Browsing by Issue Date, starting with "2019-01"
Now showing 1 - 10 of 10
Results Per Page
Sort Options
- A Psicologia ao serviço da comunidadePublication . Gil, Ana Cristina Correia, dir.; Fialho, Adolfo Fernando da Fonte, ed.
- Differential temporal beta‐diversity patterns of native and non‐native arthropod species in a fragmented native forest landscapePublication . Matthews, Thomas J.; Sadler, Jon; Carvalho, Rui; Nunes, Rui; Borges, Paulo A. V.An important factor that hinders the management of non‐native species is a general lack of information regarding the biogeography of non‐natives, and, in particular, their rates of turnover. Here, we address this research gap by analysing differences in temporal beta‐diversity (using both pairwise and multiple‐time dissimilarity metrics) between native and non‐native species, using a novel time‐series dataset of arthropods sampled in native forest fragments in the Azores. We use a null model approach to determine whether temporal beta‐diversity was due to deterministic processes or stochastic colonisation and extinction events, and linear modelling selection to assess the factors driving variation in temporal beta‐diversity between plots. In accordance with our predictions, we found that the temporal beta‐diversity was much greater for non‐native species than for native species, and the null model analyses indicated that the turnover of non‐native species was due to stochastic events. No predictor variables were found to explain the turnover of native or non‐native species. We attribute the greater turnover of non‐native species to source‐sink processes and the close proximity of anthropogenic habitats to the fragmented native forest plots sampled in our study. Thus, our findings point to ways in which the study of turnover can be adapted for future applications in habitat island systems. The implications of this for biodiversity conservation and management are significant. The high rate of stochastic turnover of non‐native species indicates that attempts to simply reduce the populations of non‐native species in situ within native habitats may not be successful. A more efficient management strategy would be to interrupt source‐sink dynamics by improving the harsh boundaries between native and adjacent anthropogenic habitats.
- Relatório resumo da monitorização da térmita de madeira seca nos Açores : Ano de 2018Publication . Borges, Paulo A. V.; Guerreiro, OrlandoA térmita de madeira seca Cryptotermes brevis (Walker, 1853) (Insecta, Blattodea) é uma praga que ataca as estruturas das habitações estando confirmada a sua presença em seis das nove ilhas que constituem o arquipélago dos Açores. A monitorização da praga é realizada continuamente desde 2009 na cidade de Angra do Heroísmo (Terceira) e, desde 2010 nas cidades de Ponta Delgada (São Miguel) e Horta (Faial). Nas localidades de Santa Cruz das Ribeiras, Calheta do Nesquim (Pico), Calheta (São Jorge) e Vila do Porto e Maia (Santa Maria) a monitorização é realizada desde 2011. A monitorização é realizada pela captura de alados, térmitas reprodutoras com a capacidade de voo, com armadilhas e consequente contagem desses indivíduos. Estes dados são posteriormente processados em Sistema de Informação Geográfica (SIG), obtendo-se um mapa com as zonas afetadas e consequente risco de infestação. Durante o ano de 2018 foi realizado, pela primeira vez, um trabalho de pesquisa porta-a-porta que integrou a Universidade dos Açores e as direções regionais de Ambiente e Habitação. Esta pesquisa surgiu no seguimento de sessões de esclarecimento realizadas entre o final de 2017 e inicio de 2018 nas ilhas de Santa Maria, S. Jorge e Pico. Este trabalho permitiu verificar de forma bastante fiável a propagação da térmita de madeira seca nestas ilhas onde, até então, apenas alguns edifícios estavam indicados como infestados pela térmita de madeira seca C. brevis. São apresentados mapas de risco para todas as zonas afetadas pela praga indicando que, relativamente a anos anteriores, a área de risco aumentou de forma significativa, principalmente nas ilhas do Pico, S. Jorge e Santa Maria.
- O Ensino das Expressões nos Primeiros Anos da Escolaridade na Perspetiva do Educador/ProfessorPublication . Martins, Joana M. M.; Condessa, IsabelEste trabalho propõe efetuar uma análise ao ensino das expressões na infância, por serem áreas integradoras e versáteis que proporcionam variadas oportunidades para a criança se expressar, comunicar e adquirir conhecimentos vários a brincar.
- Introdução da cultura do chá na ilha de São Miguel no século XIX (subsídios históricos)Publication . Moura, Mário Fernando de Oliveira; Costa, Susana GoulartO título desta tese é “A introdução da cultura do chá na Ilha de S. Miguel no século XIX” (subsídios históricos)”. Deixamos de fora as restantes oito Ilhas dos Açores porque, excetuando-se o caso da do Faial, nos finais do século XIX, a cultura e a produção do chá é um fenómeno da ilha de São Miguel. A História que propomos desta bebida estimulante não alcoólica, a segunda mais consumida no planeta, sendo a água a primeira, segue um percurso que começa no global e culmina no particular. Este trabalho articula-se em torno de dois eixos, à volta dos quais agem e interagem os demais temas: um institucional, centrado na acção da Sociedade Promotora da Agricultura Micaelense (SPAM), outro biográfico, centrado na figura de José do Canto. Permite-nos vislumbrar o contexto global do chá. Seguimo-lo do seu presumível berço original, situado numa vasta região montanhosa dos Himalaias, hoje partilhada por diferentes países, tais como a China, o Vietname e a Índia, até ao seu cultivo, uso e consumo. Muito embora recue aos primórdios asiáticos do chá, este trabalho situa-se, essencialmente, entre a década de sessenta do século XIX, tempo inicial das iniciativas dos irmãos José do Canto (1820-1898) e Ernesto do Canto (1831-1900) e do primo José Jácome Correia (1816-1886), e o ano de 1898, ano da morte do primeiro.
- Reflexão sobre as áreas de investigação com maior potencial alavancador do crescimento económico dos AçoresPublication . Baptista, José[…]. Sendo os Açores uma Região de limitada área de superfície e de empresas de micro e media dimensão, em particular na área agro-alimentar, deve procurar vencer a competição pela qualidade dos seus produtos e a associação entre universidade-industria-governo regional devera ser a chave mestra para o vencer esse objetivo. Sabemos, hoje, que cerca de 20% dos novos produtos nos EUA são diretamente resultantes de parcerias de investigação entre universidade e industria. As “spin-offs”, caracterizadas como empresas nas quais as qualificações académicas, as novas tecnologias, os métodos científicos, os resultados da investigação, e outras capacidades desempenham um papel fundamental, sendo referidas como empresas-embrião fazem a ligação entre o fundador do negocio e a unidade de investigação. Para tal, será necessário fazer um inventario do equipamento cientifico existente, substituir algum deste, com muitos anos de uso e já obsoleto e, urgentemente, iniciar um programa de reequipamento que possa garantir o sucesso desejado. […].
- Avaliação dos fatores de risco relativos à qualidade do ar no sistema de saneamento de águas residuais de Ponta Delgada e a sua influência na saúde dos trabalhadoresPublication . Caetano, Cátia Patrícia Benevides Raposo; Quadros, Sílvia Alexandra Bettencourt de Sousa; Silva, Luís Filipe DiasA Qualidade do Ar é um tema de investigação primordial procurando estabelecer uma sintonia entre o ambiente, a saúde e o conforto. Este tema assume uma importância acrescida devido ao tempo que as pessoas passam cada vez mais em espaços fechados. É ainda do conhecimento geral que as condições de segurança e saúde dos trabalhadores devem ser consideradas como prioridade em toda e qualquer atividade laboral, pelo que não é exceção o setor de saneamento básico onde, desde 2010, passou a ser considerado um direito humano ao pleno gozo da vida. Nestes termos, a Portaria n.º 762/2002, de 1 de julho estabelece o Regulamento de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho na Exploração dos Sistemas Públicos de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais, onde promove um conjunto de medidas e valores de exposição máxima, para que as condições de segurança, higiene e saúde dos trabalhadores seja assegurada no exercício das atividades de exploração destes sistemas. Como caso de estudo, foram analisadas duas infraestruturas de saneamento básico do concelho de Ponta Delgada, onde se monitorizaram os níveis de O₂, CO₂, CO, H₂S e CH₄, testando a hipótese destas substâncias estarem em conformidade com o exposto na legislação em vigor. Esta investigação teve com resultado significativo a identificação de teores de gás sulfídrico (H₂S) a nível acima do limite de exposição diária. O conhecimento e existência destes gases na atmosfera interior aliado ao fator exposição resulta numa simbiose de urgente atuação ao nível ocupacional. Como tal, a avaliação de riscos demonstra ser um instrumento de trabalho fundamental e essencial à análise das situações profissionais, orientado para a implementação de medidas preventivas cujo objetivo incide na diminuição do risco existente até um nível aceitável. A vigilância da saúde ocupacional deverá ser um dos pilares principais do futuro das empresas considerando que o bem-estar e conforto no ambiente de trabalho resulta diretamente no incremento de produção, apresentação de resultados e crescimento financeiro.
- Avaliação de Impacte Ambiental na BENCOM, S.A. : implementação de medidas mitigadorasPublication . Morais, Verónica de Jesus Azevedo; Calado, Helena Maria Gregório PinaA Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) é um processo essencial na elaboração de projetos harmonizando o desenvolvimento com a proteção do ambiente. Uma das etapas de extrema importância nesse processo é o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), um relatório com maior visibilidade pública que justifica e descreve o projeto brevemente, referindo todas as componentes do ambiente possivelmente afetadas, além de analisar e discutir os impactos positivos e negativos e as respetivas medidas de mitigação que se revestem da maior relevância. A presente dissertação pretendeu analisar de que forma foram consideradas e implementadas as medidas mitigadoras estabelecidas no Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento “Novo Pipeline de Fuel Oil” da BENCOM, S.A – Armazenagem e Comércio de Combustíveis S.A. De modo a atingir o objetivo pretendido, procedeu-se a uma análise documental e ao método de entrevista às principais entidades envolvidas, de forma a constatar as ações implementadas. Considerando a importância das medidas mitigadoras nos estudos de impacte ambiental, a partir dos parâmetros legais estabelecidos e adaptando as mesmas à construção e execução do novo pipeline de fuel oil, a análise demonstra a inexistência de constrangimentos de execução e/ ou divergências, garantindo o sucesso da implementação das medidas mitigadoras.
- Desenvolvimento de biomarcadores para avaliação dos efeitos disruptores endócrinos da exposição a ambiente vulcânico usando a glândula suprarrenal de Mus musculusPublication . Nunes, Ana Rita Simões; Rodrigues, Armindo dos Santos; Garcia, Patrícia VenturaAs populações que vivem em áreas de vulcanismo ativo estão expostas aos poluentes emitidos pela desgaseificação difusa dos solos. Este estudo tem como principal objetivo avaliar as alterações histológicas na glândula suprarrenal de ratinhos (Mus musculus) decorrentes da exposição ao ambiente vulcânico. Para alcançar este objetivo foram recolhidos 8 ratinhos expostos ao ambiente vulcânico (grupo exposto) e 23 ratinhos recolhidos em Rabo de Peixe (grupo controlo), nos quais foram estudados os seguintes parâmetros histológicos da suprarrenal: a área e o perímetro totais da suprarrenal; a área e o perímetro do córtex, e a espessura das diferentes zonas constituintes do córtex (zona glomerulosa, zona fasciculada e zona reticulada); e, a área, o perímetro e o diâmetro da medula. Tendo em conta os resultados obtidos para a idade verificou-se que os ratinhos do grupo exposto são significativamente mais velhos, o que implica mais tempo de exposição ao ambiente vulcânico, o que poderá resultar em fadiga cortical. Na medula adrenal, os resultados obtidos refletem que a exposição ao ambiente vulcânico não resultou em alterações histológicas significativas dos parâmetros analisados. Assim, as diferenças encontradas nos valores de área e perímetro da suprarrenal devem-se às alterações verificadas no córtex adrenal. Analisando as três zonas do córtex, comparando o grupo controlo com o grupo exposto, é possível depreender que, para a zona glomerulosa, não existem diferenças significativas ao nível da sua espessura. Relativamente à zona fasciculada e à zona reticulada, estas apresentaram uma redução significativa de espessura no grupo exposto comparativamente ao grupo controlo. Os ratos das Furnas estão permanentemente expostos a uma atmosfera bastante rica em CO₂ (hipercapnia) e pobre em O₂ (hipoxia). Os resultados obtidos poderão encontrar explicação na exposição crónica a um ambiente bastante rico em CO₂, a qual poderá produzir uma redução dos níveis de ansiedade e de stress (devido ao efeito relaxante deste gás) com a concomitante redução da solicitação do córtex adrenal e, consequentemente, à sua atrofia. Outra hipótese para explicar os resultados obtidos é a ocorrência de hipocortisolismo, devido à redução da produção de cortisol na zona fasciculada como consequência de uma exposição crónica ao stress ambiental, resultando num quadro de fadiga adrenal por excesso de estimulação da glândula sem que nunca se consiga atingir um equilíbrio. Com base nos resultados obtidos pode concluir-se que, para além de o Mus musculus ser um bom bioindicador para a biomonitorização dos efeitos do vulcanismo, a espessura do córtex, e em particular da zona fasciculada, constituem bons biomarcadores de exposição.
- Contribution of shredder macroinvertebrates and aquatic hyphomycetes to litter decomposition in remote insular streamsPublication . Balibrea Escobar, Ana; Raposeiro, Pedro Miguel Valente Mendes; Ferreira, Verónica Jacinta LopesÉ bem conhecido que os trituradores desempenham um papel crucial no processamento de matéria orgânica. Nos sistemas oceânicos dulçaquícolas, onde os ribeiros são caracterizados por uma baixa densidade e riqueza de trituradores, os microrganismos (hifomicetes aquáticos) parecem ser os principais decompositores da folhada. No entanto, o que aconteceria se a densidade de trituradores fosse maior? Contribuiriam ativamente para a decomposição da folhada? Aqui tentamos responder a estas questões avaliando os efeitos dos trituradores e hifomicetes aquáticos na decomposição da folhada em ribeiros insulares. Três espécies de folhas com características físicas e químicas distintas, Alnus glutinosa, Clethra arborea e Cryptomeria japonica, foram colocadas em sacos de rede com malha grossa e fina para permitir e evitar a entrada de macroinvertebrados, respectivamente, e incubadas em seis ribeiros ao longo de um gradiente de Limnephilus atlanticus (Trichoptera) na ilha de São Miguel. Na presença de trituradores, a perda de massa foliar foi maior nos sacos de malha grossa. No entanto, nenhuma diferença significativa foi encontrada na perca de massa entre os tipos de sacos em ribeiros sem L. atlanticus. A decomposição da folhada na presença de trituradores foi significativamente mais rápida para A. glutinosa do que C. arborea e C. japonica. Os resultados mostram que, quando L. atlanticus está presente em densidades altas, pode ter um papel significativo no processamento de matéria orgânica, enquanto que a decomposição da folhada é principalmente mediada por microorganismos quando a densidade de L. atlanticus é baixa, ou estão ausentes, mesmo na presença de outros trituradores. Além disso, a decomposição depende da qualidade da folhada, sendo as folhas com alta concentração de nutrientes e baixa concentração de compostos secundários preferidas pelos trituradores e hifomicetes aquáticos.