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Amaral Fortes de Fraga Amaral, Maria do Céu

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  • Sá de Miranda : os caminhos convergentes da vida e da literatura
    Publication . Fraga, Maria do Céu
    Mais do que filósofo de uma determinada corrente, Sá de Miranda assemelha-se ao sábio que compreende a perfeição como objectivo a atingir enquanto forma de realização pessoal e exigência da própria condição humana. A vida de um poeta não se restringe aos episódios biográficos; neste estudo procura-se encontrar o significado e a unidade vital que caracterizam o projecto literário do Poeta do Neiva, analisando aspectos do legado poético e, de forma mais lata, cultural, que dão sentido a um percurso racionalmente construído.
  • Babel e Sião : um manuscrito da Camoniana de D. Manuel II
    Publication . Fraga, Maria do Céu
    Este livro reúne e estuda dois textos que estavam destinados à inacabada edição comentada das "Rimas" camonianas: o comentário inédito que Faria e Sousa fez a «Sôbolos rios que vão», poema conhecido também sob o título "Babel e Sião", e uma polémica explicação, igualmente inédita, sobre a composição e a história dessa forma típica da poesia ibérica que é a redondilha.
  • “Muerome de imbidia! – Faria e Sousa e a interpretação das Rimas varias”
    Publication . Fraga, Maria do Céu
    Torna-se difícil, perante Faria e Sousa e a sua edição comentada das Rimas Várias de Camões, não adoptar uma atitude extrema – seja de desconfiança e condenação pelas consequências de um entusiasmo descomedido por su poeta, seja de admiração pela sua erudição e pelo acerto e argúcia da interpretação de alguns poemas.
  • O tempo e o espaço : a errância na lírica camoniana
    Publication . Fraga, Maria do Céu
    Se n’«Os Lusíadas» a viagem representa o triunfo do homem sobre os elementos e permite aos heróis ultrapassarem a própria natureza humana, nas Rimas camonianas o tema ganha colorações muito diferentes. Camões opera poeticamente a confusão entre espaço e tempo que Jankélévitch considerou ser o fulcro da percepção nostálgica. “Peregrino vago errante”, Camões explora ecos de ressonância autobiográfica para exprimir em termos de espaço a desorientação introspectiva de índole lírica. No presente estudo, mostra‑se como os símbolos e os valores que se associam à viagem são reinterpretados e reelaborados nas «Rimas» de forma a dar amplidão universalizante à expressão de uma personalidade plurifacetada. Ao mesmo tempo, a análise operada permite concluir que não há contradição essencial no tratamento dado ao tema na epopeia e na poesia lírica, e que em ambos os casos se manifesta a sensibilidade típica do maneirismo, aliada à exploração de gêneros literários diferentes.
  • O soneto camoniano De um tão felice engenho, produzido e uma rubrica infeliz
    Publication . Fraga, Maria do Céu
    Muitos poemas ganham novo sentido quando são relacionados com algum episódio da vida do autor e da comunidade que lhes está associado e que, de uma forma mais ou menos directa, os motivou.
  • O significado das formas
    Publication . Fraga, Maria do Céu
    A norm is adopted only when it is meaningful. It makes, therefore, no sense to defend that by adopting pre-existing norms and forms the Classical poets accepted to silence their sensibility. Based upon the observation of the Portuguese literary history, we argue that our Schools ought to look for the support of today's literary conceptions. To assure that Classical poetry remains meaningful and to enable its esthetical enjoyment it is necessary to combat pre-conceived notions and to promote the explicit knowledge of the cultural and literary meaning of the adoption of poetic norms.
  • A camoniana de José do Canto," justa grinalda em louvor do Poeta"
    Publication . Fraga, Maria do Céu
    Entre muitos outros tesouros, a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada alberga um fundo camoniano exepcional que, na apreciação do seu colecionador, José do Canto, representa uma justa grinalda em louvor do Poeta. Nestas palavras, movidas pela satisfação de quem sabe a importância e o valor da sua colecção e quer sublinhar o seu valor simbólico, transparece o patriotismo esclarecido de José do Canto e a admiração, diríamos até reconhecimento, por Luís de Camões.
  • Literatura Clássica: um saber inútil?
    Publication . Fraga, Maria do Céu
    Se a Literatura Portuguesa conhece dias pouco felizes no ensino universitário, o estuda da Literatura Portuguesa de épocas que não sejam a contemporânea enfrenta uma situação de maior fragilidade ainda. Como causa desse estado é usual apontar-se um motivo que se considera evidente e que, provindo da própria natureza humana, se diria não ter solução nem remédio, o que tornaria ociosa qualquer reflexão: a mudança dos tempos e da sociedade.