Browsing by Author "Gomes, Carlos"
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- Actividades de natureza investigativa no ensino das ciências no 1º ciclo do ensino básico e na formação de professoresPublication . Gomes, CarlosÉ hoje consensualmente reconhecido que o ensino das ciências é uma componente essencial na educação básica desempenhando um papel importante no desenvolvimento intelectual, pessoal e social da criança na medida em que pode contribuir para que esta possa compreender melhor o mundo que a rodeia; fomentar valores e atitudes como criatividade, cooperação, flexibilidade de pensamento, reflexão crítica, autonomia, responsabilidade, respeito pela natureza e a vida; permitir a construção de conceitos mais próximos dos que a comunidade científica vai estabelecendo; desenvolver capacidades de procurar, organizar e usar a informação, de questionar e argumentar racionalmente, de testar ideias e de formular hipóteses, de observar, de planear e realizar experiências; gerar atitudes mais positivas e conscientes sobre a ciência enquanto actividade humana (Fisher, 1990; Garson, 1988; Harlen, 1978, 1985, 1998; Jorge & Sousa, 1991; entre outros). Para tal, terá de existir uma intervenção planeada e consciente por parte do professor, a quem cabe a responsabilidade de adequar o conhecimento, de acordo com o nível etário dos alunos e dos contextos escolares. Advoga-se assim, a implementação de estratégias de índole investigativo na sala de aula para que o ensino das ciências nos primeiros anos de escolaridade obrigatória seja uma realidade e faça parte das actividades diárias das crianças. [da Introdução].
- Aspectos da validação de escalas de avaliação do funcionamento do alunoPublication . Serpa, Margarida Damião; Caldeira, Suzana Nunes; Gomes, Carlos; Sousa, Áurea; Silva, OsvaldoNeste trabalho são apresentados resultados decorrentes do processo de validação de duas Escalas de avaliação do funcionamento do aluno do ensino básico. Trata-se de Escalas de auto-relato, para uso do professor. Ambas as Escalas são definidas por diferentes dimensões que, no seu conjunto, procuram dar informação sobre o modo como o aluno explora os conteúdos programáticos, organiza o trabalho escolar e se relaciona com os outros, em especial com os pares. Os resultados que se apresentam procuram traduzir a consistência interna de cada uma das dimensões, assim como o comportamento de variáveis sociodemográficas e escolares por dimensão.
- Contributo para uma melhor compreensão do uso da WebQuest no contexto de uma estratégia de formação de professoresPublication . Gomes, CarlosAs novas estratégias associadas às tecnologias de informação e comunicação parecem constituir importantes veículos num processo de ensino e aprendizagem que se pretende mais centrado no aluno. A investigação acerca das potencialidades destas novas estratégias enquanto instrumentos de ensino e aprendizagem durante os processos de formação de professores pode ser uma importante forma de promover o desenvolvimento profissional do futuro professor. O presente trabalho tem como principal objectivo contribuir para uma melhor compreensão do uso da WebQuest no contexto de formação de professores. Os resultados deste trabalho permitem verificar que a WebQuest é potenciadora de uma maior participação do aluno, sendo uma estratégia que necessita de ser bem planificada.
- Dimensões do funcionamento do aluno : implicações para o trabalho na escolaPublication . Serpa, Margarida Damião; Caldeira, Suzana Nunes; Gomes, CarlosO sentido do trabalho realizado na escola é naturalmente reforçado se o desenvolvimento do currículo procurar, entre diversos aspectos, um maior entendimento do sentir do aluno e dos contextos em que este se insere. Assim, na presente comunicação procura-se reflectir acerca de dimensões do funcionamento quotidiano do aluno úteis à construção de instrumentos de recolha de dados relevantes para a organização do trabalho escolar. São equacionadas dimensões mais académicas, ligadas às questões linguísticas e lógico-matemáticas, e outras mais centradas nos processos básicos de aprendizagem, nas questões relacionais e em competências dos domínios visuo-espacial, auditivo-musical e motor. Está causa a discussão de aspectos que facilitem a caracterização da singularidade dos alunos, a partir da perspectiva destes.
- Educação, desigualdades sociais e usos do computador Magalhães: Uma pesquisa comparativaPublication . Diogo, Ana Matias; Silva, Pedro; Gomes, Carlos; Coelho, Conceição; Fernandes, Conceição; Viana, JoanaAo longo das últimas décadas têm-se implementado múltiplos programas governamentais e realizados investimentos consideráveis em tecnologias da informação e comunicação nas escolas, na generalidade dos países europeus, incluindo no nosso país, numa perspetiva de inclusão digital das novas gerações, particularmente dos grupos sociais mais desfavorecidos. Alguns dados já apurados apontam para o efeito que o programa e.escolinha, com início em 2008/09, no 1º ciclo do ensino básico, teve na democratização do acesso a estas tecnologias na população em causa (GEPE, 2001; Silva & Diogo, 2011). Resta, contudo, aprofundar em que medida esta democratização de acesso se está a traduzir numa verdadeira democratização de usos. Interessa-nos enquadrar este problema no campo da Sociologia da Educação, nomeadamente na questão das desigualdades sociais face à educação, mais especificamente na análise da articulação entre escola e família nos velhos e novos processos de (re)produção social e cultural. A partir de dois estudos de caso, um na Região Centro e outro na Região Autónoma dos Açores, baseados em métodos extensivos (inquérito a pais, alunos e professores) e intensivos (entrevistas a pais e professores e registos etnográficos de uma turma), propomo-nos analisar, numa perspetiva comparativa, como é que as crianças dos diferentes grupos sociais usam o computador Magalhães e como é mediado esse uso pela escola e pela família.
- Educar resolvendo problemas com os alunosPublication . Serpa, Margarida Damião; Caldeira, Suzana Nunes; Gomes, CarlosEsta comunicação destina-se à apresentação do projecto intitulado "Avaliar e intervir em problemas promotores de aprendizagem APPLE", bem como à discussão de alguns conceitos relacionados com a resolução de problemas e sua relação com uma gestão sustentada do currículo através de projectos.
- Estudo preliminar de escalas de avaliação do funcionamento do alunoPublication . Serpa, Margarida Damião; Caldeira, Suzana Nunes; Gomes, Carlos; Sousa, Áurea; Silva, OsvaldoNeste trabalho apresentam-se procedimentos de construção de duas Escalas de avaliação do funcionamento do aluno, uma incidindo no domínio Académico e outra no Pró-Académico. Estas Escalas estão pensadas para serem usadas, em primeira instância, por professores e o seu conteúdo incide tanto ao nível dos interesses e potencialidades do aluno como das suas preocupações ou dificuldades. Caracterizam-se por uma composição multidimensional, procurando traduzir a diversidade de áreas dos programas de ensino, por um lado, e contemplando um conjunto de variáveis do domínio sócio cognitivo que têm evidenciado relação com a educação escolar, por outro. Assim, em primeiro lugar, procede-se a uma breve descrição das dimensões que definem a Escala Académica (EA) e a Escala Pró-Académica (EPA). Em seguida, dão-se a conhecer os resultados estatísticos alcançados, decorrentes da conjugação dos primeiros dados numéricos produzidos com elementos do domínio conceptual, com vista a fortalecer a consistência interna das dimensões estudadas e a reduzir o número de itens por Escala.
- GenERATIONS of Azoreans and Renewable Energy: a comparative studyPublication . Simas, Rosa Neves; Tomás, Licínio Manuel Vicente; Serpa, Margarida Damião; Gomes, Carlos; Arroz, Ana Margarida MouraThe Final Report presents the findings compiled during the Enquiry Phase. Very succinctly, the data collected indicate that environmental and energy issues rank very low, while economic issues are high among the current problems indicated by the three generations, a clear sign that efforts to promote energy efficiency must underline the saving these can bring. There appears to be a general tendency toward a more ecocentric world view which points to the gradual decline of the anthropocentric stance that has dominated the Azorean mindset over time. Since the notion that the Azores are "protected" from environmental problems persists, efforts should highlight the workings of ecocentrism to help the population understand the dynamics of ecology and ecosystems. Although there is an incipient awareness of renewable energy, the reality of microproduction of energy is virtually unknown, indicating that this is a promising sector for local businesses. The younger generation is seen as better informed and prepared to deal with energy and environmental problems, leading to relative optimism for the future. In all, these findings point to the advantages of a generational dynamic in energy use and to the existence of relative confidence in new technologies.
- Imagens de alunos do 8º ano de escolaridade sobre a ciência, os cientistas e o trabalho científicoPublication . Carvalhinho, Cristina; Cunha, Jorge; Gomes, CarlosA literacia científica deve ser considerada como um pré-requisito para uma cidadania responsável, para que as sociedades integrem pessoas capazes de pensar e de agir cientificamente (Solomon, et al., 1995). Assim, os cidadãos devem estar preparados para, de forma consciente, apresentarem uma postura crítica em relação a assuntos que envolvam a Ciência, Tecnologia e a Sociedade. Esta postura crítica requer, entre outras aprendizagens, a construção de imagens adequadas da Ciência e dos cientistas. No entanto, o ensino da Ciência tem, muitas vezes, ignorado estas questões, pelo que vários trabalhos de investigação têm assinalado a existência, nos alunos, de imagens de Ciência e dos cientistas que são, total ou parcialmente, incompatíveis com as concepções contemporâneas da natureza da Ciência e do modo como o conhecimento científico se constrói. Nesta comunicação, pretende-se apresentar os resultados de um trabalho realizado com alunos de uma turma do 8º ano de escolaridade, cujo principal objectivo foi o de identificar, algumas imagens que estes alunos têm da ciência e dos cientistas e ajudá-los a (re)construir imagens compatíveis com as perspectivas veiculadas pela NFC. Para a consecução deste objectivo foram utilizados os materiais didácticos “Scientists – They`re Everywhere!”, adaptados de Stahl e Stahl (1995). Referências: Solomon, J. et al. (1995). Science education: A case for european action? – A whiter paper on science education in Europe preliminary draft). European Comission and Fundação Calouste Gulbenkian. Stahl, N. e Stahl, R. (1995). Society and science. Decision-Making Episodes for Exploring Society, Science, and Technology. New York: Addison-Wesley Publishing Company.
- Influência da profundidade das explicações na compreensibilidade de textos científicosPublication . Gomes, Carlos; Caldeira, Helena; Otero, JoséA formulação de perguntas é uma estratégia básica de regulação da compreensão, relevante para a aprendizagem das Ciências em situações escolares. No presente trabalho, descreve-se uma investigação em que se estudou a medida em que explicações, mais ou menos profundas, influem na percepção de compreensibilidade e na formulação de perguntas sobre fenómenos descritos em textos científicos. O estudo consistiu na apresentação de dois textos com conteúdo científico utilizados em investigações anteriores (Caldeira, Costa, Gallástegui e Otero, 1997), a alunos do 8º, 10º e 12º anos. Manipulou-se o nível de explicação em duas frases chave e foram dadas instruções para perguntar, por escrito, tudo o que não compreendessem sobre os textos, e que classificassem a compreensibilidade das frases. As variáveis dependentes de interesse foram a percepção da compreensibilidade e a quantidade e qualidade das perguntas formuladas. Esta foi considerada conforme a classificação proposta por Graesser, Person, e Huber (1992). Entre outros, os resultados parecem evidenciar que, para os alunos do 8º ano de escolaridade, a compreensibilidade vai diminuindo à medida que a profundidade de explicação aumenta e que os alunos de 12º ano não são sensíveis ao grau de complexidade da explicação. No entanto, formulam maior número de perguntas nos textos em que a explicação é superficial, ao passo que, no 8º ano, se passa o contrário: os alunos perguntam mais sobre os textos com explicações mais completas. Costa, Caldeira, Gallástegui, Otero (1997). Análisis de las preguntas sobre un texto científico generadas en tareas de diferente exigencia. Congreso de Enseñanza de las Ciencias, Murcia, Septiembre, 1997. A.C. Graesser, N.K. Person, & J.D. Huber, (1992). Mechanisms that generate questions. Em T. Lauer, E. Peacock, & A.C. Graesser (Eds.). Questions and Information Systems (pp. 167-187). Hillsdale, N.J.: Erlbaum.