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- Projecto - XII Expedição Científica do Departamento de Biologia - Pico 2005Publication . Tavares, João; Porteiro, João; Furtado, DuarteO DB ao deslocar para uma outra ilha do Arquipélago dos Açores, durante alguns dias, uma parte dos recursos humanos e materiais, assim como cientistas e técnicos de outras instituições, internacionais, nacionais e regionais, que ao longo dos últimos anos tem colaborado com a instituição, o seu corpo de cientistas pretendem desenvolver uma série de estudos, onde está sempre presente o aprofundar do saber e do conhecimento sobre a vida que nos acolhe e rodeia nesta parcela do mundo. Também e nossa missão como docentes e investigadores, após um complexo processo de transmissão de saber, participar em trabalhos de campo com os nossos alunos dos diferentes graus, desde a licenciatura ao doutoramento, partilhando ai experiências, praticando interacções com outras áreas científicas e aprofundando as colaborações com outras instituições. Neste contexto, o projecto XII Expedição Científica do DB à ilha PICO, em 2005, será desenvolvido no campo por um corpo de 87 (oitenta e sete) expedicionários, repartidos por 12 (doze) equipas, cada uma com um plano de trabalhos, designadas pelo nome da principal área do conhecimento, isto é: Conservação e Ambiente; Biologia dos Vertebrados; Botânica; Geografia Física e Humana; Ecologia Animal; Ecologia Vegetal; Ecologia Aquática; Entomologia e Luta Biológica; Genética Humana; Geologia/Vulcanologia; Malacologia; Nematologia. Salienta-se que, estas equipas de investigação são apoiadas por um grupo de logística, onde se destacam os 12 (doze) motoristas das viaturas, 6 (seis)das quais cedidas para este efeito à Universidade dos Açores por diversos serviços públicos do ilha do Pico, e por um serviço de técnicos com equipamentos audio-visuais. Pela dimensão dos recursos envolvidos é a maior expedição científica até agora organizada pelo Departamento de Biologia.
- Caracterização das manchas florestais da Ilha GraciosaPublication . Silva, Luís; Cordeiro, NunoNeste trabalho procedeu-se a uma caracterização geral das manchas florestais da ilha Graciosa. Os 24 locais amostrados estenderam-se desde os 34 até aos 340 metros de altitude A generalidade das manchas correspondeu a matas de exóticas, havendo apenas dois locais com mato nativo de Erica. Somente em dois locais os valores de frequência e cobertura relativas dos taxa indígenas foram superiores ou iguais a 50%. O número de taxa indígenas variou entre 0 e 83% e a cobertura entre 0 e 88%. Os endemismos estavam presentes em 13 dos locais, com percentagens que variaram entre 8 e 20%, e com coberturas que oscilaram entre 6 e 25%. De salientar que 8 locais apresentaram percentagens superiores ou iguais a 80% de taxa introduzidos, um dos quais com 100%. Em 6 locais a percentagem de introduzidas atingiu mais de 60% e em 8 locais mais de 70%. Uma situação semelhante foi encontrada para a percentagem de cobertura. A espécie mais importante nas amostragens foi a árvore naturalizada Pittospoum undulatum. Seguiram-se duas nativas (Myrica faya e Pteridium aquilinum), duas introduzidas (Rubus ulmifolius e Arundo donax) e uma endémica (Erica azorica). As restantes 8 plantas indígenas (4 nativas e 4 endémicas) surgiram com uma importância mais reduzida. Entre as plantas mais importantes encontraram-se várias invasoras problemáticas (Rubus ulmifolius, Arundo donax, Hedychium gardnerianum e Lantana camara) e várias plantas potencialmente invasoras (Spartium junceum, Agave americana, Ailanthus altissima, Tradescantia fluminensis e Canna indica). Entre as lenhosas com interesse florestal, destacaram-se Acacia melanoxilon, Cryptomeria japonica, Eucaliptus globulus e Persea indica. No entanto, na generalidade dos locais, a sua ocorrência caracterizou-se por uma percentagem de cobertura não superior a 25%. A gestão da invasão por P. undulatum dependerá dos objectivos propostos para cada área mas, devido à sua extensão, exige um sistema de coordenação de nível regional e implica, não apenas o desenvolvimento de técnicas de controlo, mas também a reflorestação com espécies autóctones e florestais. Para tal será imprescindível definir uma estratégia florestal para a ilha Graciosa e, em simultâneo, reunir os recursos mínimos, necessários ao controlo das espécies invasoras e à propagação das espécies nativas e com interesse florestal. A inexistência de tais medidas poderá agravar ainda mais o problema das plantas invasoras nas manchas florestais da ilha Graciosa.
- Sistema de Informação Geográfica da orla costeira da Ilha GraciosaPublication . Porteiro, João; Calado, Helena; Cadete, Joana; Botelho, Andrea Z.; Lacerda, Susana; Paramio, Luz; Santos, Marco; Monteiro, Pedro; Xavier, Joana; Medeiros, AntónioNa continuidade da linha de investigação em curso que visa a gestão integrada das zonas costeiras dos Açores, a Secção de Geografia do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores deslocou uma equipa pluridisciplinar, composta por 9 elementos, para participar na “Expedição Científica Graciosa 2004”, evento que decorreu entre 07 e 15 de Junho. O objectivo central consistiu na recolha, registo e validação de dados georeferenciados, passíveis de integração num Sistema de Informação Geográfica desenhado especificamente para o efeito. A área de estudo corresponde à orla costeira da Graciosa, definida pela linha dos 500 m de distância contados para o interior da ilha a partir da linha de costa. Os critérios de delimitação decorrem da correspondência aproximada com a área de intervenção dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira. Nos termos propostos, o Sistema de Informação Geográfica da Orla Costeira da Graciosa poderá constituir uma ferramenta de apoio à elaboração deste instrumento de planeamento territorial, assim como responder às orientações da União Europeia relativas à Gestão Integrada das Zonas Costeiras, respectivamente.
- Actualização da malacofauna da Ilha GraciosaPublication . Lourenço, Paula C.; Martins, António M. de FriasDe todas as ilhas do arquipélago dos Açores, a ilha Graciosa tem sido, a par do Corvo, a mais negligenciada em termos de estudo da sua fauna malacologica, provavelmente devido ao inferior número de espécies existentes e ao menor interesse uma vez que não são conhecidas, até ao momento, espécies endémicas da ilha. A primeira recolha de moluscos na ilha Graciosa foi efectuada por Morelet e Drouët, em 1857, durante a sua visita “às ilhas negligenciadas pelos seus precedentes” com o objectivo de “estudar a Fauna malacológica do arquipélago” (Morelet, 1860). Em 1919 a ilha Graciosa foi visitada por Augusto Nobre que procedeu a uma recolha de moluscos terrestres em sete das nove ilhas do arquipélago, tendo os resultados sido publicados em 1924 num artigo intitulado “Contribuições para a Fauna dos Açores”. Backhuys visitou o arquipélago em 1969 e recebeu material recolhido por Georg Visser e Jan Zoer em 1973; apesar de não ter efectuado recolhas nesta ilha, faz algumas referências a algumas espécies de moluscos identificadas a partir de material enviado por colaboradores (Backhuys, 1975). Em 1985 o Departamento de Biologia da Universidade dos Açores começou a promover expedições científicas às ilhas do arquipélago consideradas periféricas. A primeira expedição do Departamento à ilha Graciosa ocorreu em 1988, onde esteve uma equipa de malacologia terrestre liderada pelo Prof. Frias Martins. O resultado foi um melhor conhecimento da malacofauna da Graciosa e a preparação de uma lista preliminar dos moluscos terrestres (Martins et al., 1988) existentes na ilha. Dela constam algumas espécies que aparentam ser diferentes. O maior destaque é dado à ausência de espécimens de Phenacolimax, género este presente em todas as outras ilhas do arquipélago. Esta segunda expedição à ilha Graciosa vem aumentar os locais de amostragem e reconfirmar outros realizados na expedição anterior, pretendendo-se, assim, aumentar o conhecimento da malacofauna da ilha e, sobretudo, confirmar a distribuição e status taxonómico das putativas espécies antes mencionadas.
- Contributos para o estudo do perfil genético da população da Ilha GraciosaPublication . Bettencourt, Conceição; Lima, ManuelaA equipa de Antropologia Biológica tem desenvolvido a sua investigação no sentido de: a) estabelecer o perfil genético das populações açorianas, relacionando a variação obtida com alguns aspectos da estrutura populacional (estudos de genética populacional humana); e b) analisar características particulares que estão envolvidas na dicotomia normal/patológico, estudando a distribuição de patologias genéticas, com o objectivo de perceber os factores que explicam tal distribuição, bem como o seu impacto em termos de Saúde Pública (estudos epidemiológicos).
- Contribuição para o conhecimento biológico das águas interiores da GraciosaPublication . Azevedo, José M. N.; Gonçalves, Vitor; Raposeiro, Pedro M.; Couto, Ana I.; Costa, Ana C.Das três pequenas lagoas permanentes existentes na ilha até meados do século passado, duas desapareceram e a terceira está completamente artificializada. Neste momento as zonas húmidas dulçaquícolas naturais da ilha Graciosa reduzem-se a dois pequenos charcos (Barreiro e Tanque), ambos fortemente eutrofizados. São apresentadas listas das espécies de algas, plantas vasculares, invertebrados bênticos e vertebrados aí encontrados.
- Metal accumulation and apoptosis in the alimentary canal of Lumbricus terrestris as a metal biomarkerPublication . Amaral, André; Rodrigues, ArmindoThe chloragogenous tissue and the intestinal epithelium of adult earthworms, Lumbricus terrestris, sampled from sites with and without volcanic activity in the Azores were submitted to hematoxylin/eosin staining, autometallography and TUNEL-test in order to quantify the radial thickness of both tissues, their relative abundance of metals and apoptosis levels. Metals were visualized, through light microscopy, as black silver deposits (BSD) mostly in the chloragogenous tissue. The lowest radial thickness values of both tissues were found in the active volcanic sites, as well as the highest BSD and apoptosis levels. The BSD extent in the chloragogenous tissue, semi-quantified by stereology, exhibited a positive correlation with the apoptosis levels and a negative one with the radial thickness of both tissues. Thus, the variation of the radial thickness of both tissues, but especially of the chloragogenous tissue, which could reflect different cellular turnover rates caused by exposure to metals, is suggested as a biomarker of effect for metal exposure in terrestrial worms inhabiting volcanic environments.
- Avifauna da Ilha GraciosaPublication . Medeiros, Fátima; Pranto, Ana; Medeiros, Carlos; Teixeira, BrunoOs ecossistemas insulares são extremamente vulneráveis perante mudanças, de natureza biótica ou abiótica, quer naturais quer antrópicas. No que diz respeito às diferentes espécies de aves que nidificam nos Açores os efectivos populacionais, de muitas destas, sofreram reduções drásticas após a colonização, deste arquipélago, pelo homem. Cite-se os dois exemplos seguintes. A espécie Puffinus puffinus (Estapagado), de acordo com Frutuoso (1926), era uma ave marinha nidificante quase tão abundante como Calonectris diomedea borealis (Cagarro), logo após a chegada do homem a estas ilhas, ao passo que actualmente é extremamente rara. A observação de alguns indivíduos no mar leva a supor que ainda nidifique nestas ilhas. Sabe-se que a redução de efectivos populacionais desta ave ocorreu devido à sua utilização na alimentação humana, à extracção de óleo e de penas. Por outro lado, a predação por parte de animais exóticos trazidos pelo homem, aquando da colonização destas ilhas, também contribuíram para a mesma redução (Frutuoso, 1926). [...]
- The sunfish Mola mola as an attachment surface for the lepadid cirriped Lepas anatifera : a previously unreported associationPublication . Barreiros, João P.; Teves, ManuelOn the 14th September 2004 a stranded sunfish (Mola mola) was found on the south coast of Terceira Island, Azores Archipelago (NE Atlantic). Whilst examining its mouth for the possible presence of plastic debris, we discovered a live colony of the cirriped Lepas anatifera attached to the anterior portion of the sunfish’s oesophagus. This previously undescribed association expands the ecological niches exploited by goose barnacles with apparent advantages such as a regular intake of food and protection both from hydrodynamic hazards and from predators.
- Peixes observados durante a Expedição Científica Graciosa 2004Publication . Azevedo, José M. N.; Arruda, Carolina; Raposeiro, Pedro M.Foram efectuados sete mergulhos com escafandro autónomo em vários pontos ao redor da ilha, registando-se e procurando-se fotografar as espécies de peixes observadas em cada um. Em água doce efectuaram-se arrastos para a margem com uma rede de emalhar com malha de 25 milímetros de lado, comprimento de 45 metros e altura de 195 centímetros.
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