Centro de Estudos Humanísticos
Permanent URI for this community
O Centro de Estudos Humanísticos (CEHu) é uma Unidade de Investigação e Desenvolvimento (UI&D) da Universidade dos Açores, que promove a qualificação de alto nível, a produção e difusão do conhecimento no âmbito dos Estudos Humanísticos, assim como a Aprendizagem ao Longo da Vida.
Browse
Browsing Centro de Estudos Humanísticos by Subject "Axel Honneth (1949)"
Now showing 1 - 6 of 6
Results Per Page
Sort Options
- Axel Honneth e a sua proposta de renovação da ideia de socialismoPublication . Fontes, Paulo VitorinoHegel continua a influenciar grande parte do trabalho de Honneth, com maior enfâse no seu recente livro, Direito da liberdade. Esboço de uma eticidade democrática ([2011] 2014). Mas os escritos de Honneth também são assombrados pela questão do que a tradição radical pode significar no mundo de hoje. Alguém pode resgatar o ideal socialista da sua história de decepções e fracassos? A democracia pode tornar-se mais do que um ideal vazio na nossa idade? Deve uma política radical significar um fim em relação a todos os aspectos da sociedade burguesa? Ou existe uma maneira de sintetizar o que é melhor nas tradições socialistas e liberais e talvez refazer o nosso sistema económico ao longo das linhas do que alguns agora chamam de "socialismo de mercado"?
- Axel Honneth e a teoria política internacionalPublication . Fontes, Paulo VitorinoO trabalho de Axel Honneth e a sua conhecida Teoria do Reconhecimento têm-se afirmado nos últimos anos. Honneth ao estender a sua teoria às relações internacionais opõe-se à conceção utilitarista dominante de que os governos nacionais orientam a sua ação essencialmente em relação a fins e mostra que os atores estatais orientam o seu agir a partir de um substrato moral, procurando o respeito e o reconhecimento da comunidade por eles representada. Deste modo, no presente artigo, serão destacadas as razões a favor de uma maior consideração da dimensão do reconhecimento na explicação das relações internacionais e exploradas as implicações normativas que surgem a partir de tal mudança de paradigma para a compreensão e o tratamento das relações internacionais.
- Axel Honneth e o desenvolvimento da ideia europeia de reconhecimentoPublication . Fontes, Paulo Vitorino[…]. A partir da problemática do reconhecimento social foram conduzidos diversos estudos da filosofia social clássica e contemporânea. Na atualidade, a luta por reconhecimento, que é simultaneamente identitária e política, atrai a atenção de numerosas vertentes teóricas das ciências sociais. Os estudos culturais, o multiculturalismo, as modernas teorias da comunicação, os estudos de gênero, as diversas perspetivas de ação coletiva e a teoria política são alguns exemplos de como o processo de reconhecimento intersubjetivo e os conflitos que se verificam em torno deste constituem um dos vetores essenciais da complexidade que manifestam as sociedades contemporâneas. Axel Honneth, numa tentativa de renovar a teoria crítica, foi quem levou mais longe o esforço de aprofundamento e de atualização da ideia original de Hegel. […].
- O contributo de Axel Honneth para a teoria política internacionalPublication . Fontes, Paulo VitorinoO trabalho do filósofo Axel Honneth e a sua conhecida Teoria do Reconhecimento ganharam importantes debates nos últimos anos. Honneth ao estender a sua teoria às relações internacionais opõe-se à conceção utilitarista dominante de que os governos nacionais orientam a sua ação essencialmente em relação a fins e mostra que os atores estatais orientam o seu agir a partir de um substrato moral, procurando o respeito e o reconhecimento da comunidade por eles representada. Deste modo, na presente comunicação, serão destacadas as razões a favor de uma maior consideração da dimensão do reconhecimento na explicação das relações internacionais e exploradas as implicações normativas que surgem a partir de tal mudança de paradigma para a compreensão e o tratamento das relações internacionais.
- O papel da Sociologia : sobre a intervenção dos seus profissionaisPublication . Fontes, Paulo VitorinoSegundo Rui Sampaio da Silva (1998), existem dois modos fundamentais de conceber o estatuto e o papel das ciências sociais. Em primeiro lugar, e esta é uma conceção com grande peso ao longo do séc. XX, podemos encarar, por exemplo, a sociologia como uma “ciência auxiliar para a administração racional” (expressão usada por Habermas). Nesta perspetiva, o investigador das ciências sociais deverá privilegiar as aplicações práticas dos seus conhecimentos, procedendo para o efeito a levantamentos estatísticos e a previsões sobre a evolução dos comportamentos sociais. O material assim recolhido é em seguida posto ao serviço de técnicos administrativos, com vista ao aperfeiçoamento do controlo social. Daí resulta uma conceção meramente instrumental do conhecimento sociológico, de acordo com a qual o objetivo das ciências sociais consiste basicamente na reprodução da ordem social, acompanhada do aumento dos respetivos índices de eficiência, e não na crítica da referida ordem. Uma outra consequência decorrente desta perspetiva diz respeito ao modo como se procura solucionar os problemas de adaptação social dos indivíduos: a solução preferencial consiste no ajustamento do indivíduo aos padrões dominantes e não na revisão ou transformação destes mesmos padrões. Contra uma tal interpretação do conhecimento sociológico, é possível propor uma outra orientação teórica que, ao invés de reduzir a sociologia ao estudo dos meios adequados à realização de fins previamente dados pelo sistema social, procure antes refletir sobre estes fins, preservando assim a vocação crítica dos estudos sociais. Nesta segunda perspetiva proposta pela teoria crítica alemã, os estudos empíricos devem ser complementados por uma reflexão teórica orientada para a análise dos pressupostos subjacentes ao trabalho sociológico e para a exploração de novas possibilidades de organização social.
- A política de reconhecimento e a teoria da justiça de Axel HonnethPublication . Fontes, Paulo VitorinoA partir do conceito de reconhecimento de Axel Honneth, considerado como uma necessidade fundamental do ser-humano, apresenta-se o núcleo de uma teoria da justiça que procura especificar as condições intersubjetivas de autorrealização individual. Pretende-se articular uma conceção normativa da justiça com a análise sociológica das sociedades modernas, através da reconstrução normativa e ao colocar a ênfase na liberdade social, baseada na dimensão intersubjetiva das instituições de reconhecimento. A liberdade social supõe o acesso às instituições de reconhecimento. Apresenta-se uma teoria da justiça que analisa as instituições num sentido amplo, através da reconstrução das práticas e condições de reconhecimento já institucionalizadas.