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- Análise da presença digital das empresas de animação turística pós covid-19Publication . Sousa, Rodrigo Brilhante; Moniz, Ana Isabel Damião de Serpa Arruda; Câmara, Gualter Fernandes MartinsO surto da pandemia da covid-19 mudou a maneira como vivemos, trabalhamos, socializamos e até viajamos, criando não apenas uma crise de saúde pública, mas uma das maiores crises económicas já vistas, afastando as pessoas e privando o mundo de acesso aos serviços. O mundo parou por alguns meses, destruindo empresas em todas as frentes, com forte repercussão para aquelas que dependiam do turismo, transformando o pós-pandemia em um ponto de viragem. Considerando a importância do marketing digital, mobile e das redes sociais no turismo, estas tornaram-se nas ferramentas de comunicação mais populares para as empresas deste setor, no pós-pandemia. Todo o ambiente de marketing, seja interno ou externo, teve de ser protegido para se manter um bom fluxo de interações, restaurar a imagem do destino e construir um bom relacionamento com as agências de viagens. Contudo, nem todas as organizações estavam preparadas para este desafio digital. O objetivo deste projeto é propor um modelo para avaliar e classificar o desempenho das empresas de animação turística em relação à sua presença digital no período pós-covid-19. O estudo centra-se na análise das estratégias de comunicação digital utilizadas por um conjunto selecionado de empresas localizadas na ilha de São Miguel no período pós-covid-19, com base em indicadores relacionados com a sofisticação da respetiva presença digital, medida pela perceção dos clientes. A avaliação foi efetuada de acordo com uma metodologia baseada na análise de todas as plataformas digitais de cinco empresas de animação turística selecionadas para o estudo utilizando as plataformas Seobility e Not Just Analitycs. Foram alvo de análise websites oficiais, otimização de motores de busca (SEO), Facebook, Instagram, Tripadvisor e a comunicação eletrónica boca-a-boca (eWOM). Após o processo de análise e apresentação dos resultados obtidos, foram identificadas as potencialidades e as fragilidades dos casos de estudo e elaboradas propostas e sugestões de ações, visando a melhoria dos serviços prestados. Este projeto tem como propósito a apresentação de um modelo de análise a todas as empresas de animação turísticas, proporcionando um guia prático às empresas que valorizam o melhoramento da sua presença digital. Sendo que, todo o método utilizado advém da pesquisa e análise do conteúdo próprio publicado e dos seus concorrentes.
- Reconhecimento e mensuração de gastos e réditos, em cumprimento com o princípio contabilístico da especialidade: Estudo de caso do HIA – Hospital Internacional dos Açores, S.A.Publication . Medeiros, Margarete Alexandra Carvalho; Couto, Gualter Manuel Medeiros doA literatura considera a contabilidade como uma ciência ou uma técnica que tem como objetivo fornecer informação válida para a tomada de decisões económicas. Estas decisões, quando adequadamente reconhecem a situação presente de uma entidade, identificam os aspetos a melhorar e desenvolvem práticas de melhoria e/ou correção, conseguem promover a sustentabilidade de uma entidade e consequentemente a de uma sociedade. O cumprimento de regras internacionais e nacionais de contabilidade, impostas em normas, bem como uma gestão fiscal adequada, também permite a prática de uma contabilidade assente em princípios comuns que aproximam diferentes entidades, de diferentes sectores de atividade e de diferentes localizações, nomeadamente na Europa, o que fortalece o crescimento da internacionalização das empresas (subsidiárias, fusões, aquisições, empreendimentos conjuntos e alianças estratégicas). Este relatório analisou, em particular, o cumprimento do princípio contabilístico do acréscimo, adaptado às práticas contabilísticas do HIA – Hospital Internacional dos Açores, SA. O princípio da especialidade (ou acréscimo), considerado um dos princípios contabilísticos mais importantes, por influenciar os resultados de uma empresa, num determinado período económico, distingue claramente os procedimentos de tesouraria dos procedimentos de gestão, pois reconhece e mensura um gasto ou rendimento no período a que reporta, quando é razoavelmente provável a obtenção de benefícios económicos futuros, independentemente do pagamento ou recebimento de tal facto.
- Teletrabalho, produtividade e bem estar: as perceções dos colaboradores num contexto de pandemiaPublication . Faria, Daniela Sofia de Oliveira e; Carvalho, Célia Maria Oliveira Barreto Coimbra; Faria, Sandra Micaela Costa DiasA temática selecionada para o desenvolvimento da presente dissertação motivou-se pelo facto do teletrabalho, enquanto modalidade de trabalho experienciada, ter suscitado um grande interesse em compreender a forma como outros indivíduos percecionam a sua experiência de teletrabalho. A presente investigação incide na análise da produtividade e do bem-estar percecionados pelos colaboradores que experienciaram o teletrabalho, fruto da adoção das medidas de segurança impostas pela Pandemia. Esta questão levanta-se essencialmente devido aos vários fatores que podem contribuir para que a produtividade do colaborador que trabalha a partir de casa se veja afetada, quer por questões inerentes à própria dinâmica familiar, quer por questões diretamente relacionadas com o seu bemestar, nomeadamente a privação da socialização, o impacto do contexto pandémico em termos de ansiedade, entre outros aspetos que podem impactar a nível psicológico e na saúde mental dos indivíduos. Neste estudo, realizado segundo o método de investigação quantitativo, os dados foram recolhidos através de um inquérito por questionário, de autorresposta, composto por questões relacionadas com os dados sociodemográficos da amostra, questões relacionadas com a sua atividade profissional e, por fim, um conjunto de escalas que visavam avaliar diversas variáveis, como, por exemplo, o impacto percecionado do teletrabalho na atividade laboral, o comprometimento face ao trabalho, a satisfação no trabalho, o stress, a satisfação com a vida, os sentimentos e emoções sentidos durante a Pandemia e o equilíbrio entre o trabalho e a família. Os resultados apontam para que os participantes estejam satisfeitos por estar a trabalhar mais a partir de casa e a experienciar um melhor equilíbrio entre a sua atividade profissional e a vida pessoal, pelo que esperam poder realizar mais teletrabalho futuramente. Quanto maior a interferência do teletrabalho na realização das tarefas dos participantes, pior a perceção sobre o impacto do teletrabalho. Para além disso, uma maior intensidade de afetos negativos produziu uma perceção cada vez mais negativa do impacto geral do teletrabalho. A escala de satisfação com a vida esteve significativa e positivamente correlacionada com a perceção do impacto do teletrabalho sobre as perspetivas futuras de continuar o mesmo, o que fundamenta a importância de investir no teletrabalho como promotor de uma melhor qualidade de vida.
- A importância do capital de risco em PortugalPublication . Pacheco, Gonçalo Viveiros Brandão; Couto, Gualter Manuel Medeiros do; Pimentel, Pedro Miguel Silva GonçalvesO Capital de Risco (CR) é conhecido como uma forma de investimento diferente das outras, porque o fator contribuidor deste investimento não se limita à parte financeira, mas também à parte estratégica da empresa investida. O financiamento bancário é a forma de financiamento mais utilizada em Portugal, no entanto, as pequenas e médias empresas (PME), a principal fonte de emprego em Portugal, possuem dificuldades no acesso, bem como a outras formas de investimentos devido às suas estruturas. É por isso que as pequenas e médias empresas utilizam mais o Capital de Risco em momentos como o início da atividade produtiva e a expansão dos negócios. Ainda assim, o desenvolvimento da atividade de CR em Portugal não está tão avançado como em outros países no que diz respeito à sua relevância na economia. O objetivo deste trabalho é demonstrar que o Capital de Risco ainda hoje detém uma posição significativa na economia portuguesa e apresenta vários pontos relevantes. Foram recolhidos vários dados sobre diferentes fatores económicos, em sites como o do Banco de Portugal e o da Pordata, e, através do programa SPSS tentou-se criar um modelo que explica a variação do investimento de CR. Foram determinados alguns modelos, tendo-se decidido pelo modelo que é constituído pelas seguintes variáveis independentes: Rendibilidade do ativo, Taxa de juro, Número de empresas com idade inferior a 5 anos, Despesas de Inovação e Exportações. O estudo permitiu inferir que o Capital de Risco continua a contribuir para a economia portuguesa, mas é necessário proceder-se a algumas alterações para que se verifique um aumento neste tipo de investimento.