DBIO - Jornal ou Revista / Newspaper or Magazine
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Artigo publicado em jornal, revista (semanal ou mensal) ou noutro tipo de periódicos não académicos/científicos.
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Browsing DBIO - Jornal ou Revista / Newspaper or Magazine by Subject "Açores"
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- Uma abordagem holística à conservação de duas espécies endémicas costeiras, Azorina vidalii e Lotus azoricusPublication . Rego, Rúben Miguel Correia; Silva, Luís; Olangua-Corral, María; Moura, MónicaA flora vascular dos Açores é composta por cerca de 1000 espécies de plantas, das quais, estima-se que 74 sejam endémicas. Apesar da baixa diversidade e taxa de endemismos, comparativamente com os arquipélagos vizinhos (Madeira e Canárias), novas descobertas feitas em estudos de biologia molecular, associadas ao facto de se encontrarem várias espécies e habitats únicos nos Açores, fazem da sua conservação uma prioridade. As espécies endémicas típicas de zonas costeiras estão naturalmente sujeitas a diversas ameaças, não só de foro ambiental (salinidade, seca, espécies invasoras, erosão, alterações ao uso do solo, alterações climáticas, etc.), mas também de origem humana, que contribuem para a redução drástica das populações ou mesmo para o seu desaparecimento. […].
- A alfacinha dos Açores (Lactuca watsoniana) e sua relação com as alfaces do mundoPublication . Dias, Elisabete; Silva, Luís; Moura, Mónica[…]. Todos estamos familiarizados com a vulgar alface, de nome cientifico Lactuca sativa, e que pertence a família das asteráceas, onde também se incluem os malmequeres, as margaridas e o dente-de-leão, entre muitas outras espécies. Os espanhóis designam as espécies do género Lactuca como “lechugas” Tanto o termo latino como o castelhano se referem ao facto dessas plantas apresentarem, originalmente, latex (substancia leitosa). Nem todos saberão, porem, que existem muitas outras espécies de alfaces ou lechugas, entre as quais a alfacinha (Lactuca watsoniana Trel.), uma planta endémica dos Acores, muito rara e ameaçada que ocorre nas ilhas de São Miguel, Terceira, Faial e Pico, e uma lechuga endémica das Canarias, que ocorre apenas na Ilha de La Palma (Lactuca palmensis Bolle). […].
- Algas coralinas nos Açores : um mundo a descobrirPublication . Couto, Ruben P.[…]. Vários estudos sobre a composição algal dos Açores continuam a adicionar/identificar novas espécies para a flora dos Açores. Estes estudos mostram que as nossas ilhas, isoladas no Atlântico, suportam uma flora algal marinha relativamente rica, chamando a atenção de cientistas de vários países, desde há muito tempo. Um dos grupos de algas, ainda relativamente pouco estudados nos Açores são as algas calcárias ou algas coralinas. São chamadas assim devido à sua estrutura em Carbonato de Cálcio (calcário) que lhes dá uma superfície rija e resistente, que representa entra 70 a 90% do seu peso depois de secas. Estão entre as algas mais conspícuas dos Açores, consideradas espécies de crescimento lento, mas, uma vez estabelecidas, geralmente persistem por longos períodos de tempo e, por esse motivo, são mais abundantes em substratos fixos (e.g. escoadas lávicas) junto ao nível da agua do mar, ocupando em alguns locais mais de 90% do espaço. […].
- Apicultura em ambiente insular – Aliar a produção com a conservação da natureza.Publication . Morgado, Leila; Boieiro, MárioA apicultura é uma atividade que engloba a criação racional e o bem-estar das abelhas-do-mel (Apis mellifera L.), a polinização de diferentes espécies cultivadas e a comercialização de produtos apícolas, tais como mel, pólen, própolis, cera, geleia real e apitoxina (substância extraída do veneno da abelha). Além disso, esta atividade está inserida no conceito da sustentabilidade, pois associa o maneio das colónias aos ciclos biológicos das abelhas e da natureza, a produção de alimentos naturais e saudáveis e o aumento dos rendimentos familiares para as populações locais, com a comercialização dos produtos apícolas e agrícolas. Nos Açores, a criação das abelhas-do-mel tem vindo a crescer nos últimos anos, principalmente com a elaboração do Plano Estratégico para a Apicultura nos Açores (2020-2029), que tem como principal objetivo apoiar a implementação de políticas públicas dirigidas ao setor apícola, impulsionando o seu desenvolvimento sustentável nas ilhas.
- A aplicabilidade de ferramentas de modelação no estudo da distribuição potencial de espécies florestais nos AçoresPublication . Silva, Lara Sofia Pereira Dutra da; Silva, Luís[…]. O avanço ao nível da capacidade computacional disponibilizou uma diversidade de métodos num número crescente de publicações direcionadas ao estudo e aplicação deste tipo de modelos e também numa variedade crescente de métodos de modelação. Nos Açores, a abundância crescente de dados relativos a distribuição das espécies, como sejam o Inventario Florestal ou o Portal da Biodiversidade dos Açores, a diversidade geomorfológica do arquipélago e os diferentes padrões espaciais que é possível encontrar em diferentes ilhas e em diferentes espécies, contribuem para que o arquipélago seja um ótimo laboratório natural para a comparação de diferentes abordagens de modelação, bem como, para testar possíveis constrangimentos técnicos. Duas abordagens que foram e ainda continuam a ser utilizadas, uma delas baseia-se, no conceito de nicho ecológico, e a outra num conceito mais difícil de compreender, a chamada entropia (desordem). […].
- A aplicação da dendrocronologia na gestão de florestas invadidas pelo incenso (Pittosporum undulatum)Publication . Silva, Lurdes da Conceição Borges[…]. Nos Açores, o incenso (Pittosporum undulatum), espécie nativa da Austrália, foi introduzido no arquipélago no século XIX, para a edificação de sebes em pomares de laranjeira. Durante os últimos 100 anos, o incenso dispersou por uma vasta gama de habitats, ocupando atualmente cerca 24.000 ha do total de 62.981 ha da cobertura florestal Açoreana. Presentemente, não existem recursos disponíveis para controlar a invasão. No entanto, tem estado a decorrer um projeto que tem como intuito valorizar o potencial da biomassa como um instrumento de gestão do incenso. Este projeto de doutoramento orientado pelos professores Luis Silva, Rui Elias e Mário Alves da Universidade dos Açores foi financiado pela NaturalReason Lda, empresa que se dedica a produção de pellets de madeira, um combustível sólido gerado a partir de biomassa florestal. […].
- Aplicação de Ingredientes Endógenos dos Açores na CosméticaPublication . Viveiros, M. M.Os produtos naturais, principalmente extraídos de plantas, são amplamente utilizados na medicina tradicional e têm-se revelado cada vez mais importantes tanto a nível científico como industrial. De facto, as plantas têm enorme importância no fornecimento de compostos com estruturas químicas diversas e potenciais efeitos biológicos, que vão muito além do seu valor nutricional, sendo excelentes pontos de partida para o desenvolvimento de aditivos alimentares, medicamentos, e principalmente produtos cosméticos.
- Bactéria isolada nos Açores produz celulase com potencial biotecnológicoPublication . Balasubramanian, Natesan; Simões, NelsonUma das áreas de actividade da biotecnologia é a pesquisa de enzimas que possam ser usadas em processos industriais. O uso destas enzimas substitui muitas vezes processos muito poluentes e consumidores de energia. Porém, estas enzimas para serem úteis têm de ter propriedades muito particulares, por exemplo funcionarem a temperaturas muito altas ou a pH extremos (ácidos ou alcalinos). Muitas destas enzimas são obtidas de microorganismos que evoluíram e se adaptaram de modo a viver em condições ambientais limite da vida. Os ambientes vulcânicos estão entre estes ambientes extremos e por isso despertam interesse na procura de moléculas que apresentem modificações em relação as normalmente encontradas e que sejam activas justamente nas condições em que muitas vezes a indústria necessita que funcionem. Tem-se mostrado que nos Açores existem locais com uma grande riqueza em microorganismos extremófilos. O Grupo de Biotecnologia Microbiana da Universidade dos Açores (GBM-UAc) tem colecções de bactérias que foram isoladas de diferentes locais dos Açores, tais como solos (vulcânicos), fumarolas, fontes termais terrestres e marinhas de baixa profundidade, etc. As amostras destes diferentes locais são trazidas para o laboratório e tratadas de modo a isolar bactérias aí existentes. […].
- Bathoidea (raias e jamantas) : recursos vivos ao serviço do Homem e da saúde dos OceanosPublication . Torres, Paulo[…]. Nos Açores, estão registadas cerca de 13 espécies de raias e jamantas, pertencentes a 3 grupos (ordens): os Torpediniformes (raias eléctricas), os Rajiformes (as raias mais comuns) e os Myliobatiformes (ratões, uges e jamantas). Algumas espécies têm uma inegável importância socioeconómica local como recurso alimentar e são capturadas durante todo o ano como pesca acessória do goraz (Pagellus bogaraveo), como a Raja clavata ou a Raja maderensis. Contudo, muitas espécies são também bastante procuradas pela indústria marítimo-turística e por todos os entusiastas e amantes do meio marinho, nomeadamente, o ratão Dasyatis pastinaca ou Dasyatis centroura, o ratão-águia Myliobatis aquila e, principalmente, a emblemática jamanta Mobula tarapacana, que todos os anos atrai milhares de turistas a região. […].
- Biodisponibilidade ambiental de iodo : o caso dos AçoresPublication . Linhares, Diana P.; Garcia, Patrícia; Rodrigues, Armindo[…]. Nos Açores, já na década de 80 do século passado, foi efetuado um rastreio de bócio, na ilha de São Miguel, pela equipa do Dr. Lopes de Oliveira, tendo-se concluído que esta patologia era endémica entre as crianças em idade escolar, uma vez que apresentava taxas de prevalência entre 11% e 41%. Mais recentemente, outros trabalhos liderados pelo Professor Limbert, verificaram uma grande heterogeneidade na concentração de iodo na urina (iodúria) de crianças e de mulheres grávidas, observando-se em alguns casos níveis preocupantes de deficiência em iodo. Cerca de 78% das crianças apresentavam níveis de iodúrias inadequados (<100 mg/L) e 26% níveis de iodúrias severas (<50 mg/L); as iodúrias mais satisfatórias foram obtidas nas ilhas de Santa Maria e Graciosa. Tendo em conta, por um lado, os resultados avançados por estes trabalhos e, por outro, a localização geográfica dos Açores no meio do oceano (o maior reservatório natural de iodo) coloca-se a seguinte questão: como explicar a heterogeneidade de iodúrias entre os habitantes das varias ilhas? […].
