DHFA - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book
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- Abordagem Simbólica da RepúblicaPublication . Castro, Maria GabrielaNo âmbito da temática da República falar de simbologia é uma realidade necessária. A República possui os seus símbolos, como qualquer outro regime político que se afirma pela simbologia capaz de unir os cidadãos e agregar as vontades em torno de um sentimento nacional. Apesar de o nosso título conter a possibilidade de enveredarmos por uma análise dos símbolos da república e por eles tentarmos entender a intencionalidade segunda que os mesmos escondem, entendemos arriscar o desafio de olhar a própria república como um símbolo capaz de abrir o nosso horizonte ideológico à dimensão que lhe é própria, a da imaginação onde, por natureza, mora a ilusão. Como em muitas outras ocasiões utilizamos os termos partindo do princípio de que a inteligibilidade própria do senso comum é suficiente para captarmos a sua significação. Neste caso, falar de república e de símbolo pressupõe que todos entendamos do que estamos a falar. No entanto, pretendemos ir um pouco mais além do senso comum e inteleccionar fenomenologicamente o núcleo eidético da república enquanto símbolo. Paul Ricoeur, filósofo que estudamos desde 1992, dedicou inúmeras páginas à tentativa de expressar esse núcleo de inteligibilidade próprio do símbolo e que faz dele matéria de reflexão filosófica. Tentemos, pois, a apreensão intelectual desse núcleo eidético que apaixonou Ricoeur, colocando o quesito, simples na sua formulação literária e complexo na sua compreensão filosófica: o que é o símbolo?
- Acílio Estanqueiro Rocha e as pendências do estruturalismoPublication . Luz, José Luís Brandão daDiversos trabalhos de Acílio Estanqueiro Rocha têm procurado depurar o recorte doutrinal do estruturalismo, contribuindo para o aprofundamento crítico desta influente corrente filosófica do século XX. Acompanhando alguns vetores da sua análise, atenderemos, em primeiro lugar, à clarificação das categorias cardinais que lhe serviram de alicerces, como estrutura, modelo, natureza/cultura, progresso e relativismo cultural. De seguida, passaremos ao confronto com outras correntes da filosofia, como o marxismo e o existencialismo, assim como o neo-estruturalismo, completando o que já anteriormente fizemos com a fenomenologia e a hermenêutica, em trabalho com o título «O “estruturalismo” como problemática, na obra filosófica de Acílio da Silva Estanqueiro Rocha». Finalmente, noutro registo, daremos atenção aos ensaios que escreveu sobre a universidade, em que o autor reflete sobre a missão da universidade num momento de mudanças reformadoras que as instituições de ensino superior conheceram em Portugal e, de algum modo, em toda a Europa.
- Os Açores na Filosofia e nas Ciências : Estudos IPublication . Luz, José Luís Brandão daOs sucessivos títulos que compõem a obra convergem no estudo de autores que, na segunda metade do século XIX e começos do século XX, trouxeram para o debate público uma reflexão em torno das conceções e temas ligados à filosofia positivista e ao seu combate, assim como ao desenvolvimento da investigação científica. Sobressaem as temáticas que incidem na elaboração duma visão positiva e utilitarista do homem e da sociedade, no incremento dos estudos etnológicos e antropológicos, na crítica à religião, na propagação dos ideais republicanos que conduziram à instauração da República em Portugal e a uma reflexão sobre o papel do Estado na vida social, cultural e política do país. Mas também não deixam de contemplar o papel doutrinário de alguns autores que se distinguiram na promoção e defesa da natureza espiritual do homem, crítica ao positivismo e materialismo, defesa da dimensão metafísica do pensamento.
- Os Açores na Filosofia e nas Ciências : Estudos IIPublication . Luz, José Luís Brandão daConjunto de 21 ensaios que procura uma abordagem da filosofia e da cultura portuguesa a partir do contributo trazido por autores de origem açoriana. Consoante o período histórico a que dizem respeito, os diferentes ensaios poderão ser agrupados em três conjuntos. O primeiro reporta-se aos séculos XVI e XVII e incide na obra historiográfica de Gaspar Frutuoso (1522-1591) e no sermonário de Bartolomeu do Quental (1626-1698), abordando as conceções do homem e da história, designadamente a visão reformista que ambos propõem para a condução da vida moral, social e política. O segundo inclui pensadores do século XIX e inícios do século XX, como Teófilo Braga (1843-1924), Manuel de Arriaga (1840-1917) e Francisco M. Faria e Maia (1841-1923), procurando nas suas obras a visão crítica da religião, a teoria do direito e a filosofia do conhecimento. Finalmente, o terceiro conjunto, que contempla o século XX, dispensa particular atenção aos temas da fenomenologia, do conhecimento e da metafísica em pensadores de apurada estatura filosófica, como Gustavo de Fraga (1922-2003) e José Enes (1924-2013), integrando também autores que deixaram obra poética e ensaística de índole cultural e filosófica, como Ruy Galvão de Carvalho (1903-1991), Manuel Pereira Medeiros (1936-2013). O livro encerra com um estudo sobre o significado da insularidade, convocando a visão de filósofos, literatos e intelectuais que refletiram sobre o tema.
- Açorianidade e construção comunitária : a Região Autónoma dos Açores e o seu contexto : Europeu e TransatlânticoPublication . Amaral, Carlos Eduardo Pacheco“[…]. São precisamente estas as duas grandes dimensões que caracterizam a comunidade açoriana, integrando os seus elementos mais nucleares Por um lado, a dimensão espacial, que rompe com as barreiras das fronteiras nacionais e estatais tradicionais, trazendo para a comunidade açoriana gentes das mais diversas paragens, desde o continente português até ao Hawai, e desde o Canadá até aqui, ao Sul do Brasil. E, por outro, a dimensão histórica, que nos fornece profundidade, dimensão e raízes. Prolongando os Açores e os açorianos no tempo, liga a história à geografia e à cultura; abolindo as fronteiras que demarcam o passado do presente, coloca a geração actual em diálogo Íntimo com os seus, os nossos antepassados, com as suas histórias, com as suas experiências de viela, com os seus mundos e com as suas mundividências. Nenhuma comunidade constrói a sua vida a partir do zero, mas sempre no quadro de uma matriz civilizacional que lhe é fornecida através da memória histórica e com a qual assume uma posição dialéctica de constante diálogo íntimo, recebendo os seus impulsos e contribuindo para a sua construção, para a sua evolução e para o seu crescimento. E é este também o caso dos Açores e das comunidades açorianas. […].”
- O almirantado e a jurisdição sobre os homens do mar em Portugal na Idade MédiaPublication . Viana, MárioO almirantado português mostra nos séculos medievais as marcas características de um ofício militar de fronteira: a ligação directa ao soberano, a flutuação jurisdicional e o desempenho carismático. Só mais perto do termo do século XV, quando essa fronteira progride para sul até aos confins do continente africano (1488), é que se dão alterações significativas no seu perfil operacional com reflexos na estrutura orgânica.
- O Ano da Europa. Os Açores e as regiões da Europa no contexto da nova conjunturaPublication . Amaral, Carlos Eduardo PachecoThe paper argues that 1989 was the true year of Europe - not 1974. It was the year of Europe because or the emancipation it witnessed of the Old Continent, from both superpowers, and because, with the downfall of the Berlin Wall, it also witnessed the final ending of both the Second World War, and the Cold War. The year of Europe, but mainly the year of Germany; and the year of Europe, because the year of Germany. Arguing the futures of Germany and of Europe to be interwinned, this paper goes on to look at the revolutionary wave of events that has been sweeping through Eastern Europe and the Soviet Union – with Germany in the very eye of the storm- as representing a new opportunity for both Germany, and Europe: through federal unification. It was the year of Europe, because 1989 presented Germany and the Old Continent, with yet another chance for unity. But unity of a new type, one that goes beyond the traditional utopian approaches of both 1848 and 1948, as well as the state integration of the Treaties of Paris and of Rome, in the cal! for a Europe of the Regions, as the only organizational structure capable of fulfilling the very needs for self-regulation, self-realization – for autonomy – that have dictated the revolutionary character of 1989. Citizen, not state sovereignty, and the regional construction of Europe – as the single architectural structure capable of constituting an adequate forum for the realization of the ideals of freedom and autonomy that have grazed throughout Europe - such are the main thrusts of Mr. Pacheco Amaral's argument.
- Antero de Quental e Henri Bergson: notas para uma aproximaçãoPublication . Costa Carvalho, MagdaNão é inusitada a ideia de aproximar Antero de Quental e Henri Bergson, sobretudo para quem se encontre familiarizado com o pensamento de ambos. Ainda que seja sobejamente conhecida a predileção do primeiro pela filosofia alemã, a presença de autores como Boutroux entre o espólio bibliográfico do poeta-filósofo açoriano anunciam uma sintonia com algumas das preocupações especulativas a que o pensamento francês do século XIX dera voz. Assim, apesar de não ser estruturante no modo de pensar anteriano, a aproximação à filosofia francesa não deixa de se evidenciar ao longo de diversos momentos dos seus textos, "enriquecendo perspetivas, acentuando contornos, forçando orientações".
- Antero de Quental: a sedução do divinoPublication . Costa Carvalho, MagdaNo âmbito dos vários enigmas que o leitor ainda hoje pode descobrir por detrás das vivências e da obra de Antero de Quental, ocupa lugar de destaque a relação que, enquanto homem, poeta e filósofo, manteve com o divino. Sobre esta questão se têm pronunciado os especialistas, incidindo sobre determinados aspectos da vida do autor ou simplesmente procurando descortinar a razão íntima que atravessa os vários momentos da sua obra. E de uma e outra vez encontramo-nos perante factos e ideias que nos obrigam a repensar e, por vezes, a redimensionar a personalidade e os objectivos de Antero de Quental.
- Antero de Quental: a última palavra da natureza é 'ética'Publication . Costa Carvalho, MagdaAntero de Quental (1842-1891) is best known for his poetic work. Nevertheless, alongside this literary work, and in close correlation with it, he produced a corpus of philosophical texts of great depth and relevance. Nature composes a unifying thematic core for his work, and is implicit throughout the author’s entire work. In this paper, we seek to establish the main tendencies of his Evolutionism, both from the positive and metaphysical points of view. On his last work (Tendências gerais da filosofia na segunda metade do século XIX), the author talks about "good" as the fundamental principle of all human actions and of nature itself: the last word of nature is written by the human consciousness whenever a good action is performed. This opens the door to a spiritual Evolutionism and explains the moral world view that we can find in Antero de Quental's thought.