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- Procissões de penitência franciscana nos séculos XVII e XVIII : religiosidade popular em Portugal durante o Antigo RegimePublication . Chaves, Duarte NunoO presente texto, que tem por base a investigação publicada no livro As Imagens de Vestir da Procissão dos Terceiros: Um legado franciscano em São Miguel, Açores, Séculos XVII a XXI partilha a nossa preocupação com o estudo da orgânica protocolar das procissões de penitência franciscanas, durante o período da Idade Moderna. Aproveitamos esta oportunidade para acrescentar alguns contributos à investigação que temos vindo a realizar, nomeadamente no que diz respeito aos arquipélagos da Madeira e Açores. […].
- A literacia digitalPublication . Gil, Ana Cristina Correia, dir.; Fialho, Adolfo Fernando da Fonte, ed.
- Desigualdades de género e pobreza nos AçoresPublication . Diogo, Fernando; Rocha, GilbertaOs Açores são um território e uma sociedade onde as desigualdades de género assumem algumas peculiaridades no contexto nacional, de que a violência doméstica é um exemplo (Rocha et al., 2010). Existem, aliás, diversas questões sociais em que apresentam um ritmo próprio e algo distinto do conjunto do País. Por exemplo, na atividade feminina, na escolaridade e na escolarização dos estudantes, como também na dinâmica demográfica (A. Diogo, 2008; Palos, 2002; Rocha, 1991, 2015; Rocha et al.,2010, 2012, 2016). Essas diferenças também são visíveis na problemática da Pobreza, quer no peso dos beneficiários do RSI na população residente, quer na própria taxa de risco de pobreza, como a seguir se verá. As desigualdades de género são uma temática estruturante da análise sociológica, tanto no passado, como no presente, neste caso em aspetos que estão intimamente relacionados com as transformações profundas do papel da mulher na modernidade, e que apontam para a sua maior vulnerabilidade social (Silva, 2016), designadamente no mundo laboral. A entrada da mulher no mercado de trabalho fez-se mais tardiamente nos Açores, pois em 1981, enquanto que as mulheres empregadas representavam na média nacional, 29% do total, nos Açores o valor era de apenas 11,8%. A maior participação feminina observada nos anos posteriores fez diminuir as diferenças entre os Açores e o País no seu conjunto, mantendo, todavia, a Região valores ligeiramente inferiores. Considerando a Taxa Bruta de Atividade em 2011, estes são de 40,1% e 43,9%, respetivamente (Rocha et al., 2016: 273). Além disso, há cerca de 20 anos, com consequências no tempo presente, verificava-se que “as mulheres evidenciam uma saída da vida activa mais precoce do que os homens, pois o volume de mulheres que permanece em atividade começa a reduzir-se após os 35 anos, ficando o sustento da família a cargo do marido.” (Rocha et al., 1999: 85).
- Aprender matemática através do estudo do meio na Educação do Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Andrade, Jéssica de Fátima Ferreira; Fonseca, Josélia Mafalda Ribeiro; Martins, Maria do Carmo Carvalho Sousa da CunhaO presente relatório de estágio tem como foco a análise e fundamentação das práticas desenvolvidas em contexto de estágio, no âmbito das unidades curriculares de Estágios Pedagógicos I e II, inseridas no plano de estudos do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da responsabilidade da Universidade dos Açores. A decisão recaiu sobre o tema “Aprender Matemática através do Estudo do Meio na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico”, centrando o estudo no desenvolvimento de um processo de ensino-aprendizagem promotor da integração entre a Matemática e o Conhecimento do Mundo/Estudo do Meio. Durante o percurso inerente aos Estágios Pedagógicos I e II, descrito neste relatório, procurou-se explorar a articulação entre a Matemática e o Conhecimento do Mundo/Estudo do Meio, de forma a constituir um ambiente rico em aprendizagens significativas e contextualizado com a realidade das crianças. Apurou-se que, de acordo com o parecer dos documentos norteadores do ensino do Ministério da Educação e Ciência e dos muitos autores e investigadores, a integração curricular entre as áreas supramencionadas, pode atenuar o olhar de terror sobre a Matemática, uma vez que a sua importância e utilidade é explicitada através da contextualização próxima que o Conhecimento do Mundo/Estudo do Meio lhe oferece. No final do relatório verificou-se o entusiasmo e a motivação com que as crianças encaravam as atividades Matemáticas, uma vez desmistificada a sua pertinência. Neste relatório, apresenta-se, primeiramente, uma fundamentação teórica, onde é analisado o perfil do profissional de Educação e, também, as duas áreas curriculares: a Matemática e o Conhecimento do Mundo/Estudo do Meio. Logo após, são exploradas as potencialidades desta integração e os meios para tal. Em seguida, expõem-se os procedimentos metodológicos adotados para a execução deste trabalho, a caracterização dos ambientes educativos onde decorreram os dois estágios e uma breve descrição da pedagogia de trabalho adotada. Segue-se a descrição e reflexão de algumas das atividades implementadas ao longo dos estágios. Por fim, são apresentadas as considerações finais.
- Dióxido de Titânio (TiO₂) : um material com múltiplas funcionalidades e aplicaçõesPublication . Vasconcelos, Helena Cristina[…]. Desde a sua produção comercial no início do século XX, o TiO₂ tem sido usado em diversas aplicações industriais, nomeadamente na optoelectrónica, fotoquímica, filtros solares, tintas e cosmética. No entanto, foi a descoberta ocorrida em 1972, relativa à separação foto catalítica da molécula da agua sobre um elétrodo de TiO₂, exposto a luz ultravioleta (UV), que trouxe o TiO₂ para o centro das atenções. Desde então, grande parte da investigação realizada neste material, da classe dos semicondutores, tem-se destacado em diversas aplicações da foto catalise, tais como, tratamento de efluentes industriais, vestuário e tecidos inteligentes, células fotovoltaicas, etc. […].
- Aprendizagem informal dos docentes : implicações para a aprendizagem da profissão docente na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Tavares, Bruno Pedro Xavier; Lima, Jorge Manuel Ávila de; Fialho, Adolfo Fernando da FonteO presente trabalho teve como propósito principal o de expor a prática pedagógica realizada em contexto de Estágio Pedagógico I e Estágio Pedagógico II à luz do tema Aprendizagem Formal e Informal Docente. De modo a compreender a dimensão dos tipos de aprendizagem centrei-me, inicialmente, em utilizar as aprendizagens realizadas na minha prática educativa. Já numa fase posterior refleti sobre o impacto que as mesmas tiveram na minha ação educativa bem como na aprendizagem dos alunos, de modo a identificar o seu impacto na minha formação inicial. Para não ter apenas a minha experiência como base da aprendizagem docente numa fase inicial, estendi a investigação para os meus colegas de turma, que eram 25. Com estes, realizei um inquérito por questionário que me iluminou sobre alguns aspetos e confirmou outros. Para perceber o impacto destas aprendizagens ao longo da carreira docente, foquei-me em investigar a perceção dos professores e educadores dos concelhos de Ponta Delgada e Ribeira Grande. Para tal, distribuí, juntamente com um grupo de investigação, questionários a todas as escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico e jardins de infância dos concelhos referidos, totalizando 419, dos quais, 278 revelaram-se válidos. Indo mais longe, e dando asas a esta perceção dos docentes inseridos no sistema de ensino, realizei 7 entrevistas a professores e educadores de modo a perceber as condicionantes que existem no sistema de ensino e a sua opinião sobre conceitos inerentes ao tema deste trabalho. Deste processo, apreendi que a aprendizagem docente é um processo que está presente ao longo de toda a carreira docente. Para além disso, destaco o papel das interações humanas no processo de ensino/aprendizagem que se revelam como importantes para o sucesso educativo.
- A Fortaleza de Santo António de Ratones em Santa Catarina (Brasil) e o seu uso patrimonialPublication . Januário, Jefté Brandão; Albergaria, Isabel SoaresQuerer contar resumidamente os duzentos e setenta e oito anos das fortalezas catarinenses, daria no mínimo uma enciclopédia, de tantos documentos, iconografias e depoimentos que existem em arquivos e bibliotecas. Por isso, neste trabalho será abordado tão somente a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, também conhecida simplesmente como Ratones. A metodologia usada foi abordar o porque da sua construção, quem a construiu, o seu papel durante os séculos que seguiram a sua edificação, o seu restauro no século XX e a sua importância para os nossos dias. Além de abordar os aspectos históricos da Fortaleza de Ratones, foi pormenorizado detalhes técnicos, principalmente no que concerne ao ramo da arquitetura, quando da sua construção e restauro nos anos 1990. Para embasar os dados recolhidos nos documentos levantados no Arquivo Público do Estado de Santa Catarina, na 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, no Instituto Histórico do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e nas biografias consultadas, foram feitas entrevistas com duas pessoas que devotaram mais de trinta anos e ainda continuam a trabalhar com as fortalezas: o arquiteto Roberto Tonera e o historiador Joi Cletison Alves, ambos servidores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Para contrabalançar, foi entrevistada também a superintendente regional do IPHAN em Santa Catarina, Liliane Janine Nizzola. No âmbito das entrevistas surgiram propostas para que a Fortaleza de Ratones pudesse potencializar o seu atrativo turístico, sem contudo, depreciar o seu valor histórico. Foi possível detectar na fala dos depoentes o que seria viável ou não nesse aspecto, bem como os problemas de gestão que afetam em muito, projetos de revitalização cultural e da estrutura física das fortalezas. Durante as pesquisas, foi tomado o cuidado para se isentar de rivalidades entre personagens envolvidos no restauro da fortaleza de Ratones e dos órgãos ou instituições que eles representam. Embora precise de uma gestão mais madura, foi constatado que o trabalho feito na Fortaleza de Ratones vem ganhando notoriedade nacional e internacional, estando prestes a se tornar um patrimônio da humanidade pela UNESCO.
- Abordagens transversais à escrita na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Machado, Saulina Moniz; Leal, Susana da Conceição Miranda Silva MiraO presente relatório expõe uma análise e reflexão sobre a importância de uma abordagem transversal à escrita no âmbito da educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico. O objetivo principal da nossa ação educativa foi proporcionar momentos de comunicação nos quais as crianças podiam trabalhar competência de leitura e escrita nas diferentes áreas curriculares. Com este trabalho procurámos resposta para as seguintes questões: como é que os educadores de infância pensam/promovem a familiarização com a linguagem escrita nas suas práticas pedagógicas? Como é que os professores pensam/promovem o desenvolvimento de competências de produção textual no 1.º Ciclo? Como promover o desenvolvimento da compreensão e da produção escrita a propósito da aprendizagem de diferentes temas, conteúdos e processos em diferentes áreas do currículo? Quais as potencialidades de uma abordagem à escrita de forma transversal ao currículo na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico? Para conseguirmos responder às duas primeiras questões, analisámos 16 relatórios de estágio análogos a este; para a resposta às restantes, analisámos diferentes atividades de abordagem à escrita realizadas por nós nas diferentes áreas curriculares ao longo dos estágios que realizamos na Educação Pré-escolar e no 1.º ciclo do Ensino Básico. Relativamente à primeira pergunta, verificamos que os futuros educadores de infância usavam várias estratégias de abordagem à escrita, sendo embora mais frequente a leitura e exploração de histórias. No que diz respeito ao 1.º ciclo, os relatórios analisados também mostram a diversificação de estratégias, desta feita, com maior incidência em construção de diferentes tipos de textos. No primeiro caso, as áreas/domínios onde foram promovidas mais atividades de abordagem à escrita foram a de Formação Pessoal e Social e a de Educação Artística; no segundo caso, foi a área de Estudo do Meio. No que respeita às nossas práticas e em resposta à terceira pergunta, procurámos, tanto num nível educativo como no outro, diversificar as atividades de contacto e produção de textos. No caso da Educação Pré-escolar, apostámos na leitura imagética de textos lidos em voz alta por nós, na produção oral de textos em conjunto, com registo escrito por nós na presença das crianças, bem como a criação de oportunidade de tentativa de escrita pelas próprias crianças. Neste nível, a área mais profícua para a abordagem à escrita foi a área de estudo do meio. Relativamente ao nível do 1.º ciclo, insistimos na leitura e interpretação de diferentes tipos de textos, dramatizações, momentos de trabalho autónomo, recontos e apresentações orais de textos. Recorremos ainda a fichas de trabalho, promovendo o trabalho autónomo e a autocorreção. Como sucedeu nos relatórios analisados, no 1.º ciclo, a área que mais proporcionou o desenvolvimento destas aprendizagens foi a de estudo do meio. No que toca à última pergunta, podemos registar que uma abordagem transversal ao texto escrito só traz vantagens ao educador/professor, uma vez que proporciona a aprendizagem de competências de compreensão, planificação, construção e revisão de diferentes tipos de textos, de forma integrada e contínua, promovendo ainda o aprofundamento de competências de comunicação oral e decodificação, bem como o aprofundamento da consciência linguística, entre outras.
- A resolução de problemas como um processo matemático integrador de aprendizagens na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico : uma reflexão em contexto de estágioPublication . Mendonça, Raquel Santos; Cascalho, José Manuel; Teixeira, Ricardo Emanuel CunhaEste Relatório de Estágio visa, em termos gerais, servir como expressão de uma reflexão que se tem como fundamentada em pressupostos teóricos e práticos e crítica em relação a práticas interventivas desenvolvidas em contexto de Estágios Pedagógicos na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico e especificamente centradas na procura pelo entendimento de estratégias capazes de desenvolver a Resolução de Problemas como um processo matemático integrador de aprendizagens. É um documento que se faz acompanhar por um estudo de natureza qualitativa, seguindo uma perspetiva de investigação-ação, não possibilitando a generalização de dados ou de resultados. Em ambos níveis de ensino, revelam-se indícios que podem apontar um maior sucesso na Resolução de Problemas quando se faz uso de dados da realidade, com vista a responder a um desafio sentido no quotidiano das turmas, constatando a transversalidade deste processo aos diferentes domínios da Matemática, bem como às restantes áreas de conteúdo. Porque estes níveis de ensino requerem primeiramente um trabalho à base do concreto, os recursos e as alterações ao espaço das salas constituem-se como estratégias que permitem, até em contextos mais informais de jogos faz-de-conta, uma maior aproximação à área da Matemática, como em contextos mais específicos, auxiliar na Resolução de Problemas. No que diz respeito à abordagem do ensino promovido em Singapura, as estratégias foram adequadas aos diferentes níveis de ensino. No grupo de Educação Pré-Escolar, desenvolveu-se os oito temas, verificando a importância da aprendizagem faseada, servindo a oralidade como um complemento. No grupo do 1.º Ciclo do Ensino Básico, embora se tenha registado que o Modelo de Barras não tenha sido uma das estratégias de resolução mais utilizadas, também se constituiu um contexto de incentivo a um maior bem-estar em relação à área da Matemática e especificamente à Resolução de Problemas, uma vez que este processo é inicialmente visto como um bicho de sete cabeças pela mesma turma. Este Relatório constitui-se também como um documento que carrega uma conotação de desenvolvimento da minha aprendizagem, tendo por base toda a avaliação refletida a práticas elaboradas por mim, permitindo um crescimento enquanto futura profissional de educação.
- O Estudo do Meio como pilar de integração e de aprendizagens significativas na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Melo, Beatriz Paz; Fonseca, Josélia Mafalda RibeiroO presente relatório de estágio reporta o trabalho desenvolvido na educação Pré-Escolar e no 1.ºCiclo do Ensino Básico, no âmbito das unidades curriculares Estágio Pedagógico I e II, do plano de estudos do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, sob a responsabilidade do Departamento de Educação, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores. Optámos por incidir sobre o tema “O Estudo do Meio como pilar de integração e de aprendizagens significativas na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico”, para estudar a potencialidade desta área e o seu contributo para articular os conhecimentos as vivências e as experiências dos alunos. Como ainda existem muitos alunos desinteressados na escola e no currículo, este tema visa investigar como esta união pode potencializar aprendizagens mais significativas. Esta área proporciona aprendizagens e descobertas relacionadas com a vivência dos alunos e, através da sua participação neste processo, poderá viabilizar um melhor significado potencializando o interesse e a motivação em adquirir novos conhecimentos. Ao longo dos estágios procuramos promover atividades em torno dos temas desta área, uma vez que a sua organização em descobertas sobre o interior e exterior do aluno possibilita a sua participação levando a descrever as suas vivências e experiências. Sendo o Estudo do Meio uma área integradora e integrada, importa rentabilizar essa potencialidade articulando não só as experiências e as vivências dos alunos, mas também consubstanciando os conteúdos e competências das restantes áreas, viabilizando uma aprendizagem mais significativa e ao mesmo tempo mais duradoura e integradora. Toda a prática pedagógica foi, então, sustentada num design de investigação-ação, arrogando um paradigma interpretativo, tornando possível a observação, planificação, intervenção e reflexão sobre os objetivos definidos. Com este documento pretendemos que os professores e educadores reflitam acerca da gestão do currículo e das potencialidades desta área curricular, dando primazia às características das suas crianças/alunos para potencializar o interesse e consequentemente o sucesso educativo. Contudo, e para ajudar os professores/educadores a colmatar os seus anseios, apresentamos algumas sugestões para evidenciar este tema, podendo ser analisadas no capítulo três com o título: “O Estudo do Meio como eixo de integração curricular: relatos de experiências”.