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Caracterização das manchas florestais da Ilha Graciosa

dc.contributor.authorSilva, Luís
dc.contributor.authorCordeiro, Nuno
dc.date.accessioned2010-12-02T13:30:28Z
dc.date.available2010-12-02T13:30:28Z
dc.date.issued2005-06
dc.descriptionXI Expedição Científica do Departamento de Biologia - Graciosa 2004.por
dc.description.abstractNeste trabalho procedeu-se a uma caracterização geral das manchas florestais da ilha Graciosa. Os 24 locais amostrados estenderam-se desde os 34 até aos 340 metros de altitude A generalidade das manchas correspondeu a matas de exóticas, havendo apenas dois locais com mato nativo de Erica. Somente em dois locais os valores de frequência e cobertura relativas dos taxa indígenas foram superiores ou iguais a 50%. O número de taxa indígenas variou entre 0 e 83% e a cobertura entre 0 e 88%. Os endemismos estavam presentes em 13 dos locais, com percentagens que variaram entre 8 e 20%, e com coberturas que oscilaram entre 6 e 25%. De salientar que 8 locais apresentaram percentagens superiores ou iguais a 80% de taxa introduzidos, um dos quais com 100%. Em 6 locais a percentagem de introduzidas atingiu mais de 60% e em 8 locais mais de 70%. Uma situação semelhante foi encontrada para a percentagem de cobertura. A espécie mais importante nas amostragens foi a árvore naturalizada Pittospoum undulatum. Seguiram-se duas nativas (Myrica faya e Pteridium aquilinum), duas introduzidas (Rubus ulmifolius e Arundo donax) e uma endémica (Erica azorica). As restantes 8 plantas indígenas (4 nativas e 4 endémicas) surgiram com uma importância mais reduzida. Entre as plantas mais importantes encontraram-se várias invasoras problemáticas (Rubus ulmifolius, Arundo donax, Hedychium gardnerianum e Lantana camara) e várias plantas potencialmente invasoras (Spartium junceum, Agave americana, Ailanthus altissima, Tradescantia fluminensis e Canna indica). Entre as lenhosas com interesse florestal, destacaram-se Acacia melanoxilon, Cryptomeria japonica, Eucaliptus globulus e Persea indica. No entanto, na generalidade dos locais, a sua ocorrência caracterizou-se por uma percentagem de cobertura não superior a 25%. A gestão da invasão por P. undulatum dependerá dos objectivos propostos para cada área mas, devido à sua extensão, exige um sistema de coordenação de nível regional e implica, não apenas o desenvolvimento de técnicas de controlo, mas também a reflorestação com espécies autóctones e florestais. Para tal será imprescindível definir uma estratégia florestal para a ilha Graciosa e, em simultâneo, reunir os recursos mínimos, necessários ao controlo das espécies invasoras e à propagação das espécies nativas e com interesse florestal. A inexistência de tais medidas poderá agravar ainda mais o problema das plantas invasoras nas manchas florestais da ilha Graciosa.por
dc.identifier.citation"XI expedição científica do Departamento de Biologia Graciosa 2004" / Universidade dos Açores. - Ponta Delgada : Universidade dos Açores, 2005. - p. 109-118por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.3/748
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade dos Açorespor
dc.relation.ispartofseriesRelatórios e Comunicações do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores;32
dc.subjectEspécies Invasoraspor
dc.subjectEspécies Nativaspor
dc.subjectFlorestapor
dc.subjectIlha Graciosa (Açores)por
dc.titleCaracterização das manchas florestais da Ilha Graciosapor
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dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typereportpor

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