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  • A Estatística e a pandemia por Covid-19
    Publication . Silva, Osvaldo Dias Lopes da
    Nesta fase das nossas vidas em que a pandemia por Covid-19 assola-nos a todos, necessitamos que as informações divulgadas sejam corretas, precisas e que sejam de confiança, de forma garantir a proteção de todas as pessoas. Esta realidade que bateu a todas as portas não se compadece com a proliferação de notícias falsas e exige seriedade, rigor, comportamentos éticos e profissionalismo na partilha e divulgação da informação. Todas essas informações que norteiam as nossas ações e decisões têm de ser devidamente explicadas, de forma simples a toda a sociedade para que todos possam agir de forma exemplar para o bem comum. No último mês e meio, todos os dias a comunicação social passou grande parte do tempo a falar da pandemia, da curva epidémica, se já atingimos ou não o pico da curva, se a curva está aplanada, se a curva já está em fase decrescente, qual o modelo de previsão que melhor se ajusta aos dados, quantos irão ser infetados e qual o número expetável de mortes. Muitas pessoas, das mais variadas áreas, desde a Saúde Pública, Epidemiologia, até à Matemática e Estatística, entre muitas outras áreas, têm tecido os seus comentários sobre a pandemia Covid-19 e algumas têm lançado as suas projeções/previsões. […]. Temos de ganhar a imunidade de grupo, com a consciência social e a continuação de boas práticas de saúde pública, para que com o esforço e espírito de sacrifício de todos possamos vencer esta maratona. O desafio é de todos, faça a sua parte para também ser um campeão pela VIDA!
  • Intenções sobre turismo inclusivo : construção de instrumento de avaliação para famílias de crianças com PEA
    Publication . Caldeira, Suzana Nunes; Rego, Isabel Estrela; Silva, Osvaldo Dias Lopes da; Sousa, Áurea; Pacheco, Jéssica; Mota, Pilar; Botelho, Tânia
    O turismo é uma atividade com relevância social por permitir, a par do repouso e do lazer, a ligação com diferentes culturas, pelo que deverá abranger toda a população, incluindo cidadãos com limitações. A promoção de uma política de turismo orientada neste sentido deve considerar a inclusão social e desenvolver estratégias que garantam a acessibilidade de todos os indivíduos. Em Portugal, embora se tenha verificado o desenvolvimento destas estratégias, os esforços parecem focar-se maioritariamente na pessoa com deficiência física, havendo escassez de medidas desenhadas para pessoas com outras limitações, nomeadamente os viajantes com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA). O presente trabalho pretendeu alavancar o estudo da viabilidade da criação de um projeto de turismo inclusivo, desenhado especificamente para famílias com crianças com PEA. Para tal, procedeu-se à construção de um questionário que permitisse avaliar as intenções dos cuidadores de crianças com PEA, com foco nas suas motivações, preocupações e preferências relativamente a viagens de turismo e lazer, tendo como destino alvo a Região Autónoma dos Açores. A construção do questionário teve por base a Teoria do Comportamento Planeado, a qual equaciona comportamento humano como sendo guiado pela interação entre crenças sobre prováveis consequências do comportamento, crenças sobre expetativas normativas dos outros e crenças sobre a presença de fatores que podem facilitar ou impedir o desempenho do comportamento. Neste trabalho dá-se conta do racional subjacente ao processo de construção do questionário.
  • Tourists’ Characteristics, Travel Motivation and Satisfaction
    Publication . Silva, Osvaldo Dias Lopes da; Medeiros, Maria Teresa Pires de; Moniz, Ana; Tomás, Licínio Manuel Vicente; Furtado, Sheila; Ferreira, Joaquim A.
    Our society is growing older and it is important to develop the senior tourism market. Consumers aged 55 and older are a fastest growing market segment and a major business opportunity. The purpose of this research is to develop and test a model to investigate the characteristics of the senior tourists that affect the factors of travel motivation and travel satisfaction. We intent to explore the existence of statistically significant differences in satisfaction between groups of senior tourists using the same categories. A path analysis is carried out in order to describe direct dependencies among a set of variables. In this study (n=537 senior tourists visiting the Azores islands) a model is proposed to identify the senior tourists’ characteristics which significantly affect each of the dependent variables (motivation factors and satisfaction) and which types of effects explain the association among variables. Travel satisfaction depends both on age group and perception of health status by the senior tourists. New opportunities can be found for both public and private sectors to develop and marketing new tourism products that can attract the right senior market segments.
  • Estatística sem pesadelos! Porque não? Ponha-se mas é em ação!
    Publication . Silva, Osvaldo Dias Lopes da
    As pessoas vivem rodeadas no seu quotidiano por uma variedade de situações, como por exemplo, jornais, revistas, televisão, internet, entre outras, repletas de informação sob a forma de tabelas, figuras, gráficos e indicadores numéricos. As pessoas necessitam de saber ler, descodificar e interpretar esses dados para decifrarem as informações. Todos nós no dia a dia ouvimos falar de Estatística e de estatísticas nos mais variados órgãos de comunicação social. Algumas vezes ficamos desconfiados e algo descrentes da seriedade dos resultados enunciados. Mas será que a maioria sabe diferenciar Estatística de estatísticas?. […]. Existem múltiplas oportunidades nos vários setores de atividade para os cidadãos que trabalham ou pretendem vir a trabalhar com a Estatística, como sejam, por exemplo, o planeamento e levantamento de informações (amostragem), montagem, prospeção de bases de dados (data mining e big data ou macrodados), controlo de qualidade para produtos e serviços, análises de risco para instituições financeiras e seguradoras, empresas de estudos de mercado, empresas do setor financeiro e marketing. Ter afinidade com números, ter capacidade analítica e pensamento crítico, ser organizado e disciplinado ajudarão muito no desempenho das suas atividades profissionais!
  • Entrada no ensino superior e envolvimento do estudante
    Publication . Caldeira, Suzana Nunes; Sousa, Áurea; Mendes, Maria; Silva, Osvaldo Dias Lopes da; Martins, Maria José D.
    No Ensino Superior, algumas experiências iniciais podem dificultar o envolvimento no novo ambiente académico. Este estudo analisa a relação entre a perceção sobre a entrada no Ensino Superior e o envolvimento do estudante. 784 estudantes do Ensino Superior responderam a um questionário sociodemográfico, a uma subescala do BES e à EAE-E4D. Os itens da subescala do BES foram organizados em três categorias: “Integração e acolhimento”, “Nível de participação” e “Praxe”. Os resultados indicam: diferenças significativas (teste t) entre os estudantes em função da idade, com os mais velhos mais envolvidos; correlações (Pearson) positivas e estatisticamente significativas entre as categorias do BES e a EAE-E4D; modelos ajustados (regressão linear múltipla) globalmente significativos e os coeficientes das variáveis “Integração e acolhimento” e “Nível de participação” estatisticamente significativos para a EAE-E4D global e dimensão afetiva. O processo de entrada tem efeito preditivo no envolvimento.
  • Estatística(mente) só com (des)conhecimento
    Publication . Silva, Osvaldo Dias Lopes da
    Neste período de pandemia de Covid-19, em que a inquietação e incerteza é muita, junto dos cidadãos e das suas instituições, é de extrema importância que as informações apresentadas sejam precisas e objetivas de modo a auxiliar na tomada de decisões aos mais variados níveis. Todas as ações determinadas a nível dos estados (quer seja, por exemplo, ao nível da Europa, de Portugal ou mesmo ao nível das suas regiões) devem ser bem explicadas à população, para que depois de devidamente compreendidas possam atingir os objetivos pretendidos, com a adesão massiva dos seus cidadãos, e para que estes sintam que, de facto, os sacrifícios que possam a estar a desenvolver num dado momento darão os seus frutos num futuro relativamente próximo. A organização, o planeamento e a informação atempada e que seja útil às pessoas devem fazer parte de todo o processo metodológico a ser alavancado por parte dos decisores. […]. O desconhecimento da Estatística e das estatísticas combate-se com a formação e a aquisição de conhecimentos técnicos, o qual exige trabalho, determinação, partilha e troca de experiências e o esforço inteligente da análise e contextualização da temática em estudo. As estatísticas estão cada vez mais presentes nas nossas vidas e o que os estatísticos sabem com toda a certeza é que a incerteza estará sempre associada na resposta às questões baseadas em dados. Agora que está sensibilizado para esta situação, já sabe como atuar nesta sociedade da (des)informação. Está avisado, agora proceda de forma conscienciosa para não ser facilmente manipulado. Convém ter sempre presente que o (des)conhecimento depende também de si!
  • Será que preciso de Estatística nas Ciências Sociais e Humanas? Obviamente que sim!
    Publication . Silva, Osvaldo Dias Lopes da
    Todos os anos, ao nível dos cursos da área das Ciências Sociais e Humanas, parte dos alunos universitários que iniciam a sua formação manifestam a sua surpresa e receio pela presença da Estatística nos seus cursos e alguns ignoram que esta seja relevante para a sua formação académica e profissional. Alguns até já têm chegado a dizer que escolheram esse curso para fugirem da Matemática e que odeiam a ideia de terem de lidar com números e algumas fórmulas. Mas porque é que haverá inicialmente uma certa aversão por parte dos alunos dos cursos das Ciências Sociais e Humanas em relação à Estatística?. […]. Nesse contexto, é preponderante que os professores incentivem e orientem a análise dos dados, com recurso às técnicas estatísticas apropriados e ao software disponível, apelando à interpretação crítica dos resultados. Os alunos deverão ser estimulados a fazerem a sua avaliação dos resultados e uma reflexão acerca de todo o trabalho desenvolvido e a terem a humildade de aprenderem com os erros eventualmente cometidos. Vá lá toma o gosto pela Estatística e torna-te um cidadão mais informado e esclarecido e, até mesmo, um profissional mais competente! Agora a opção é tua, mas que seja estatisticamente significativa!
  • Estatística, uma breve revisitação numa época de comemoração
    Publication . Silva, Osvaldo Dias Lopes da
    No passado dia 20 de outubro comemorou-se mais um dia mundial da Estatística. Numa época em que temos cada vez mais dados, de tudo o que nos rodeia e de uma forma cada vez mais rápida e em tempo real, dependente de todas as nossas interações no dia a dia, é imprescindível que todo esse manancial de registos seja devidamente tratado com rigor e objetividade. É esse o papel de todas as organizações públicas e privadas que devem zelar para que as informações obtidas a partir desses dados sejam o espelho e uma imagem da sociedade que estão a retratar. Os dados estatísticos quando devidamente analisados são um instrumento de informação e de apoio à decisão. Numa sociedade em constante mutação, é preciso conhecer o meio que nos rodeia e tentar compreender todas as alterações surgidas, com a introdução das Tecnologias de Informação e Comunicação, na vida dos cidadãos e nas suas mais variadas atitudes e ações tomadas no seu quotidiano. […]. O estatístico é um auditor da realidade em análise, tendo como ferramentas de apoio as evidências obtidas com base nos dados e nas adequadas metodologias por este utilizadas e no conhecimento e experiência sobre as temáticas em avaliação. Não se esqueça de promover a literacia estatística em prol de si e da sua comunidade!
  • Perceção de Saúde, Atividades Preferidas e Satisfação com a Vida em Turistas Seniores no Destino Açores
    Publication . Silva, Osvaldo Dias Lopes da; Furtado, Sheila; Tomás, Licínio Manuel Vicente; Moniz, Ana; Vieira, Virgilio; Ferreira, Joaquim A.; Santos, Carlos; Medeiros, Maria Teresa Pires de
    Na contemporaneidade, assiste-se a uma mudança de paradigma nas dinâmicas, hábitos e estilos de vida das pessoas idosas, que investem em benefício próprio, lazer e viagens. Há autores que falam em “Novos Idosos”. Esta mudança permite-nos refletir sobre o envelhecimento ativo ligado a um turismo sénior que promova a saúde, em geral, e o bem-estar psicológico e a satisfação com a vida, em particular, no caso de turistas que visitaram os Açores nos últimos dois anos (n=697; idades: 55-94 anos). Com este estudo pretende-se compreender as atividades desenvolvidas pelos turistas seniores (entenda-se 55+ anos) que promovem o seu bem-estar; analisar a relação entre a perceção do estado de saúde e as atividades preferidas pelos turistas; cotejar a perceção entre o estado de saúde e variáveis sociodemográficas; e verificar a relação entre Satisfação com a Vida (SV) e: i) variáveis sociodemográficas; ii) perceção do estado de saúde. Aplicou-se um Questionário de Turismo Sénior e a Escala de Satisfação com a Vida (versão portuguesa da Satisfaction With Life Scale de Diener et al., 1985, validada por Simões, 1992). Com recurso a testes não paramétricos, foi possível concluir que as atividades ligadas ao mar e a experiências termais variam em função da faixa etária (os mais velhos procuram o contacto com o mar e os mais novos as experiências termais); estas atividades variam em função da SV (os menos satisfeitos procuram mais o mar, e os mais satisfeitos as termas); as atividades associadas a festas e diversão, assim como a SV, variam em função das habilitações académicas (até ao ensino básico procuram mais as festas populares, embora tenham uma menor SV, relativamente aos restantes turistas seniores da amostra); a perceção do estado de saúde varia em função da SV (os que percebem a saúde como excelente apresentam níveis superiores de SV).
  • (Ab)Usos na utilização da Estatística : algumas medidas preventivas
    Publication . Silva, Osvaldo Dias Lopes da
    Numa época em que vivemos rodeados pelos mais variados meios de comunicação e em que podemos estar a receber informações de qualquer fonte, devemos ter a capacidade de discernimento para averiguar se essas informações são fidedignas e quais são as que precisamos verdadeiramente para o desenvolvimento das nossas atividades pessoais e profissionais. Embora existam, cada vez mais, software estatístico disponível, sofisticado e de fácil utilização, permitindo analisar grandes quantidades de dados, com recurso a uma ampla panóplia de técnicas para a análise de dados, é imprescindível que os seus utilizadores tenham consciência de que é fundamental terem alguns conhecimentos de Estatística para que as possam usar de forma criteriosa e adequada. Só com cidadãos interessados, com essa capacidade de análise crítica e com conhecimentos técnicos relativos aos métodos aplicados é que poderemos ter uma informação rigorosa ao nível da interpretação e discussão dos resultados obtidos. […]. O exercício da cidadania faz-se também com recurso à informação que seja imparcial, independente, rigorosa e credível. Para que exista essa exigência, é necessário que os cidadãos estejam sensibilizados e familiarizados relativamente à importância da Estatística no seu dia a dia e que desenvolvam competências para esse efeito. Só se pode decidir bem com base em informação de qualidade. Seja proativo nesse sentido e analise adequadamente as informações disponíveis para que tome as suas melhores decisões. Tome consciência se está ou não a ser manipulado!