Departamento de Economia e Direito
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Browsing Departamento de Economia e Direito by advisor "Carvalho, Célia Maria Oliveira Barreto Coimbra"
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- Comportamentos aditivos, dependências, escolaridade e mercado de trabalho: A perceção dos alunos das escolas do concelho da Ribeira GrandePublication . Silva, Ana Beatriz Teixeira; Vieira, José António Cabral; Carvalho, Célia Maria Oliveira Barreto CoimbraEste trabalho analisou os comportamentos aditivos e as dependências (CAD) dos adolescentes, bem como a perceção dos mesmos relativamente ao impacto que tais comportamentos podem ter ao nível da escolaridade e do mercado de trabalho. Para esse efeito, realizou-se um inquérito a 250 alunos de três escolas do concelho da Ribeira Grande. Os resultados indicam, entre outros aspetos, que os adolescentes que valorizam mais o presente e não se preocupam com o futuro têm uma maior probabilidade de consumir frequentemente substâncias aditivas. Indicam, ainda, que os adolescentes que pretendem continuar a estudar após a conclusão da escolaridade obrigatória, ou seja, continuar a investir em educação, assim como os que se preocupam em ter um bom emprego no futuro, têm uma maior probabilidade de acharem que o consumo de substâncias psicoativas terá um efeito negativo sobre a aprendizagem e, consequentemente, sobre as notas obtidas. É, também, de salientar que o facto de os pais falarem sobre as consequências das substâncias psicoativas aumenta esta probabilidade. Finalmente, os resultados sugerem que o uso da internet não reduz o desempenho educativo e não prejudica a ambição de querer continuar a estudar após a conclusão da escolaridade obrigatória, exceto quando aquela se conjuga com a adição ao jogo eletrónico (neste caso diminui a probabilidade de querer continuar a estudar após a conclusão da escolaridade obrigatória).
- Teletrabalho, produtividade e bem estar: as perceções dos colaboradores num contexto de pandemiaPublication . Faria, Daniela Sofia de Oliveira e; Carvalho, Célia Maria Oliveira Barreto Coimbra; Faria, Sandra Micaela Costa DiasA temática selecionada para o desenvolvimento da presente dissertação motivou-se pelo facto do teletrabalho, enquanto modalidade de trabalho experienciada, ter suscitado um grande interesse em compreender a forma como outros indivíduos percecionam a sua experiência de teletrabalho. A presente investigação incide na análise da produtividade e do bem-estar percecionados pelos colaboradores que experienciaram o teletrabalho, fruto da adoção das medidas de segurança impostas pela Pandemia. Esta questão levanta-se essencialmente devido aos vários fatores que podem contribuir para que a produtividade do colaborador que trabalha a partir de casa se veja afetada, quer por questões inerentes à própria dinâmica familiar, quer por questões diretamente relacionadas com o seu bemestar, nomeadamente a privação da socialização, o impacto do contexto pandémico em termos de ansiedade, entre outros aspetos que podem impactar a nível psicológico e na saúde mental dos indivíduos. Neste estudo, realizado segundo o método de investigação quantitativo, os dados foram recolhidos através de um inquérito por questionário, de autorresposta, composto por questões relacionadas com os dados sociodemográficos da amostra, questões relacionadas com a sua atividade profissional e, por fim, um conjunto de escalas que visavam avaliar diversas variáveis, como, por exemplo, o impacto percecionado do teletrabalho na atividade laboral, o comprometimento face ao trabalho, a satisfação no trabalho, o stress, a satisfação com a vida, os sentimentos e emoções sentidos durante a Pandemia e o equilíbrio entre o trabalho e a família. Os resultados apontam para que os participantes estejam satisfeitos por estar a trabalhar mais a partir de casa e a experienciar um melhor equilíbrio entre a sua atividade profissional e a vida pessoal, pelo que esperam poder realizar mais teletrabalho futuramente. Quanto maior a interferência do teletrabalho na realização das tarefas dos participantes, pior a perceção sobre o impacto do teletrabalho. Para além disso, uma maior intensidade de afetos negativos produziu uma perceção cada vez mais negativa do impacto geral do teletrabalho. A escala de satisfação com a vida esteve significativa e positivamente correlacionada com a perceção do impacto do teletrabalho sobre as perspetivas futuras de continuar o mesmo, o que fundamenta a importância de investir no teletrabalho como promotor de uma melhor qualidade de vida.