de cada urna delas para as de “Projecto Educacional em...” , sendo, mesmo, consideradas como pré-requisitos, interessa avaliar a real articulação entre essas disciplinas, à luz das dificuldades detectadas. Os dados obtidos na avaliação do funcionamento das disciplinas assumem relevância para diferentes dimensões do Projecto AVAL, projecto que visa avaliar a concretização dos objectivos pedagógicos propostos no plano curricular. A análise desses dados permitiu-nos avançar com a sugestão de aspectos que necessitam de reflexão e reformulação por parte do corpo docente.
- O ensino da Língua Portuguesa nos EUA para o novo milénio : Plano GlobalPublication . Castanho, Maria da Graça Borges; Serpa, Caetano Valadão; Serpa, Maria de LourdesO plano que agora se apresenta às entidades governamentais portuguesas e a outros organismos com responsabilidades nos destinos do nosso idioma fora de Portugal constitui uma primeira abordagem global à problemática da manutenção e expansão do Português nos EUA. Foi elaborado por um grupo de estudiosos/as e investigadores/as preocupados/as com o futuro da nossa língua neste país. Este estudo apresenta um conjunto de propostas e reflexões e visa preencher uma lacuna existente no âmbito do ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa no extenso espaço geográfico norte-americano, o qual conta com mais de 90.000 escolas, 46 milhões de estudantes - do Jardim de Infância ao 12º ano de escolaridade - e 3.000 universidades. Exprime uma visão abrangente do que poderá e deverá ser o ensino do nosso idioma nas suas várias dimensões, desde o Pré-Escolar ao Ensino Universitário, quer em escolas públicas ou privadas. Analisa o contexto actual, propõe objectivos de trabalho e indica pistas práticas a seguir, particularmente em sete dos cinquenta estados e territórios onde há maior concentração de falantes de Português (cf. Anexo 1). Sendo este um contributo que se enquadra na dinâmica de muitas outras línguas que se têm vindo a afirmar nos EUA, com o apoio directo dos países de origem, como, por exemplo, a Espanha, espera-se que o Governo Português e demais instituições com responsabilidades a este nível tomem, num quadro de referências inovador e especializado, as medidas necessárias, conducentes à manutenção e expansão da Língua Portuguesa, num país que conta com cerca de três milhões de falantes do Português e/ou seus descendentes. Para tal, há que proceder a um conjunto vasto de reformas, entre as quais se destacam a integração do Português nas escolas norte-americanas e a instalação, na Embaixada de Portugal em Washington, dos serviços de Coordenação de Ensino Português, para que a representação portuguesa, ao nível do ensino da língua, tenha a mesma dignidade e visibilidade do que as outras línguas estrangeiras junto dos organismos federais que apoiam e legislam sobre esta matéria tão sensível e prioritária para os EUA.
- O uso de mapas conceptuais como estratégia no ensino da Física e da QuímicaPublication . Portinha, Emília; Gomes, CarlosEntre os papéis atribuídos ao professor pelos sistemas de ensino, estão os de investigador e inovador. A investigação é assim uma estratégia de formação, que poderá ser um dos principais meios de desenvolvimento profissional do professor. A investigação permitirá incutir uma mudança de atitudes que o levarão a analisar e avaliar a sua própria experiência e a reformular os seus critérios de actuação. O professor necessita de se envolver em experiências de aprendizagem que contestem as teorias tradicionais, em experiências onde possam estudar os alunos e a sua construção de significados (...). Somente através de uma interrogação, reflexão e construção extensiva ocorrerá a deslocação de paradigma na educação – o construtivismo1 O ensino das ciências revela uma elevada taxa de insucesso em algumas disciplinas, nomeadamente, na disciplina de Ciências Físico-Químicas. A inversão desta problemática tem de ocorrer na sala de aula e poderá ser conseguida utilizando novas técnicas e estratégias que levem o aluno a aprender a aprender e permitam ao professor ensinar a aprender. O presente trabalho, desenvolveu-se no âmbito da disciplina de Didáctica da Física e da Química durante o 1º ano de formação na Profissionalização em Serviço. Surgiu como forma de tentar melhorar a actuação do professor na sala de aula, tornando-o mais consciente e desperto para um ensino de índole construtivista. Neste trabalho foi utilizada a estratégia cognitiva – mapas conceptuais – como meio de facilitar a aprendizagem significativa dos alunos de Ciências Físico-Químicas. O mapa conceptual está de acordo com um modelo de educação “centrado no aluno e não no professor, que atenda ao desenvolvimento de destrezas e não se conforme apenas com a repetição memorística da informação por parte do aluno e, que pretenda o desenvolvimento harmonioso de todas as dimensões da pessoa e não apenas as intelectuais”2. O estudo efectuado, consistiu no uso de mapas conceptuais por alunos do 10º ano de escolaridade como estratégia de ensino-aprendizagem e avaliação. A apresentação de alguns resultados obtidos serão o objectivo principal desta comunicação. Assim, salientam-se alguns aspectos: a aplicação dos mapas conceptuais por parte dos alunos teve uma boa aceitação destes; verificou-se uma melhoria nos resultados da avaliação efectuada nas questões envolvidas na construção de mapas conceptuais; esta estratégia despertou nos alunos a vontade e entusiasmo quanto a novas aplicações no futuro e a sensibilidade para as potencialidades que poderão tirar da utilização do mapa de conceitos. Referências 1 C. Fosnot, Construtivismo e Educação: Teorias, Perspectivas e Prática. Colecção Horizontes Pedagógicos. Lisboa. Instituto Piaget. Divisão Editorial, 1999. 2 A. Ontoria, et al., Mapas Conceptuais – Uma Estratégia Para Aprender (A. M. Vilar, trad.). Rio Tinto. Edições ASA, 1992.
- Imagens de alunos do 8º ano de escolaridade sobre a ciência, os cientistas e o trabalho científicoPublication . Carvalhinho, Cristina; Cunha, Jorge; Gomes, CarlosA literacia científica deve ser considerada como um pré-requisito para uma cidadania responsável, para que as sociedades integrem pessoas capazes de pensar e de agir cientificamente (Solomon, et al., 1995). Assim, os cidadãos devem estar preparados para, de forma consciente, apresentarem uma postura crítica em relação a assuntos que envolvam a Ciência, Tecnologia e a Sociedade. Esta postura crítica requer, entre outras aprendizagens, a construção de imagens adequadas da Ciência e dos cientistas. No entanto, o ensino da Ciência tem, muitas vezes, ignorado estas questões, pelo que vários trabalhos de investigação têm assinalado a existência, nos alunos, de imagens de Ciência e dos cientistas que são, total ou parcialmente, incompatíveis com as concepções contemporâneas da natureza da Ciência e do modo como o conhecimento científico se constrói. Nesta comunicação, pretende-se apresentar os resultados de um trabalho realizado com alunos de uma turma do 8º ano de escolaridade, cujo principal objectivo foi o de identificar, algumas imagens que estes alunos têm da ciência e dos cientistas e ajudá-los a (re)construir imagens compatíveis com as perspectivas veiculadas pela NFC. Para a consecução deste objectivo foram utilizados os materiais didácticos “Scientists – They`re Everywhere!”, adaptados de Stahl e Stahl (1995). Referências: Solomon, J. et al. (1995). Science education: A case for european action? – A whiter paper on science education in Europe preliminary draft). European Comission and Fundação Calouste Gulbenkian. Stahl, N. e Stahl, R. (1995). Society and science. Decision-Making Episodes for Exploring Society, Science, and Technology. New York: Addison-Wesley Publishing Company.
- Utilização do “V DE GOWIN” como estratégia no ensino da Física e da QuímicaPublication . Machado, Carla; Gomes, CarlosO “V de Gowin” apresenta-se como uma prática interessante na abordagem das aulas laboratoriais. Esta estratégia identifica-se com a visão construtivista da aprendizagem e permite adquirir informação sobre o próprio conhecimento e sobre o modo como este se constrói e utiliza. É uma ferramenta útil para ilustrar como a teoria e os conceitos são necessários à definição da metodologia (Novak J. e Ithaca, 1982). A construção de diagramas em “V” pode ajudar os estudantes a captar o significado do trabalho de laboratório. A questão central que nele se formula, estimula nos alunos uma boa actividade de reflexão permitindo que estes reconheçam a interacção existente entre o que já conheciam e os novos conhecimentos que estão a produzir e que pretendem compreender (Novak, J. e Gowin, D., 1996). Esta aplicação teve como principal objectivo substituir os tradicionais relatórios dos trabalhos experimentais pelo “V de Gowin” e, verificar como este instrumento pode ser utilizado pelos professores e alunos na preparação e/ou na interpretação dos próprios trabalhos experimentais. O trabalho foi desenvolvido com vinte e oito alunos de uma turma do 8º ano de escolaridade na Escola Básica 3/ Secundária Antero de Quental em Ponta Delgada, no 1º ano da Profissionalização em Serviço na disciplina de Didáctica da Física e da Química. Assim, algumas das conclusões desta aplicação mostram que: a utilização do “V de Gowin”, é uma boa estratégia metacognitiva, permitindo que o aluno inter-relacione o que vai fazendo (prática) com a teoria, ao mesmo tempo que reflecte sobre o seu pensamento; a aplicação do “V” permite ao professor detectar dificuldades de aprendizagem por parte dos alunos. Referências: Novak J. D. e Ithaca, (1982). Aplicação dos recentes avanços na teoria da aprendizagem e na filosofia da ciência ao ensino da Química. Boletim da Sociedade Portuguesa de Química, 10, 3-9. Novak, J. D. e Gowin, D. B., (1996). Aprender a Aprender. Colecção Plátano Universitária, Lisboa: Plátano, Edições Técnicas.
- Contributos da Psicologia para o estudo da indisciplina na sala de aulaPublication . Caldeira, Suzana Nunes; Rego, Isabel EstrelaAs preocupações de professores, pais e educadores em geral relativamente ao comportamento escolar dos alunos têm-se acentuado consideravelmente nas últimas duas décadas. Algumas das razões em que assentam tais preocupações ateem-se ao aumento significativo do número de alunos que apresentam comportamento escolar desviante, à gravidade desses mesmos comportamentos e ao seu aparecimento em populações escolares cada vez mais jovens. Neste trabalho é apresentado um estudo que, numa perspectiva descritiva e exploratória, pretendeu conhecer a opinião de professores sobre os problemas de comportamento na sala de aula. Concebeu-se, a partir de um primeiro levantamento, algumas situações de desvio em classe, submetendo-as, depois, ao julgamento de professores do 3º ciclo de escolas secundárias de Ponta Delgada, Açores. Pretendeu-se, assim, conhecer as situações de desvio a que esses professores atribuíam maior gravidade, os factores que acreditavam constituir agentes facilitadores da indisciplina na sala de aula e os tipos de intervenções que consideravam mais eficazes na resolução dessas situações. Na opinião dos professores inquiridos: a) as situações mais graves são as que contêm um elemento de agressividade, especialmente se o mesmo é direccionado para o professor; b) a personalidade do aluno é a principal causa das situações de disrupção; c) a prevenção e a superação de situações de indisciplina na sala de aula passa, em primeiro lugar, por uma intervenção focalizada no aluno.