Browsing by Author "Diogo, Fernando"
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- Acesso ao mercado de trabalho : jovens com baixas qualificações escolares e de contextos sociais desfavorecidosPublication . Diogo, Fernando; Faria, Patrícia TavaresCom este capítulo procura-se perceber como os jovens em situação de pobreza se relacionam com o emprego, dando especial destaque à caracterização da transição escola-trabalho num contexto de impacto da crise no emprego. Para se atingir este objetivo recorre-se, também, a dados a montante: o que motivou os jovens a sair da escola e com que escolaridade. [...].
- Algumas notas sobre juventude e emprego em PortugalPublication . Diogo, Fernando
- Algumas peculiaridades da pobreza nos AçoresPublication . Diogo, FernandoOs Açores são a região portuguesa que apresenta a maior taxa de pobreza e, ao mesmo tempo, um maior número de beneficiários do RSI em função da sua população residente. Neste texto mostra-se que a pobreza, medida através do RSI, não se distribui de forma homogénea pelo território regional, dado que tende a concentrar-se na ilha de S. Miguel (a mais populosa). A questão que se coloca é o que é que justifica o lugar ocupado pelos Açores no contexto nacional e o que é que pode explicar a maior incidência do RSI. Neste artigo procura-se mobilizar indicadores para equacionar essa questão e esboçar algumas ideias para fazer uma primeira tentativa de resposta. Assim, conclui-se que a taxa de pobreza nos Açores é muito influenciada pelo facto de ser nesta ilha que habita a maioria da população do arquipélago.
- Ativos altamente desqualificados e insucesso do sistema de ensinoPublication . Diogo, FernandoÉ inegável a grande transformação por que Portugal passou neste último meio século e, de entre todos os fatores concretos em que se traduz essa transformação, um dos que melhor a corporiza respeita às qualificações escolares dos portugueses. Qualquer que seja o indicador considerado, o volume e a extensão do aumento da escolaridade é bem evidente. Trata-se, aliás, de um processo que replica o que se passou nos outros países desenvolvidos, embora com algum atraso. Contudo, como se sabe, Portugal destaca-se, no contexto da União Europeia, como um país com taxas de escolaridade muito baixas. Se se comparar os Açores com a média nacional, verifica-se que esta região apresenta taxas de escolaridade muito reduzidas no contexto português, o que significa que as taxas açorianas são particularmente baixas no contexto europeu. As questões que se colocam são: como é que se chegou aqui, como se caracterizam os indivíduos com esta escolaridade baixa, como se relacionam, atualmente, com o sistema de formação profissional e que tipo de impactos destas baixas escolaridades se podem observar na sua trajetória profissional. Estas intenções de investigação contrastam com preocupações puramente centradas no próprio sistema de ensino, nos professores e nas crianças. Tendencialmente estas preocupações desprezam os efeitos nos indivíduos que saíram do sistema, designadamente os adultos desqualificados que, tendo passado pelo sistema de ensino em crianças, já o deixaram para trás há muitos anos. Contudo, nem por isso a passagem pela escola deixa de ter efeitos na sua trajetória de vida, especialmente no percurso profissional. A análise diferida da relação desta população com o sistema de ensino e a sua trajetória profissional são objetos científicos e sociais de grande pertinência para a compreensão dos efeitos sociais do sistema de ensino. [da Introdução]
- Ativos altamente desqualificados e insucesso do sistema de ensino, os novos dadosPublication . Diogo, FernandoEsta comunicação apresenta resultados que sugerem que o problema dos activos altamente desqualificados é um dos principais obstáculos ao desenvolvimento dos Açores. Mobilizam-se os dados de uma investigação em curso sobre os beneficiários do RSI que trabalham para melhor compreender a relação dos activos altamente desqualificados com o sistema de ensino e com a formação profissional (em sentido lato). Desta forma, pretendemos contribuir para perceber como é que, a nível macro, se construiu o processo de desqualificação na relação destes indivíduos com as diversas formas de aquisição de competências escolares e profissionais e as consequências em termos da sua inserção no mundo do trabalho. Complementarmente, mobilizaremos dados regionais, nacionais e europeus para situar comparativamente o problema da desqualificação na Região Autónoma dos Açores. Finalmente, pretendemos abordar a questão do insucesso do sistema educativo enquanto metáfora do insucesso escolar dos indivíduos, reflectindo sobre causas e efeitos no desenvolvimento regional.
- COESÃO SOCIAL, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADEPublication . Palos, Ana Cristina; Diogo, Ana Matias; Martin, Claude; Ribeiro, Fernando Bessa; Diogo, Fernando; Sousa, Francisco; Ávila de Lima, Jorge; Serpa, Margarida; Botenho, Maria do Carmo; Nunes, Nuno; Lalanda, Piedade; Mauritti, Rosário; Silva, Sara Franco; Serpa, Sandro; Diogo, Fernando; Diogo, Ana MatiasEste livro procura evidenciar os reptos e as permanências que atravessam as sociedades atuais, em que as transformações sociais desafiam a coesão social e, concomitantemente, as permanências demonstram a sua perenidade. Com foco especial na realidade açoriana, esta obra é constituída por sete capítulos que abordam temas como o futuro do capitalismo e respetivas implicações, a análise dos regimes de bem-estar social, as desigualdades e a coesão social, a relação entre pobreza e escolaridade, as perspetivas dos pais e das crianças sobre os centros de atividades de tempos livres (CATL), culminando na temática do divórcio nos Açores. Este livro pretende contribuir para uma ação informada, enformada por uma ciência inclusiva e socialmente partilhada, através do envolvimento cívico da sociedade açoriana nestes domínios.
- O crescimento da pobreza: limites das fontes estatísticas em Portugal e resultados possíveisPublication . Diogo, FernandoA rapidez e a profundidade das transformações sociais por que está a passar a sociedade portuguesa colocam desafios e agudizam tensões no desenvolvimento das políticas públicas, especialmente nas que têm como objetivo a redução da pobreza ou a minimização dos seus efeitos. Coloca-se a questão da fiabilidade dos instrumentos de informação estatística disponíveis para conceber e monitorizar essas políticas, face à rapidez e profundidade do agravamento dos indicadores indiretos de pobreza e de degradação da situação social em geral. A partir da recente publicação dos dados do IDEF 2010/2011, explora-se as limitações das fontes estatísticas para medir a pobreza em Portugal. Para realizar este trabalho, mobilizam-se dados estatísticos do IDEF 2005/2006 e 2010/2011, do ICOR (2003-2010), assim como outras estatísticas. As conclusões vão no sentido da manutenção do essencial das principais categorias sociais afetadas pela pobreza, embora com um aumento do seu volume e da sua intensidade. Discute-se as condições para a emergência, pela primeira vez em Portugal, de uma nova categoria social de indivíduos em situação de pobreza, os novos pobres.
- Cultura da pobreza : uma abordagem crítica da teoriaPublication . Diogo, FernandoLa théorie de la culture de la pauvreté de Oscar Lewis a eu une grande influence dans les Sciences Sociales durant les années 60's. Cette communication prétend expliquer les principaux points de cette théorie et ses critiques. Nous prétendons aussi comprendre le pourquoi des nombreuses critiques qui lui furent adressés.
- Desemprego e inatividade juvenilPublication . Palos, Ana Cristina Pires; Diogo, Fernando; Silva, OsvaldoUm dos impactos estruturais mais profundos resultantes da crise económica atual é o desemprego, em geral, e o juvenil, em particular. As dificuldades de inserção dos jovens no mercado de trabalho são de tal forma significativas, em especial a partir de 2008, que poderemos estar a assistir a uma alteração do perfil-tipo dos desempregados de longa duração que, nos anos 80 do século XX, apontava para desempregados mais idosos e pouco escolarizados. No presente capítulo pretendemos identificar, nas trajetórias profissionais dos jovens, os períodos de desemprego e a sua duração, bem como caraterizar as redes de suporte com que podem contar nas situações em que se encontram privados de trabalho. A análise das trajetórias de inserção profissional destes jovens permite perceber que o desemprego é um fenómeno massivo e cumulativo nas experiências laborais dos jovens. Num contexto de crise dos sistemas de proteção social percebe-se o papel insubstituível das solidariedades familiares no apoio às situações de desemprego. A analise tipológica permite ainda perceber que a condição dos jovens desempregados é diferenciada em função da idade, género e percursos escolares e formativos.
- Desigualdades de género e pobreza nos AçoresPublication . Diogo, Fernando; Rocha, GilbertaOs Açores são um território e uma sociedade onde as desigualdades de género assumem algumas peculiaridades no contexto nacional, de que a violência doméstica é um exemplo (Rocha et al., 2010). Existem, aliás, diversas questões sociais em que apresentam um ritmo próprio e algo distinto do conjunto do País. Por exemplo, na atividade feminina, na escolaridade e na escolarização dos estudantes, como também na dinâmica demográfica (A. Diogo, 2008; Palos, 2002; Rocha, 1991, 2015; Rocha et al.,2010, 2012, 2016). Essas diferenças também são visíveis na problemática da Pobreza, quer no peso dos beneficiários do RSI na população residente, quer na própria taxa de risco de pobreza, como a seguir se verá. As desigualdades de género são uma temática estruturante da análise sociológica, tanto no passado, como no presente, neste caso em aspetos que estão intimamente relacionados com as transformações profundas do papel da mulher na modernidade, e que apontam para a sua maior vulnerabilidade social (Silva, 2016), designadamente no mundo laboral. A entrada da mulher no mercado de trabalho fez-se mais tardiamente nos Açores, pois em 1981, enquanto que as mulheres empregadas representavam na média nacional, 29% do total, nos Açores o valor era de apenas 11,8%. A maior participação feminina observada nos anos posteriores fez diminuir as diferenças entre os Açores e o País no seu conjunto, mantendo, todavia, a Região valores ligeiramente inferiores. Considerando a Taxa Bruta de Atividade em 2011, estes são de 40,1% e 43,9%, respetivamente (Rocha et al., 2016: 273). Além disso, há cerca de 20 anos, com consequências no tempo presente, verificava-se que “as mulheres evidenciam uma saída da vida activa mais precoce do que os homens, pois o volume de mulheres que permanece em atividade começa a reduzir-se após os 35 anos, ficando o sustento da família a cargo do marido.” (Rocha et al., 1999: 85).