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- Estatística sem pesadelos! Porque não? Ponha-se mas é em ação!Publication . Silva, Osvaldo Dias Lopes daAs pessoas vivem rodeadas no seu quotidiano por uma variedade de situações, como por exemplo, jornais, revistas, televisão, internet, entre outras, repletas de informação sob a forma de tabelas, figuras, gráficos e indicadores numéricos. As pessoas necessitam de saber ler, descodificar e interpretar esses dados para decifrarem as informações. Todos nós no dia a dia ouvimos falar de Estatística e de estatísticas nos mais variados órgãos de comunicação social. Algumas vezes ficamos desconfiados e algo descrentes da seriedade dos resultados enunciados. Mas será que a maioria sabe diferenciar Estatística de estatísticas?. […]. Existem múltiplas oportunidades nos vários setores de atividade para os cidadãos que trabalham ou pretendem vir a trabalhar com a Estatística, como sejam, por exemplo, o planeamento e levantamento de informações (amostragem), montagem, prospeção de bases de dados (data mining e big data ou macrodados), controlo de qualidade para produtos e serviços, análises de risco para instituições financeiras e seguradoras, empresas de estudos de mercado, empresas do setor financeiro e marketing. Ter afinidade com números, ter capacidade analítica e pensamento crítico, ser organizado e disciplinado ajudarão muito no desempenho das suas atividades profissionais!
- Deteção da atividade anticancerígena de extratos usados na medicina tradicional chinesaPublication . Almeida, Ricardo Jorge Ferreira; Barreto, Maria do CarmoNas últimas décadas, as terapias direcionadas para o tratamento do cancro apontam para o desenvolvimento de uma medicina personalizada. Apesar dos avanços tecnológicos, a taxa de sobrevivência para alguns tipos de cancros avançados ou recorrentes ainda é insatisfatória, sendo nestes casos o objetivo de tratamento o prolongamento da sobrevida, com qualidade de vida. Desta forma, a procura de medicinas alternativas e complementares têm aumentado nos últimos tempos. A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é uma das medicinas complementares mais utilizadas em todo mundo em pacientes com cancro. A função terapêutica da fitoterapia é mais abrangente, permitindo reforçar e aumentar a resistência endógena do corpo perante a doença e reduzir os efeitos secundários do tratamento por quimioterapia e radioterapia. No entanto, os mecanismos de atuação da fitoterapia usada na MTC permanecem pouco compreendidos e a sua ação terapêutica ainda não foi totalmente esclarecida. O presente trabalho teve como objetivo avaliar atividades biológicas indicativas de efeito antitumoral em extratos de plantas ou preparados usados como anticancerígenos na MTC: Mentha haplocalyx (Bo He), Amomi fructus (Sha Ren), Triticum aestivum carpopsis (Fu Xiao Mai) e Fossilia ossis mastodi (Long gu). As atividades testadas foram as antioxidantes, através do método de remoção dos radicais DPPH• e ABTS•+ e pela redução do Cloreto de Ferro, as atividades antiinflamatórias pela desnaturação da albumina e inibição da protease tripsina, e as atividades antitumoral in vitro contra células A549 (carcinoma humano de pulmão). Testou-se ainda a toxicidade dos extratos contra Artemia salina. Constatou-se que os extratos de Mentha haplocalyx e Amomi fructus obtiveram atividades muito significativas em todos os ensaios que foram testados, com valores próximos dos controlos. O extrato de Mentha haplocalyx apresentou uma atividade superior ao controlo na inibição da desnaturação da albumina e teve uma atividade citotóxica muito relevante contra células tumorais A549. O extrato de Triticum aestivum carpopsis demonstrou a maior percentagem de inibição de células tumorais A549, com um valor de inibição de 94,9%, apresentando também boa atividade na proteção da desnaturação de albumina e demonstrou alguma atividade antioxidante. O extrato de Fossilia ossis mastodi apresentou atividade anti-inflamatória relevante, próxima dos valores dos restantes extratos. Contudo, demonstrou uma atividade citotóxica baixa e não foi observada nenhuma atividade antioxidante. Nenhum dos extratos provocou qualquer efeito letal sobre Artemia salina até concentração máxima testada, sugerindo que estes extratos não têm toxicidade significativa em organismos multicelulares. Estes resultados confirmam o interesse da utilização de Mentha haplocalyx e Amomi fructus como coadjuvantes no tratamento do cancro, e são promissores para uma nova perspetiva de abordagem no tratamento desta patologia.