Núcleo Interdisciplinar da Criança e do Adolescente
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- Comentário à Entrevista de Tere de la Garza : a luz que irradia dos bons exemplosPublication . Costa Carvalho, MagdaA entrevista a Tere de la Garza publicada no n. 1 da “Pensar Juntos”, a renovada Revista Iberoamericana de Filosofía para Niños, constitui uma peça fundamental para a compreensão do processo de disseminação da Filosofia para Crianças na América Latina, sobretudo no México. A descrição, na primeira pessoa, dos obstáculos encontrados para a divulgação do Programa de Matthew Lipman e de Ann Margaret Sharp, assim como das formas encontradas para superar esses mesmos obstáculos, apresenta-se de grande relevância e atualidade. O presente artigo constitui um comentário à entrevista de Tere de la Garza, bem como uma reflexão sobre a Filosofia para Crianças no contexto português.
- The community of philosophical inquiry as a regulative idealPublication . Mendonça, Dina; Costa Carvalho, MagdaEste artículo propone que entender la noción de “comunidad de investigación” como un ideal regulativo es una iniciativa de trabajo valiosa para el refinamiento y la mejora de la práctica de la Filosofía para Niños (FpN). Reed (1996) y Sprod (1997) ya han llamado la atención sobre esto, afirmando que la comunidad de investigación es más una idea regulativa que un caso concreto. Sobre esta base, demostraremos que tomar la noción de comunidad de investigación como tal aporta nueva luz a muchos de los ítems y aspectos descriptivos de lo que constituye una comunidad de investigación. En consecuencia, proporciona formas de identificar momentos importantes en la práctica filosófica que consolidan la comunidad de investigación, y una herramienta de trabajo para captar y manejar algunos de los movimientos cruciales que hacen tanto el facilitador como los otros participantes, para instalar y fortalecer la comunidad en las sesiones.
- Os diagramas De Venn como recurso filosófico no Jardim de InfânciaPublication . Costa Carvalho, Magda; Santos, Ana Isabel; Sequeira, Renata VanessaEsta investigação insere-se no âmbito científico e pedagógico da Filosofia para Crianças, mais especificamente na sua prática com pessoas em idade pré-escolar. Pretendeu-se investigar o tipo de resposta de uma comunidade de investigação filosófica, modelo pedagógico e epistemológico da Filosofia para Crianças, a alguns problemas lógicos cuja resolução envolveu o recurso a Diagramas de Venn. Explorou-se especificamente a formação de conjuntos com intersecção e concluiu-se pela exequibilidade deste recurso lógico no âmbito da educação pré-escolar, bem como pela sua relevância em termos de formação do pensamento.
- Fazer universidade como quem faz escola : virtualidades da filosofia para crianças ao leme de um mestradoPublication . Costa Carvalho, MagdaDepois de quase uma década de atividades de formação, investigação e divulgação na área da filosofia para crianças (fpc), (s)urgiu na Universidade dos Açores um curso de Mestrado em Filosofia para Crianças. Podendo parecer apenas mais um ciclo de estudos universitários registado na área científica da filosofia, cremos que o Mestrado se tem tornado um caso de estudo por aquilo que tem permitido pensar sobre o que pode a fpc quando toma conta da universidade. Não só a fpc tem sido feita pelo Mestrado, como o próprio Mestrado tem sido conduzido pela fpc. E, com ele, um diferente modo de estar em universidade parece emergir e revelar aos envolvidos a atenção a aspetos que o convencionalismo académico nem sempre acalenta. A presente reflexão procura ventilar algumas ideias em torno deste processo e, sem qualquer pretensão de fixar cânones ou fazer a apologia de um produto acabado, apresentar considerações que nos parecem poder marcar um momento decisivo no modo de estar em universidade. Consideramos que depois de se vivenciar um mestrado a partir da fpc, nem a filosofia pode mais ser entendida da mesma forma, nem tão pouco a universidade. O que tem, então, a fpc que pode transformar aquilo em que toca?
- A filosofia e a infância : reflexões ´Sobre a Revolução do Tempo’Publication . Costa Carvalho, MagdaDa obra do Professor escolhemos como ponto de partida um "pequeno-grande" texto: o opúsculo "Sobre a revolução do tempo", separata do número da Revista Portuguesa de Filosofia dedicada às atas do I Congresso Luso-Brasileiro de Filosofia, ocorrido em 1982. Ao folheá-lo captou a nossa atenção a menção feita a Karl Jaspers e ao já famoso excerto da Iniciação Filosófica em que o autor alemão alude, a propósito da natureza da Filosofia, à propensão filosófica das crianças. Num texto dedicado à noção de temporalidade, Gustavo de Fraga faz ecoar a passagem de Jaspers sobre a Filosofia e a Infância. A pergunta hermenêutica impõe-se, então: que possibilidades de relação entre a Infância, a Filosofia e o Tempo são convocadas pelo seu texto?
- Filosofia para Crianças : a (im)possibilidade de lhe chamar outra coisaPublication . Costa Carvalho, MagdaAs ideias que apresentamos justificam algumas das opções tomadas pelo projeto de Filosofia para Crianças da Universidade dos Açores e configuram a especificidade do mesmo numa área que, nos últimas 40 anos, tem sofrido adequações e apropriações em diversos países e contextos culturais. Simultaneamente, procuraremos dialogar com um texto que, de forma rigorosa e perspicaz, coloca uma série de importantes questões ao programa de Filosofia para Crianças apresentado por Matthew Lipman (1922-2010) e Ann Sharp (1942-2010), nos Estados Unidos da América, na década de 70 do século XX. Trata-se da excelente reflexão da autoria da homenageada no presente volume, Maria Luísa Ribeiro Ferreira, intitulada “A (im)possibilidade de uma Filosofia para Crianças: algumas questões”.
- Filosofia para crianças : a (im)possibilidade de lhe chamar outras coisasPublication . Costa Carvalho, MagdaApresentamos um trabalho composto por um conjunto de reflexões nascidas em tempos e espaços distintos. A maior parte dos capítulos retoma textos já publicados, mas que foram repensados e reescritos a partir do que hoje vemos. Outros só agora se tornam dia. Paralelamente à escolha dos textos, à depuração da escrita e ao afinamento da redação, um outro exercício emergiu: pensar cada capítulo como evento de um processo cujo dinamismo próprio não se deixa fixar. Os textos mostraram-se, então, como inscrições provisórias, fotografias que captaram certos contornos de uma continuidade, formas instantâneas fotografadas numa transição permanente. O mesmo é dizer que, tendo nascido em tempos distintos e com espaços próprios, os textos são ações em processo, rastos de uma mudança: o estar-em-viagem que foi emergindo.
- Finding Treasures : Is the Community of Philosophical Inquiry a Methodology?Publication . Kohan, Walter; Costa Carvalho, MagdaIn the world of Philosophy for Children (P4C), the word “method” is found frequently in its literature and in its practitioner’s handbooks. This paper focuses on the idea of community of philosophical inquiry (CPI) as P4C’s methodological framework for educational purposes, and evaluates that framework and those purposes in light of the question, what does it mean to bring children and philosophy together, and what methodological framework, if any, is appropriate to that project? Our broader aim is to highlight a problem with regards to the concept of method in P4C, and to question the consequences of that concept in the practice of philosophical dialogue with children. To better situate the concept of method within P4C (which, we think, will help to clarify some of the dialogues and debates within P4C as a philosophical field), we will identify two different historical understandings—represented by Rene Descartes and Hans Georg Gadamer—of the concept, and suggest new possibilities for understanding philosophical practice with children in light of their difference.
- Matthew Lipman: a infância como um deserto de oportunidades perdidasPublication . Costa Carvalho, MagdaQuando perguntavam a Matthew Lipman se o propósito da Filosofia para Crianças seria tornar os alunos mais sábios ou mais filosóficos, o autor rejeitava em absoluto a ideia. O objetivo do programa de ensino da Filosofia concebido por Lipman e projetado em conjunto com Ann Margaret Sharp era mais ambicioso: proporcionar às crianças o desenvolvimento de competências cognitivas, sociais e afetivas que as habilitem a lidar filosoficamente com qualquer problema que as interpele enquanto seres humanos. Este artigo divide-se em três partes: a tradução de um excerto de "Philosophy goes to School", uma breve apresentação biográfica do autor e uma exploração das ideias de Matthew Lipman sobre o ensino da Filosofia.
- Não deve dar a palavra aos amigos... assim não é justo! Representações das crianças sobre o gestor da palavra na comunidade de investigação filosóficaPublication . Santos, Ana Isabel; Costa Carvalho, MagdaO presente artigo tem como objetivo a apresentação e discussão das representações das crianças acerca do papel do Gestor da Palavra (GP). Trata-se de um recurso concebido e desenvolvido no âmbito de sessões de Filosofia para Crianças, de acordo com a metodologia da comunidade de investigação filosófica (community of philosophical inquiry) de Matthew Lipman (2003) e de Ann Margaret Sharp (1987). Designamos como “Gestor da Palavra” o membro da comunidade de investigação responsável por escolher, durante o diálogo, quem fala e quando fala. Surge como uma estratégia para envolver ativamente as crianças nos procedimentos da sessão e a sua importância estende-se até às dimensões pedagógica e filosófica da comunidade de investigação. Adotou-se como metodologia o estudo de um caso exploratório, recorrendo-se a um questionário para realizar o levantamento das formas de pensar das crianças. Da análise de conteúdo do questionário, emergiram três subcategorias na definição daquilo que o GP deve e não deve fazer: cognitiva, ética e social. Destas, é a dimensão ética aquela que revela maior incidência de respostas, com implicações para dimensões fundamentais da Filosofia para Crianças como sejam a promoção do caring thinking (LIPMAN, 2003) e a conceção de autoridade na comunidade de investigação. Assim, o artigo divide-se em cinco secções: a Filosofia para Crianças como área científica e como programa curricular, com incidência no conceito de “comunidade de investigação filosófica”; o GP no âmbito da comunidade de investigação; a metodologia do estudo; a apresentação dos resultados e a sua discussão.