DHFA - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book
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- O Ano da Europa. Os Açores e as regiões da Europa no contexto da nova conjunturaPublication . Amaral, Carlos Eduardo PachecoThe paper argues that 1989 was the true year of Europe - not 1974. It was the year of Europe because or the emancipation it witnessed of the Old Continent, from both superpowers, and because, with the downfall of the Berlin Wall, it also witnessed the final ending of both the Second World War, and the Cold War. The year of Europe, but mainly the year of Germany; and the year of Europe, because the year of Germany. Arguing the futures of Germany and of Europe to be interwinned, this paper goes on to look at the revolutionary wave of events that has been sweeping through Eastern Europe and the Soviet Union – with Germany in the very eye of the storm- as representing a new opportunity for both Germany, and Europe: through federal unification. It was the year of Europe, because 1989 presented Germany and the Old Continent, with yet another chance for unity. But unity of a new type, one that goes beyond the traditional utopian approaches of both 1848 and 1948, as well as the state integration of the Treaties of Paris and of Rome, in the cal! for a Europe of the Regions, as the only organizational structure capable of fulfilling the very needs for self-regulation, self-realization – for autonomy – that have dictated the revolutionary character of 1989. Citizen, not state sovereignty, and the regional construction of Europe – as the single architectural structure capable of constituting an adequate forum for the realization of the ideals of freedom and autonomy that have grazed throughout Europe - such are the main thrusts of Mr. Pacheco Amaral's argument.
- Criatividade científica, imaginação e metáforaPublication . Luz, José Luís Brandão daApesar de a coordenação lógico-dedutiva ser fundamental na construção do conhecimento científico, vários autores têm sublinhado a importância de outros factores que escapam ao controlo estrito da razão. A percepção de um significado novo que está na origem da criatividade científica encontra grandes afinidades com a formação da metáfora, como foi teorizado por Aristóteles, mais tarde, por Paul Ricoeur, David Bohm, G. Holton, Th. Kuhn e, entre nós, por José Enes.
- Teófilo Braga, uma filosofia do aplausoPublication . Luz, José Luís Brandão daO positivismo negou à filosofia a sua dimensão metafísica e cortou o passo à legitimidade de um tratamento filosófico das questões que o espírito humano coloca para além do domínio do deduzível e do verificável. Para Comte, a filosofia limita-se a determinar as condições do conhecimento da realidade, constituindo-se como um instrumento metodológico das diferentes ciências. Teófilo Braga seguiu a linha de inspiração comtiana, elegendo como temas nucleares a questão da demarcação entre o cognoscível e o incognoscível, que a chamada lei dos três estados apresenta, e a ordenação dos conhecimentos, que se organizam de acordo com uma íntima articulação de procedimentos indutivos e dedutivos. Ao mesmo tempo, assume o propósito de preencher as lacunas e renovar a sistematização racional dos fenómenos do universo iniciada por Comte, harmonizando-a com os aprofundamentos que se realizavam ao nível das diferentes disciplinas. A verdade absoluta e definitiva constrói-se com o testemunho da experiência, que confere infalibilidade e segurança às previsões científicas e marca o ritmo do progresso crescente do conhecimento. Daí a especial atenção que merecem as questões metodológicas, como o estudo dos procedimentos indutivos e dedutivos sobre que se organiza todo o conhecimento nas ciências. Esta dimensão triunfalista da filosofia despertou sentimentos contraditórios em Portugal, que cedo denunciou as suas limitações.
- A positividade das Ciências Sociais em Teófilo BragaPublication . Luz, José Luís Brandão daO desenvolvimento das ciências, a crescente industrialização da Europa e a instabilidade social que alastrava teriam feito sentir a necessidade de encontrar resposta à desarticulação dos esquemas tradicionais de abordagem da sociedade. Para Teófilo Braga estas motivações históricas teriam levado Augusto Comte a responder aos problemas de ordem teórica e às urgências de carácter prático, transpondo para a análise social o modelo das ciências positivas. Afastando do seu horizonte de pesquisa qualquer tipo de categorização de teor metafísico, procura subordinar o novo ramo da árvore do saber aos critérios metodológicos da positividade, em que sobressaem os ideais de quantificação que as pesquisas procuram calcular; a definição do índice de regularidade com que uma relação de fenómenos se manifesta e a sua filiação, segundo as exigências do determinismo causal das ciências da natureza.
- Teófilo Braga : uma personalidade em conflitoPublication . Luz, José Luís Brandão daTexto de teor biográfico, centrado fundamentalmente na juventude e nas relações familiares de Teófilo Braga, nos anos de formação em Coimbra e na ascensão que o levou à docência no Curso Superior de Letras.
- Açorianidade e construção comunitária : a Região Autónoma dos Açores e o seu contexto : Europeu e TransatlânticoPublication . Amaral, Carlos Eduardo Pacheco“[…]. São precisamente estas as duas grandes dimensões que caracterizam a comunidade açoriana, integrando os seus elementos mais nucleares Por um lado, a dimensão espacial, que rompe com as barreiras das fronteiras nacionais e estatais tradicionais, trazendo para a comunidade açoriana gentes das mais diversas paragens, desde o continente português até ao Hawai, e desde o Canadá até aqui, ao Sul do Brasil. E, por outro, a dimensão histórica, que nos fornece profundidade, dimensão e raízes. Prolongando os Açores e os açorianos no tempo, liga a história à geografia e à cultura; abolindo as fronteiras que demarcam o passado do presente, coloca a geração actual em diálogo Íntimo com os seus, os nossos antepassados, com as suas histórias, com as suas experiências de viela, com os seus mundos e com as suas mundividências. Nenhuma comunidade constrói a sua vida a partir do zero, mas sempre no quadro de uma matriz civilizacional que lhe é fornecida através da memória histórica e com a qual assume uma posição dialéctica de constante diálogo íntimo, recebendo os seus impulsos e contribuindo para a sua construção, para a sua evolução e para o seu crescimento. E é este também o caso dos Açores e das comunidades açorianas. […].”
- Eugénio Pacheco e a sua polémica com Miguel BombardaPublication . Luz, José Luís Brandão daEm resposta a uma série de cinco artigos que, sob o título genérico de «Açores Médico», o Prof. Bombarda publicou na revista Medicina Contemporânea e que o Diário dos Açores reproduziu, Eugénio Pacheco responde no seu jornal às observações desprimorosas feitas pelo médico psiquiatra sobre vários aspectos da ilha de S. Miguel. Da polémica então travada, a par dos elementos históricos que a contextualiza, sobressaem alguns traços importantes destas controversas personalidades.
- Saber científico e reflexão filosófica : para um novo modelo de homem e de sociedadePublication . Luz, José Luís Brandão daO saber científico, como conhecimento ou domínio explicativo da natureza, sempre esteve ligado à preocupação de promover o bem¬ estar social, a prosperidade económica, a vida feliz que todo o homem aspira possuir. Sem enveredar pelo tratamento histórico do tema, iremos procurar chamar a atenção para a abertura que o desenvolvimento das ciências trouxe, ao longo do século XX, para uma nova visão do mundo e da vida social, ao mesmo tempo que tentaremos compreender a forma como a filosofia acolheu estas transformações e reelaborou a sua concepção do homem. Assim, começaremos por destacar, em primeiro lugar, a crescente dependência de estratégias políticas e de interesses económicos, que passaram a marcar o ritmo da actividade científica; em segundo lugar, a forma como a ciência descobriu e lidou com os seus limites, atendendo, nomeadamente, à ideia de progresso que lhe costuma estar associada; em terceiro lugar, iremos atender aos contrastes que atravessam a história do século XX, marcada pela devastação de vidas humanas que os conflitos provocaram, pela acentuada melhoria da qualidade de vida que as descobertas científicas tornaram possível, em vários domínios, e pela dissipação da hegemonia do Velho Continente. Finalmente, em último lugar, iremos pôr em evidência a orientação filosófica de certos autores, que têm vindo a insistir num discurso filosófico, despojado das pretensões de um saber universal e primeiro, mas atento ao pulsar das hesitações dos novos tempos.
- Crítica de Delfim Santos ao neopositivismoPublication . Luz, José Luís Brandão daA crítica que Delfim Santos faz à pretensão do neopositivismo em justificar uma concepção científica do mundo a partir da análise lógica do discurso, assenta na incomensurabilidade entre a ordem discursiva e a ordem da realidade a que o discurso se refere. Os princípios do conhecimento não são coincidentes com os princípios do ser, ou seja, a ordem lógica não abrange integralmente a ordem real da existência. O esforço do pensamento de objectivar a realidade confronta-se permanentemente com o domínio do transobjectivo, pelo que toda a objectivação da realidade permanece sempre aquém do domínio que o conhecimento se propõe objectivar.
- Introdução à epistemologia : conhecimento, verdade e história (Prólogo; Introdução; Sumário)Publication . Luz, José Luís Brandão daA configuração que o conhecimento reveste no domínio das ciências, em geral, constitui o tema do presente volume, com o propósito de compreender os suportes que lhe conferem consistência e verdade. As particularidades das disciplinas que formam as ciências humanas e da natureza distinguem as formas de lidar com as questões relativas à elaboração do conhecimento do mundo e de nós mesmos. Sem deixar de atender a estas diferenças, tentaremos acompanhar a formação das noções e problemas que foram modelando a ideia de ciência como uma atividade que obedece aos planos da razão, sejam de teor operativo, sejam do domínio das significações (I¬ III). Incluiremos também uma referência circunstanciada às principais correntes do pensamento epistemológico (IV¬ VI), dando particular atenção à proposta que o neopositivismo protagonizou para definir as bases da demonstração e verificação dos enunciados científicos, bem como às posições críticas que suscitou por parte de Karl Popper, Thomas Kuhn, Imre Lakatos, Michel Foucault e outros, mas também Delfim Santos e Fernando Gil. Uma atenção especial é também concedida a Bachelard e Piaget, pela influência que exerceram no pensamento e na cultura portuguesas.
