DHFA - Artigos em Revistas Internacionais / Articles in International Journals
Permanent URI for this collection
Artigo ou um editorial publicado numa revista científica.
(Aceite; Publicado; Actualizado).
Pesquisar Copyright
Browse
Browsing DHFA - Artigos em Revistas Internacionais / Articles in International Journals by Author "Costa Carvalho, Magda"
Now showing 1 - 10 of 20
Results Per Page
Sort Options
- Atrever-se a uma escrita infantil : a infância como abrigo e refúgioPublication . Costa Carvalho, Magda; Kohan, WalterO presente texto é um exercício infantil de escrita. A partir de um convite para escrever um texto adulto, académico, a presença de uma mochila infantil altera as expressões que iriam ser elucidadas e a escrita adulta é suspendida pela força criadora da infância: “filosofia para crianças” tornou-se “crianças para filosofia”; “educação moral” passou a ser “finalização (da) moral” e “concepções de infância” voltou-se “infâncias de concepções”. Em diferentes seções do texto apresentamos o que permite pensar esse jogo infantil expressado em cada uma dessas novas expressões: a problematização de um programa e de uma forma de educar a infância; a finalização de uma carga pesada na educação das crianças; o recomeço de um jogo que não coloque a infância como objeto de estudo, mas como força movente do pensar. Para isso são chamados, tanto nas epígrafes quanto no corpo do texto, diversos interlocutores de campos distintos: da literatura, da filosofia, da educação, da “filosofia para crianças” e da própria infância cronológica. O texto conclui propondo pensar as relações entre desconstrução e infância, a partir de uma interlocução com H. Cisoux e J. Derrida. No texto inteiro a relação entre forma e conteúdo é implicitamente problematizada e há um esforço por afirmar a infância não apenas no conteúdo da escrita, mas na sua forma.
- The bio-philosophical "insufficiency" of Darwinism for Henri Bergson's metaphysical evolutionismPublication . Costa Carvalho, Magda; Patrão Neves, Maria do CéuThe main goal of Henri Bergson’s philosophy of nature is to offer a dynamic understanding of living phenomena. It is in this context that we maintain that the author left us a “bio-philosophy”, that is, an interpretation which, by adopting a positive model of biology as a cognitive paradigm, describes the essential character of living activity as time or duration (durée). Bergson’s positive metaphysics, which brings scientific positivity to the metaphysical field and provides an inner perspective of the vital principle, consolidated itself in the study of evolutionary theories like Darwinism. However, the specificity of the perspective Bergson presents to us lies in the fact that he positions himself as a philosopher and not as a man of science: he does not seek a merely positive explanation of reality, but an integral vision that allows us to give scientific evolution a metaphysical reading. Thus, when Bergson upholds the insufficiency of pure Darwinism, and proposes a true evolutionism, it is because he considers that the only way to understand the evolutionary nature of life is by overcoming a strictly mechanistic perspective. For Bergson, such an interpretation results from the artificial way in which our intellectual functions deconstructs reality and leads to an incomplete and fragmented reading of the evolution of organisms. As a philosopher he seeks an explanatory level which, being positively based, is not restricted to the physico-chemical limits of reality. For that reason, Bergson claims that the inner cause of evolution is an activity where growth and division occur as a natural result of the divergence of life’s tendencies.
- Comentário à Entrevista de Tere de la Garza : a luz que irradia dos bons exemplosPublication . Costa Carvalho, MagdaA entrevista a Tere de la Garza publicada no n. 1 da “Pensar Juntos”, a renovada Revista Iberoamericana de Filosofía para Niños, constitui uma peça fundamental para a compreensão do processo de disseminação da Filosofia para Crianças na América Latina, sobretudo no México. A descrição, na primeira pessoa, dos obstáculos encontrados para a divulgação do Programa de Matthew Lipman e de Ann Margaret Sharp, assim como das formas encontradas para superar esses mesmos obstáculos, apresenta-se de grande relevância e atualidade. O presente artigo constitui um comentário à entrevista de Tere de la Garza, bem como uma reflexão sobre a Filosofia para Crianças no contexto português.
- Como cada momento do mundo é mais rico e complexo do que o anterior: Agostinho da Silva e Henri BergsonPublication . Costa Carvalho, MagdaO artigo pretende relacionar o pensamento de Agostinho da Silva com a filosofia de Henri Bergson, tendo em conta que a obra do autor francês consistiu numa das mais lidas por Leonardo Coimbra e pela geração dos seus discípulos. Agostinho da Silva não foi propriamente um discípulo do ideário leonardino e, consequentemente, é certo que as suas reflexões não foram tão permeáveis às teses bergsonianas como aconteceu com outros nomes da filosofia portuguesa contemporânea. Porém, tendo estudado em Paris no início dos anos 30, Agostinho teve com certeza um contacto directo com a grande repercussão filosófica da obra do pensador francês. Ainda que defenda um modelo essencialmente físico de leitura do real - ao contrário da orientação biológica de Bergson -, é possível encontrar algumas afinidades entre os dois, nomeadamente no desenvolvimento de alguns dos principais conceitos que orientam as suas obras.
- Da árvore e do rizoma : pensar para além do método o encontro da filosofia com a infânciaPublication . Costa Carvalho, Magda; Kohan, WalterEste trabalho busca pensar filosoficamente a questão do método nas práticas filosóficas com crianças. Analisa algumas influencias recebidas pelos criadores da Filosofia para Crianças, Matthew Lipman e Ann Margaret Sharp, como o pragmatismo de J. Dewey. Descreve os sentidos de três expressões afins na obra de Lipman: metódico, metodologia e método. Oferece algumas críticas a leituras do método: Hans-Georg Gadamer, mas sobretudo Henri Bergson e Gilles Deleuze. Finalmente, problematiza a necessidade de um método para fazer filosofia com crianças ou, de um modo mais geral, para pensar infantilmente na educação.
- Deux lettres de Delfim Santos à Henri BergsonPublication . Costa Carvalho, MagdaL'influence d’Henri Bergson et de sa pensée sur l’œuvre et l'enseignement du philosophe portugais Leonardo Coimbra (1883 à 1936) a été largement étudiée et discutée. Ce qu’a entrepris Leonardo Coimbra en ce qui concerne la diffusion de la philosophie bergsonienne au Portugal au cours des premières décennies du XXe siècle est également consensuel. Cependant, l'approche qu’un autre philosophe portugais, Delfim Santos (1907-1966), fait à Henri Bergson a été bien moins exploitée. Entre eux, a eu lieu une rencontre physique et intellectuelle dont la trace a perduré au-delà des points communs philosophiques (rappelons que Delfim Santos était lui-même disciple de Leonardo Coimbra). À notre avis, la visite de Delfim Santos à la résidence d’Henri Bergson, en octobre 1935, a symbolisé l’harmonie qui existait entre l’inspiration de la culture philosophique portugaise du début du XXe siècle et l’œuvre bergsonienne. Delfim Santos est celui qui a appris à Bergson comment son œuvre était lue et perçue au Portugal, lui ayant envoyé un exemplaire de l’étude A Filosofia de Henri Bergson [La Philosophie d’Henri Bergson], que Leonardo Coimbra avait publiée quelques mois plus tôt. Nous avons déjà eu l’occasion d'étudier la proximité entre Delfim Santos et Henri Bergson, ainsi que la rencontre qui a réuni les deux hommes à Paris en 1935, en établissant les affinités existantes entre la production philosophique initiale du penseur portugais et la pensée bergsonienne. Dans cette réflexion, nous allons présenter et publier intégralement les deux lettres que Delfim Santos a adressées à Henri Bergson à l'occasion de cette visite. Lettres inédites que nous avons eu l'honneur de découvrir dans la collection, laissée en héritage, du philosophe français, déposée à la Bibliothèque Littéraire Jacques Doucet à Paris.
- Os diagramas De Venn como recurso filosófico no Jardim de InfânciaPublication . Costa Carvalho, Magda; Santos, Ana Isabel; Sequeira, Renata VanessaEsta investigação insere-se no âmbito científico e pedagógico da Filosofia para Crianças, mais especificamente na sua prática com pessoas em idade pré-escolar. Pretendeu-se investigar o tipo de resposta de uma comunidade de investigação filosófica, modelo pedagógico e epistemológico da Filosofia para Crianças, a alguns problemas lógicos cuja resolução envolveu o recurso a Diagramas de Venn. Explorou-se especificamente a formação de conjuntos com intersecção e concluiu-se pela exequibilidade deste recurso lógico no âmbito da educação pré-escolar, bem como pela sua relevância em termos de formação do pensamento.
- Fazer universidade como quem faz escola : virtualidades da filosofia para crianças ao leme de um mestradoPublication . Costa Carvalho, MagdaDepois de quase uma década de atividades de formação, investigação e divulgação na área da filosofia para crianças (fpc), (s)urgiu na Universidade dos Açores um curso de Mestrado em Filosofia para Crianças. Podendo parecer apenas mais um ciclo de estudos universitários registado na área científica da filosofia, cremos que o Mestrado se tem tornado um caso de estudo por aquilo que tem permitido pensar sobre o que pode a fpc quando toma conta da universidade. Não só a fpc tem sido feita pelo Mestrado, como o próprio Mestrado tem sido conduzido pela fpc. E, com ele, um diferente modo de estar em universidade parece emergir e revelar aos envolvidos a atenção a aspetos que o convencionalismo académico nem sempre acalenta. A presente reflexão procura ventilar algumas ideias em torno deste processo e, sem qualquer pretensão de fixar cânones ou fazer a apologia de um produto acabado, apresentar considerações que nos parecem poder marcar um momento decisivo no modo de estar em universidade. Consideramos que depois de se vivenciar um mestrado a partir da fpc, nem a filosofia pode mais ser entendida da mesma forma, nem tão pouco a universidade. O que tem, então, a fpc que pode transformar aquilo em que toca?
- Finding Treasures : Is the Community of Philosophical Inquiry a Methodology?Publication . Kohan, Walter; Costa Carvalho, MagdaIn the world of Philosophy for Children (P4C), the word “method” is found frequently in its literature and in its practitioner’s handbooks. This paper focuses on the idea of community of philosophical inquiry (CPI) as P4C’s methodological framework for educational purposes, and evaluates that framework and those purposes in light of the question, what does it mean to bring children and philosophy together, and what methodological framework, if any, is appropriate to that project? Our broader aim is to highlight a problem with regards to the concept of method in P4C, and to question the consequences of that concept in the practice of philosophical dialogue with children. To better situate the concept of method within P4C (which, we think, will help to clarify some of the dialogues and debates within P4C as a philosophical field), we will identify two different historical understandings—represented by Rene Descartes and Hans Georg Gadamer—of the concept, and suggest new possibilities for understanding philosophical practice with children in light of their difference.
- Indecisão plena de promessas : imagens da vida e da infância na filosofia de Henri BergsonPublication . Costa Carvalho, MagdaNuma passagem da obra “Évolution Créatrice”, Bergson recupera a imagem da criança para afirmar que a natureza viva opera através de tendências divergentes. Apesar de não ter desenvolvido um pensamento de pendor educacional, encontram-se na obra bergsoniana referências que, por um lado, recuperam a dimensão criativa e criadora da infância e, por outro, acentuam a forma infantil dos movimentos do “élan” vital. Estas referências fazem parte da imagética do autor, mostrando como o seu pensamento sugestiona leituras ímpares. O convite para cruzar a imagem da “vida como infância” com a imagem da “infância como vida” revela-se, assim, sugestivo para repensar o que nos habita como constitutivamente outro: a criança que fomos e a natureza que somos. E será através da imagem –como forma de contacto dinâmico com o real –que poderemos encontrar algumas respostas para a sugestão bergsoniana de se promover nas escolas um conhecimento infantil (“enfantin”).