DEDU - Dissertações de Mestrado / Master Thesis
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Dissertação de Mestrado. Nível intermédio de uma dissertação (4 ou 5 anos de estudo). Contempla também dissertações do período pré-Bolonha para graus académicos que agora são reconhecidos como grau de mestre.
(Aceite; Publicado; Actualizado).
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Browsing DEDU - Dissertações de Mestrado / Master Thesis by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Psicologia"
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- Assertividade em adolescentes do 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário : um contributo para o desenvolvimento de um instrumento de avaliaçãoPublication . Tavares, Marta Januário; Caldeira, Suzana NunesA assertividade, enquanto competência social, corresponde a um conjunto de respostas despoletadas por situações sociais e contextuais, fazendo com que o sujeito tenha uma atitude de respeito por si mesmo e pelo outro. Em contexto escolar, a assertividade possibilita aos jovens a criação de relações apoiadas na cooperação, respeito e negociação, contribuindo para uma resolução positiva dos problemas que surgem. Através da literatura verifica-se a inexistência de um instrumento de avaliação da assertividade em contexto escolar. Visto a assertividade atuar como fator de proteção para os conflitos entre pares, ansiedade social, ansiedade face aos testes, comportamentos disruptivos e insucesso escolar, torna-se pertinente a existência de uma escala de avaliação de assertividade para o meio escolar, de forma a possibilitar o trabalho destas problemáticas por parte dos técnicos. O presente trabalho procurou dar um contributo para o desenvolvimento de um instrumento de avaliação da assertividade passível de ser utilizado em contexto educativo escolar, mais precisamente, a Escala de Atitudes Assertivas em Contexto Escolar (EAACE) construída por Nunes (2011). Em relação ao estudo inicial, foram replicados procedimentos sobre a dimensionalidade, a fidelidade e a validade da EAACE. [...].
- A assertividade em crianças do 1.º ciclo do ensino básico : contributos para um programa de competências emocionais e sociaisPublication . Cordeiro, Maria Gorete do Rego; Caldeira, Suzana Nunes[...], o presente estudo procurou compreender se a participação num programa de competências emocionais e sociais para crianças, mais especificamente uma sessão sobre assertividade, exerce efeito na atitude assertiva das mesmas e na sua inteligência emocional. Pretendeu, ainda, conhecer a adequabilidade dos materiais criados para a sessão referente à assertividade. A amostra do estudo foi constituída por 244 crianças do 1º ciclo do Ensino Básico, provenientes de oito Escolas Básicas da Ilha de São Miguel, integrando 131 (53.7%) o grupo experimental e 113 (46,3%) o grupo de controlo. A recolha dos dados foi realizada através de dois instrumentos, aplicados em dois momentos (pré-teste e pós-teste), o Questionário de Inteligência Emocional para Crianças - QIEC (versão para investigação de C. Barreto Carvalho & S. N. Caldeira) e da Escala Avaliação Global da Assertividade – EAGA (Jardim & Pereira, 2006). Foram ainda utilizados dois recursos, o Diário de Bordo e o conjunto de materiais da sessão do programa referente à assertividade. [...].
- Ativa-Te em emoções : avaliação de um programa de promoção de competências socio emocionais em professores do 1.º cicloPublication . Reis, Cristina Mendonça; Carvalho, Célia Maria de Oliveira Barreto Coimbra; Caldeira, Suzana NunesA presente investigação, de carácter quasi-experimental e de enfoque misto, teve como objetivo principal colaborar na criação de um programa de competências socio emocionais em professores, proceder à sua implementação e avaliar a sua eficácia. O programa, no seu todo, foi desenvolvido, com vista a promover a inteligência emocional e competências socio emocionais. A amostra foi constituída por 14 professores, 7 constituíram o grupo de controlo e 7 o grupo experimental. Os resultados decorrentes da análise quantitativa não evidenciaram relação significativa entre as variáveis em estudo, antes e após a intervenção, sugerindo necessidade de aprofundamento nesta vertente. A análise qualitativa produziu resultados estimulantes em termos da compreensão do fenómeno, eficácia, pertinência e adequabilidade das estratégias utilizadas. Conclui-se que futuros programas deverão retomar a temática e privilegiar a aprendizagem por momentos de partilha e interação, dada a relevância atribuída pela totalidade dos participantes.
- Autodano e ideação suicida em indivíduos com patologia psiquiátricaPublication . Medeiros, Paula Micaela da Costa; Carvalho, Célia Maria de Oliveira Barreto CoimbraO comportamento de autodano e a ideação suicida são fenómenos complexos com elevadas taxas de incidência na população em geral, mas principalmente na população clínica, devido à sua coexistência e inter-relação com diversas patologias psiquiátricas (Klonsky, 2007; McKelvey, Pfaff & Acres, cit. in Borges & Werlang, 2006). Estes comportamentos resultam da interação entre fatores genéticos, biológicos, psicológicos, psicopatológicos, culturais e sociais (Hawton, Rodham & Evans, 2006; Abreu, Lima, Kohlraush & Soares, 2010). O principal objetivo deste estudo foi identificar e caracterizar a presença do comportamento de autodano e da ideação suicida em indivíduos com patologias psiquiátricas, com idades compreendidas entre os 14 e os 29 anos, das ilhas de São Miguel e Santa Maria (Grupo Oriental do Arquipélago dos Açores). Para além disso, objetivou-se identificar os fatores preditores daqueles comportamentos, de forma a prevenir futuramente a sua ocorrência. Na recolha de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário de Impulso, Autodano e Ideação Suicida na Adolescência (QIAIS-A);Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21); Escala de Bem-estar Mental de Warwick-Edinburgh (SWEMWBS); Escala de Satisfação com a Vida (ESV); Escala de Formas de Autocriticismo/Ataque e Auto-tranquilizante (FSCR); Questionário da Agressividade (AQ); Escala de Memórias de Calor e Afeto na Infância (MCAI); Escala de Vergonha Externa - Versão breve para Adolescentes (OASB-A); Questionário de Competência Emocional (QCE) e Questionário de Experiências de Cuidado e Abuso na Infância (CECA-Q). Os resultados obtidos mostram que o autodano e a ideação suicida ocorrem com elevada frequência na população em estudo (N=52). Na origem do autodano foi possível identificar fatores como o autocriticismo (Eu detestado) e a impulsividade. Relativamente à ideação suicida os resultados indicam que é a depressão, a satisfação com a vida e a capacidade para lidar com a emoção que estão na sua génese e podem contribuir para a sua manutenção.
- Autodano e ideação suicida na população estudantil da Universidade dos AçoresPublication . Róias, Carla Patrícia Costa; Carvalho, Célia Maria de Oliveira Barreto CoimbraOs comportamentos de autodano e a ideação suicida são fenómenos cada vez mais frequentes no quotidiano das pessoas. As situações de vida adversas, os estados emocionais desagradáveis, o isolamento social e a falta de objetivos de vida, entre outros fatores, estão na origem destes comportamentos. O comportamento de autodano e a ideação suicida reportam- se a condutas semelhantes, embora tenham subjacentes fundamentos diferentes. A chave da distinção entre estes dois comportamentos é a intencionalidade de terminar com a vida (Hamza, Stewart & Willoughby, 2012). Por estas razões, e por serem dois comportamentos lesivos, que põem, evidentemente, em risco a vida de quem os manifesta, pareceu-nos extremamente importante, analisar estes comportamentos na Região Autónoma dos Açores, dada a escassez de estudos deste âmbito nesta região. [...].
- Bem-estar psicológico e satisfação com a vida em pessoas adultas e idosasPublication . Maia, Joana Carolina Almeida; Medeiros, Maria Teresa Pires de[...]. Com uma amostra de 30 participantes, com idades compreendidas entre os 52 e os 94 anos, o nosso estudo teve o propósito de analisar o bem-estar psicológico e a satisfação com a vida, no contexto de três centros de convívio de pessoas adultas e idosas do concelho de Ponta Delgada, Ilha de S. Miguel, na Região Autónoma dos Açores. Para a concretização do estudo, delineámos os seguintes objetivos: a) caracterizar a população que frequenta centros de convívio para pessoas adultas e idosas no concelho de Ponta Delgada; b) descobrir quais as razões que levam as pessoas a frequentar os centros de convívio; c) analisar o papel das variáveis sociodemográficas no bem-estar psicológico e na satisfação com a vida dos utentes dos centros de convívio; d) verificar a influência que a frequência e a satisfação com o Centros de Convívio têm sobre o bem-estar psicológico e a satisfação com a vida; e) analisar a relação entre o bem-estar psicológico e a satisfação com a vida. [...].
- A competência social de assertividade : estudos no primeiro ciclo do Ensino BásicoPublication . Moreira, Ana Maria Cabral; Caldeira, Suzana Nunes; Silva, Osvaldo Dias LopesA assertividade é uma competência social importante para as crianças, que tem a faculdade de melhorar o desenvolvimento pessoal e as relações sociais. Ainda, aparece diretamente associada ao sucesso académico. A assertividade consiste na afirmação dos próprios direitos, na expressão de pensamentos, crenças e sentimentos, sem violar os direitos dos outros. Sendo um construto importante no âmbito da escolaridade, pela sua ligação ao sucesso académico, verifica-se, porém, através da literatura, a existência de poucos instrumentos que avaliem a sua expressão em crianças, nomeadamente instrumentos validados para a população portuguesa. Neste cenário, a presente investigação visou contribuir para o estudo de um instrumento de avaliação da assertividade destinado a crianças em idade escolar, o Questionário de Comportamentos Assertivos (QCA) de Caldeira, Carvalho e Martins (2012). A análise das propriedades psicométricas do QCA é identificada como estudo 1. Em complemento, realizou-se um segundo estudo que pretendeu caracterizar as crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico da ilha de São Miguel (terceiro e quarto anos) em termos das variáveis pessoais e psicológicas que, de acordo com a literatura, relacionam com o sucesso escolar. Para a realização da investigação, foi utilizada uma amostra de 612 crianças de ambos os sexos que frequentam os terceiro e quarto anos de escolaridade de quinze escolas públicas da ilha de S. Miguel. Os resultados do estudo 1 acrescentam elementos ao trabalho anterior realizado por Martins (2012), sendo por isso animadores do ponto de vista do estudo das qualidades psicométricas do QCA. Não obstante apontam, também, para a importância do prosseguimento de mais estudos sobre o instrumento. No estudo 2, verifica-se que as crianças agressivas para com os seus pares apresentam rendimento escolar mais baixo do que as não agressivas e que os alunos sem reprovações apresentam maior envolvimento escolar comparativamente aos que têm reprovações. Tendo em conta que a assertividade se expressa pela afirmação de direitos, pensamentos e sentimentos do próprio, sem violar os dos outros, e se associa ao sucesso escolar, os resultados do estudo 2 parecem valorizar as implicações educativas do estudo 1.
- Competências sociais e emocionais na infância: a raiva : estudo realizado em escolas do primeiro ciclo do ensino básicoPublication . Moniz, Ana Lúcia Martins; Carvalho, Célia Maria de Oliveira Barreto Coimbra[...]. O presente estudo ambicionou conhecer como 220 crianças do 3.º ano do ensino básico de escolas dos concelhos de Ponta Delgada e Ribeira Grande, em S. Miguel (Açores), manifestam, em termos cognitivos e comportamentais, a “raiva”, e como se articula esta manifestação de acordo com aspetos sociais ou e demográficos. O estudo pretendeu compreender as implicações que tais competências assumem ao nível do desenvolvimento do indivíduo, projetando, ao mesmo tempo, um conjunto de estratégias que permitam lidar com esta emoção e possibilitar um maior ajustamento da criança ao seu meio, particularmente através de uma sessão sobre a raiva, integrada no programa mais vasto Vamos sentir com o Necas, a qual é também avaliada durante o presente trabalho. Pretendeu-se, igualmente, perceber a relação existente entre os índices de raiva e outras variáveis sócio-emocionais, tais como a vergonha, o auto-criticismo ou a agressividade. [...].
- Comportamentos de risco em jovens universitários : consumo de substâncias psicoativasPublication . Araújo, Elisabete Viveiros; Medeiros, Maria Teresa Pires deOs comportamentos de risco especificamente, o consumo de álcool e de outras substâncias psicoativas nos estudantes universitários, fazem-nos refletir acerca dos desafios, exigências e mudanças implícitas no processo de transição para este nível de ensino. Trata-se de um percurso académico complexo, onde o adulto emergente (designação para descrever o período do desenvolvimento do estudante universitário) nem sempre se encontra psicológica e emocionalmente preparado. Este estudo surge com o intuito de verificar e caraterizar o consumo de substâncias psicoativas na população académica da Universidade dos Açores (UAc) de modo a contribuir para o delineamento futuro de estratégias de prevenção/intervenção, em comportamentos de risco no contexto académico, definindo-se os seguintes objetivos: verificar a existência de comportamentos de risco, nomeadamente o consumo de álcool e de outras substâncias psicoactivas numa amostra da UAc; caraterizar o consumo do álcool e de outras substâncias psicoactivas nos estudantes consumidores; inferir sobre a relação entre o sexo e o consumo de álcool e de outras substâncias psicoativas; averiguar se os estudantes do 1º ano de frequência apresentam maiores consumos, relativamente ao álcool; e, constatar se o consumo de álcool e de outras substâncias psicoativas se relacionam com a autoestima e a satisfação com a vida. [...].
- Contextos de resiliência e de delinquência nas experiências de adolescentes em riscoPublication . Silveira, Cláudia Raquel Rosa; Arroz, Ana Margarida MouraOs comportamentos delinquentes, apesar de serem transversais à história da humanidade, ocupam atualmente um lugar de destaque, com novas formas, novos delitos e novas intervenções. As respostas sociais a este fenómeno dividem-se e multiplicam-se sobretudo em torno das perspetivas dos peritos, que elevam fatores familiares a potenciadores primordiais a percursos de delinquência. Ao tomar uma orientação fenomenológica, este estudo pretende ouvir e compreender as teorias pessoais dos adolescentes em situação de risco, com e sem experiência de delito, assim como destacar as suas atribuições causais para a frequência desse comportamento. Na busca desse objetivo, são contemplados fatores internos de autovaloração, e fatores contextuais, no que se refere à família, aos pares e ao envolvimento institucional, de modo a enquadrar as posições de cada um dos participantes. São utilizadas técnicas essencialmente qualitativas, na produção e análise de dados, e recorre-se ainda a técnicas quantitativas para análises pontuais. Nas narrativas dos participantes é evidente a importância que é dada ao próprio adolescente, enquanto agente responsável pelos seus comportamentos.