DCA - Artigos em Revistas Nacionais / Articles in National Journals
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- Animais aquáticos venenosos e perigosos da Europa com ênfase em Portugal Continental e IlhasPublication . Haddad Jr., Vidal; Barreiros, João P.A listagem abaixo, tecnicamente desenvolvida ao longo de um trabalho de pesquisa de cerca de seis anos, pretende descrever e informar o leitor sobre dados adicionais que complementam o livro acima mencionado. Os acidentes com animais marinhos são uma realidade que, na Europa em geral e em Portugal, incluindo Madeira e Açores, tem sido pouco ou nada estudada embora cause, anualmente, um número elevado – mas não devidamente quantificado – de acidentes com diversos graus de gravidade que podem ir desde pequenas lesões benignas até óbitos por causa directa ou indirecta, nomeadamente, afogamentos.
- Azorean Bryophytes : a preliminary review of rarity patternsPublication . Gabriel, Rosalina; Homem, Nídia; Couto, Adalberto Borges; Aranda, Silvia C.; Borges, Paulo A. V.Os briófitos podem ser tão raros e estar tão ameaçados como os demais organismos do planeta, apesar de o seu pequeno tamanho, cores discretas e difícil identificação no campo poderem mascarar o seu verdadeiro estatuto de conservação. De facto, é reconhecido que cerca de um quarto de todos os briófitos da Europa estão efectiva ou potencialmente ameaçados. O primeiro “Livro Vermelho dos Briófitos da Europa” foi produzido em 1995, amplamente baseado em listas vermelhas nacionais e no trabalho de uma vasta equipa de briólogos que avaliaram o estatuto de conservação para as espécies Europeias. A classificação de briófitos em listas vermelhas tem contribuído para aumentar a sensibilidade dos gestores para este grupo de organismos e alguns esforços têm sido desenvolvidos na Europa, para preservar locais tendo como característica o seu interesse briológico. Consequentemente, uma lista vermelha para os briófitos dos Açores pode auxiliar os gestores regionais a identificar espécies particularmente ameaçadas, tornando-se o primeiro passo para assegurar a sua protecção. Neste artigo usamos uma adaptação dos trabalhos de Deborah Rabinowitz (1981), que criou uma tipologia para desocultar e avaliar várias formas de raridade, utilizando três variáveis: Distribuição Geográfica, Abundância e Especificidade do Habitat. Todas as 480 espécies e subespécies dos Açores foram investigadas: 215 taxa não tinham informação suficiente para ser analisados (deficientes em dados), 121 não foram consideradas raros e 144 briófitos (1 antocerota, 56 hepáticas e 87 musgos) foram considerados raros pelo menos num dos parâmetros considerados. Os benefícios e limitações desta metodologia são brevemente discutidos. São propostas algumas sugestões práticas para melhorar a estratégia de conservação dos briófitos seleccionados.
- Biodiversidade terrestre dos AçoresPublication . Borges, Paulo A. V.; Cunha, Regina Tristão da; Gabriel, Rosalina; Martins, António M. de Frias; Silva, Luís; Vieira, Virgílio
- Biogeography of the Azorean ColeopteraPublication . Borges, Paulo A. V.After 140 years of study, the Azorean beetle fauna is, in some islands, still poorly known, with 51 families. 305 genera, and 524 species present in the whole archipelago (61 of which - 11.6% - seem to be endemic). The intention of this account was to investigate which factors could best predict the number of species from each Azorean island. The correlations between the known distribution of the Azorean Coleoptera per island (total species, autochthonous species, total of endemics, exclusive endemics), and the area distance from mainland altitude and geological age were computed. We found that there were good correlations between the species diversity and the geological age of the islands, most remarkable being the value of r=0,83 (p<0,005) for the exclusive endemics. Considering only the autochthonous species we will find an interesting Mediterranean-Macaronesian component with the endemics reaching 29%. This Mediterranean-Macaronesian component reaches 31.4% of the autochthonous species: moreover, there is a close taxonomic relation between many Azorean neo-endemics and related Madeiran and Canarian species. These two facts can signify colonization with Macaronesian origin by "stepping stones". Apparently the poverty of the Azorean Coleoptera is somewhat illusory, because the differences in diversity between the Azores and other Macaronesian archipelagoes may be explained in two probable order of importance by: isolation, geological youth lack of strong diversity in some ecological parameters and an unsuitably humid climate. The disastrous action of me Pleistocene glaciations though difficult to prove could be alternative or complementary to the other factors.
- O bivalve Pinna rudis : ocorrência e associação com o crustáceo decápode Pontonia pinnophylax na ilha Terceira (Açores, NE Atlântico)Publication . Barreiros, João P.; Pacheco, Ricardo J.; Gonçaives, Sílvia C.Pinna rudis é um dos maiores bivalves que ocorrem nos Açores atingindo comprimentos superiores a SOem. Apesar de existirem numerosos registos provenientes de mergulhadores o conhecimento da biologia desta espécie é muito reduzido não havendo estudos espedficos na literatura disponfvel. Esta espécie encontra-se fixa por numerosos filamentos (Courtney e Couch, 1981), com a sua parte basal pontiaguda verticalmente enterrada no substrato (lodoso, arenoso ou de granulometria superior) (Zavodnick et ai., 1991; Richardson et ai., 1999) (Figuras 1 a, b). Assim, é impossível medir o comprimento total dos indivíduos in situ. P. rudis é igualmente o hospedeiro do camarão Pontonia pinnophylax (Richardson et al., 1997), embora esta sub-estudada associação careça de estudos aprofundados. [...].
- Caretta carettaPublication . Barreiros, João P.Nos mares do Mundo, e os Açores não são excepção, é recorrente que se sucedam casos como estes que vos apresento e que poderiam, perfeitamente, ser evitáveis. No local deparei-me com a situação que a imagem bem ilustra: um jovem exemplar de tartaruga-bobo (Caretta caretta), amputado do seu membro anterior esquerdo por se ter emalhado num monte de cabos de plástico e nylon à deriva no mar. A amputação deve ter acontecido devido ao “estrangulamento” da irrigação sanguínea e consequente necrose e, não fora a colaboração dos banhistas na detecção deste caso e teríamos mais uma inútil tartaruga morta porque alguém desprezou mais uma vez o mais óbvio critério de bom senso que consiste em não deitar lixo par a o mar.
- Caves and pits from the Azores. II - An annotated ChecklistPublication . Borges, Paulo A. V.; Pereira, Fernando E. A. P.; Silva, A.Em 1989 Ogawa publicou um estudo com a listagem e distribuição das grutas e algures dos Açores. O incremento que se deu nos últimos anos na descoberta e estudo de novos tubos de lava e algares nos Açores justifica que se faça agora uma actualização dessa listagem. Ogawa listou 33 grutas e 7 algares sendo estes números agora de 101 e 27, respectivamente. A estas juntam-se ainda seis (6) grutas de erosão marinha e dezasseis (16) outras cavidades subterrâneas. Neste trabalho faz-se uma listagem dos tubos de lava, algures vulcânicos, grutas de erosão marinha e outras cavidades de acordo com a sua distribuição pelas nove ilhas do arquipélago: Corvo (1;-;-;-), Flores (-;-;-;-;), Faial (3;1; -;-;), Pico (28;8; -;-), Graciosa (18;2;-;-), São Jorge (7;5;-;-), Terceira (29;8;4;9), São Miguel (15;3;-;6) e Santa Maria ( -;-;2;1). São fornecidas informações sobre a localização, espeleometria, altitude e ocorrência de fauna para cada gruta e algar. Apresentam-se igualmente uma cuna narrativa da espeleologia Açoreana e alguns comentários sobre a preservação das grutas dos Açores.
- Cetaceans stranded in the Azores during 1992-1996Publication . Gonçalves, João M.; Barreiros, João P.; Azevedo, José M. N.; Norberto, RitaRegistaram-se no arquipélago dos Açores de 1992 a 1996, 49 arrojamentos de 13 espécies de cetáceos. Os golfinhos-comuns (Delphinus delphis) constituíram a espécie que mais frequentemente arrojou. O arrojamento de um rorqual-comum (Balaenoptera physalus) foi registado pela primeira vez nesta região do Atlântico. O invulgar arrojamento de um cachalote anão (Kogia simus), que foi reconduzido aparentemente com sucesso para o mar, representa a ocorrência de uma nova espécie para os Açores, aumentando o número de espécies de cetáceos na região para 24. A maioria dos arrojamentos (32 dos 38 animais) em 1996 foi registado no período de 7 de Fevereiro a 12 de Abril. A maioria destes arrojamentos foi devida a D. delphis, sobretudo nas ilhas de S. Miguel e Terceira. O cálculo de um índice de arrojamentos (no de arrojamentos anuais por 100 km de linha de costa) permitiu comparar os arrojamentos verificados nos Açores com os calculados para outras áreas próximas existentes na literatura e mostrou que, os índices calculados para os Açores, estão dentro dos limites calculados para essas áreas. Discutem-se vários factores que podem ter contribuído para os arrojamentos observados. Os resultados das análises efectuadas (necrópsias e análises químicas: PSP, DSP, PCB's, DDT, zinco. cádmio, chumbo e mercúrio) estão abaixo ou dentro dos limites normais. É assim razoável acreditar que a mortalidade natural tenha sido a causa principal dos arrojamentos.
- A checklist of Coleoptera from the Azores with some systematic and biogeographic commentsPublication . Borges, Paulo A. V.Há alguns anos SERRANO publicou um trabalho sobre a distribuição dos Coleópteros dos Açores, tendo-se verificado desde então um aumento no número de trabalhos sobre os coleópteros dos Açores. Justifica-se assim a realização de um novo ponto da situação. 367 espécies e subespécies foram listadas por SERRANO, sendo agora este número aproximadamente 522 dos quais 59 são endemismos (11.3%). Neste trabalho faz-se a listagem dos coleópteros de acordo com a sua distribuição pelas diferentes ilhas do arquipélago encontrando-se 21 espécies e subespécies no Corvo. 182 nas Flores, 212 no Faial, 155 no Pico, 101 na Graciosa, 121 em S. Jorge, 245 na Terceira, 336 em S. Miguel e 249 em S. Maria. São dadas igualmente novas citações para o arquipélago ou para cada ilha. Algumas ilhas têm sido mais exploradas do que outras pelo que a presente distribuição deverá ser vista como provisória. Dá-se igualmente a ocorrência de cada espécie nos outros arquipélagos da Macaronésia assim como a sua distribuição zoogeográfica. Faz-se igualmente uma análise sistemática e nomenclatural à lista de espécies. A diversidade de espécies e endemismos é comparada com aquela dos arquipélagos da Madeira, Canárias e Cabo Verde, sendo adiantadas algumas hipóteses para explicar a pobreza faunística dos Açores. Do ponto de vista zoogeográfico a coleopterofauna açoreana é constituída principalmente por espécies de vasta distribuição (cosmopolitas, holárcticas, paleárcticas) e parece que grande parte dos imigrantes iniciais terão tido uma origem predominantemente Paleárctico-Ocidental.
- Coastal marine fishes of São Tomé Island (Gulf of Guinea).Publication . Afonso, Pedro; Porteiro, Filipe M.; Santos, Ricardo S.; Barreiros, João P.; Worms, Jean; Wirtz, PeterSince the early works of Balthazar Osório, at the turn of the century, only few papers have been published on the ichthyofauna of São Tomé island. The papers dealing with these fishes were compilations of previous works or the results of a few scientific expeditions (e.g. "Galathea" and "Calypso"). In this paper, we present the results of several surveys carried out from the island over the last decade, together with an annotated revision of the known bibliography for the area. The result is an inventory of the coastal fish of São Tomé island. Our records (124 species belonging to 59 families) are based on fish captured, photographed or observed whilst diving and also on those landed by local artisanal fishermen. In this paper we report a total of 185 confirmed coastal species and 67 families. Twenty-seven of these are reported for the first time for the area, and three other unidentified species may represent new species to science. The best represented families are Carangidae (14 species), Serranidae (11 species), Gobiidae and Scombridae (8 species each). Despite its proximity to the African Continent, it is clear that these islands harbour a particular fish fauna, including several amphiatlantic species, which, in the eastern Atlantic, occur only around oceanic islands (e.g., Epinephelus ascencionis, Paranthias furcifer, Mulloidychtis martinicus, Bodianus pulchellus, Chromis multilineata, Gnatholepis thomsoni, Melychthis niger). The coastal ichthyodiversity of São Tomé is apparently poorer than that of the adjacent coasts, showing a significant influence of the islands further west, St. Helena and Ascencion.