Loading...
9 results
Search Results
Now showing 1 - 9 of 9
- A procissão das cinzas em São Bernardino : um reflexo do processo de evangelização Franciscana na MadeiraPublication . Faria, Cláudia; Chaves, Duarte Nuno; Alves, GraçaNo âmbito da parceria desenvolvida pelo Centro de Estudos do Atlântico (CEHA) e o CHAM – Centro de Humanidades da Universidade dos Açores, fomos resgatar uma procissão, pouco conhecida entre nós, que ocorre, todos os anos, na Quarta-feira de cinzas, na paróquia de Santa Cecília, mais concretamente no Convento de S. Bernardino, em Câmara de Lobos. Gostaríamos de frisar que o texto agora editado representa uma primeira abordagem no espaço da investigação histórica e antropológica a este fenómeno de religiosidade popular. Uma vez recolhida a informação teórica acerca desta tradição, manifestamente pouca, optou-se por contactar, primeiro, o responsável pelo Convento de São Bernardino, Frei Nélio Mendonça, depois, os leigos da ordem Franciscana e, por último, a população residente na zona. O objetivo era ouvir os vários intervenientes e registar o grau de envolvência não só das famílias que guardam as imagens (santos) mas também daqueles que estão diretamente envolvidos nos preparativos da procissão. Pretendíamos recolher o máximo de informação (oral e visual) relativa ao dia da procissão propriamente dito, mas também no que diz respeito aos preparativos e acima de tudo testemunhar o que se passa durante o resto do ano, período durante o qual as imagens ficam recolhidas em várias casas. Era ainda nosso propósito aferir o impacto desta procissão não apenas no seio da comunidade câmara-lobense mas também na Ilha da Madeira. O trabalho de campo requer sempre preparação prévia e cuidada. Requer igualmente uma boa dose de boa vontade e espírito aberto. É importante estar atento aos detalhes e ouvir mais do que falar. A nossa missão enquanto “arqueólogos da memória” é registar. Não sendo possível “mostrar” toda a dimensão desta recolha, deixamos aqui alguns apontamentos. Ficou, porém, registado, em áudio e vídeo, esta jornada de trabalho que está disponível para futuros estudos.
- Procissões de penitência franciscana nos séculos XVII e XVIII : religiosidade popular em Portugal durante o Antigo RegimePublication . Chaves, Duarte NunoO presente texto, que tem por base a investigação publicada no livro As Imagens de Vestir da Procissão dos Terceiros: Um legado franciscano em São Miguel, Açores, Séculos XVII a XXI partilha a nossa preocupação com o estudo da orgânica protocolar das procissões de penitência franciscanas, durante o período da Idade Moderna. Aproveitamos esta oportunidade para acrescentar alguns contributos à investigação que temos vindo a realizar, nomeadamente no que diz respeito aos arquipélagos da Madeira e Açores. […].
- Aquém e Além de São Jorge : Memória e VisãoPublication . Costa, Susana Goulart, coord.; Silva, Leonor Sampaio da, coord.; Chaves, Duarte Nuno, coord.Neste volume viaja-se no tempo e no espaço, a partir da centralidade jorgense, em busca de memórias escritas e visuais, bem como de olhares sobre diversas geografias espaciais e temporais, reunindo um conjunto diversificado de depoimentos e de reflexões sobre a realidade insular no contexto do arquipélago dos Açores e do mundo. O diálogo entre o que se viu e registou com o que se recorda, se perdeu e/ou se (re) constrói, pode ser equacionado numa dimensão institucional, política, social, económica e cultural.
- Questões de identidade insular nas ilhas da Macaronésia : livro de resumosPublication . Chaves, Duarte Nuno, coord.O Colóquio «Questões de Identidade Insular nas Ilhas da Macaronésia» ocorre na sequência da parceria mantida pelo CHAM e a Santa Casa da Misericórdia das Velas (MV), havendo resultado desta cooperação a concretização, desde 2011, de vários eventos culturais e científicos efectuados, usualmente, na ilha de S. Jorge, e de forma pontual em outras ilhas do arquipélago dos Açores, como acontece na presente edição com actividades paralelas a realizar nas ilhas de S. Miguel e da Graciosa. Para 2019 e no seguimento destas reuniões científicas, o CHAM, em cooperação com o Centro de Estudos de História do Atlântico, Misericórdia das Velas, Museu da Graciosa e a Casa da Madeira nos Açores, lançaram o repto a um conjunto de investigadores na área das Ciências Sociais e Humanas, para que se reunissem nas ilhas de S. Miguel, Graciosa e S. Jorge, durante o mês de Julho, de 2019, no sentido “cruzar” a produção de conhecimento científico sobre o espaço geográfico da Macaronésia, de modo contribuir para o estudo das similaridades existentes entre os arquipélagos de Cabo Verde, Canárias, Madeira e Açores, estabelecendo, assim, diálogos em torno das questões de identidade insular nestas ilhas, através dos seus laços históricos, das suas afinidades geográficas e da própria identidade cultural que une estas regiões insulares, compostas por um total de 28 ilhas habitadas, extensível à Europa e a África. Esperase que o encontro reúna comunicações que reflictam a realidade arquipelágica, organizadas em quatro painéis temáticos: «O Turismo e os impactos na dinâmica cultural dos insulares»; «Do povoamento das ilhas à construção de uma identidade insular»; «As tradições associadas à música e às expressões orais, enquanto elemento identitário dos ilhéus»; «O papel do património museológico e arquivístico na preservação da memória arquipelágica»
- Nota de abertura e breve enquadramento geográficoPublication . Chaves, Duarte NunoA edição do livro Questões de Identidade Insular na Macaronésia ocorre na sequência da parceria mantida pelo CHAM - Centro de Humanidades, unidade de investigação interuniversitária vinculada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e à Universidade dos Açores com a Santa Casa da Misericórdia das Velas, S. Jorge, Açores. Como consequência desta cooperação institucional resultou a concretização, desde 2011, de vários acontecimentos culturais e científicos efetuados, usualmente na ilha de S. Jorge, e de forma pontual em outras ilhas do arquipélago dos Açores. Estes eventos tiveram como consequência a edição de três publicações de estudos, no âmbito da História Insular e Atlântica: Aquém e Além de São Jorge Memória e Visão (2014); Açores e Madeira: percursos de memória e identidade (2017); e Memória e Identidade Insular: Religiosidade Festividades e Turismo nos Arquipélagos da Madeira e Açores (2019). Todas elas com a chancela das entidades anteriormente citadas. […].
- III Encontro de Boas Práticas MuseológicasPublication . Chaves, Duarte Nuno; Ribeiro, Fernando Melo; Brás, Hugo; Vicente, Mafalda; Ribeiro, Maria Manuel Velásquez; Carreiro, Sandy; Lapa, SofiaO III Encontro de Boas Práticas Museológicas resulta de uma organização conjunta do CHAM Açores, do Serviço de Biblioteca, Arquivo e Museu da Universidade dos Açores e da Câmara Municipal do Nordeste. Depois de uma primeira edição dedicada ao tema do Inventário Museológico (Ribeira Grande, 2017) e de uma segunda edição em torno da Educação em contexto museal (Lagoa, 2018), em 2019 é a vez de nos determos no binómio Museus e Turismo. Tendo os turistas como público-alvo, os investigadores e profissionais de museus participantes no IIIº Encontro de Boas Práticas Museológicas são convidados a partilhar estratégias de programação e de divulgação, enriquecendo um debate em torno de questões como: até que ponto conhecemos os perfis dos turistas que nos visitam? De que modo estão as nossas exposições permanentes ou de referência preparadas para este público? De que forma é que as nossas práticas de gestão e de programação estão preparadas para desenvolver ferramentas especificamente vocacionadas para os turistas? Como nos associamos aos agentes de turismo para promovermos a nossa programação expositiva? Como mediamos e divulgamos a nossa programação nas plataformas digitais? Que outras medidas de programação e de divulgação projetamos implementar junto deste público específico? Em suma, programamos com o turismo ou para o turismo? Associando-se à comemoração do 30º aniversário do Museu Municipal do Nordeste (1989-2019), o programa do IIIº Encontro de Boas Práticas Museológicas inclui ainda um painel dedicado a Nestor de Sousa (Ponta Delgada, 1932-2017). No decorrer do Encontro será também inaugurada uma exposição dedicada a este museólogo açoriano, da responsabilidade da Câmara Municipal do Nordeste e do Serviço de Biblioteca, Arquivo e Museu da Universidade dos Açores, em parceria com o CHAM Açores.
- Viagens, Produtos e Consumos Artísticos. O espaço ultramarino português, 1450-1900Publication . Albergaria, Isabel Soares de; Chaves, Duarte NunoProdutos, Viagens e Consumos Artísticos compõe o essencial do que foi apresentado e discutido durante o V Colóquio das Velas, que decorreu nas Velas, ilha de São Jorge, de 2 a 4 de Julho de 2015. Centrado nos domínios disciplinares da história da arte, história da arquitetura e do urbanismo, o programa desenvolveu os temas da produção, circulação e consumos artísticos realizados no espaço ultramarino português, ao longo de um arco temporal globalmente situado na Idade Moderna. Visando abordagens que procurassem realçar as noções de fronteiras móveis e reequacionar os moldes em que se processaram as relações entre espaços imbuídos de centralidade orgânica e as suas margens e periferias, o tema do colóquio procurou aprofundar linhas de investigação conectadas com o plano estratégico do CHAM, em torno dos conceitos de “mobilidade” e de “fronteira”. Com esse enquadramento, importou conhecer tanto os protagonistas da encomenda e as suas motivacoes, como os veiculos de actualizacao dos nucleos tecnicos e iconograficos dos objectos artisticos circulados e, bem assim, a transmutacao de significados operados com a sua circulacao e recontextualizacao. Ate que ponto terao os objetos importados adquirido significados politicos e culturais que imediatamente os distinguiam dos demais, catapultando‑os para outra esfera cultural? Como foram incorporadas e transformadas as imagens em funcao dos contextos sociais, religiosos e comerciais diversos, na linha do que Baxandall chamou o period eye? E de que modo se opera a hibridizacao de linguagens artisticas e a miscigenacao da arte produzida por pintores, escultores, imaginarios, ilustradores, arquitetos e mestres‑de‑obras em digressao no interior deste sistema mundial que atravessa o extremo oriente e chega aos confins do Brasil, passando pelas ilhas atlanticas? […].
- Memória e Identidade Insular : Religiosidade, Festividades e Turismo nos Arquipélagos da Madeira e AçoresPublication . Chaves, Duarte Nuno, coord.O imaginário histórico-cultural do mundo insular alimenta-se, em grande parte, de memórias comuns que constroem a sua identidade singular e coletiva. Resgatá-las e interpretá-las foi o desafio proposto aos autores dos textos que compõem esta obra. A partir de duas matrizes da alma do povo – a Religião e a Festa – que abrem caminho para o desenvolvimento do Turismo, motor da vida económica deste mundo das ilhas, estabelecemos diálogos entre várias áreas do saber – a História, a Etnografia, a Arte, a Literatura, o Património e a Religião. Estão inscritos, nestes artigos, elementos da identidade dos Açores e da Madeira, o seu modo de viver dentro e fora dos seus espaços insulares, com a consciência de que o viver ilhéu se reveste ora de encantamento, ora de maldição, num (des)equilíbrio constante entre a terra e o mar. São olhares sobre a religião e as formas insulares de a viver; são igrejas e imagens que se revestem de sentidos que ultrapassam o sagrado; é a secularização de bens e de rituais que se tornam objetos de consumo e abrem portas para o Turismo; são as festividades religiosas que se transformam em arraiais e fazem mover a economia. […].
- Questões de identidade insular nas ilhas da MacaronésiaPublication . Chaves, Duarte Nuno, coord.[…]. A propósito da História Insular e Atlântica, Alberto Vieira (1956-2019) num dos seus textos, pulicado no livro Açores e Madeira: Percursos de Memória e Identidade, alertava-nos para o papel que Gaspar Frutuoso desempenhou na conceção de um corpus historiográfico sobre a Macaronésia. Sendo que este, já evidenciava em pleno século XVI, na obra Saudades da Terra, esta forte ligação insular e identitária, dos arquipélagos atlânticos de Cabo Verde, Canárias, Madeira e Açores, podendo ser considerado o percursor desta perspetivação da realidade histórica insular, no espaço geográfico da Macaronésia. Ele terá sido ainda o pioneiro a evidenciar e delinear os traços comuns destas sociedades nascentes, tanto ao nível geográfico, como no âmbito administrativo e económico. Tendo em vista esta conceção historiográfica, em 2020, no seguimento destas parcerias realizadas na vila das Velas, foi proposto a um conjunto de investigadores, na área das Ciências Sociais e Humanas, o desafio de “cruzar” produção de conhecimento científico sobre as ilhas do espaço biogeográfico da Macaronésia, de modo a contribuir, através da redação de um conjunto de artigos, para o estudo do património cultural destes arquipélagos. O desígnio desta publicação é o de chegar a um público diversificado, possibilitando aos leitores um conhecimento das ilhas, desde os primeiros itinerários das suas memórias. Percorrendo, assim, a inevitável insularidade, através da história, da literatura e das tradições insulanas, culminado na relevância que os lugares de cultura, como os museus, arquivos e os espaços rurais e urbanos, têm na preservação e difusão da identidade destes povos, inclusivamente nas novas abordagens culturais do século XXI. Por opção editorial, os 21 textos publicados foram redigidos nas línguas nativas dos seus autores, português e espanhol, que são os idiomas oficiais utilizados de forma particular nos arquipélagos retratados. […].