Browsing by Author "Silva, Susana Serpa"
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- 1830-1835 : seis anos de criminalidade e violência em Ponta Delgada : subsídios para um estudo multifacePublication . Silva, Susana Serpa[...]. O presente artigo pretende ser uma achega para o estudo da história da criminalidade. Insere-se na investigação, ainda em curso e a que nos propusemos com vista à prestação de P.A.P.C.C., circunscrita à Comarca de Ponta Delgada e ao segundo quartel da primeira metade do séc. XIX. Para a sua concretização, baseamo-nos na análise de processos crime do Tribunal respectivo, bem como em algumas obras oitocentístas, de carácter jurídico, como as da autoria do advogado Joaquim José Caetano Pereira e Sousa (respectivamente edições de 1806 e 1830). [...]
- Aspectos da vida social e cultural micaelense na segunda metade do século XIXPublication . Silva, Susana Serpa[...] No presente estudo não iremos abordar todas as formas de convívio e sociabilidade urbana. Sem pretendermos obliterar o universo popular, deter-nos-emos, como é óbvio, naquelas que fazem parte do mundo das elites e que correspondem a objectivos recreativos ou culturais, demonstrando, por isso, o empenhamento de grupos de cidadãos influentes no desenvolvimento local e na abertura do mundo insular às novidades europeias, atinentes à implementação dos hábitos da civilização e do progresso. Aspectos da vida social e recreativa, bem como eventos culturais são, pois, o principal objecto de estudo deste trabalho que apenas vem dar continuidade a outros, não muito numerosos, já publicados. [...]
- Em busca de novos horizontes : Açores, emigração e aculturação nos finais do séc. XIX, inícios do séc. XXPublication . Silva, Susana SerpaA diáspora pode considerar-se um dos aspectos estruturais da história do povo das ilhas atlânticas e da sociedade portuguesa em geral, pois trata-se de um fenómeno secular que remonta à época da expansão ultramarina. Pela sua relevância, a temática da emigração tem constituído matéria privilegiada pela investigação histórica e sociológica, quer no país, quer na região. A situação geográfica do arquipélago dos Açores, situado em pleno eixo de navegação que medeia a Europa e as Américas, sempre facilitou a emigração, incluindo as fugas clandestinas, em condições desumanas, que pelo seu carácter ilegal e furtivo são impossíveis de contabilizar. Se já no século XVIII cerca de 4.000 famílias açorianas rumaram com destino ao Brasil, incentivadas pela política de D. João V e condicionadas pela carestia dos cereais e pela alta de preços, foi, contudo, no século XIX que a emigração açoriana conheceu índices sem precedentes, com maior incidência na segunda metade da centúria e assumiu novas características, integrando-se num processo bem mais lato e comum a quase toda a Europa contemporânea, que se viu também confrontada com sucessivas vagas emigratórias. [...]
- Em torno da visita régia de 1901 aos arquipélagos da Madeira e dos AçoresPublication . Silva, Susana SerpaA visita régia de 1901 representou um momento único na história dos arquipélagos atlânticos. Pelo seu simbolismo e impacte, volvidos mais de cem anos sobre a sua ocorrência, continua a perpetuar-se na memória colectiva local. A análise dos seus antecedentes, da organização e do contexto em que se efectuou, das causas ou motivações que levaram D. Carlos a vir às ilhas, bem como dos múltiplos significados e interpretações que a visita assumiu e suscitou constitui o principal objectivo deste trabalho que, todavia, não esgotará, de certo, esta questão que tem merecido já a atenção de diferentes historiadores.
- Emigração Açoriana : entre a História e a MemóriaPublication . Silva, Susana Serpa[…]. Não obstante o incremento do estudo da emigração, em diferentes áreas das Humanidades e das Ciências Sociais, ainda existem muitas fontes e dados por explorar e é possível inovar nas formas de análise desta relevante questão da historiografia açoriana. Sendo certo de que a História, como ciência, procura o rigor alicerçado em fontes coevas e escritas, não é menos certo que, para o estudo da contemporaneidade, se possa recorrer às memórias e aos testemunhos orais, desde que recolhidos criteriosa e fundamentadamente. Afinal, as narrativas biográficas e autobiográficas, os diários, a epistolografia, integram o conjunto de fontes historiográficas utilizadas por inúmeros historiadores. Por consequência, porque não recorrer a relatos destas naturezas, a memórias e testemunhos orais? Não só é possível utilizar fontes oficiais diferentes e que têm sido algo descuradas, como é possível conciliar — dentro de uma perspetiva científica — a História e as Memórias da emigração açoriana. [da Introdução]
- A ilha Graciosa nos relatos de viajantes estrangeiros (século XIX)Publication . Silva, Susana SerpaA literatura de viagens, que abrange uma grande amplitude de categorias (diários, relatos, crónicas, cartas, ensaios científicos, entre outros), não se reporta somente aos estudos literários, sendo muito utilizada, como fonte, pela historiografia. Como, e bem, referiu António Andrade Moniz “a literatura de viagens, enquanto expressão da experiência humana de deambulação e de encontro físico e cultural com a pluralidade de espaços, está particularmente vocacionada, mais do que qualquer outro género ou subgénero, para o diálogo intercultural com todas as ciências”. Logo, a História não é excepção, não obstante a necessária salvaguarda de um espírito crítico na análise deste tipo de testemunhos, por vezes descritivos e rigorosos; por vezes subjetivos, imprecisos e presos a juízos de valor. Os textos da literatura de viagens confrontam o sujeito, individual e colectivo, com a problemática central da identidade/alteridade, ou seja, o eu e o outro, pelo que nem sempre se tratam de narrativas ou visões estritamente científicas, mas resultantes de interpretações e impressões pessoais e, até, em alguns casos, sustentadas em escritos e relatos anteriores, ou seja, em fontes nem sempre fidedignas ou isentas de erros. […]. No caso da literatura de viagens sobre as ilhas dos Açores, no século XIX, deparamos com diferentes tipologias e com múltiplas situações no que se refere aos próprios viajantes. Por isso, […].
- Portos e actividades marítimas, nos Açores, à luz da literatura de viagens (século XIX)Publication . Silva, Susana SerpaNum século em que os oceanos continuavam a ser as grandes pontes de ligação entre continentes e ilhas; num tempo em que as viagens se faziam em bergantins, brigues, chalupas, escunas, brigues-escuna, lugres, patachos e ainda em barcos a vapor, nos quais se aglomeravam mercadorias e passageiros, inúmeros viajantes visitaram o arquipélago dos Açores que, segundo José Rodrigues Pereira, uma vez situado na região dos ventos do oeste, se havia tornado, há muito, ponto de passagem obrigatória das rotas de navegação à vela que das Américas Central e do Sul, da África e do Oriente se dirigiam para a Europa. Em pleno Atlântico Norte, as ilhas açorianas ofereciam abrigo, socorro, algum comércio e características geológicas, vulcânicas, hidrológicas. meteorológicas e marinhas que atraíram, ao longo de oitocentos, inúmeros viajantes estrangeiros, por entre oficiais de marinha, negociantes, militares, naturalistas, jornalistas, turistas, doentes em busca de uma cura ou familiares na demanda de algum parente que se fixara no arquipélago. Estes viajantes, preferencialmente britânicos e norte-americanos, deixaram relevantes relatos e testemunhos, publicando em jornais. revistas ou em livro as suas anotações e impressões de viagem. Este tipo de literatura, bastante diversificada, embora enferme de juízos de valor, de comparações anacrónicas ou de olhares preconceituosos e etnocêntricos. não deixa de constituir uma importante fonte para a História, na medida em que agrega autênticos registos de memórias, notas de minuciosas observações. de enorme abrangência temática. Algumas descrições são bastante fidedignas, até porque certas obras procuravam instruir futuros viajantes sobre um conjunto de ilhas que, para muitos, ainda permaneciam desconhecidas e, como tal, motivo de acrescida curiosidade. Entre as inúmeras descrições e observações relatadas, com cariz informativo, de natureza científica ou pseudocientífica, deparamo-nos, por vezes, com apontamentos sobre as viagens transatlânticas, os portos e as baías açorianas, as embarcações e a navegação (sobretudo inter-ilhas), configurando uma panóplia de indicações sobre as actividades marítimas insulares ou não fosse o mar, por essência, o complemento e o prolongamento das ilhas, a seiva que alimenta a vida quotidiana e o imaginário dos seus habitantes. É, portanto, sobre estas anotações e registos, em particular, que faremos incidir a nossa análise. [da Nota Introdutória].
- Trabalho (no) Feminino - Histórias de Mulheres (séculos XVIII a XX)Publication . Silva, Susana Serpa; Moscatel, Cristina; Oliveira, Nzinga; Soares, Daniela; Valério, Bruna TravassosEsta publicação é um dos resultados do Projeto “Trabalho (no) Feminino (1850-1916) – Histórias dos Açores”, financiado pelo Governo Regional dos Açores – Direção Regional da Ciência e Tecnologia, através do programa PRO-SCIENTIA: Eixo 1 – Valorizar – Valorização em Ciência e Tecnologia. Ação 1.1 – “Capacitar as entidades do SCTA e valorizar as suas atividades”. Medida 1.1.c– “Implementação de projetos de I&DI” na área das Ciências Sociais e Humanas, com a Ref.ª M1.1.C/C.S./022/2019/0.