DCA - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing DCA - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book by Title
Now showing 1 - 10 of 65
Results Per Page
Sort Options
- AraneaePublication . Cardoso, Pedro; Wunderlich, Joerg; Borges, Paulo A. V.
- Áreas UrbanasPublication . Maduro-Dias, Francisco; Borges, Paulo A. V.; Gaspar, Clara; Silva, Luís"[…]. A ocupação deu-se pela costa e implicou a largada de animais domésticos para desbravar o sub-bosque da densa vegetação que caracterizava a cobertura vegetal dos Açores. No entanto, muitos dos povoados iniciais dos Açores são mais interiores que costeiros ou, pelo menos, colocam-se no cimo de rochas, junto ao mar mas sobranceiras e difíceis de atingir. Nesta situação estão ainda hoje Vila do Porto em Santa Maria, o Topo em São Jorge, o vale dos Flamengos no Faial, São Sebastião, herdeira de Santana de Porta Alegre, na Terceira, as Lajes nas Flores. A segurança de terra e o receio do mar levavam a isso, mas a necessidade de um porto para comunicar obrigava à proximidade do oceano. Esse esforço de aproveitar as capacidades produtivas do território e garantir, ao mesmo tempo, as comunicações, tem um bom exemplo, ainda hoje disponível, no modo como Santa Cruz das Flores completa, junto à água, os pequenos povoados altaneiros, situados nas montanhas em redor. Visite-se ainda, como outro exemplo disso, o magnífico diálogo entre a Povoação, na ilha de São Miguel, bem próxima do mar e encaixada na foz de uma ribeira caudalosa, e as suas sete Lombas, terra adentro, onde, já longe do perigo e sobre melhores espaços de cultivo, asseres humanos se instalaram, vigiando. Assim, entre o mar, por um lado, e as cordilheiras e planaltos centrais selvagens no sentido que mantinham uma densa floresta subtropical (designada por Laurissilva), por outro, os primeiros Açorianos estabeleceram-se, procurando sempre cotas abaixo dos 400 metros de altitude, onde começam os nevoeiros e mares de nuvens mais frequentes. Aliás, os registos históricos mais antigos apontam para que apenas abaixo da cota dos 350 metros estivessem instaladas as terras de cultivo e habitações. São locais preferencialmente voltados a Sul e a Nascente para aproveitar o calor do Sol, evitar os vendavais mais frequentes, acautelar distâncias entre pontos necessários, garantir, em suma, o melhor conforto possível. […]".
- Os artrópodes auxiliares generalistas associados aos citrinos na ilha Terceira (Açores)Publication . Borges, Paulo A. V.; Santos, Ana M. C.; Pereira, EnésimaA fauna de artrópodes dos Açores, que foi recentemente listada, é composta por cerca de 2.209 espécies e subespécies (Borges et al., 2005a). Uma fracção importante da fauna de artrópodes dos Açores é constituída por espécies de predadores, incluindo predadores generalistas (e.g. Araneae – aranhas, Hemiptera‑Heteroptera, Neuroptera, Staphylinidae, Diptera‑Syphidae etc.) e parasitoides (Hymenoptera – Parasitica). Os ecossistemas agrícolas são aqueles que mais poderão beneficiar da acção dos predadores generalistas, geralmente designados por auxiliares. No entanto, a densidade dos insectos fitófagos, muitos dos quais constituem pragas, só pode ser controlada pelos auxiliares quando não é muito elevada. Apesar do elevado número de pomares existentes na ilha Terceira (Açores), a superfície ocupada por culturas frutícolas é pequena comparativamente à área coberta por pastagens (as pastagens ocupam 44% da área total; Borges 1999a). No ano 2003, iniciou‑se o projecto INTERFRUTA (projecto de cooperação entre Açores, Madeira e Canárias), que contribuiu para o maior conhecimento dos artrópodes associados a quatro culturas frutícolas (bananeiras, citrinos, macieiras e pessegueiros) da ilha Terceira (ver Santos et al., 2005a, b). Neste trabalho apresenta‑se uma lista comentada e a distribuição das espécies de artrópodes auxiliares encontradas nos pomares de Citrinos. [da Introdução]
- Os artrópodes auxiliares generalistas associados às bananeiras na ilha Terceira (Açores)Publication . Moniz, João; Santos, Ana M. C.; Borges, Paulo A. V.; Pereira, Enésima"A biodiversidade dos artrópodes associados às fruteiras dos Açores era, até há poucos anos, quase completamente desconhecida, resumindo-se apenas a listagens de pragas e indicação de uma ou outra espécie de auxiliar (e.g., Garcia & Furtado, 1980; Schanderl & Almeida, 1992; Cruz De Boelpaepe & Teixeira, 1990; Soares et al., 1992, 1994, 1996; Costa-Comelles et al., 1994). Com o projecto INTERFRUTA (Lopes et al., 2005) foi possível realizar um inventário mais ou menos exaustivo da diversidade de artrópodes predadores generalistas que podem actuar como auxiliares no combate a muitas pragas. Este projecto teve início em 2003 e resultou já num maior conhecimento dos artrópodes associados a quatro culturas frutícolas (bananeiras, citrinos, macieiras e pessegueiros) da Ilha Terceira (ver Santos et al. 2005a, b, 2009). Em 2006 este projecto foi continuado através do INTERFRUTA II. […].Neste trabalho apresenta-se uma listagem das espécies de artrópodes predadores generalistas encontrados em pomares de bananeiras (Musa sp.), com comentários relativos à biologia e distribuição das espécies mais comuns." (da Introdução)
- Os artrópodes auxiliares generalistas associados às Macieiras na ilha Terceira (Açores)Publication . Moniz, João; Santos, Ana M. C.; Pereira, Enésima; Borges, Paulo A. V.Neste trabalho apresenta-se uma listagem das espécies de artrópodes auxiliares encontradas nos pomares de macieiras (Malus sp.) durante o decorrer dos projectos INTERFRUTA e INTERFRUTA II (durante o período de 2003 a 2007), com comentários relativos à biologia e distribuição das espécies mais abundantes.
- AzoresPublication . Borges, Paulo A. V.; Amorim, Isabel R.; Cunha, Regina Tristão da; Gabriel, Rosalina; Martins, António M. de Frias; Silva, Luís; Costa, Ana C.; Vieira, Virgílio
- Background Levels of Atmospheric Particle Matter Over the Northeast Atlantic OceanPublication . Rodrigues, A. F.; Fialho, Paulo; Lobo, Adelaide; Pio, Casimiro; Cerqueira, MárioUnderstanding the physical and chemical properties of marine aerosol particles is crucial because of the role these particles play in a number of atmospheric processes. Marine aerosols affect climate directly through scattering and absorption of radiation and indirectly as they can act as cloud condensation nuclei and thus influence the albedo of clouds. In addition, marine aerosol particles play an important role in the cycling of various elements through the atmosphere. Many aspects about the origin of marine aerosols and their impact on atmospheric processes are still poorly known ar present and this lack of understanding stems in part from the relatively few measurements which have been performed in the most pristine areas of the earth. In order to improve our knowledge about the marine aerosol and its formation we established a land-based aerosol sampling station on the western coast of Terceira island (Azores). Here we present the first measurements of a project of sampling atmospheric particulate matter which started in Spring of 1999 and will be extended for one year.
- A biodiversidadePublication . Gabriel, Rosalina; Borges, Paulo A. V.; Silva, Emiliana"[…]. O estudo da diversidade biológica – ou biodiversidade – e da ecologia está intimamente relacionado com a promoção da conservação da natureza. O termo "biodiversidade" nasceu no forum "BioDiversity" em Washington, em 1986, e foi pela primeira vez publicado em 1988 pela National Academy Press (Wilson, 1988 a, b). Rapidamente, o conceito tornou-se popular e segundo Wilson (1992) pode ser definido como: "... a variedade de organismos considerados a todos os níveis, desde a genética às espécies e aos ecossistemas1" (ver igualmente Reaka-Kudla et al., 1996). Esta definição incorpora três escalas de diversidade (genes, espécies, ecossistemas) que são actualmente consideradas como interdependentes, embora continuem a ser estudadas empiricamente em separado. Uma visão diferente do que consiste a biodiversidade foi recentemente apresentada por Hubbell (2001) que considera que este termo é sinónimo de "... riqueza em espécies e abundância relativa de espécies no espaço e no tempo2". Por outro lado, o conceito de diversidade funcional implica que as comunidades mais diversas não sejam necessariamente aquelas que possuem mais espécies, mas sim as que possuem maior número de grupos funcionais (isto é, guildes3) (Hector, 1998; Gaston e Spicer, 2004). Por exemplo, embora não sejam particularmente ricas em espécies, as florestas naturais dos Açores funcionam de forma eficaz, já que possuem o número de espécies suficiente nos vários grupos funcionais realizando funções únicas. […]."
- Branchiopoda, Ostracoda, Malacostraca, MaxillopodaPublication . Borges, Paulo A. V.
- Canopy habitat area effect on the arthropod species densities in the Azores: pondering the contribution of tourist species and other life historiesPublication . Ribeiro, Sérvio P.; Borges, Paulo A. V."[…]. We performed a PIAR examining how plant cover area and plant crown structure influence the densities of arthropods in the canopies of one specific island, comparing various distinct natural reserves. Species densities were measured for two functional insect herbivore guilds (sap-sucking and leaf-chewing insects) and the most common predatory assembly in this system (spiders) in three different ways: i) the average number of specimens per plant; ii) the average number of specimens per transect, providing both fine and broad scales of species abundance (see Methods); iii) absolute numbers per reserve. Moreover, we investigated common versus scarce arthropod species distributions between various plant species. […]" (da Introdução)