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- Cibersegurança : a proteção da identidade onlinePublication . Nunes, Jerónimo[...] À semelhança do mundo real, também no mundo das redes e dos sistemas informáticos, o ciberespaço, é necessária uma identidade para que as pessoas sejam reconhecidas e distinguidas umas das outras pelos sistemas e sítios web. A "ciberidentidade", identidade virtual ou identidade online é indispensável para as pessoas acederem aos serviços públicos ou privados que são disponibilizados por sistemas informáticos através da Internet e das redes de comunicação móveis. [...]
- Autodano e ideação suicida em indivíduos com patologia psiquiátricaPublication . Medeiros, Paula Micaela da Costa; Carvalho, Célia Maria de Oliveira Barreto CoimbraO comportamento de autodano e a ideação suicida são fenómenos complexos com elevadas taxas de incidência na população em geral, mas principalmente na população clínica, devido à sua coexistência e inter-relação com diversas patologias psiquiátricas (Klonsky, 2007; McKelvey, Pfaff & Acres, cit. in Borges & Werlang, 2006). Estes comportamentos resultam da interação entre fatores genéticos, biológicos, psicológicos, psicopatológicos, culturais e sociais (Hawton, Rodham & Evans, 2006; Abreu, Lima, Kohlraush & Soares, 2010). O principal objetivo deste estudo foi identificar e caracterizar a presença do comportamento de autodano e da ideação suicida em indivíduos com patologias psiquiátricas, com idades compreendidas entre os 14 e os 29 anos, das ilhas de São Miguel e Santa Maria (Grupo Oriental do Arquipélago dos Açores). Para além disso, objetivou-se identificar os fatores preditores daqueles comportamentos, de forma a prevenir futuramente a sua ocorrência. Na recolha de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário de Impulso, Autodano e Ideação Suicida na Adolescência (QIAIS-A);Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21); Escala de Bem-estar Mental de Warwick-Edinburgh (SWEMWBS); Escala de Satisfação com a Vida (ESV); Escala de Formas de Autocriticismo/Ataque e Auto-tranquilizante (FSCR); Questionário da Agressividade (AQ); Escala de Memórias de Calor e Afeto na Infância (MCAI); Escala de Vergonha Externa - Versão breve para Adolescentes (OASB-A); Questionário de Competência Emocional (QCE) e Questionário de Experiências de Cuidado e Abuso na Infância (CECA-Q). Os resultados obtidos mostram que o autodano e a ideação suicida ocorrem com elevada frequência na população em estudo (N=52). Na origem do autodano foi possível identificar fatores como o autocriticismo (Eu detestado) e a impulsividade. Relativamente à ideação suicida os resultados indicam que é a depressão, a satisfação com a vida e a capacidade para lidar com a emoção que estão na sua génese e podem contribuir para a sua manutenção.
- Promoção da empatia em crianças do 1.º ciclo do Ensino Básico : programa de competências sócio-emocionaisPublication . Rodrigues, Sara Maria; Carvalho, Célia Maria de Oliveira Barreto CoimbraA literatura sobre a inteligência emocional tem mostrado a importância do desenvolvimento de competências socio-emocionais, e o seu contributo na obtenção de relações sociais saudáveis e positivas. O presente trabalho teve como principais objetivos: avaliar a sessão da empatia incorporada no programa de competências socio-emocionais, e testar se a participação no referido programa interfere com a adoção de comportamentos empáticos. A presente investigação de caráter quase-experimental, contou com uma amostra de 176 crianças provenientes de seis escolas básicas da ilha de São Miguel-Açores. Os dados deste estudo foram recolhidos através de uma abordagem qualitativa e quantitativa. Este trabalhado contemplou três estudos. Os resultados obtidos no estudo 1 sugerem que a sessão se apresentou adequada, bem planeada e pertinente, tendo em conta o público-alvo deste estudo. O segundo estudo pretendeu caracterizar os níveis de empatia geral, empatia afetiva e empatia cognitiva na amostra em estudo. Os resultados obtidos mostraram que os participantes pontuaram níveis elevados de empatia geral (M=115,56), empatia afetiva (M=43,41) e empatia cognitiva (M=40,78). Os resultados obtidos sugerem, ainda, que os níveis de empatia geral variam em função do género, não se verificando o mesmo na empatia afetiva e cognitiva. Para além disso, os resultados mostraram que o nível socioeconómico dos participantes não influencia nos níveis empáticos dos mesmos. Ainda no estudo 2, pretendeu-se correlacionar a inteligência emocional e a empatia geral, empatia afetiva e empatia cognitiva. Os resultados obtidos apontam para correlações fracas e positivas entre a inteligência emocional e empatia geral (r=.407), empatia afetiva (r=.310) e empatia cognitiva (r=.360), sugerindo que crianças emocionalmente inteligentes apresentam uma maior predisposição a serem empáticos para com os outros. Os resultados obtidos no terceiro estudo permitem verificar que a intervenção foi eficaz, no que diz respeito ao impacto da intervenção do programa de promoção de competências socio-emocionais na empatia geral e cognitiva. Neste sentido, parecem justificar-se intervenções no âmbito educativo que promovam competências socio-emocionais, visto serem fundamentais no desenvolvimento do indivíduo.