DBIO - Jornal ou Revista / Newspaper or Magazine
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Artigo publicado em jornal, revista (semanal ou mensal) ou noutro tipo de periódicos não académicos/científicos.
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- Ecologia e métodos de combate à «Lagarta das Pastagens».Publication . Tavares, JoãoO estudo e métodos de combate à «lagarta das pastagens» tem sido concretizados com êxito pelo Laboratório de Ecologia Aplicada da Universidade dos Açores. Os estudos tem-se cingido à Ilha de São Miguel. Para tudo isto, muito tem contribuído os esforços desenvolvidos pela Reitoria deste Instituto Universitário na obtenção do material técnico e de investigação. Posteriormente estes estudos terão o seu prolongamento a todas as ilhas do arquipélago, logo que nos sejam criadas condições para tal.
- Acerca da proliferação de pardais nos Açores.Publication . Furtado, DuarteO desenvolvimento do pardal na Região Açores, sobretudo nalgumas ilhas do Arquipélago, é já um problema alarmante, porquanto, os prejuízos causados por esta ave são avultados e o seu combate, de difícil execução. Segundo uma informação prestada à Secretaria Regional da Agricultura e Pescas por técnicos do Laboratório de Ecologia Aplicada do Instituto Universitário dos Açores ... «actualmente o problema é crítico em 3 Ilhas: Terceira, Graciosa e recentemente o Faial. 0 pardal existe também em São Jorge, Pico, Santa Maria e São Miguel, onde dentro de poucos anos causará graves problemas à agricultura».
- O problema do pardal nos Açores - táctica de lutaPublication . Furtado, DuarteTendo em conta um exemplo concreto, ou até mesmo, poder-se-á dizer, um caso particular, iremos neste curto espaço analisar em detalhe o problema da presença, do Pardal (Passer domesticus) nos Açores, uma vez que se trata dum exemplo de colonização bem conseguida. Agora que, colonizada está quase toda a Região Açores (à excepção de Flores e Corvo), depara-se-nos neste momento o problema de encontrar uma estratégia que bem compreendida nos levará à táctiva que permita o combate à espécie em causa, já que a sua completa exterminação (sem atingir a restanta avifauna), está posta de lado. Encontrar uma táctica que permita a redução do nível populacional já existente, é objectivo primordial, não sendo no entanto tarefa fácil, pois são bastante numerosas as que se nos apresentam como meios de combate à espécie, espécie esta que neste momento põe gravíssimos problemas aos agricultores e economia da Região.
- O problema do pardal nos Açores II - O caso da ilha Terceira.Publication . Furtado, DuarteO caso da ilha Terceira neste momento mostra-se bastante diferente do de S. Miguel, uma vez que esta ilha já está colonizada. Um levantamento efectuado em Fevereiro de 1978, permitiu-nos observar como as populações de pardais podem saturar o meio. Contamos os pardais durante uma semana, embora o mau tempo que se fazia sentir (chuva e vento forte) não nos favoreceu a obtenção de dados precisos, razão pela qual o número estimado de pardais observados em cada zona foi obtido em função de cada hora de observação. As contagens foram feitas a pé e à velodade de 5 a 6 Km por hora com dois observadores. Numerosas observações sobre o terreno pemitiu-nos desenhar a carta de repartição para a ilha Terceira. Os pardais localizam-se nas zonas urbanizadas estando a sua densidade directamente ligada a superfície das culturas. Apesar do sedentarismo e gregarismo desta espécie, cremos que o mês de Fevereiro não nos parece o mais indicado nem o ideal para se efectuar estas contagens, uma vez que as aves deslocam-se durante o dia para os terrenos cultivados à procura de alimento, terrenos estes que se situam sempre muito próximos dos centros urbanizados. Por conseguinte, o período mais indicado seria o de Maio/Junho, durante a época de nidificação.
- O Milhafre Buteo buteo - nossa única ave de rapina diurna.Publication . Medeiros, Fátima"[...]. Estas aves continuaram a ser o símbolo dos Açores, mormente, aquando da visita régia do Rei Dom Carlos e da Rainha Dona Amélia em 1901. 0 jornal "AÇORIANO ORIENTAL", fundado há 130 anos, possui um cabeçalho ilustrado com uma dessas aves. Os autores das primeiras propostas de autonomia, passaram a dar-lhes uma conotação política. Outras conotações lhes foram atribuídas, como por exemplo, a da destruição dos recursos alimentares do homem. Pelo contrário, e apesar do seu porte ameaçador, são aves muito pacíficas que só caçam quando necessitam de alimento. 0 seu único inimigo é o homem. Trata-se duma espécie vulgarmente conhecida nos Açores por MILHAFRE ou QUEIMADO e cujo nome científico é Buteo buteo. Como o nome vulgar pode variar de região para região, a espécie em questão é denominada no Continente por Águia-de-asa-redonda. [...]"
- Talvez uma nova espécie para os Açores.Publication . Le Grand, GéraldAlgumas semanas atrás, um grande bando duma nova espécie de ave para os Açores, surgiu na ilha de São Miguel, nomeadamente na cidade de Ponta Delgada e arredores. Trata-se do LUCRE Carduelis spinus, que muito se assemelha a um Pintassilgo Carduelis carduelis, mas sem apresentar o encarnado nas faces. Com o formato semelhante ao Canário-da-terra Serinus canaria e com uma coroa preta tal e qual a Toutinegra Sylvia atricapilla.
- Entomologia - da idade média ao século XIX.Publication . Tavares, JoãoRemota à Idade Média os primeiros conhecimentos sobre os insectos, encontrando-se pintados e esculpidos nos vários monumentos do Egipto. LATREILLE (1819) cita entre outros a abelha, o sphex e o escaravelho rolador de bolas de excremento, sendo este último altamente venerado pelos egípcios, ao qual atribuíam uma multidão de virtudes reais ou simbólicas. No livro do êxodo encontramos que os Hebreus foram muitas vezes obrigados a alimentarem-se de gafanhotos, durante as suas peregrinações através dos desertos da Arábia. Também uma das dez pragas do Egipto mencionadas no Antigo Testamento, a décima delas, outra coisa não é senão uma das temíveis invasões de gafanhotos. Segundo LACORDAIRE (1834-38) é somente na Grécia e no tempo de Aristoteles (384-322 a.c.) que a Entomologia começa a adquirir uma forma aproximada de ciência. Aristoteles menciona nos seus escritos, 41 insectos, designando-os apenas pelo nome do género, sendo actualmente impossível voltar a saber a que espécies actuais conrespondem.
- Contra a enxaqueca.Publication . Le Grand, GéraldÉ frequente ouvir dizer-se que os detritos radioactivos das centrais nucleares equivalem a 1 aspirina por ano e por pessoa cuja electricidade lhe é fornecida pelas respectivas centrais. 0 erro mais flagrante desta analogia é a Toxicidade e não o volume que é importante no caso destes detritos. Se uma aspirina poderia ser uma óptima comparação, deveria ser de cianeto - e mesmo assim não se daria conta da actual toxicidade dos produtos residuais.
- O Môcho.Publication . Medeiros, Fátima"[...]. Pertence à ordem dos Strigiformes que engloba môchos e corujas. Possuem cauda curta, plumagem macia, cabeça grande, olhos virados para a frente e rodeados por um disco facial. A sua postura vertical, face achatada com dois olhos grandes, fazem-nas aproximar do homem. Esta morfologia e o facto de viverem a caçar à noite conferiram-lhes grande popularidade. São consideradas aves agourentas, portadoras da infelicidade e das más notícias. Como a luz é para nós sinónimo de vida, presumimos que não poderiam existir seres vivos que prescindam dela. Os que vivem fora deste nosso mundo iluminado foram, por isto, considerados excêntricos e com poderes sobrenaturais. [...]"
- Energia geotérmica - as agressões irreversíveis na Lagoa do Fogo.Publication . Fernandes, José G. C.Desde o aparecimento dos nossos primitivos ancestrais, o homem tem conseguido sobreviver as adversidades ao longo de milhões de anos, assumindo-se como parte integrante do seu ambiente e vida, perante a incontestabilidade desta verdade, que razões justificam o surgimento recente de movimentos ambientalistas preocupados com a viabilidade do planeta em que vivemos? a resposta a esta questão reside na consciência que hoje temos da possibilidade, cada vez maior, de ocorrência de ecocatástrofes e das hipóteses de sobrevivência que daí sobrerão para o homem e para os outros tipos de vida. Efectivamente, as expectativas de uma vida melhor que a revolução científica parecia prometer ao homem, estão a dissipar-se progressivamente entre os ecologistas, diante a evolução galopanle da capacidade interventiva daquele nas coisas da natureza e do ritmo acelerado que ele imprime às alterações ambientais que resultam da sua actuação. Hoje, essa capacidade interventiva avalia-se à escala do globo terrestre e da atmosfera envolvente e relaciona-se muito intimamente com o estágio de desemvolvimento científico e tecnológico de cada país.