DHFA - Teses de Doutoramento / Doctoral Thesis
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Também documentos cujo grau seja igual ou mais elevado que TESE DE DOUTORAMENTO, mas não siga a Convenção de Bolonha, são colocados nesta categoria.
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Browsing DHFA - Teses de Doutoramento / Doctoral Thesis by advisor "Costa, Susana Goulart"
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- Introdução da cultura do chá na ilha de São Miguel no século XIX (subsídios históricos)Publication . Moura, Mário Fernando de Oliveira; Costa, Susana GoulartO título desta tese é “A introdução da cultura do chá na Ilha de S. Miguel no século XIX” (subsídios históricos)”. Deixamos de fora as restantes oito Ilhas dos Açores porque, excetuando-se o caso da do Faial, nos finais do século XIX, a cultura e a produção do chá é um fenómeno da ilha de São Miguel. A História que propomos desta bebida estimulante não alcoólica, a segunda mais consumida no planeta, sendo a água a primeira, segue um percurso que começa no global e culmina no particular. Este trabalho articula-se em torno de dois eixos, à volta dos quais agem e interagem os demais temas: um institucional, centrado na acção da Sociedade Promotora da Agricultura Micaelense (SPAM), outro biográfico, centrado na figura de José do Canto. Permite-nos vislumbrar o contexto global do chá. Seguimo-lo do seu presumível berço original, situado numa vasta região montanhosa dos Himalaias, hoje partilhada por diferentes países, tais como a China, o Vietname e a Índia, até ao seu cultivo, uso e consumo. Muito embora recue aos primórdios asiáticos do chá, este trabalho situa-se, essencialmente, entre a década de sessenta do século XIX, tempo inicial das iniciativas dos irmãos José do Canto (1820-1898) e Ernesto do Canto (1831-1900) e do primo José Jácome Correia (1816-1886), e o ano de 1898, ano da morte do primeiro.
- José Maria Raposo Amaral (1856-1919) : um progressista convicto?Publication . Pimentel, Afonso Alberto Pereira; Costa, Susana Goulart; Cordeiro, Carlos Alberto da CostaPelos múltiplos papéis que desempenhou - de dirigente partidário a autarca, de proprietário rural a industrial, de entusiasta da caça a impulsionador da piscicultura - José Maria Raposo de Amaral Júnior figura, sem dúvida, entre os homens cuja ação influenciou o quotidiano da ilha de S. Miguel num período que vai do último quartel de oitocentos às primeiras duas décadas do século XX. Herdeiro de uma das mais ricas fortunas da maior ilha do Açores, Raposo de Amaral faz parte da elite micaelense, destacando-se no rol dos protagonistas do primeiro movimento autonómico dos Açores e do processo de industrialização de S. Miguel que lhe surge associado. O Senhor do Colégio, como é popularmente conhecido, está à testa dos projetos das indústrias do álcool, do açúcar e do chá, liderando, igualmente, empreendimentos tão diversos como o fornecimento e distribuição de água a Ponta Delgada, o povoamento piscícola das lagoas das Sete Cidades e Furnas ou a construção do Coliseu Avenida (no presente, Coliseu Micaelense). Ora, a presente tese assume-se como uma das diversas narrativas possíveis sobre a vida de José Maria Raposo de Amaral, pretendendo-se, seja através do recurso ao testemunho direto do próprio, recolhido em milhares de cartas que escreveu e arquivou, seja com apoio de outras fontes da época ou trabalhos historiográficos já publicados, contribuir, complementarmente, para uma melhoria do conhecimento da história micaelense numa época marcada por grandes e aceleradas mudanças que culminariam na eclosão da Grande Guerra.