Browsing by Author "Benevides, Joana"
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- Como são vistos os problemas de saúde mental : A perceção de indivíduos com e sem perturbações psiquiátricas sobre o estigma e as atitudes negativas perante os problemas de saúde mentalPublication . Cabral, Joana; Motta, Carolina; Sousa, Marina; Benevides, Joana; Carvalho, CéliaO desconhecimento referente aos problemas de saúde mental levou a que ao longo dos tempos tenham sido alvo de crenças inapropriadas (Corrigan, 2010). À medida que se foram descobrindo e desenvolvendo novos conhecimentos sobre a saúde mental, estas crenças foram-se alterando (Manderscheid, Ryff, Freeman, McKnight-Eily; Dhingra & Strine, 2010), no entanto, o estigma manteve-se (Schomerus, 2012), sendo que as pessoas com problemas desta natureza continuam a estar sujeitas a perceções negativas, geralmente caracterizadas por medo, estigma, rejeição, exclusão e desvalorização (Link, et al., 1997). O estigma para com pessoas com problemas psiquiátricos é considerado um dos principais obstáculos para a procura de apoio médico (Corrigan, 2004; Ghai, Sharma, Sharma & Kaur, 2013); recuperação e integração social (Corrigan, Markowitz and Watson, 2004), produzindo efeitos muito negativos no seu bem-estar (Perlick, 2001), na qualidade de vida (Corrigan, 2010) e nas relações sociais e familiares (Leff & Warner, 2008) destes indivíduos. Devido ao exposto anteriormente, Rüsch e colaboradores (2010) consideram que o estigma poderá ter consequências mais graves do que as dificuldades decorrentes dos sintomas da própria doença. De acordo com os resultados de um estudo longitudinal Whitly e Campbell, 2014) as pessoas com doença mental grave, com o passar o tempo vão aprendendo a lidar com o estigma que lhes é dirigido, tomando várias medidas para antecipar, prevenir e evitar o mesmo. Um dos fatores que favorece as atitudes relativas aos problemas psiquiátricos é a familiaridade e conhecimento da doença mental, visto que vários estudos sugerem que quanto maior o contacto com pessoas com estes problemas, mais positivas tendem a ser as atitudes perante esta problemática (Carigan et al., 2001 e Dessoki & Hifnaw, 2009, Vezzoli et al., 2007). Torna-se, premente continuar a profundar o conhecimento neste âmbito, visto que vários estudos consideram que o conhecimento deste fenómeno é um pré-requisito vital para a criação de programas eficazes de educação em saúde mental e de combate ao estigma (Vezzoli et al., 2007). Deste modo, o presente estudo tem como objetivo analisar a perceção que indivíduos com e sem perturbações psiquiátricas revelam sobre o estigma e as atitudes relacionadas com os problemas desta natureza.
- Forms of Self-Criticizing and Self-Reassuring Scale: Adaptation and early findings in a sample of Portuguese childrenPublication . Carvalho, Célia; Benevides, Joana; Sousa, Marina; Cabral, Joana; Motta, CarolinaBackground Self-criticism is characterized by self-blame and negative selfjudgements, often associated with the onset of psychopathology and interpersonal difficulties. Two forms of self-criticism were conceptualized: the inadequate self (feelings of inadequacy or deficiency), and the hated self (more intense feelings of self-disgust and aggressiveness directed towards the self). On the other hand, the reassured self was conceptualized as the acceptance of past failure and mistakes, which is believed to be a protective factor against psychological problems. Objective: This study is aimed at adapting and presenting preliminary findings on the Forms of Self-Criticizing and Self-Reassuring Scale for Portuguese children (FSCSR-C). Methods: A sample of 127 children participated in this study and were administered a research protocol including the FSCSR-C. Results: after deleting items that presented reliability and saturation problems, exploratory factor analysis with orthogonal rotation yielded a 3-factor solution that explained 49.33 % of the total FSCRS-C scores. The measure revealed a good internal consistency of the 3 factors found in the exploratory analysis: Inadequate self (α = 0.66), hated self (α = 0.73), reassured self (α = 0.69). Convergent and divergent validity were established with measures of shame and emotional intelligence. Conclusions: Self-criticism can make individuals more vulnerable to psychopathology in adult life, and that such internal relationship models may arise early in childhood. Findings indicate that the FSCRS-C is and adequate measure to assess self-criticizing and self-reassuring in children with 8 years old or above. The FSCRS-C may constitute an important contribution for future research and in the development of preventive and intervention strategies for children.
- O Grilo Interior no Ensino Superior : auto-criticismo e auto-compaixão em alunos universitáriosPublication . Cabral, Joana Moura; Róias, Carla Patrícia Costa; Pereira, Carolina; Benevides, Joana; Teixeira, Marco; Carvalho, CéliaO autocriticismo e a autocompaixão têm suscitado interesse por serem fatores de vulnerabilidade e proteção, respetivamente, para diversas dificuldades psicossociais. Porém, pouco sabemos sobre a sua influência nos alunos do Ensino Superior. Objetivo: Analisar a relação entre o autocriticismo e autocompaixão e variáveis académicas. Metodologia: Participaram neste trabalho 662 estudantes da Universidade dos Açores, preenchendo um questionário sociodemográfico e académico; a Escala das Formas do Autocriticismo e Auto tranquilização (FSCRS); e o Questionário de Vivências Académicas (QVA-r). Resultados e conclusões: Os dados revelaram uma relação fraca, significativa, entre o autocriticismo e as reprovações, levando-nos a refletir sobre o papel que o autocriticismo e a auto-tranquilização poderão ter no percurso académico do indivíduo.
- A new beginning : sintomatologia traumática na sobrevivência à doença oncológica : uma revisão de literaturaPublication . Sousa, Marina; Benevides, Joana; Cabral, Joana; Motta, Carolina; Carvalho, CéliaEnquadramento teórico: A saúde mental sofre influência de uma multiplicidade de fatores, dos quais se destaca a doença física. No caso da doença oncológica, a saúde mental dos doentes e dos seus familiares e/ou cuidadores sofre um impacto significativo, mesmo na fase da sobrevivência. Assim, têm sido conduzidas investigações internacionais ao nível do estudo de fatores e sintomas que se podem tornar potencialmente traumáticos para os sobreviventes e para os seus familiares e/ou cuidadores (e.g pensamentos intrusivos, ativação fisiológica, reexperiencimento). Isto pode também perfazer um diagnóstico de Perturbação de Stress Pós-Traumático (PTSD) e comprometer a adaptação psicológica à sobrevivência. Em Portugal Continental e na Região Autónoma dos Açores (RAA), pouco se conhece sobre o papel de sintomas traumáticos na adaptação dos sobreviventes e dos seus familiares/cuidadores à fase da sobrevivência. Objetivos: Assim, este estudo objetiva realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a sintomatologia traumática dos sobreviventes oncológicos e dos seus familiares e/ou cuidadores, conhecendo como aquela influi na saúde mental desta população, em termos de adaptação psicológica à sobrevivência e consequente qualidade de vida. Metodologia: Para tal, será feito um levantamento bibliográfico com recurso a bases de dados para recolha de artigos científicos. Nestas bases de dados serão introduzidas as palavras-chave do estudo, sendo depois selecionados e analisados os artigos científicos que se enquadram na temática. Resultados: A sintomatologia traumática entre a população sobrevivente de doença oncológica, os seus familiares e/ou cuidadores é relevante e clinicamente significativa, o que poderá ajudar a definir a intervenção e a investigação que se espera concretizar nos Açores. Crê-se que a vivência da sobrevivência na nossa Região apresenta contornos específicos pela sobrecarga adicional na vivência da doença oncológica, relacionada com os longos períodos de tempo longe dos seus principais contextos de vida e que, por serem indutores de stress potencialmente traumáticos, acredita-se continuarem a manifestar-se aquando da reintegração destas famílias nas suas áreas de vida. Conclusões: Assim, o estudo/avaliação atempada da sintomatologia traumática e até mesmo da PTSD dos sobreviventes e familiares e/ou cuidadores açorianos, que possibilite uma intervenção e investigação adequadas, torna-se urgente e fundamental a nível médico e psicológico para que se reduzam os custos envolvidos ao nível dos cuidados especializados em saúde.
- Programa de promoção da inteligência emocional na ansiedade infantilPublication . Sousa, Marina; Benevides, Joana; Carvalho, Célia; Caldeira, Suzana NunesA Inteligência Emocional (IE) é um dos componentes mais importantes para o ajustamento psicológico das crianças. Há evidência de que as crianças com perturbações de ansiedade apresentam défices na IE, pelo que se pretende desenvolver um programa de intervenção de cariz remediativo para a promoção da IE junto de crianças com ansiedade patológica. Espera-se que este programa possa contribuir para o delineamento de intervenções mais adequadas e direcionadas às necessidades destas crianças, permitindo reduzir os custos associados às intervenções na área da saúde e da educação e que possa auxiliar os profissionais a intervir na área da saúde mental infanto-juvenil.
- Programa de promoção da inteligência emocional na ansiedade infantilPublication . Sousa, Marina; Benevides, Joana; Carvalho, Célia; Caldeira, Suzana NunesInteligência Emocional (IE) é um dos componentes mais importantes para o ajustamento psicológico do indivíduo e, em particular, das crianças. A relação entre a IE e variáveis emocionais, como a ansiedade, é uma área de investigação recente, sendo ainda poucos os dados ao nível do estudo da relação entre a IE e a ansiedade, bem como do impacto desta relação no ajustamento interpessoal da criança. No entanto, há já evidência de que as crianças com perturbações de ansiedade (e.g. ansiedade social e generalizada) apresentam défices na IE, ou seja, dificuldades em perceber, usar, compreender e regular as emoções em si e nos outros. A IE parece ser um factor de vulnerabilidade para o desenvolvimento de distúrbios de ansiedade. Embora haja escassez de estudos de prevalência das doenças mentais infanto-juvenis no nosso país, sabe-se que Portugal é um dos países da Europa com os índices mais elevados de doença mental (23%), sendo a mais comum a ansiedade (16.5%). A par deste indicador, a investigação aponta para uma correlação significativa entre a ansiedade, em particular a de desempenho, com a insatisfação com a escola, com as reprovações académicas e, consequentemente, com os indíces de insucesso escolar que, em Portugal, se situam nos 25%. [...].
- The psychometric properties of the brief Other as Shamer Scale for Children (OAS‐C) : preliminary validation studies in a sample of Portuguese childrenPublication . Benevides, Joana; da Motta, Carolina; Sousa, Marina; Caldeira, Suzana Nunes; Carvalho, CéliaShame is a social emotion with specific and adaptive functions, involved in complex human behaviour and social interactions. The study of shame gained increased interest in several research fields, particularly in mental health, as an involuntary response associated with self-consciousness, loss of status and self-devaluation. Early shame experiences have been consistently reported as an important factor in the development of psychopathology, emphasizing the importance of evaluating shame and the negative representations of the self from an early age. This study’s goal is to adapt and present preliminary psychometric data on the Other as Shamer Scale to Portuguese children (8 years or over), a scale devised to assess external shame (how one believes one appears in the eyes of others).
- Quando a dor alivia o sofrimento : autodano e adolescênciaPublication . Carvalho, Célia; Nunes, Carolina; Motta, Carolina; Sousa, Marina; Cabral, Joana Moura; Benevides, Joana; Caldeira, Suzana Nunes; Peixoto, Ermelindo Bernardo[…]. Um aspeto fundamental na avaliação do AD refere-se ao método utilizado (instrumentos de autorrelato, entrevistas, questões avulsas, anonimato, etc.), bem como o cuidado tido na adequação das propriedades psicométricas dos instrumentos de medida desenvolvidos noutros países a nossa população. Assim, e com o intuito de conhecer a realidade da juventude açoriana no que se refere a estes comportamentos, foi desenvolvido e validado um instrumento que permite a avaliação do AD e constructos relacionados (impulsividade, comportamentos de risco, ideação suicida), bem como dos métodos de AD e suas funções (15) nos jovens adolescentes portugueses. Este instrumento foi posteriormente utilizado no estudo de caracterização do AD na população adolescente de S. Miguel, o qual contou com uma amostra aleatória e representativa de 1763 jovens do ensino público e privado (50% do total desta população, o que garante a possibilidade de generalização dos resultados). […].
- Sintomatologia depressiva e (in)satisfação escolarPublication . Benevides, Joana; Sousa, Marina; Carvalho, Célia; Caldeira, Suzana NunesA Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 20% das crianças e adolescentes apresente, pelo menos, uma perturbação mental antes dos 18 anos. A nível nacional, são escassos os estudos epidemiológicos que indiquem dados relevantes para um planeamento eficaz de serviços de saúde mental nesta população. Sabe-se que Portugal é um dos países da Europa com índices mais elevados de doença mental (23%), onde a depressão detém uma percentagem de 8%. A par deste indicador, a investigação ponta para uma correlação entre a depressão e a insatisfação com a escola, as reprovações académicas e, consequentemente, com os índices de insucesso escolar que, em Portugal, assume o valor de 25%. A depressão, particularmente em adolescentes, tem vindo, cada vez mais, a merecer atenção por se tratar de um problema significativo com implicações a nível individual e social. O baixo rendimento académico mostra-se como uma possível consequência face aos diversos fatores envolvidos nesta problemática - afetivos, cognitivos, comportamentais, motivacionais e fisiológicos. [...].
- Sintomatologia depressiva e (in)satisfação escolarPublication . Benevides, Joana; Sousa, Marina; Carvalho, Célia; Caldeira, Suzana NunesA depressão na adolescência tem merecido cada vez mais atenção ocorrendo de forma significativa nesta população. Participaram no estudo 1816 alunos a frequentar o ensino secundário, programa Oportunidades e PROFIJ. Instrumentos: Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21); Escala de Formas de Auto-criticismo e Auto-tranquilização (FSCRS); Ficha de caracterização sociodemográfica. Resultados: Encontrou-se diferenças estatisticamente significativas entre a sintomatologia depressiva e as formas de auto-criticismo com a satisfação com a escola, com a turma, com os amigos da escola, com os professores e com o desempenho académico.