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DHFA - Livro / Book

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Recent Submissions

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  • Filosofia para crianças : a (im)possibilidade de lhe chamar outras coisas
    Publication . Costa Carvalho, Magda
    Apresentamos um trabalho composto por um conjunto de reflexões nascidas em tempos e espaços distintos. A maior parte dos capítulos retoma textos já publicados, mas que foram repensados e reescritos a partir do que hoje vemos. Outros só agora se tornam dia. Paralelamente à escolha dos textos, à depuração da escrita e ao afinamento da redação, um outro exercício emergiu: pensar cada capítulo como evento de um processo cujo dinamismo próprio não se deixa fixar. Os textos mostraram-se, então, como inscrições provisórias, fotografias que captaram certos contornos de uma continuidade, formas instantâneas fotografadas numa transição permanente. O mesmo é dizer que, tendo nascido em tempos distintos e com espaços próprios, os textos são ações em processo, rastos de uma mudança: o estar-em-viagem que foi emergindo.
  • O Admirável Horizonte da Bioética
    Publication . Patrão Neves, Maria do Céu
    No caso concreto do processo cientifico, é a consciência dos seus riscos potenciais que contribuirá para os prevenir e a bioética pode ser interpretada como essa consciência. Não uma consciência agourenta qual "velho do Restelo", mas também não uma consciência temerária, animada por uma esperança utópica. Será antes uma consciência da justa medida, prudente, entre as promessas da ciência e a precaução da ética, ao mesmo tempo que realista, no que pode realizar, e pragmática, no que deve ser realizado. É uma consciência lúcida.
  • A Povoação em Meados de Oitocentos : Vereações e Posturas (1843-1855)
    Publication . Chaves, Duarte Nuno, coord.
    […] A vasta documentação existente nos arquivos nacionais tem ainda muito a revelar sobre quem e como fomos. No caso dos Açores — situação, de resto, comum à maior parte do país —, o espólio documental das diversas instituições locais (câmaras, igrejas, misericórdias, confrarias) continua em grande parte por explorar, com o que isso significa em termos do nosso desconhecimento relativamente a certos períodos da história (em alguns casos, porque a documentação simplesmente já não existe) e a importantes domínios da vida das populações. […] Este livro de acórdãos pode ser dividido em duas partes: na primeira, que corresponde aos fólios 1 a 55 e cobre o período de Janeiro de 1843 a Julho de 1850, estão registadas as sessões municipais, nas quais se to¬mavam as medidas necessárias à organização e desenvolvimento do novo concelho; na segunda, de fólios 55 v a 88 v, publicam-se sucessivamente dois códigos de posturas, regulamentado todos os aspectos da vida local. Detenhamo-nos um pouco no conteúdo destes dois blocos. No período a que se reporta este livro, o poder municipal na Povoação está em fase de afirmação. Estamos próximos do que poderíamos chamar um “grau zero” da administração concelhia. Este aspecto é bem visível no facto de não existir ainda uma casa própria para as reuniões camarárias, sendo necessário arrendar uma sala para esse efeito, pagando inicialmente o concelho 6.000 réis por semestre pela mesma, quantia que baixaria para 4.000 réis em 1847 (fl. 33 v). A povoação era município desde 1839, mas somente em 1844, nas sessões de 13 de Janeiro (fl. 5) e 24 de Abril (fls. 6 v-7), se tratou finalmente do contrato de aquisição de um terreno, perten¬cente a Jacinto Manuel de Arruda, para a construção da definitiva casa da câmara, afinal um dos mais importantes símbolos do poder concelhio. […]
  • A Ilha do Faial na logística da frota baleeira americana no «Século Dabney»
    Publication . Costa, Ricardo Manuel Madruga da
    O livro A Ilha do Faial na logística da frota baleeira americana no «Século Dabney» resulta de extensa investigação levada a cabo na "New Bedford Whaling Museum Research Library". O seu objectivo visou a avaliação da relevância que os Açores e os tripulantes açorianos embarcados nos navios da frota baleeira dos EUA ao longo de mais de um século. Este objectivo resultou do facto de se constatar que a bibliografia americana dedicada à História da actividade baleeira dos EUA, até data recente, subvaloriza a importância e a dimensão do contributo açoriano para o sucesso da indústria baleeira americana, bem como a valia estratégica do arquipélago no apoio a milhares de viagens realizadas com escala pelas ilhas dos Açores. O livro pretende devolver ao baleeiro dos Açores o seu devido lugar na indústria baleeira, reconhecendo ao mesmo tempo a sua dignidade ao participar numa aventura em que a marca da ousadia no cruzar de todos os Oceanos, deixou marcas de verdadeira epopeia.
  • Posturas municipais portuguesas (séculos XIV-XVIII)
    Publication . Barros, Maria Filomena Lopes de; Viana, Mário
    Numa cronologia alargada (séculos XIV-XVIII), este volume reúne vários estudos sobre posturas municipais e edita um dos principais testemunhos deste tipo de fontes históricas existente na Península Ibérica, o Livro de posturas antigas de Évora, composto no século XV.
  • Economia e instituições na Idade Média. Novas abordagens
    Publication . Solórzano Telechea, Jesús Angel; Viana, Mário
    Neste livro monográfico reúne-se a maior parte dos estudos apresentados no Workshop Internacional Economia e instituições na Idade Média. Novas abordagens, que teve lugar no dia 8 de Outubro de 2012, em Ponta Delgada, na Universidade dos Açores. A qualidade dos autores e os temas propostos proporcionaram uma experiência científica enriquecedora e gratificante, seja pela amplitude cronológica (percorrendo grande parte da vasta Idade Média), pela abrangência geográfica (fachada atlântica da Península Ibérica e Noroeste da Europa) e ainda pela diversidade de fontes e abordagens.
  • O Atlântico Revolucionário: circulação de ideias e de elites no final do Antigo Regime
    Publication . Rodrigues, José Damião
    A temática dos impérios conheceu nas últimas décadas um novo fôlego, bem patente na edição de importantes estudos de análise de um quadro imperial específico ou de âmbito comparativo; nas inúmeras edições relativas às independências ibero-americanas; mas também na publicação de artigos em revistas especializadas que pretendem interrogar quer a teoria e a história dos impérios, quer o próprio objecto "império". Este revigoramento da história dos impérios está, por certo, associada em parte ao surto da Atlantic history, da world history e da global history - e às críticas que lhes são dirigidas -, mas decorre igualmente da constatação de que não é possível pensar a história mundial sem uma referência às formações e às ideologias imperiais, pelo que importa analisar a emergência da ideia de "império", o conteúdo do conceito, as heranças culturais e as mútuas influências e a articulação entre a teoria e a prática políticas, sobretudo a partir do século XV, quando entraram em cena novos tipos de construções imperiais decorrentes da expansão ultramarina europeia, os impérios "marítimos", geograficamente descontínuos. Neste contexto historiográfico, uma das vertentes mais dinâmicas é aquela que, na esteira de obras pioneiras como as de Jacques Godechot e Robert Roswell Palmer, que chamaram a atenção para a necessidade de se pensar a unidade do mundo atlântico, tem colocado no centro da pesquisa e dos debates o "Atlântico das revoluções". De facto, inúmeros estudos dados à estampa em anos próximos têm interrogado e revisitado o impacto das reformas ensaiadas na centúria de Setecentos, sobretudo nos espaços ibéricos, das "frondas" e revoltas e das guerras napoleónicas na gradual transformação das relações entre os centros políticos europeus e as suas periferias, em particular as americanas, e na desagregação imperial no mundo atlântico na viragem para um novo século.
  • História da ilha do Faial (das origens a 1833): Património Arquivístico
    Publication . Viana, Mário; Costa, Susana Goulart
    A documentação incluída no terceiro volume da História da Ilha do Faial encontra-se fundamentalmente na Biblioteca Pública e Arquivo Regional da Horta e é o registo de diferentes tipos de memórias institucionais. Do espólio da Câmara Municipal e até à época de elevação da Horta a cidade, apresentam-se, sob a forma de sumários, 20 Livros de Vereações, onde os sucessivos escrivães foram arquivando as decisões locais que afetaram a organização e o quotidiano da sede do concelho e da restante ilha, e 17 Livros de Registo das ordens e determinações emanadas de autoridades externas como o rei, o corregedor dos Açores ou o provedor da fazenda régia. Por outro lado, o pulsar das transações solenes entre particulares perpassa pelos sumários de 42 Livros de Notas dos Tabeliães.
  • Arquivo dos Açores, 2ª série, vol. 5
    Publication . Viana, Mário
    O volume V da 2ª série do Arquivo dos Açores inclui transcrição, os sumários e os índices de mais 26 documentos do núcleo Açores do Arquivo Histórico Ultramarino. Bem vistas as coisas, até se apresentam aqui 69 novos documentos, considerando que um deles, o nº 16, uma carta do capitão general D. Antão de Almada ao secretário de estado Francisco Xavier Mendonça Furtado, inclui 43 longas listas de população das paróquias das ilhas Terceira, S. Jorge, Graciosa, Flores e Corvo, executadas sob a direção dos respetivos párocos, na base da averiguação de róis de confessados e livros de óbitos e de batismos, em conformidade com uma determinação do novo Governo Geral dos Açores, instituído em 1766. À exceção de uma representação de Manuel Furtado Teixeira de Mendonça, juiz de fora da Praia (Terceira), porventura do ano de 1780, a restante documentação respeita a um tempo curto, inferior a 3 anos, entre 11 de fevereiro de 1767 e 16 de dezembro de 1769, a certificar o acréscimo da burocratização, que decorre da aplicação das reformas pombalinas, eivadas de propósitos administrativos de uniformidade e de centralização.
  • A natureza em Antero de Quental: o projeto de uma «metafísica positiva»
    Publication . Costa Carvalho, Magda
    Ao longo da história do pensamento, a ideia de natureza tornou-se permeável a uma intrincada e até ambígua complexidade semântica. Esta é uma tendência que se revela na obra de Antero de Quental (1842-1891) e é nesse sentido que aí encontramos a interpretação da natureza em múltiplas perspectivas, num crescente de densidade especulativa. Poeta por vocação íntima e filósofo por opção convicta, Antero de Quental adoptou em todos os seus escritos a missão de abrir as fronteiras do pensamento. Ainda que não seja alvo de uma análise sistemática por parte de Antero, a ideia de natureza constitui-se como um dos núcleos temáticos essenciais da sua obra. O presente trabalho assume o propósito de reconstituir as diversas acepções e contextos explicativos em que se desenvolve o conceito de natureza no perímetro dos textos do poeta-filósofo açoriano, procurando justificar a existência de uma mundividência filosófica própria subjacente ao corpus anteriano.