Loading...
6 results
Search Results
Now showing 1 - 6 of 6
- Sobre “a partir de”, “partir a loiça” e outras palavras com que nomeamos o que fazemosPublication . Costa Carvalho, Magda; Kohan, WalterAquilo que acontece nas teias de uma escrita conjunta estará sempre para lá do que se possa explicar. O mais curioso é que, mesmo com essa certeza, não parecemos dispostos a desistir. O mesmo acontece com a discussão em torno das palavras que podem conectar a filosofia e a infância. Tão depressa surge uma oportunidade, corremos atrás dos fios que nos puxam e arrastam para esses espaços-entre em que (nos) escrevemos no meio. Escrevemos, pensamos palavras, retomamos ideias que constroem a própria voz que as diz. Numa escrita conjunta não há sujeito prévio de enunciação. Ninguém para quem nos viremos a pedir orientação, nenhum caráter ficcional que decida de antemão os ritmos do pensamento e da escrita. Talvez uma das coisas que nos continue a cativar seja a imprevisibilidade com que essas escritas se fazem grafismos. Este texto nasceu de um desses imprevistos.
- Daring a childlike writing : children for philosophy, moral end, and the childhood of conceptionsPublication . Costa Carvalho, Magda; Kohan, WalterA child arrives as a new world because in her and with her we feel that the whole world can start over. But that is not the only reason. A child also arrives as a new world because her arrival tells us what, being so simple, we had almost forgotten: that the world is not just old and unquestionable. The child doesn’t let us be indifferent; she breaks with conformity and arrives as hope, reeking of the unpredictable. Of questions. A similar arrival to that of a child is that of certain childlike ideas, such as the idea offered by Matthew Lipman when he created “philosophy for children.” We cele-brate his childlike, daring, irreverent, inquiring character, commemorating his birth nearly 50 years ago. With this childlike idea, a new world began—or at least it be-came possible to start—in worlds which were already a little old and stuck in conformity. When those in institutionalized philosophy and education heard about the audacity of welcoming children among their reputable interlocutors in dialogue and thought, they frowned and turned up their noses. Philosophy for children? How come? Childhood in philosophy?
- Atreverse a una escritura infantil : niñas y niños para filosofía o la infancia como abrigo y refugioPublication . Costa Carvalho, Magda; Kohan, WalterEl presente texto es un ejercicio de escritura infantil. De la invitación a escribir un texto adulto, académico, la presencia de una mochila infantil cambia las expresiones que se iban a dilucidar y la escritura adulta queda suspendida por la fuerza creativa de la infancia: "filosofía para niños" se convirtió en "niños para la filosofía"; "educación moral" se convirtió en "finalización (de) la moral" y "concepciones de la infancia" se convirtió en "concepciones infantiles". En diferentes apartados del texto se presenta lo que permite pensar este juego de la infancia expresado en cada una de estas nuevas expresiones: la problematización de un programa y una forma de educar a la infancia; la finalización de una pesada carga en la educación de los niños; el reinicio de un juego que no sitúa a la infancia como objeto de estudio, sino como fuerza motriz del pensamiento. Para ello, se recurre a varios interlocutores de diferentes ámbitos, tanto en los epígrafes como en el cuerpo del texto: desde la literatura, la filosofía, la educación, la "filosofía para niños" y la propia infancia cronológica. El texto concluye proponiendo pensar las relaciones entre deconstrucción e infancia, a partir de una interlocución con H. Cisoux y J. Derrida. En todo el texto se problematiza implícitamente la relación entre la forma y el contenido y hay un esfuerzo por afirmar la infancia no sólo en el contenido de la escritura, sino en su forma.
- Atrever-se a uma escrita infantil : a infância como abrigo e refúgioPublication . Costa Carvalho, Magda; Kohan, WalterO presente texto é um exercício infantil de escrita. A partir de um convite para escrever um texto adulto, académico, a presença de uma mochila infantil altera as expressões que iriam ser elucidadas e a escrita adulta é suspendida pela força criadora da infância: “filosofia para crianças” tornou-se “crianças para filosofia”; “educação moral” passou a ser “finalização (da) moral” e “concepções de infância” voltou-se “infâncias de concepções”. Em diferentes seções do texto apresentamos o que permite pensar esse jogo infantil expressado em cada uma dessas novas expressões: a problematização de um programa e de uma forma de educar a infância; a finalização de uma carga pesada na educação das crianças; o recomeço de um jogo que não coloque a infância como objeto de estudo, mas como força movente do pensar. Para isso são chamados, tanto nas epígrafes quanto no corpo do texto, diversos interlocutores de campos distintos: da literatura, da filosofia, da educação, da “filosofia para crianças” e da própria infância cronológica. O texto conclui propondo pensar as relações entre desconstrução e infância, a partir de uma interlocução com H. Cisoux e J. Derrida. No texto inteiro a relação entre forma e conteúdo é implicitamente problematizada e há um esforço por afirmar a infância não apenas no conteúdo da escrita, mas na sua forma.
- Da árvore e do rizoma : pensar para além do método o encontro da filosofia com a infânciaPublication . Costa Carvalho, Magda; Kohan, WalterEste trabalho busca pensar filosoficamente a questão do método nas práticas filosóficas com crianças. Analisa algumas influencias recebidas pelos criadores da Filosofia para Crianças, Matthew Lipman e Ann Margaret Sharp, como o pragmatismo de J. Dewey. Descreve os sentidos de três expressões afins na obra de Lipman: metódico, metodologia e método. Oferece algumas críticas a leituras do método: Hans-Georg Gadamer, mas sobretudo Henri Bergson e Gilles Deleuze. Finalmente, problematiza a necessidade de um método para fazer filosofia com crianças ou, de um modo mais geral, para pensar infantilmente na educação.
- Finding Treasures : Is the Community of Philosophical Inquiry a Methodology?Publication . Kohan, Walter; Costa Carvalho, MagdaIn the world of Philosophy for Children (P4C), the word “method” is found frequently in its literature and in its practitioner’s handbooks. This paper focuses on the idea of community of philosophical inquiry (CPI) as P4C’s methodological framework for educational purposes, and evaluates that framework and those purposes in light of the question, what does it mean to bring children and philosophy together, and what methodological framework, if any, is appropriate to that project? Our broader aim is to highlight a problem with regards to the concept of method in P4C, and to question the consequences of that concept in the practice of philosophical dialogue with children. To better situate the concept of method within P4C (which, we think, will help to clarify some of the dialogues and debates within P4C as a philosophical field), we will identify two different historical understandings—represented by Rene Descartes and Hans Georg Gadamer—of the concept, and suggest new possibilities for understanding philosophical practice with children in light of their difference.