Browsing by Author "Castro, Maria Gabriela"
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- Abordagem Simbólica da RepúblicaPublication . Castro, Maria GabrielaNo âmbito da temática da República falar de simbologia é uma realidade necessária. A República possui os seus símbolos, como qualquer outro regime político que se afirma pela simbologia capaz de unir os cidadãos e agregar as vontades em torno de um sentimento nacional. Apesar de o nosso título conter a possibilidade de enveredarmos por uma análise dos símbolos da república e por eles tentarmos entender a intencionalidade segunda que os mesmos escondem, entendemos arriscar o desafio de olhar a própria república como um símbolo capaz de abrir o nosso horizonte ideológico à dimensão que lhe é própria, a da imaginação onde, por natureza, mora a ilusão. Como em muitas outras ocasiões utilizamos os termos partindo do princípio de que a inteligibilidade própria do senso comum é suficiente para captarmos a sua significação. Neste caso, falar de república e de símbolo pressupõe que todos entendamos do que estamos a falar. No entanto, pretendemos ir um pouco mais além do senso comum e inteleccionar fenomenologicamente o núcleo eidético da república enquanto símbolo. Paul Ricoeur, filósofo que estudamos desde 1992, dedicou inúmeras páginas à tentativa de expressar esse núcleo de inteligibilidade próprio do símbolo e que faz dele matéria de reflexão filosófica. Tentemos, pois, a apreensão intelectual desse núcleo eidético que apaixonou Ricoeur, colocando o quesito, simples na sua formulação literária e complexo na sua compreensão filosófica: o que é o símbolo?
- A arte como imitação da natureza, em Aristóteles, Kant e Ricoeur: sumário pormenorizado da liçãoPublication . Castro, Maria GabrielaLIÇÃO: O sumário pormenorizado da lição subordinada ao tema "A arte como imitação da natureza, em Aristóteles, Kant e Ricoeur" integra a documentação necessária à candidatura a provas de agregação, de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei nº 239/2007, artigo 8º, ponto 2, alínea c). O tema desta lição faz parte do programa de Estética e Teorias da Arte, referente à 27ª Aula do Relatório da unidade curricular, integrante da documentação necessária às supra citadas provas, Decreto-Lei nº 239/2007, artigo 8º, ponto 2, alínea b).
- A Arte na EducaçãoPublication . Castro, Maria GabrielaSeguindo o mote que nos foi dado a partir do Corsário das Ilhas, de Vitorino Nemésio: "A atitude radical do ilhéu é chegar à porta de casa e interrogar o mar", discorremos algumas considerações que nos levaram à importância da arte na educação. Os Açores são conhecidos e reconhecidos pelas obras de arte que aqui se fazem, se compõem, se criam e onde o mar permanece sempre um referente presente. Contudo, uma obra de arte é sempre um momento de expressão ou de comunicação de algo que se quer transmitir. E este é um dos grandes desafios que os Açores terão de enfrentar neste século XXI, a Arte. Que arte para ou nos Açores no século XXI?
- Da Vontade ao VoluntariadoPublication . Castro, Maria GabrielaO acto volitivo, fundamento e princípio da vontade, foi estudado por Paul Ricoeur, na sua obra Le Volontaire et l’involontaire e será a base teórico-científica deste nosso artigo, atendendo a que o fenómeno do voluntariado tem por base exactamente a problemática da vontade. A nossa abordagem seguirá a do filósofo francês, pelo que não apresentaremos uma abordagem psicológica mas sim uma dimensão filosófica assente na fenomenologia da vontade. Este estudo ajudar-nos-á a compreender o acto volitivo e a sua consequente acção solidária traduzida no termo voluntariado.
- A Dimensão Estética na EducaçãoPublication . Castro, Maria GabrielaMaurice Merleau-Ponty na sua obra Elogio da filosofia afirma, citando Stendhal, “é uma felicidade ter como profissão a sua paixão” . Esta é uma realidade que partilho com todos aqueles que tiveram a sorte de poderem trabalhar naquilo para que estavam intrinsecamente motivados. Quando estamos convictos de que aquilo que fazemos é a nossa razão de ser profissional corremos o risco de perspectivar toda a nossa actividade pelo ponto de vista que nos apaixona. Conscientemente corro esse risco e encontro na dimensão filosófica da estética o nó górdio da inteligibilidade da própria humanidade do homem. A arte é a verdadeira força criadora mais profunda do espírito humano, estando a estética presente em todas as dimensões do homem e, de modo muito especial, na dimensão da educação. É o meu objectivo, neste trabalho, tentar lançar algumas pistas de reflexão que nos ajudarão a compreender o papel que essa dimensão, tradicionalmente ligada à arte e ao gozo artístico, tem a ver com a educação. Para o efeito, dividi este trabalho em três momentos: I- O que é a estética?; II- O que é a educação? e III- A dimensão estética na educação.
- A Dúvida de Cézanne como propedêutica da arte no séc. XXIPublication . Castro, Maria GabrielaDesde a Antiguidade Clássica que a noção de arte se prende com a capacidade que o ser humano tem para produzir, criar ou fazer aparecer algo: uma escultura, uma pintura, uma poesia ou uma música. Se procurarmos a origem desta capacidade criativa existente no ser humano, encontrá-la-emos quer na razão, quer na imaginação, consoante o universo ontológico em que nos coloquemos: o da objectividade de herança aristotélico-tomista ou o da subjectividade de herança kantiana. Com o avanço científico-tecnológico conhecido no séc. XX, o objecto científico deixou de ser "dado" e passou a ser "construído", isto é, produzido ou criado pela inter-relação existente entre o cientista e a sua investigação. Esta posição, que Bachelard assume na sua perspectiva científica abre, no domínio especulativo, um enorme campo justificativo do "Poema" em Heidegger, ou da afirmação orteguiana de que "a física é poesia".
- Ensinar Filosofia a CriançasPublication . Castro, Maria GabrielaTendo por princípio que o progresso de uma sociedade resulta do desenvolvimento da capacidade de reflexão dos seus membros, importa assegurar o futuro educando para o Pensar. Porém, este Pensar não é abstracto, não se perde nas teias contemplativas do pensamento puro, implicando pensar bem para bem-fazer, bem dizer e bem agir. Ora, pensar exige esforço e uma metodologia adequada. Pensar exige uma dimensão racional, imagética, volitiva e emocional. Pensar exige ainda uma capacidade analítica, crítica, questionante e criativa que se educa desde a mais tenra idade. Assim, a Filosofia para Crianças (FpC) nasce da constatação de que, na maioria dos casos, o nosso sistema educativo descura o Pensar em benefício da "era da imagem", que se instalou oferecendo, sem qualquer preocupação reflexiva, aquilo que no ser humano deve ser conquistado: o conhecimento e o prazer de o alcançar.
- Era uma vez... (A arte de narrar)Publication . Castro, Maria Gabriela"Era uma vez ... (A Arte de Narrar) tem como objectivo chamar a atenção para a problemática da narrativa como sendo a criação de uma continuidade-descontínua, onde os factos, dispersos no tempo, se encadeiam num todo organizado capaz de desvelar um sentido. Neste contexto o estudo desenvolve-se ao longo de três partes: O que é o sentido?; O que é a narrativa e Como é que a narrativa desvela um sentido.
- Estética e teorias da arte: relatório da disciplinaPublication . Castro, Maria GabrielaA disciplina de Estética e Teorias da Arte estuda a ampla percepção da dimensão afectivo-racional capaz de distinguir a racionalidade cognitiva da racionalidade poética, de modo a proporcionar a inteligibilidade do objecto próprio da Estética e suas metodologias adequadas, bem como da interrelação da cópula arte-estética que estabelece a interpretação, a expressão e a comunicação que a arte oferece à dimensão estética. A presente unidade curricular privilegia, simultaneamente, uma estrutura sistemática do desenvolvimento genésico da problemática, num diálogo constante com a contemporaneidade, e uma aprofundada problematização temática que se detém nos conceitos e questões principais dos autores a abordar.
- A Imaginação como Ilusão. Apontamentos para o cotejo Ricoeur/FreudPublication . Castro, Maria GabrielaPaul Ricoeur é o filósofo contemporâneo que de um modo muito especial conseguiu dialogar com quase todas as correntes filosóficas e interligá-las em questões fulcrais para o pensamento filosófico actual. Uma delas, e aquela que desde 1991 elegemos como nosso quesito principal, é a questão da imaginação. Paradoxalmente é uma temática que o filósofo não desenvolveu. Mas é também aquela que, em nosso entender, subjaz a todo o entrelaçado do seu riquíssimo pensamento nomeadamente no impressionante trabalho sistematizador que faz da obra de Freud, no livro intitulado De l'interprétation, essai sur Freud, publicado em 1965. De l'interprétation, essai sur Freud organiza os conceitos e examina, tanto o detalhe como as linhas mestras do pensamento freudiano, pelo comentário de importantes passagens da obra de Freud, de entre as quais salientamos: a passagem da teoria da sedução para as teorias que valorizam a fantasia. Nesta obra Ricoeur destaca o amor de Freud pelas artes e o seu preconceito contra a religião, sendo nesse amor e nessa rejeição que interceptamos a possível inteligibilidade da imaginação, na psicanálise, como ilusão.