DCA - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book
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- Marine biodiversity of Sete Cidades shallow coastsPublication . Barreiros, João P.Sendo os Açores a região mais isolada do Atlântico Norte, a sua biodiversidade marinha reflecte não apenas essa característica bem como influências de vários locais que o tornam único. O Arquipélago localiza-se perto da crista meso-atlântica estando as ilhas dos grupos central e oriental localizadas na microplaca dos Açores e as do grupo ocidental na placa americana. A latitude média do Arquipélago ronda os 39ºN, ou seja, quase a mesma de Lisboa ou de Nova Iorque embora sem os Invernos e Verões rigorosos daquelas cidades e caracterizando- se por uma baixa amplitude térmica com temperaturas entre valores de conforto térmico ao longo de todo o ano. A temperatura das águas superficiais raramente desce abaixo dos 17ºC no Inverno e atinge médias de 23-24ºC no Verão. É precisamente esta característica climatérica que permite que a diversidade marinha dos Açores apresente aspectos únicos transformando-a, simultaneamente, num conjunto faunístico de características marcadamente subtropicais. A orla costeira das Sete Cidades, até cotas próximas dos 20m de profundidade, constitui uma “janela” para observação e estudo de algumas das espécies marinhas mais emblemáticas e representativas de todo o Arquipélago. […].
- Thermophysical Properties of Alternative Refrigerants.Publication . Gurova, A. N.; Barão, M. T.; Sousa, Ana T.; Nieto de Castro, Carlos A.; Mardolcar, Umesh V.; Fialho, PauloThe need for new environrnentally acceptable refrigerants, with low or zero ozone depletion potential and low global warming potential, led the industrial and the scientific community to launch a significant research effort on the thermophysical properties of these compounds. It is the purpose of this paper to give an overall view of the current research in this field, started in 1990 by our group, in collaboration with the LIMHPCNRS, Villetaneuse, France, and the NIST, Boulder, USA. The effort has been concentrated in developing equipments to measure density dielectric constant and thermal conductivity in the liquid phase, covering the temperature and pressure ranges necessary for the normal duty of these fluids. The dielectric constant and the thermal conductivity of three provisional replacements, HCFC 123, HCFC 141b, HCFC 142b and two c1ass A fluids, HFC 134a and HFC 152a, have been measured in the temperature range 200 to 300 K and pressures up to 20 MPa, using a direct capacitance method, by measuring the capacitance of a cylinder filled with the sample and in vacuum, using an impedance analyzer, and the polarized hot wire technique. The density of HCFC 142b, HCFC 22 + HCFC 142b and HCFC 14lb was measured with a vibrating fork densimeter, calibrated with toluene, 2,2,4-trimethylpentane and vacuum. The instruments are capable of obtaining the dielectric constant with an absolute uncertainty of 0.1 %, the thermal conductivity with 0.5 % and the density with 0.1 %. An Hard Sphere De Santis equation of state has been used to develop an universal estimation scheme for the density of pure refrigerants and of their mixtures, based only upon the properties of pure fluids, capable of calculating the density of the liquid phase with an uncertainty better than 1.5 % for T/Tc < 0.9. The density dependence of the dielectric constant has been studied using the concept of Eulerian strain and the Onsager-Kirkwood theories. The dipole moments of the several refrigerants in the liquid phase were obtained.
- Viscosity, Thermal Conductivity and Thermal Diffusion Ratio of the Alkali Metal Vapours.Publication . Fialho, Paulo; Ramires, Maria de Lurdes V.; Fareleira, João M.N.A.; Nieto de Castro, Carlos A.The Subcommittee of Transport Properties of IUP AC started in 1982 a project with the objective of correlating and predicting the transport properties of the alkali metal vapours, in the temperature and pressure zones that are useful to the scientific and industrial uses. In a recent paper [1] the authors suggested a new approach to assess the available experimental data, based in the kinetic theory of gas mixtures, which is a modification of the method developed by Vargaftik and Yargin[2]. In the present communication, we present the surfaces for the viscosity and thermal conductivity, and thermal diffusion ratio which have been developed for lithium, sodium and potassium with average uncertainties of 1%, 0.5% and 0.5%, respectively, for temperature ranges 800-2000 K (lithium) and 700-1500 K (sodium and potassium). . For rubidium and cesium, the available data does not allow a similar development of the corresponding surfaces. It is interesting to note that no clear evidence for the presence of dimers was found for cesium within experimental uncertainty.
- Relação entre o número de espécies e o número de táxones de alto nível para a fauna de artrópodes dos AçoresPublication . Borges, Paulo A. V.; Aguiar, Carlos; André, Genage; Enghoff, H.; Gaspar, Clara; Melo, Catarina; Quartau, José A.; Ribeiro, Sérvio P.; Serrano, Artur R. M.; Vieira, Luís; Vitorino, Álvaro; Wunderlich, JoergNesta contribuição pretendemos avaliar a aplicação dos modelos RESTAN, "Relação entre o número de Espécies e o número de Táxones de Alto Nível", à fauna de artrópodes de vários habitats das ilhas dos Açores. Utilizámos várias bases de dados recentemente obtidas baseadas em amostragens estandardizadas de artrópodes epígeos do solo em florestas de áreas protegidas, artrópodes fitófagos e predadores de pastagens semeadas e semi-naturais e artrópodes da copa da árvore endémica Juniperus brevifolia. Os modelos RESTAN são aplicados não só usando dados puramente taxonómicos, mas igualmente agrupando os taxa em termos de estratégias ecológicas (e.g. herbívoros, predadores) e de colonização das ilhas (e.g. endémicos). Deste modo pensamos poder avaliar a aplicabilidade destes modelos em estudos de estrutura de comunidades e de conservação. Para os Açores, a aplicação dos modelos RESTAN constitui uma forma muito prática e eficaz de obter estimativas de diversidade. De facto, em todas as matrizes de dados analisadas a riqueza de espécies pode ser estimada eficazmente usando apenas a riqueza em géneros, sendo a relação linear. Ao nível da família, os modelos estimadores possuem um menor poder explicativo e são melhor explicados por uma função exponencial. O escalonamento de Reservas Florestais Naturais dos Açores em termos de biodiversidade de artrópodes endémicos pode ser efectuado usando informação taxonómica ao nível do género. A aplicação de métodos de estimativa rápida de biodiversidade fica assim facilitada, podendo usar-se parataxonomistas bem treinados para o processo de triagem do grande número de amostras geralmente necessárias em estudos ecológicos. Discute-se igualmente a aplicabilidade dos modelos RESTAN a dados de diversidade alfa, beta e gama.
- Description of the Terrestrial and marine biodiversity of the AzoresPublication . Borges, Paulo A. V.; Bried, Joël; Costa, Ana C.; Cunha, Regina Tristão da; Gabriel, Rosalina; Gonçalves, Vitor; Martins, António M. de Frias; Melo, Ireneia; Parente, Manuela I.; Raposeiro, Pedro M.; Rodrigues, Pedro; Santos, Ricardo S.; Silva, Luís; Vieira, Paulo; Vieira, Virgílio; Mendoça, Enésima; Boieiro, Mário1. Os Açores são um arquipélago isolado de nove ilhas oceânicas, pertence à região biogeográfica da Macaronésia e está entre as regiões mais ricas em fungos, plantas e animais da Europa. Este capítulo destaca o que sabemos sobre os fungos, a fauna e a flora dos habitats terrestres, dulçaquícolas e marinhos dos Açores. 2. Neste capítulo, são apresentadas as estimativas do número total de espécies e subespécies conhecidas actualmente nos Açores. Todos os grupos taxonómicos terrestres mais importantes foram analisados: fungos, líquenes, diatomáceas dulçaquícolas, briófitos (musgos, hepáticas e antocerotas), plantas vasculares (licófitas, fetos, gimnospérmicas e angiospérmicas), platelmintes (vermes), nemátodos, anelídeos (minhocas), moluscos terrestres (lesmas e caracóis), artrópodes (insectos, aracnídeos, milípedes, etc.) e vertebrados (peixes de água doce, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). A presente obra inclui também espécies do ambiente marinho, como as algas (macroalgas), a maioria dos filos de invertebrados do litoral e os vertebrados marinhos (répteis, peixes e mamíferos). As listas de espécies e subespécies (Capítulos 2-15) são baseadas nos taxa identificados numa grande variedade de publicações, tendo essa informação sido compilada por um vasto grupo de especialistas. 3. Actualmente, o número total de taxa (espécies e subespécies) terrestres nos Açores está estimado em cerca de 6164 (cerca de 6112 espécies). A inclusão de uma listagem exaustiva das espécies de aves não-nidificantes e de uma listagem preliminar de espécies de aves potencialmente nidificantes acrescenta 325 espécies e subespécies ao total das espécies açorianas. 4. O número total de espécies e subespécies endémicas terrestres dos Açores é de cerca de 452 (411 espécies). Os animais são os mais diversos em endemismos, com 331 taxa (Arthropoda = 266; Mollusca = 49; Vertebrata = 14; Nematoda = 2), compreendendo cerca de 73% dos endemismos terrestres dos Açores. A percentagem de endemismo nos Mollusca (44%) é notável. As plantas vasculares contam com 73 endemismos, os Fungi (incluindo os líquenes) têm 34 e, tanto as diatomáceas dulçaquícolas como os briófitos, incluem sete espécies endémicas. 5. Quando comparada com os arquipélagos vizinhos da Macaronésia (Madeira e Canárias), a fauna e flora terrestres dos Açores é caracterizada por uma menor taxa de endemismo, de apenas 7%, contrastando com os cerca de 20% para a Madeira e de 30% para as Canárias. 6. No que diz respeito aos organismos marinhos, são listados 1883 taxa pertencentes a 16 filos. O número total de espécies e subespécies marinhas endémicas dos Açores é de cerca de 39, a maior parte delas moluscos (29 espécies). 7. O número total de taxa terrestres e marinhos (espécies e subespécies) nos Açores, está estimado em cerca de 8047. Os organismos marinhos agora listados, perfazem cerca de 23% da biodiversidade dos Açores. 8. O número total de taxa terrestres e marinhos (espécies e subespécies) endémicos dos Açores está estimado em cerca de 491.
- Áreas UrbanasPublication . Maduro-Dias, Francisco; Borges, Paulo A. V.; Gaspar, Clara; Silva, Luís"[…]. A ocupação deu-se pela costa e implicou a largada de animais domésticos para desbravar o sub-bosque da densa vegetação que caracterizava a cobertura vegetal dos Açores. No entanto, muitos dos povoados iniciais dos Açores são mais interiores que costeiros ou, pelo menos, colocam-se no cimo de rochas, junto ao mar mas sobranceiras e difíceis de atingir. Nesta situação estão ainda hoje Vila do Porto em Santa Maria, o Topo em São Jorge, o vale dos Flamengos no Faial, São Sebastião, herdeira de Santana de Porta Alegre, na Terceira, as Lajes nas Flores. A segurança de terra e o receio do mar levavam a isso, mas a necessidade de um porto para comunicar obrigava à proximidade do oceano. Esse esforço de aproveitar as capacidades produtivas do território e garantir, ao mesmo tempo, as comunicações, tem um bom exemplo, ainda hoje disponível, no modo como Santa Cruz das Flores completa, junto à água, os pequenos povoados altaneiros, situados nas montanhas em redor. Visite-se ainda, como outro exemplo disso, o magnífico diálogo entre a Povoação, na ilha de São Miguel, bem próxima do mar e encaixada na foz de uma ribeira caudalosa, e as suas sete Lombas, terra adentro, onde, já longe do perigo e sobre melhores espaços de cultivo, asseres humanos se instalaram, vigiando. Assim, entre o mar, por um lado, e as cordilheiras e planaltos centrais selvagens no sentido que mantinham uma densa floresta subtropical (designada por Laurissilva), por outro, os primeiros Açorianos estabeleceram-se, procurando sempre cotas abaixo dos 400 metros de altitude, onde começam os nevoeiros e mares de nuvens mais frequentes. Aliás, os registos históricos mais antigos apontam para que apenas abaixo da cota dos 350 metros estivessem instaladas as terras de cultivo e habitações. São locais preferencialmente voltados a Sul e a Nascente para aproveitar o calor do Sol, evitar os vendavais mais frequentes, acautelar distâncias entre pontos necessários, garantir, em suma, o melhor conforto possível. […]".
- Perspectivas dos educadores de infância sobre concepções e práticas da educação ambientalPublication . Terroso, Carina R. M. R.; Borges, Paulo A. V.; González, Pedro Francisco; Gabriel, RosalinaO presente trabalho de investigação pretende dar a conhecer as preocupações que os educadores de infância do arquipélago dos Açores apresentam face à temática da educação ambiental e que representações têm das suas práticas ambientais nas escolas. Tenta-se também perceber quais são as motivações que os levam ou não a desenvolver e/ou estimular a educação ambiental no jardim de infância, tais como as experiências pessoais, a preparação que receberam e que obstáculos identificam. A população inquirida correspondia a 425 educadores, para os quais se enviou um questionário, ao qual responderam 299. A amostra obtida inclui educadores de todas as ilhas dos Açores e na sua maioria corresponde ao género feminino (apenas cinco educadores do sexo masculino). De um modo geral, os educadores inquiridos disseram apoiar e incluir a educação ambiental nas suas aulas de jardim de infância, tendo-se verificado que a idade e as experiências pessoais poderão influenciar a ênfase que dão a esta temática. Os educadores reconhecem que surgem obstáculos no trabalho da educação ambiental, embora tenham mostrado que tentam de alguma forma ultrapassá-los. Por exemplo, quando referiram que receberam uma formação pobre na área da educação ambiental revelaram que as ações de formação e as leituras pessoais, entre outras, podem ajudar a colmatar esta lacuna. A maioria dos inquiridos afirma acreditar que a educação ambiental deverá estar presente em quase todos os projetos de jardim de infância, uma vez que a mudança para uma relação mais equilibrada com o planeta e com as outras espécies depende de todos, independentemente da sua idade. Logo, o jardim de infância será um bom ponto de partida para que as crianças percebam e transmitam (mais tarde) que, ao conservarmos a natureza, estaremos a garantir igualmente a permanência da nossa espécie no planeta.
- Vulcões e MistériosPublication . Cardoso, Pedro; Borges, Paulo A. V.; Pereira, Fernando E. A. P.; Gaspar, Clara; Gabriel, Rosalina"Os vulcões, com todos os fenómenos a eles associados, sempre causaram um enorme fascínio ao ser humano. As fumarolas, as nascentes termais, os sismos, e as explosões ocasionais acompanhadas por lavas escorrentes, eram vistas como manifestações de deuses que habitam o interior da Terra ou como penalizações de índole espiritual. Quando na maior parte do mundo este tipo de manifestações é desconhecido, nos Açores, pelo contrário, é presente. Ainda está fresca a memória de um passado em que vulcões causaram a destruição de aldeias e vilas inteiras desde a colonização das ilhas. É o caso das povoações de Capelo e Praia do Norte no Faial, em grande parte destruídas em 1957!8 durante a famosa erupção do Vulcão dos Capelinhos. Mas também é o caso mais antigo das povoações de Manadas e Queimada em São Jorge em 1580. Mas se os vulcões destroem, também constroem. Foram eles que deram origem às ilhas, tanto que a Montanha do Pico, um vulcão adormecido mas onde ainda é possível ver fumarolas no topo, com os seus 2.351 metros de altitude é o ponto mais alto dos Açores e de Portugal. Uma vista aérea de muitas paisagens Açorianas revela ainda uma grande quantidade de pequenos cones vulcânicos, com uma forma quase perfeita, como ilustrada num livro de escola. Outrora activos, hoje adormecidos ou espreitando novas oportunidades para lançar materiais vulcânicos, estão actualmente disfarçados por um manto de vegetação. […]"
- Em mais nenhuma parte do mundoPublication . Borges, Paulo A. V.
- Diversidade dos Açores em númerosPublication . Borges, Paulo A. V.