GBA - Jornal ou Revista / Newspaper or Magazine / Newsletter
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Artigo publicado em jornal, revista (semanal ou mensal) ou noutro tipo de periódicos não académicos.
(Rascunho; Submetido; Aceite; Publicado; Actualizado).
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Recent Submissions
- Pseudo-escorpião-cavernícola, Pseudoblothrus oromii Mahnert, 1990Publication . Rosário, Isabel Amorim Do; Borges, Paulo A. V.; Pereira, FernandoATUALMENTE são conhecidas cerca de 340 cavidades vulcânicas nos Açores, as quais representam um património natural único, quer pela sua riqueza geológica, quer pela grande diversidade de seres vivos que albergam. Com o intuito de dar a conhecer um pouco melhor os organismos dos habitats subterrâneos dos Açores, iniciou-se na edição de 2018 do Pingo de Lava uma coleção de fichas com informação sucinta sobre taxonomia, biologia, distribuição geográfica, espécies aparentadas, estado de conservação e algumas curiosidades de várias das espécies que ocorrem nestes locais. Este ano, para dar continuidade a estas “fichas dos habitantes dos ecossistemas subterrâneos dos Açores”, escolhemos a espécie Pseudoblothrus oromii Mahnert, 1990 um pseudo-escorpião-cavernícola que só existe na ilha de São Jorge.
- Ouro para as sentinelas! Explorar a biodiversidade num evento de fotografia ambientalPublication . Pereira, Enésima; Castellano, Silvia; Meneguzzi, Maria Jimena; Sousa, Mariana; Borges, Paulo A. V.; Gabriel, RosalinaA FOTOGRAFIA pode ser uma importante ferramenta ao serviço da conservação da natureza (ex. Farnsworth, 2013). Cada fotógrafo é único, e as suas fotografias são igualmente únicas: algumas resgatam do anonimato espécies, ou detalhes de espécies, que nunca considerámos ou que nunca conseguimos ver (Amorim et al., 2016; Yamanaka & Trencher, 2019); outras, documentam os efeitos de processos ambientais ou humanos, quotidianos ou excepcionais (ex. O’Hara & Higgins, 2019); outras ainda, pela sua arte, estabelecem pontes emocionais entre o observador e aquilo que foi observado (ex. Hanisch et al., 2019).
- A fauna de artrópodes das florestas nativas dos Açores: 1. Terra-Brava (Terceira-Açores)Publication . Borges, Paulo A. V.Iniciamos neste volume do Pingo de Lava de 2024 uma série de artigos sobre a fauna de artrópodes das Florestas Nativas dos Açores. As Florestas Nativas dos Açores constituem atualmente uma relíquia das florestas originais dos Açores que cobriam praticamente todas as ilhas. Atualmente cobrem menos de 5% da área original (Gaspar et al., 2008) e estão reduzidas a pequenos fragmentos acima dos 500 m de altitude. Estas florestas podem ser divididas em vários tipos segundo Elias et al. (2016): Matos costeiros de Erica azorica-Morella faya; Matos costeiros de Picconia azorica-Morella faya; Florestas sub--montanas de Laurus azorica; Florestas de Montanha de Juniperus brevifolia-Ilex azorica; Matos de Montanha de Juniperus brevifolia; Matos arbustivos de alta montanha de Calluna vulgaris--Juniperus brevifolia; Matos arbustivos subalpi nos de Calluna vulgaris-Erica azorica e finalmente matos arbustivos alpinos de Calluna vulgaris.
- Os biomas humanos – cada um de nós é um “ecossistema” ambulante.Publication . Barreiros, J.P.A microbiologia muito se tem debruçado sobre as características e funcionalidades deste microbioma. De facto, a compreensão de que o corpo humano suporta uma imensa diversidade de vida microbiana passou de uma fase em que esta era “apenas” catalogada, para a percepção de que possui um papel fundamental nas nossas vidas, sendo dinâmica e em paralelo ao processo ontogénico.
- Tanto açúcar escondido – mas vamos encontrá-lo!Publication . Barreto, Maria do CarmoO açúcar dá energia, mas quando é demais faz mal à saúde e podemos ficar com obesidade, diabetes e outras doenças graves. Nem sempre damos por isso, mas pode haver muito açúcar nas comidas e bebidas que fazem parte da nossa alimentação diária. Uma lata de cola ou uma laranjada podem ter cerca de 10 colheres de chá de açúcar, mais do que devemos consumir num dia inteiro – e quantos de nós bebem mais do que um refrigerante por dia, para além de bolachas, bolos, gelados ou chocolates? Mesmo os sumos naturais devem ser tomados com moderação, porque têm todo o açúcar de três ou quatro peças de fruta, sem se ter de mastigar e sem terem a fibra que ajuda a atrasar a absorção do açúcar. Por isso é que é muito mais saudável comer fruta do que beber sumos de fruta, por muito naturais que estes sejam.
- A cigarrinha-das-raízes-cavernícola da Ilha do Pico Cixius azopicavus Hoch, 1991Publication . Rosário, Isabel Amorim Do; Pereira, Fernando; Borges, Paulo A. V.Atualmente são conhecidas cerca de 270 cavidades vulcânicas nos Açores, as quais representam um património natural único, quer pela sua riqueza geológica, quer pela grande diversidade de seres vivos que albergam. Com o intuito de dar a conhecer um pouco melhor os organismos dos habitats subterrâneos dos Açores, iniciou- se na edição de 2018 do Pingo de Lava uma coleção de fichas com informação sucinta sobre taxonomia, biologia, distribuição geográfica, espécies aparentadas, estado de conservação e algumas curiosidades de várias das espécies que ocorrem nestes locais. Para dar continuidade a estas “Fichas dos habitantes dos ecossistemas subterrâneos dos Açores” escolhemos a espécie Cixius azopicavus Hoch, 1991 uma cigarrinha-das-raízes-cavernícola que só existe na ilha do Pico.
- Priolo, resultado de duas décadas de conservação.Publication . Costa, Tarso; Botelho, R.; Teodósio, J.; Figueiredo, F.; Amaral, A.; Mendonça, A.; De la Cruz, A.Outrora abundante na Vale das Furnas e na parte Este da ilha de São Miguel, a história do Priolo (Pyrrhula murina) começou a mudar no século XIX. Esta ave, endémica dos Açores, vivenciou uma redução drástica no tamanho de sua população no século XIX. Uma aparente incompatibilidade entre a coexistência do Priolo com as atividades humana neste período quase levaram esta espécie à extinção.
- As áreas naturais protegidas mais conhecidas pelos residentes na Ilha Terceira.Publication . Gabriel, Rosalina; Ramos-Lemoine, Veronica; Orozco-Borgas, Alejandro; Barcelos, Paulo J. M.; Arroz, Ana MouraA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE é um objectivo central para a sobrevivência dos seres humanos no Planeta Terra. No entanto enfrentamos problemas e desafios complexos no que se refere à sua operacionalização. Como se conservam as espécies? Que espécies conservar primeiro? Que papel pode cada um de nós desempenhar na sua conservação? O declínio da riqueza e também da abundância de espécies – mesmo de espécies comuns – tem sido bem documentado nos últimos anos (ex. Borges, Gabriel & Fattorini, 2020), surgindo até a ideia de que a extinção de espécies a que assistimos marcaria o início de uma nova época – o Antropoceno, conceito proposto em 2000, e caracterizado pelo efeito significativo e duradouro das actividades humanas no planeta Terra (Crutzen & Stoermer, 2000; Mendes, 2020).
- Festa do Bioblitz Açores: a diversidade dos artrópodes do Jardim Duque da Terceira.Publication . Borges, Paulo A. V.; Leite, Abrão; Parmentier, Laurine; Costa, Ricardo; Lhoumeau, Sébastien; Boieiro, Mário; Rosário, Isabel Amorim Do; Malumbres-Olarte, JagobaComo detalhamos em um outro artigo deste mesmo volume do Pingo de Lava, o BioBlitz Açores 2023 foi um sucesso educativo, lúdico e científico, com o registo de 188 espécies de líquenes, plantas, aves e artrópodes (Amorim et al., 2023). Como é habitual neste tipo de atividades de ciência cidadã ou participativa, os artrópodes foram o grupo melhor representado (86 espécies). Devido aos seus valores de biodiversidade, à sua importância ecológica e ao desconhecimento que o público tem dos artrópodes, neste artigo faz-se uma descrição mais detalhada deste grupo.
- Festa do Bioblitz Açores 2023: tantas espécies que vivem no Jardim!Publication . Amorim, Isabel R.; Parmentier, Laurine; Leite, Abrão; Wallon, Sophie; Ros Prieto, Alejandra; Costa, Ricardo; Lhoumeau, Sébastien; Barcelos, Paulo J.M.; Mendonça, Paulo; Coelho, Ruben; Rodrigues, António F. F.; Borges, Paulo A. V.; Malumbres-Olarte, JagobaNo passado dia 17 de junho de 2023 a Terceira, conhecida entre os açorianos como a ilha festeira, recebeu novamente a festa do bioblitz – BioBlitz Açores 2023. Tal como no primeiro BioBlitz Açores em 2019, o Jardim Duque da Terceira em Angra do Heroísmo foi o local escolhido para a realização desta cada vez mais conhecida atividade de ciência cidadã: “cidadãos comuns” sem formação formal em ciência, orientados por especialistas, participaram na produção de conhecimento científico, neste caso em particular, sobre a biodiversidade que existe nos Açores. E como de um BioBlitz se trata, foram seguidas as diretrizes para este tipo de evento, isto é, a inventariação da biodiversidade, realizada conjuntamente por cientistas e participantes leigos, ocorreu durante um período limitado, sessões com cerca de duas horas, e numa área bem definida, o Jardim Duque da Terceira.