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DHFA - Artigos em Revistas Nacionais / Articles in National Journals

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Artigo ou um editorial publicado numa revista científica.
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Recent Submissions

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  • Os Açores e a Europa : ultraperiferia, autonomia e subsidiariedade
    Publication . Fontes, Paulo Vitorino
    Situados no meio do Oceano Atlântico, os Açores sempre interagiram com as duas margens. Com a conquista da autonomia político-administrativa e com a entrada de Portugal na Comunidade Europeia, a Região Autónoma dos Açores tem empreendido um significativo percurso de integração europeia, onde também sobe inspirar outras ilhas e arquipélagos nos seus processos de emancipação política. Pretendemos explorar esse percurso na articulação de três conceitos: a autonomia; a ultraperiferia, em que a luta política das regiões e ilhas da Europa, destacando o papel dos Açores, conduziu à consagração do estatuto de ultraperiferia e o princípio da subsidiariedade entre o centro e as periferias, reforçada no Tratado de Lisboa. A metodologia seguida é a revisão bibliográfica dos contributos pertinentes à temática, equacionando as potencialidades e desafios que os Açores hoje enfrentam, para concluir que a fértil articulação da autonomia com a subsidiariedade, no atual quadro jurídico-político europeu, possibilita, para além do desenvolvimento interno, uma nova centralidade da Região na política internacional.
  • Problemas e bases para o estudo de mulheres freiras em ilhas
    Publication . Lalanda, Margarida Sá Nogueira
    A historiografia sobre freiras em clausura insular interessa a variados tipos de estudos: de história religiosa, de género, institucionais, biográficos, de cultura, sociais, económicos, comparativos, de ilhas. Para funcionar como guia no meio de toda essa riqueza e diversidade foi expressamente elaborado o presente texto, composto sequencialmente por uma síntese dos conhecimentos mais atualizados sobre mosteiros femininos de clausura, um conjunto de correções a preconceitos quanto às realidades “freiras” e “ilhas”, a evolução das subtemáticas da história do monaquismo feminino em Portugal nos últimos 50 anos, uma chamada de atenção para o potencial de numerosas fontes arquivísticas, as particularidades da vida em ilhas e as características da clausura feminina insular, a par de diversas propostas para investigações inovadoras.
  • A presença de Plotino no pensamento de Henri Bergson : arqueologia de uma relação
    Publication . Costa Carvalho, Magda
    As posições de Henri Bergson sobre Plotino constituem um caso curioso, contrastando entre uma simpatia declarada nos Cours do Collège de France e um quase silêncio na obra escrita. Enquanto o professor Bergson se interessa pelo estudo da obra de Plotino por si mesma, o filósofo Bergson identifica o neoplatónico com a matriz de todo um corpo metafísico de saber: o pensamento antigo grego. O artigo procura evidenciar a articulação entre o professor e o filósofo, explorando o alcance das influências plotinianas na construção e na consolidação (ainda que implícita) da obra de Bergson – seja por adesão, seja por demarcação –, focando três conceitos essenciais: alma, simpatia e causalidade.
  • Embarcações e culturas baleeiras : perspetivas antropológicas
    Publication . Martins, Rui de Sousa
    No decurso dos últimos 25 milhões de anos, as baleias desenvolveram várias formas de organização social, dispersando-se pelos oceanos do planeta. Enquanto as baleias com dentes, como é o caso dos cachalotes, são sobretudo espécies nómadas, as baleias com barbas, entre as quais se encontram os maiores e os mais pesados seres vivos da terra, são espécies migratórias que se deslocam frequentemente ao longo das costas, na primavera e no outono, entre as áreas de conceção e reprodução (no inverno) e as áreas de alimentação (no verão) situadas nos oceanos Ártico e Antártico. Ao longo da história da humanidade, as baleias arrojadas às praias, sozinhas ou em grupo, vivas ou mortas, proporcionaram abundantes e duráveis suprimentos de carne, gordura, ossos, barbas, marfim e pele aos habitantes de espaços litorais. Ocasionalmente, também se recolhia o âmbar-cinzento. No entanto, desde épocas muito recuadas, algumas comunidades marítimas desenvolveram sistemas ecossociotécnicos de pesca de baleias a partir de embarcações, utilizando armas de arremesso (arpões, lanças) e/ ou redes. Desta forma, se criaram e se desenvolveram culturas baleeiras\ por vezes muito especializadas e que, em determinados momentos, adquiriram o estatuto de atividade principal, diferenciando e identificando as respetivas comunidades. […].
  • Jogos de espelhos : o duplo na fotografia recreativa do início do séc. XX
    Publication . Correia, Maria da Luz
    O presente artigo, dedicado à produção retratística fotográfica lúdica do início do século XX, e à relação histórica e ontológica entre a fotografia e o espelho, parte do pressuposto segundo o qual seria necessário pensar a história da fotografia de modo integrado, enquadrando-a no contexto mais alargado da história dos média e de questões teóricas mais vastas como a relação entre a tecnologia e o humano, a mediação entre o real e o imaginário, e as interações entre os ditos novos e velhos média. O espelho e a fotografia são dois objetos, aparentados, por um lado, aos espetáculos pré-cinematográficos e ao próprio cinema, e por outro, aos aparelhos científicos, como o telescópio e o microscópio, que merecem ser repensados no que diz respeito à ambivalência que os aproxima. Configurando um espaço “absolutamente irreal” e “absolutamente real”, conforme sugeriu o filósofo Michel Foucault (1984/2005, p. 246) a propósito do espelho, o espelho, como a fotografia, seria exemplar de um espaço heterotópico. Na história da fotografia e, particularmente do retrato fotográfico lúdico das primeiras décadas do século XX, é assinalável o recurso ao espelho e ao duplo, enquanto dispositivo capaz de potenciar a destabilização da figura humana: referimo-nos ao retrato duplo, à multifotografia e à fotografia com recurso a espelhos deformantes (Bergeret & Drouin, 1893; Chaplot, 1904; Hopkins, 1897; Schnauss, 1890/1891; Woodbury, 1896/1905). Partindo de uma predisposição para repensar a tradição lúdica e fantasista no âmbito geral da história dos média, propomo-nos retraçar afinidades entre dois espaços “heterotópicos”, que são a fotografia e o espelho.
  • Património artístico dos Açores : aportes para um roteiro
    Publication . Albergaria, Isabel Soares de
    Como forma de assinalar o Ano Europeu do Património Cultural 2018, decretado pela Comissão Europeia, o artigo propõe-se criar um roteiro virtual do Património artístico dos Açores, agrupando os objetos selecionados em cinco seções, a saber: arquitetura monumental; tesouros de arte sacra; conjuntos de arte total; trabalhos artesanais; e arte pública contemporânea.
  • O que faz a Filosofia na Infância?: Nós, antes de fazermos uma pergunta difícil, temos poucas dúvidas... e depois temos mais.
    Publication . Costa Carvalho, Magda
    Mas do que se trata quando se fala de Filosofia para Crianças? A resposta é demorada, mas comecemos pelo princípio: fazer perguntas. Assim tão simples e assim tão complexo: grande parte do trabalho da Filosofia para Crianças consiste na atividade de fazer (e convidar a fazer) perguntas.
  • Mateus de Andrade e a ideia de epistemologia
    Publication . Luz, José Luís Brandão da
    Mateus de Andrade Albuquerque (1890-1974), natural de Ponta Delgada, viveu inteiramente dedicado ao estudo, à investigação no domínio da química e à especulação filosófica. A sua conceção de epistemologia, a que iremos dispensar particular atenção, desenvolve-se fora da influência do kantismo e muito em consonância com a visão do neopositivismo lógico. A epistemologia compreende-se como análise lógica dos instrumentos e veículos que viabilizam a ciência e a sua expressão. Porém, ao debater-se com a capacidade dos nossos procedimentos racionais exprimirem a realidade ou o domínio a que se referem, envolve-se numa reflexão de teor metafísico.
  • A infância na crise : notas sobre os desafios ao bem-estar infantil na atual conjuntura a partir da perspetiva da pobreza infantil
    Publication . Diogo, Fernando
    Neste texto discute-se o conceito de pobreza infantil, como ponto de partida para uma reflexão sobre alguns dos principais impactos da crise na pobreza. Estes impactos da crise são vistos através de alguns indicadores estatísticos centrais para os aferir. De seguida, analisam-se alguns dados sobre a pobreza infantil em Portugal disponibilizados pelo INE. Neste último caso, mostra-se a sua centralidade no contexto da pobreza em Portugal e os limites que os indicadores disponíveis apresentam. Termina-se com uma reflexão sobre os resultados alcançados e o possível impacto da crise nos contextos da pobreza infantil no país.
  • Sena Freitas e as viagens ao serviço da cultura e da religião
    Publication . Luz, José Luís Brandão da
    As viagens ocupam uma dimensão muito relevante na obra de Sena Freitas por terem sido objeto de descrições, em que, sob a forma de relatos ou de cartas, o autor deu a conhecer ao público leitor muitas das suas impressões da paisagem, do património e do estilo de vida dos países e cidades que visitou. Propomos centrar a atenção no relato das viagens em que o autor projeta muitas das suas ideias sobre os mais variados assuntos, desde a experiência missionária, no Brasil, até às suas conceções sobre a importância da ciência na formação dos jovens e do clero, as condições sociais e políticas dos operários, a importância social da religião e da tolerância religiosa, a par da exaltação da natureza, em que a sua ilha de S. Miguel não tem paralelo. Começaremos, no entanto, a nossa exposição, apresentando, em traços gerais, alguns aspetos da sua vida, que repartiu em grande parte entre Portugal e o Brasil, o que servirá para enquadrar o nosso propósito.