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- A gestão de experiências turísticas : o caso do Hotel ANC Experience ResortPublication . Coelho, Margarida Pimentel; Moniz, Ana Isabel Arruda; Câmara, Gualter Fernandes MartinsO presente relatório tem por base o estágio realizado na unidade hoteleira ANC Experience Resort, ao abrigo do programa Estagiar L, com duração de nove meses, tendo início a 1 de outubro de 2020 e fim a 31 de junho de 2021. O estágio teve por objetivo consolidar e pôr em prática os conhecimentos assimilados ao longo da componente curricular do mestrado, tendo em vista a obtenção do grau de mestre em Gestão do Turismo Internacional, com especialização em Gestão de Hospitalidade. O foco do estágio incidiu sobre as práticas de gestão hoteleira desenvolvidas no departamento de receção desta unidade de alojamento turístico, que se localiza na Caloura, na vila de Água de Pau, na ilha de São Miguel, nos Açores. As funções desempenhadas incidiram primordialmente no atendimento aos hospedes (presencial, por telefone ou por email), realização de check-ins e check-outs, execução de pedidos de reservas e respetiva gestão, emissão de faturas, venda de produtos ao balcão e criação de conteúdos para as redes sociais do hotel. No presente relatório procede-se a um enquadramento teórico do tema em estudo, descreve-se a empresa, contextualizando-a, e desenvolve-se uma abordagem ao conceito de experiência turística, para depois se analisar a personalização da experiência turística, no caso da ANC Experience Resort. De seguida, apresentam-se as atividades desenvolvidas no estágio. O relatório prossegue com a aplicação de um conjunto de ferramentas estratégicas a unidade hoteleira, abordando o marketing estratégico e o marketing operacional. Para concluir, efetua-se uma análise crítica à gestão do estabelecimento hoteleiro, apresentando-se sugestões práticas, assim como uma apreciação pessoal desta experiência.
- A estética na Filosofia para Crianças : o contributo do desenho na Comunidade de Investigação/DiálogoPublication . Ribeiro, Ana Lúcia de Oliveira; Castro, Maria Gabriela Couto Teves de Azevedo; Fialho, Adolfo Fernando da FonteA presente dissertação decorre de uma de investigação exploratória sobre pensar o desenho infantil como um objeto que se constitui, como elemento mediador do diálogo em contexto de comunidade de investigação filosófica. O caminho teórico-prático percorrido fez-se acompanhar, de desenhos-presentes criados pelas crianças em sala de aula. A investigação inicia-se com o estudo teórico da ideia de Belo em Platão, em Aristóteles e em Kant. A ideia de mimésis é pensada em Platão e em Aristóteles e a de imaginação criadora, em Kant. Com Paul Ricoeur, pensamos o desenho como um texto aberto à incomensurabilidade de interpretações ou “redizeres”. A expressão teórico-prática da filosofia para crianças foi pensada numa viagem que procurou entrelaçar com o desenho, ideias-chave do pensamento de Matthew Lipman, Patricia Hannam, Eugenio Echeverria e Walter Kohan. O pensamento multidimensional, a relevância da intersubjetividade em contexto de comunidade de investigação e a filosofia com crianças como um caminho errante são ideias, que procuramos articular, com a expressão gráfica recolhida nas sessões. Enquanto processo exploratório da importância do desenho em contexto de comunidade de investigação filosófica, o estudo implicou uma aproximação a autores que pensaram o desenvolvimento do grafismo infantil como Georges-Henry Luquet, Viktor Lowenfeld e Florence de Mèredieu. Sendo o desenho uma imagem com forte poder comunicativo e filosófico procuramos, através da apresentação de desenhos e de falas das nossas crianças, estabelecer pontes com o que pensam os investigadores da área da educação e os da filosofia para/com crianças. Porque acreditamos que o caminho é algo em aberto, refletimos sobre a importância do espanto na dinâmica do questionamento e da criatividade em contexto de comunidade de investigação filosófica. Essa abertura permitiu-nos pensar na companhia de reflexões recentes sobre a prática da filosofia para/com crianças. Como conclusão desenhamos não fins e argumentamos com Nancy Vansieleghem (2021), que o desenho se apresenta como um objeto de contemplação e um bom mediador da construção de diálogos e de pensamento filosófico.
- A inteligência emocional e a compaixão na gestão estratégica de Recursos HumanosPublication . Menezes, Manuela Margarida Anglin Ferreira de Melo Cabral Gomes; Carvalho, Célia Maria de Oliveira Barreto Coimbra; Fortuna, Mário José AmaralNum mundo globalizado e competitivo, colaboradores satisfeitos e comprometidos com as suas organizações são uma vantagem competitiva cada vez mais importantes para as organizações. Ambientes organizacionais caracterizados por elevados níveis de Inteligência Emocional (IE) e Auto-Compaixão (AC) promovem maior satisfação dos colaboradores e, concomitantemente, maior comprometimento dos mesmos para com as respectivas organizações. Desta feita, importa, no mundo atual, que as organizações beneficiem de uma Gestão Estratégica de Recursos Humanos (RH) que promova elevados níveis de IE e de AC. Este estudo analisa, para três organizações açorianas, de diferentes sectores, o impacto da IE e da AC na satisfação e bem-estar no trabalho dos seus colaboradores. Para tal, foram obtidos dados primários ao nível dos colaboradores e grau de IE e de AC, através da aplicação de escalas de acordo com o estado da arte da Gestão de RH, Psicologia Organizacional e Terapias Contextuais, nomeadamente, as escalas Situational Test for Emotional Understanding (STEU-B), Situational Test for Emotional Management (STEM-B), Self-Care Compassion Scale (SEFLCS), Mindful Scale of Self-Care (MSCS), Job Satisfaction Survey (JSS) e Valorização e Reconhecimento no Trabalho (VR). Os dados apresentam elevada fiabilidade, dados os alphas de Cronbach e parâmetros de fiabilidade. Através da análise t-test e ANOVA identificam-se interessantes diferenças nos valores das escalas e subescalas, inclusive ao nível do género. Através da estimação de modelos probit encontram-se os determinantes empíricos da satisfação no trabalho. As mulheres apresentam valores mais elevados de JSS, MSCS, SELFCS, STEU-B, STEM-B e VR do que os homens. Em média, quanto mais elevada a idade do respondente, menores os scores das escalas JSS, MSCS, SELFCS, STEU-B, STEM-B e VR. Os profissionais de saúde apresentam níveis médios de satisfação com o trabalho mais elevados não só quando comparados com os seus conterrâneos que trabalham no ramo da indústria e no ramo do turismo, mas, também, quando comparados com os seus congéneres da América do Norte. Existe uma elevada correlação entre a AC e a JSS, o que sugere que organizações que criam ambientes de trabalho compassivos beneficiarão de colaboradores mais satisfeitos e comprometidos. De igual modo, encontra-se uma elevada correlação entre a MSCS e a JSS, bem como entre a VR e a JSS. De referir, ainda, que existe uma forte correlação entre os scores obtidos para as escalas STEU-B e STEM-B, mas não entre estes scores e a JSS.