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CHAM-A - Livro / Book / EBooks

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  • O Espaço Ultramarino Ibérico (1450-1900) - Arte, História e Património
    Publication . Chaves, Duarte Nuno
    Desde 2011 que o CHAM Acores - Centro de Humanidades, unidade de investigação interuniversitária vinculada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e à Universidade dos Açore e a Santa Casa da Misericórdia das Velas, S. Jorge, Açores, mantêm uma parceria institucional que têm resultado em vários encontros de investigadores e na a edição de um conjunto de publicações científicas sobre questões de identidade cultural no espaço biogeográfico da Macaronésia. O livro “O Espaço Ultramarino Ibérico (1450 -1900): Arte, História e Património” deseja ser um contributo na continuação desta perspetivação de estudos que pretendem difundir, promover e estimular a troca de conhecimentos e experiências entre investigadores provenientes de outras academias, todos eles interessados no impacto histórico, artístico e patrimonial, patentes no espaço ultramarino Ibérico, num arco temporal alargado que abrange de 1450 a 1900. Atendendo ao facto da publicação ter tido origem na realização de um evento ocorrido no arquipélago dos Açores, em sintonia com uma boa parte integrante do espaço biogeográfico da Macaronésia (Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde), pretendemos reunir nesta publicação um conjunto de artigos, potenciados por uma diversidade disciplinar, metodológica e teórica que geograficamente tenham a sua génese na História Insular e Atlântica, ampliadas e comparadas ao restante espaço ultramarino ibérico, e de outras comunidades da diáspora lusófona e hispânica.
  • Em torno da e(i)migração ibérica para as américas : práticas associativas e turismo de raízes
    Publication . Silva, Susana Serpa, coord.; Sousa, Fernando, coord.; Ferreira, Diogo
    A importância da diáspora na História e na Cultura dos países ibéricos é uma evidência para as sociedades hodiernas, tal como a imigração nas Américas é uma realidade incontornável e essencial no percurso histórico dos respetivos países. Ora, entre as comunidades e(i)migrantes é comum implementar-se, nos territórios de acolhimento, práticas de solidariedade e de associativismo — de cariz assistencial, cultural ou recreativo —, como formas de apoio, de preservação da identidade ou de afirmação social e económica. Por outro lado, decorrente da e(i)migração, o turismo de raízes, ou seja, as visitas dos descendentes aos países de origem dos familiares em busca de referências, memórias e experiências, assume uma cada vez maior relevância, proporcionando redes de circulação e novos produtos turísticos. Estes são os grandes temas abordados nesta publicação, acrescidos de outras análises do fenómeno emigratório, em geral, os quais, em 2019, deram o mote ao Seminário que decorreu no campus de Ponta Delgada da Universidade dos Açores, organizado pelo CHAM Açores, núcleo do CHAM – Centro de Humanidades, pelo CEPESE e pelo LABIMI (UERJ), com o título Estudos de E(I)migração Ibérica: Práticas Associativas e Turismo de Raízes. Este e-book, porém, não se constitui como um volume de atas, na medida em que os textos publicados não equivalem exatamente às comunicações apresentadas, tendo sido desenvolvidos e aprofundados, além de submetidos ao crivo de blind peer review que constitui, à partida, uma maior garantia de isenção e qualidade científica. A organização e a divisão da obra também não correspondem aos painéis em que se dividiram os trabalhos do evento, tendo sido adequadas às temáticas dos textos publicados, alguns dos quais nem fizeram parte dos trabalhos. Este é um e-book de natureza interdisciplinar e internacional, associando a História, a Cultura e o Turismo através do olhar e do estudo de investigadores portugueses, brasileiros, espanhóis e argentinos. [do Preâmbulo]
  • Ilhas do Mar Oceano : formas de governança em espaços de fronteira
    Publication . Alberto, Edite Martins, coord.; Lalanda, Margarida Sá Nogueira, coord.
    Uma seleção de doze estudos sobre quadros normativos e vivências atlânticas e insulares portuguesas nos séculos XVI a XVIII, com grande destaque para os Açores, constitui este livro. As idiossincrasias destes espaços de fronteira e das suas gentes no relacionamento com diversificados modos de mando e de enquadramento regulamentar são aqui captadas por historiadores com ópticas tão variadas quanto a militar, a naval, a artística, a religiosa, a administrativa, a senhorial, a económica, a régia, a local, a cartográfica, a espacial, a de relações com estrangeiros ou com piratas e corsários. As múltiplas temáticas e abordagens históricas reunidas neste livro suscitarão, assim o desejam as suas coordenadoras, novas investigações e avanços historiográficos quanto aos conceitos de «fronteira» e de «governança» e às suas aplicações in situ pelos habitantes desses espaços, na denominada «Idade Moderna» e em territórios insulares.
  • Questões de identidade insular nas ilhas da Macaronésia
    Publication . Chaves, Duarte Nuno, coord.
    […]. A propósito da História Insular e Atlântica, Alberto Vieira (1956-2019) num dos seus textos, pulicado no livro Açores e Madeira: Percursos de Memória e Identidade, alertava-nos para o papel que Gaspar Frutuoso desempenhou na conceção de um corpus historiográfico sobre a Macaronésia. Sendo que este, já evidenciava em pleno século XVI, na obra Saudades da Terra, esta forte ligação insular e identitária, dos arquipélagos atlânticos de Cabo Verde, Canárias, Madeira e Açores, podendo ser considerado o percursor desta perspetivação da realidade histórica insular, no espaço geográfico da Macaronésia. Ele terá sido ainda o pioneiro a evidenciar e delinear os traços comuns destas sociedades nascentes, tanto ao nível geográfico, como no âmbito administrativo e económico. Tendo em vista esta conceção historiográfica, em 2020, no seguimento destas parcerias realizadas na vila das Velas, foi proposto a um conjunto de investigadores, na área das Ciências Sociais e Humanas, o desafio de “cruzar” produção de conhecimento científico sobre as ilhas do espaço biogeográfico da Macaronésia, de modo a contribuir, através da redação de um conjunto de artigos, para o estudo do património cultural destes arquipélagos. O desígnio desta publicação é o de chegar a um público diversificado, possibilitando aos leitores um conhecimento das ilhas, desde os primeiros itinerários das suas memórias. Percorrendo, assim, a inevitável insularidade, através da história, da literatura e das tradições insulanas, culminado na relevância que os lugares de cultura, como os museus, arquivos e os espaços rurais e urbanos, têm na preservação e difusão da identidade destes povos, inclusivamente nas novas abordagens culturais do século XXI. Por opção editorial, os 21 textos publicados foram redigidos nas línguas nativas dos seus autores, português e espanhol, que são os idiomas oficiais utilizados de forma particular nos arquipélagos retratados. […].
  • Povoamento, tabaco, açúcar e arte na História das ilhas do Atlântico Médio
    Publication . Silva, Susana Serpa, coord.; Luxán Meléndez, Santiago, coord.
    As ilhas constituem espaços adequados para experimentar modelos teóricos destinados a analisar fenómenos de transformação ambiental e mudança cultural, adquirindo o carácter de laboratórios desprovidos de interferências externas, onde se podem observar os mecanismos que regem as interações entre o homem e a sua cultura e os ecossistemas naturais. Neste campo teórico, a colonização humana das Canárias pressupôs o estabelecimento de povos que implantaram atividades agropecuárias em ecossistemas que eram virgens e este processo permite-nos delinear algumas explicações sobre os padrões socioeconómicos vinculados aos habitantes do continente que se estabeleceram inicialmente, bem como as estratégias de adaptação que tiveram de implementar para sobreviver nos novos e limitados espaços insulares. Neste trabalho, combinam-se informações de diferentes disciplinas científicas como a Arqueologia, a Paleoecologia, a Bioantropologia ou a Linguística para efetuar uma aproximação à realidade complexa e heterogénea da colonização humana do arquipélago das Canárias e os intensos efeitos culturais e ambientais que provocou em ilhas como Lanzarote ou Fuerteventura. [p. 8] […] Este trabalho é uma síntese do projeto interdisciplinar CORDICan [Corpus Documentário das Ilhas Canárias]. Apresentamos um corpus monográfico sobre o açúcar, através da documentação dos Protocolos Notariais dos arquivos das Canárias, no primeiro século de colonização, bem como a digitalização dos documentos, a sua transcrição e a utilização de etiquetas de marcação textual. Utilizamos ferramentas de edição online que contribuem para a visibilidade e disponibilização da documentação no quadro da História Atlântica do Açúcar. [p. 53] […] O monopólio de tabaco português, cuja criação é paralela à do estanco espanhol, esteve sempre restringido ao território peninsular e aos arquipélagos do Atlântico médio, estando quase toda a sua história nas mãos de arrendadores (“Mercantilismo partilhado”), o que difere do que se passou em Espanha. As Ilhas Canárias também estiveram integradas desde o princípio no estanco espanhol, em regime de arrendamento até 1717 e posteriormente em administração direta. Nesta comunicação vamos estabelecer as linhas mestras da economia tabaqueira entre os séculos XVII-XIX em ambos os arquipélagos, tendo muito presente o contexto da história atlântica e das relações com o Brasil e com as Antilhas. [pp. 66-67] […] Na sequência das descobertas ultramarinas portuguesas, a produção de cana de açúcar também chegou às ilhas dos Açores, na segunda metade do século XV. Com alguma relevância nas ilhas de S. Miguel e de Santa Maria (Grupo Oriental), acabou por não ser uma cultura de longa duração, devido a múltiplas vicissitudes. Não obstante, o consumo de açúcar entrou, gradualmente, nos hábitos quotidianos insulares, com diversas utilizações, entre as quais destacamos a produção da doçaria conventual e popular. Com base em estudos e fontes diversificadas – desde o Arquivo dos Açores à literatura de viagens e à imprensa – iremos apresentar algumas notas sobre a presença deste produto na vida diária dos açorianos, nos séculos XVIII e XIX, sem esquecer a implantação da fábrica de açúcar micaelense. [p. 99] […] Este estudo é uma contribuição para o conhecimento da cultura do tabaco nas Canárias, durante os séculos XIX e XX. As Ilhas ficam fora do monopólio do tabaco espanhol desde 1852, e empreendem um caminho próprio. A imagem entendida de modo amplo, como projeção social, como signo de identidade, ajuda-nos a compreender este percurso. [p. 217]
  • Memória e Identidade Insular : Religiosidade, Festividades e Turismo nos Arquipélagos da Madeira e Açores
    Publication . Chaves, Duarte Nuno, coord.
    O imaginário histórico-cultural do mundo insular alimenta-se, em grande parte, de memórias comuns que constroem a sua identidade singular e coletiva. Resgatá-las e interpretá-las foi o desafio proposto aos autores dos textos que compõem esta obra. A partir de duas matrizes da alma do povo – a Religião e a Festa – que abrem caminho para o desenvolvimento do Turismo, motor da vida económica deste mundo das ilhas, estabelecemos diálogos entre várias áreas do saber – a História, a Etnografia, a Arte, a Literatura, o Património e a Religião. Estão inscritos, nestes artigos, elementos da identidade dos Açores e da Madeira, o seu modo de viver dentro e fora dos seus espaços insulares, com a consciência de que o viver ilhéu se reveste ora de encantamento, ora de maldição, num (des)equilíbrio constante entre a terra e o mar. São olhares sobre a religião e as formas insulares de a viver; são igrejas e imagens que se revestem de sentidos que ultrapassam o sagrado; é a secularização de bens e de rituais que se tornam objetos de consumo e abrem portas para o Turismo; são as festividades religiosas que se transformam em arraiais e fazem mover a economia. […].
  • Aquém e Além de São Jorge : Memória e Visão
    Publication . Costa, Susana Goulart, coord.; Silva, Leonor Sampaio da, coord.; Chaves, Duarte Nuno, coord.
    Neste volume viaja-se no tempo e no espaço, a partir da centralidade jorgense, em busca de memórias escritas e visuais, bem como de olhares sobre diversas geografias espaciais e temporais, reunindo um conjunto diversificado de depoimentos e de reflexões sobre a realidade insular no contexto do arquipélago dos Açores e do mundo. O diálogo entre o que se viu e registou com o que se recorda, se perdeu e/ou se (re) constrói, pode ser equacionado numa dimensão institucional, política, social, económica e cultural.
  • Viagens, Produtos e Consumos Artísticos. O espaço ultramarino português, 1450-1900
    Publication . Albergaria, Isabel Soares de; Chaves, Duarte Nuno
    Produtos, Viagens e Consumos Artísticos compõe o essencial do que foi apresentado e discutido durante o V Colóquio das Velas, que decorreu nas Velas, ilha de São Jorge, de 2 a 4 de Julho de 2015. Centrado nos domínios disciplinares da história da arte, história da arquitetura e do urbanismo, o programa desenvolveu os temas da produção, circulação e consumos artísticos realizados no espaço ultramarino português, ao longo de um arco temporal globalmente situado na Idade Moderna. Visando abordagens que procurassem realçar as noções de fronteiras móveis e reequacionar os moldes em que se processaram as relações entre espaços imbuídos de centralidade orgânica e as suas margens e periferias, o tema do colóquio procurou aprofundar linhas de investigação conectadas com o plano estratégico do CHAM, em torno dos conceitos de “mobilidade” e de “fronteira”. Com esse enquadramento, importou conhecer tanto os protagonistas da encomenda e as suas motivacoes, como os veiculos de actualizacao dos nucleos tecnicos e iconograficos dos objectos artisticos circulados e, bem assim, a transmutacao de significados operados com a sua circulacao e recontextualizacao. Ate que ponto terao os objetos importados adquirido significados politicos e culturais que imediatamente os distinguiam dos demais, catapultando‑os para outra esfera cultural? Como foram incorporadas e transformadas as imagens em funcao dos contextos sociais, religiosos e comerciais diversos, na linha do que Baxandall chamou o period eye? E de que modo se opera a hibridizacao de linguagens artisticas e a miscigenacao da arte produzida por pintores, escultores, imaginarios, ilustradores, arquitetos e mestres‑de‑obras em digressao no interior deste sistema mundial que atravessa o extremo oriente e chega aos confins do Brasil, passando pelas ilhas atlanticas? […].