Repository logo
 
Loading...
Profile Picture

Search Results

Now showing 1 - 7 of 7
  • Entrada no ensino superior e envolvimento do estudante
    Publication . Caldeira, Suzana Nunes; Sousa, Áurea; Mendes, Maria; Silva, Osvaldo Dias Lopes da; Martins, Maria José D.
    No Ensino Superior, algumas experiências iniciais podem dificultar o envolvimento no novo ambiente académico. Este estudo analisa a relação entre a perceção sobre a entrada no Ensino Superior e o envolvimento do estudante. 784 estudantes do Ensino Superior responderam a um questionário sociodemográfico, a uma subescala do BES e à EAE-E4D. Os itens da subescala do BES foram organizados em três categorias: “Integração e acolhimento”, “Nível de participação” e “Praxe”. Os resultados indicam: diferenças significativas (teste t) entre os estudantes em função da idade, com os mais velhos mais envolvidos; correlações (Pearson) positivas e estatisticamente significativas entre as categorias do BES e a EAE-E4D; modelos ajustados (regressão linear múltipla) globalmente significativos e os coeficientes das variáveis “Integração e acolhimento” e “Nível de participação” estatisticamente significativos para a EAE-E4D global e dimensão afetiva. O processo de entrada tem efeito preditivo no envolvimento.
  • Dominância social : preditor para praxar?
    Publication . Mendes, Maria; Marques, Sibila; Caldeira, Suzana Nunes
    Numa sociedade organizada em sistemas grupais hierarquizados, os indivíduos propensos para a dominância social tendem a exibir comportamentos que garantam o poder e aumentem os benefícios e os privilégios de seu grupo. É comum esses indivíduos exibirem comportamentos de rejeição por sujeitos pertencentes a outros grupos, considerados socialmente menos poderosos ou relevantes. As atividades de praxe no ensino superior podem ser discutidas à luz deste quadro teórico, com os veteranos, situados no topo da hierarquia grupal, a inferiorizar os caloiros, submetendo-os a situações de praxe depreciativas ou humilhantes. Este estudo procurou descobrir a relação entre a dominância social (ODS) e o comportamento de praxe em duas instituições públicas de ensino superior. Participaram 130 estudantes de duas instituições portuguesas, com idades compreendidas entre 18 e 52 anos (M=24,35; DP=0,57). Utilizou-se a Escala de Orientação para a Dominância Social (ODS) de Sidanius e Pratro (1994), validada para o contexto português por Giger, Orgambídez-Ramos, Gonçalves, Santos e Gomes (2015) e o comportamento de praxe foi avaliado através de três variáveis categóricas: participação na praxe, ter sido praxado, ter praxado. Os dados foram recolhidos tendo como suporte a plataforma online Qualtrics - Online Survey Software & Insight Platform entre maio e julho de 2018. Nos resultados não foram encontradas diferenças significativas entre a ODS e a instituição que o estudante frequenta. Não foram encontradas diferenças significativas entre a instituição que o estudante frequenta. Não foram encontradas significativas entre a instituição que o estudante frequenta e as condições ter sido praxado enquanto caloiro (?2= 0.26; p=0.61) e ter praxado enquanto veterano (?2=0.00; p=1.00). Verificou-se uma relação significativa e positiva entre a condição de ter sido praxado, enquanto novato, e o comportamento de ter praxado, enquanto veterano (r=0.70, p=0.00). Com base nestes resultados verificamos que a instituição de pertença não se evidenciou como variável diferencial na orientação para a dominância social, nem para os comportamentos de ter praxado e ter sido praxado. A orientação para dominância social surge associada ao comportamento de ter praxado e ter sido praxado. Desta forma, inferimos que a orientação para dominância social pode ser considerada um preditor do comportamento de praxe dos veteranos sobre os novatos.
  • Acolhimento, integração e envolvimento académico : um estudo das perceções de estudantes universitários à entrada do ensino superior
    Publication . Silva, Osvaldo; Caldeira, Suzana Nunes; Sousa, Áurea; Mendes, Maria
    Este trabalho tem o intuito de ajudar a compreender o processo de entrada no Ensino Superior (ES), com base nas características sociodemográficas dos estudantes, nas suas experiências de integração e acolhimento, e no seu envolvimento. […]. Os dados foram analisados utilizando testes não paramétricos e a Análise em Componentes Principais Categórica (CatPCA). No mapa percetual resultante da CatPCA, a 1ª dimensão evidencia a oposição entre os estudantes com menores níveis de envolvimento académico (sobretudo na dimensão afetiva), participação, integração e acolhimento, e os restantes. Por outro lado, a 2ª dimensão opõe os mais novos, os que concordam mais com o papel da praxe a nível da integração académica e os que revelam menores níveis de envolvimento na dimensão cognitiva, aos mais velhos, que tendencialmente não valorizam tanto o papel da praxe e apresentam maiores níveis de envolvimento na dimensão cognitiva.
  • Estratégias de coping e resiliência em estudantes do Ensino Superior
    Publication . Silva, Osvaldo Dias Lopes da; Caldeira, Suzana Nunes; Sousa, Áurea; Mendes, Maria
    Considerando que as estratégias de coping são utilizadas pelos sujeitos para lidar com as demandas provenientes de situações adversas e stressoras, que a resiliência se refere à capacidade de ser resistente face às adversidades e que a entrada e a adaptação ao Ensino Superior têm sido reportadas como potencialmente stressoras, neste estudo procurou-se estudar estes dois constructos numa amostra de estudantes do Ensino Superior. 301 estudantes deste nível de ensino responderam a um inquérito por questionário que, além de algumas questões de cariz sociodemográfico, incluiu o Questionário de Estratégias de Coping (QEC) e a Escala da Resiliência (ER).
  • Envolvimento dos estudantes no Ensino Superior e perfis de autodescrição
    Publication . Caldeira, Suzana Nunes; Silva, Osvaldo Dias Lopes da; Sousa, Áurea; Mendes, Maria; Martins, Maria José D.
    Enquadramento Conceptual: Existem ainda poucos estudos sobre o envolvimento no Ensino Superior, mas os resultados obtidos até ao momento indicam que esta variável tem um comportamento semelhante ao apresentado no ensino não superior. Isto é, o envolvimento dos estudantes é preditor do sucesso e da permanência no sistema de ensino, podendo, no entanto, ser afetado por variáveis pessoais e contextuais. Objetivos: Aferir a relação entre o envolvimento dos estudantes do Ensino Superior e algumas variáveis pessoais, académicas e familiares. Metodologia: Participaram no estudo 784 estudantes do Ensino Superior. O instrumento utilizado, além de questões Auto descritivas e sociodemográficos, continha a "Escala Quadridimensional de Envolvimento dos Alunos na Escola (EAE-E4D), de Veiga (2013) revista por Silva, Ribas e Veiga (2016), a qual é constituída por 20 itens distribuídos por quatro dimensões (Cognitiva, Afetiva, Comportamental e Agenciativa). Os dados recolhidos foram analisados utilizando diversos métodos estatísticos, de onde se destacam o método das K-médias, no âmbito da Análise Classificatória, e a Análise de Correspondências Múltiplas (ACm). Resultados: A aplicação do método das k-médias, considerando uma partição dos estudantes da amostra em três classes (clusters), com vista à maximização das diferenças entre as pontuações obtidas na EAE-4D, permitiu a identificação de três perfis de estudantes (os menos envolvidos, os moderadamente envolvidos e os mais envolvidos). O mapa percetual resultante da ACM fez sobressair estes três perfis, permitindo a rápida visualização das principais associações entre as categorias das variáveis em análise. Conclusão: O grupo de estudantes com um maior envolvimento, isto é, com pontuações mais altas na escala global e nas suas dimensões, carateriza-se, essencialmente, por se descreverem como mais pontuais, assíduos, empenhados e não distraídos, e cujo curso frequentado foi escolhido atendendo principalmente aos seus interesses e aptidões, comparativamente aos restantes grupos de estudantes. Os perfis identificados poderão ser úteis a nível da adoção de estratégias de ensino e aprendizagem suscetíveis de mobilizar os estudantes menos envolvidos.
  • Perceções dos estudantes do ensino superior sobre o Suporte Social na transição para o Ensino Superior e para o mercado de trabalho
    Publication . Sousa, Áurea; Caldeira, Suzana Nunes; Silva, Osvaldo Dias Lopes da; Mendes, Maria
    Este estudo visa comparar as perceções dos estudantes à entrada e à saída do 1º ciclo do ensino superior acerca da sua satisfação com o suporte social, tendo em consideração variáveis sociodemográficas. […]. Os questionários utilizados, além de outras variáveis, contêm a Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS) […]. Foram aplicados diversos métodos estatísticos, entre os quais se encontram […], a Análise em Componentes Principais Categórica (CatPCA) e alguns métodos de Análise Classificatória Hierárquica Ascendente (ACHA). […]. Foram encontradas diferenças significativas entre os estudantes do 1.º e 3.º anos […], sendo a satisfação com as atividades sociais mais elevada no caso dos que frequentam o 3.º ano. […]. Os resultados obtidos com a CatPCA e a ACHA conseguiram reproduzir praticamente na íntegra as dimensões da ESSS […].
  • Praxe académica e trote estudantil : manifestação de cultura académica ou de decadência civilizacional em dois países lusófonos
    Publication . Martins, Maria José D.; Caldeira, Suzana Nunes; Silva, Osvaldo; Mendes, Maria; Sousa, Áurea
    Este artigo apresenta uma investigação empírica com estudantes de licenciatura de duas instituições de ensino superior portuguesas de reduzida dimensão e visa conhecer melhor o fenómeno da praxe académica através de dois estudos qualitativos. Pretende-se ainda problematizar a natureza destas práticas, enquanto manifestações de cultura académica ou de decadência civilizacional, em dois países lusófonos [Portugal e Brasil], pois apesar da diferente designação usada nos dois países para o fenómeno - praxe académica e trote estudantil, respetivamente, esses termos referem-se a práticas similares e têm uma origem comum. No final ensaiam-se algumas explicações para o fenómeno a partir de modelos da psicologia social e propõem-se medidas para prevenir a praxe abusiva.