DED - Dissertações de Mestrado / Master Thesis
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Dissertação de Mestrado. Nível intermédio de uma dissertação (4 ou 5 anos de estudo). Contempla também dissertações do período pré-Bolonha para graus académicos que agora são reconhecidos como grau de mestre.
(Aceite; Publicado; Actualizado).
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Browsing DED - Dissertações de Mestrado / Master Thesis by advisor "Carvalho, Célia Maria de Oliveira Barreto Coimbra"
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- A inteligência emocional e a compaixão na gestão estratégica de Recursos HumanosPublication . Menezes, Manuela Margarida Anglin Ferreira de Melo Cabral Gomes; Carvalho, Célia Maria de Oliveira Barreto Coimbra; Fortuna, Mário José AmaralNum mundo globalizado e competitivo, colaboradores satisfeitos e comprometidos com as suas organizações são uma vantagem competitiva cada vez mais importantes para as organizações. Ambientes organizacionais caracterizados por elevados níveis de Inteligência Emocional (IE) e Auto-Compaixão (AC) promovem maior satisfação dos colaboradores e, concomitantemente, maior comprometimento dos mesmos para com as respectivas organizações. Desta feita, importa, no mundo atual, que as organizações beneficiem de uma Gestão Estratégica de Recursos Humanos (RH) que promova elevados níveis de IE e de AC. Este estudo analisa, para três organizações açorianas, de diferentes sectores, o impacto da IE e da AC na satisfação e bem-estar no trabalho dos seus colaboradores. Para tal, foram obtidos dados primários ao nível dos colaboradores e grau de IE e de AC, através da aplicação de escalas de acordo com o estado da arte da Gestão de RH, Psicologia Organizacional e Terapias Contextuais, nomeadamente, as escalas Situational Test for Emotional Understanding (STEU-B), Situational Test for Emotional Management (STEM-B), Self-Care Compassion Scale (SEFLCS), Mindful Scale of Self-Care (MSCS), Job Satisfaction Survey (JSS) e Valorização e Reconhecimento no Trabalho (VR). Os dados apresentam elevada fiabilidade, dados os alphas de Cronbach e parâmetros de fiabilidade. Através da análise t-test e ANOVA identificam-se interessantes diferenças nos valores das escalas e subescalas, inclusive ao nível do género. Através da estimação de modelos probit encontram-se os determinantes empíricos da satisfação no trabalho. As mulheres apresentam valores mais elevados de JSS, MSCS, SELFCS, STEU-B, STEM-B e VR do que os homens. Em média, quanto mais elevada a idade do respondente, menores os scores das escalas JSS, MSCS, SELFCS, STEU-B, STEM-B e VR. Os profissionais de saúde apresentam níveis médios de satisfação com o trabalho mais elevados não só quando comparados com os seus conterrâneos que trabalham no ramo da indústria e no ramo do turismo, mas, também, quando comparados com os seus congéneres da América do Norte. Existe uma elevada correlação entre a AC e a JSS, o que sugere que organizações que criam ambientes de trabalho compassivos beneficiarão de colaboradores mais satisfeitos e comprometidos. De igual modo, encontra-se uma elevada correlação entre a MSCS e a JSS, bem como entre a VR e a JSS. De referir, ainda, que existe uma forte correlação entre os scores obtidos para as escalas STEU-B e STEM-B, mas não entre estes scores e a JSS.
 - Intervenção em crise na Gestão de Recursos Humanos : a pandemia COVID-19Publication . Teixeira, Beatriz Alexandra Bettencourt; Faria, Sandra Dias; Carvalho, Célia Maria de Oliveira Barreto CoimbraA COVID-19 acabou por prejudicar a saúde mental, pois expôs a população a um contexto quase de sobrevivência e adaptação súbita. Os modos de trabalho como os conhecíamos sofreram alterações drásticas, alterando toda a logística a que os profissionais estavam habituados. A Síndrome de Burnout é uma realidade já conhecida e preocupante. A pandemia veio aumentar a necessidade de estudo e atenção sobre este fenómeno, uma vez que os profissionais se viram perante elevados níveis de stress, em diferentes dimensões. A presente investigação teve como objetivo verificar os níveis de burnout, satisfação no trabalho e vulnerabilidade ao stress nos três diferentes regimes laborais aplicados na pandemia, isto é, quer no trabalho presencial como no teletrabalho e no híbrido, investigar quais as características sociodemográficas e profissionais dos inquiridos que influenciam o surgimento do burnout e compreender se as dimensões da satisfação no trabalho e vulnerabilidade ao stress influenciam o desenvolvimento do burnout. A recolha de dados foi feita através do método quantitativo, questionário, tendo sido aplicados 425 inquéritos, dos quais 274 em regime presencial, 74 em teletrabalho e 77 em regime híbrido. Os resultados apontam para que profissionais em regime presencial apresentem níveis mais elevados de burnout em comparação com os profissionais em regime de teletrabalho ou híbrido. Apurou-se também que variáveis como género, área de residência, aumento do horário laboral em contexto de pandemia, aumento da carga de trabalho em contexto de pandemia e formação da empresa em contexto de pandemia, mostraram-se influentes sobre o desenvolvimento da Síndrome de Burnout. Concluiu-se também que o burnout apresenta uma correlação negativa com a satisfação no trabalho e positiva com a vulnerabilidade ao stress.
 - Síndrome de Burnout : um estudo comparativo entre profissionais de saúde e outros profissionaisPublication . Sousa, Beatriz Teixeira de Fontes; Faria, Sandra Dias; Carvalho, Célia Maria de Oliveira Barreto CoimbraOs problemas relacionados com a saúde mental dos profissionais são, indubitavelmente, uma realidade preocupante nos dias de hoje. A Síndrome de Burnout tem repercussões negativas, tanto para os indivíduos que sofrem com ela, como para as instituições onde os mesmos desempenham funções. Esta investigação objetivou verificar quais os profissionais (indivíduos com profissões de prestação de cuidados e sem prestação de cuidados) que apresentam níveis mais elevados nas três dimensões do burnout; compreender quais as características sociodemográficas e profissionais dos inquiridos que influenciam o surgimento do burnout; e, por fim, verificar se as dimensões da satisfação com o trabalho influenciam o aparecimento do burnout nestes profissionais. Para tal, recorreu-se ao método quantitativo, através de inquérito por questionário, para a recolha dos dados. Foram aplicados 122 inquéritos, sendo que 61 inquiridos têm profissões com prestação de cuidados (e.g. médicos e enfermeiros) e os outros 61 são inquiridos sem profissões de prestação de cuidados (e.g. engenheiros, informáticos, técnicos de contabilidade e recursos humanos, entre outros). Com os resultados obtidos, concluiu-se que não existem diferenças significativas entre os dois grupos estudados, sendo que o facto de exercer profissões com prestação de cuidados não é um fator determinante para o desenvolvimento da síndrome. Concluiu-se, também, que apenas o género, a prática de atividades de lazer e o tipo de contrato de trabalho mostraram influenciar o surgimento do burnout. Por fim, verificou-se uma correlação negativa entre a satisfação com o trabalho e o burnout.
 
