DHFA - Comunicações a Conferências / ConferenceItem
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Todo o tipo de documentos relacionados com uma conferência; ex.: artigos de conferências, relatórios de conferências, palestras em conferências, artigos publicados em proceedings de conferências, relatórios de abstracts de artigos de conferência e posters de conferências.
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Browsing DHFA - Comunicações a Conferências / ConferenceItem by Subject "Açores"
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- Africanos nos Açores : informes sobre uma presença quinhentistaPublication . Gregório, Rute DiasCompondo minorias étnicas, maioritariamente de estatuto escravo, africanos ditos mouriscos ou pretos detectam-se nas fontes açorianas do século XVI. Ora presentes nos inventários de bens, antes do valioso gado, ora constantes dos testamentos que os alforriam, dotam ou condenam, ora presentes nos registos sacramentais, numa integração religiosa e social que seriam obrigados a aceitar, diferentes imagens parecem emergir destes povoadores forçados das ilhas açorianas.
- O arquivo dos Canto e Castro: documentos, informação e história de uma família açoriana dos séculos XVI a XIXPublication . Gregório, Rute DiasO que se poderá designar por Cartório dos Canto e Castro é composto por um apreciável conjunto documental relativo às 1ª e 2ª linha de descendentes de Pero Anes do Canto (c. 1473-1556), vimaranense e povoador de 3ª vaga da ilha Terceira (Açores). As histórias administrativa/familiar e custodial/arquivística da documentação em parte acham-se reconstruídas por estudo da autora datado de 2000. O resgate in extremis dos documentos em 1888 e a integração, por verbas testamentárias e após 21 de Agosto de 1900, na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada - Fundo Ernesto do Canto foram contingências determinantes para a actual conservação e uso. O instrumento de acesso ao acervo, disponível ao público, grosso modo numera as respectivas unidades de instalação (liv. e mç), reconhecendo-se ali alguma numeração sequencial dos conjuntos documentais pertencentes às que poderão ser tomadas por secções do fundo. Esta organização inadvertidamente dispersa o dito Cartório em seis unidades: Casa de Miguel Canto e Castro, ilha Terceira ou Manuscritos da Casa Miguel Canto e Castro (nºs 3 a 19), Tombo das escrituras de compras e cartas de sesmaria por Pedro Anes do Canto (nº 20), Colecção de papeis originais por Pedro Anes do Canto e António Pires do Canto (nº 20A), Documentos relativos às ilhas do Faial, S. Miguel e Terceira (nº 22), Provedores das Armadas da Terceira (nº 78) e ainda por alguns documentos nos maços da chamada Colecção de documentos originais (nºs 84 a 109). Por ter sido desrespeitado o princípio de proveniência e da organização original do fundo em presença, hoje torna-se imperativo reconstituir intelectualmente a organização e composição deste cartório, bem como proceder à respectiva publicitação. A importância social dos Canto (depois Canto e Castro) desde os inícios do século XVI até ao século XIX, o testemunho exemplar das estratégias de afirmação social e patrimonial da família, o exercício exclusivo do cargo de Provedores das Armadas pelos seus membros, a riqueza do acervo composto por documentos que remontam ao século XV e que não se cingem à geografia do arquipélago, continuam a ser razões suficientes para se dar continuidade aos estudos multidisciplinares sobre este arquivo, em prol do conhecimento e da salvaguarda das potencialidades dos fundos arquivísticos de família, portugueses e de além-mar.
- Configurações de uma pequena nobreza e do seu património, Açores, séculos XV e XVIPublication . Gregório, Rute DiasA rica cronística açoriana é prolífera nos informes e nos intentos de nobilitação das gentes que povoaram o arquipélago. De Frutuoso (finais do século XVI) ao Padre Cordeiro (inícios dos século XVIII), os textos insistem na nobreza dos apelidos e povoações das ilhas. Das nobres progénies de Santa Maria aos escravos mouriscos povoadores de São Miguel, que em África se assimilariam a cavaleiros e eram tidos por fidalgos, ao paroxismo da nobilitação intencional dos habitantes da Graciosa onde todos […] são fidalgos, as fontes narrativas constroem uma imagem e representação do grupo nobiliárquico dos séculos XV e XVI que naturalmente não resiste ao rigor da análise nem ao confronto das fontes directas. Povoado o arquipélago por uma pequena minoria de escudeiros, alguns cavaleiros, certos fidalgos, alguns com brasão de armas, esta nobreza insular perfila-se como de primeiro patamar, associada ao donatário, depois ao Rei, mas também a figuras de destaque no Reino, como o Prior do Crato (1480), o Conde de Linhares (1483), o Bispo da Guarda (1483), o Vigário de Tomar D. Diogo Pinheiro (1505) ou D. Pedro de Castro (1514). Este trabalho pretende acompanhar os percursos de algumas das figuras mais destacadas no povoamento do arquipélago, incidindo nas questões da respectiva proveniência/condição social, bem como nas da constituição, afirmação e níveis patrimoniais.
- Mediações na construção da memória e da identidade : «A Casa da Autonomia»Publication . Lalanda-Gonçalves, Rolando; Lalanda, Margarida Sá NogueiraEsta 4ª Jornada Científica da Rede MUSSI centra-se na «emergência de refletirmos sobre a mediação da informação e dos saberes plurais como formas de democratização da produção científica e cultural» e destaca, entre outras temáticas, as mediações de saberes e informação nos espaços culturais, no âmbito da.polis. e com especial incidência nas memórias coletivas e na democratização dos saberes. Tendo em conta tais desideratos, decidimos analisar o projeto “Casa da Autonomia”, que está a ser desenvolvido desde 2014 pelo Governo da Região Autónoma dos Açores visando preservar, divulgar e consolidar a memória do processo da autonomia política açoriana. Esta iniciativa assume-se como tendo por bases a história, a memória, a identidade e a cidadania, e desenvolve-se em quatro eixos estruturantes: recuperação patrimonial, projeto de investigação, programa museológico, e plataforma digital. Na apresentação do Projeto e na sua análise crítica pronunciamo-nos igualmente sobre percepções internas e externas desta mediação cultural que assumidamente visa promover uma cidadania ativa e informada e integrar as memórias no reforço da construção da identidade coletiva açoriana.
- Portos e actividades marítimas, nos Açores, à luz da literatura de viagens (século XIX)Publication . Silva, Susana SerpaNum século em que os oceanos continuavam a ser as grandes pontes de ligação entre continentes e ilhas; num tempo em que as viagens se faziam em bergantins, brigues, chalupas, escunas, brigues-escuna, lugres, patachos e ainda em barcos a vapor, nos quais se aglomeravam mercadorias e passageiros, inúmeros viajantes visitaram o arquipélago dos Açores que, segundo José Rodrigues Pereira, uma vez situado na região dos ventos do oeste, se havia tornado, há muito, ponto de passagem obrigatória das rotas de navegação à vela que das Américas Central e do Sul, da África e do Oriente se dirigiam para a Europa. Em pleno Atlântico Norte, as ilhas açorianas ofereciam abrigo, socorro, algum comércio e características geológicas, vulcânicas, hidrológicas. meteorológicas e marinhas que atraíram, ao longo de oitocentos, inúmeros viajantes estrangeiros, por entre oficiais de marinha, negociantes, militares, naturalistas, jornalistas, turistas, doentes em busca de uma cura ou familiares na demanda de algum parente que se fixara no arquipélago. Estes viajantes, preferencialmente britânicos e norte-americanos, deixaram relevantes relatos e testemunhos, publicando em jornais. revistas ou em livro as suas anotações e impressões de viagem. Este tipo de literatura, bastante diversificada, embora enferme de juízos de valor, de comparações anacrónicas ou de olhares preconceituosos e etnocêntricos. não deixa de constituir uma importante fonte para a História, na medida em que agrega autênticos registos de memórias, notas de minuciosas observações. de enorme abrangência temática. Algumas descrições são bastante fidedignas, até porque certas obras procuravam instruir futuros viajantes sobre um conjunto de ilhas que, para muitos, ainda permaneciam desconhecidas e, como tal, motivo de acrescida curiosidade. Entre as inúmeras descrições e observações relatadas, com cariz informativo, de natureza científica ou pseudocientífica, deparamo-nos, por vezes, com apontamentos sobre as viagens transatlânticas, os portos e as baías açorianas, as embarcações e a navegação (sobretudo inter-ilhas), configurando uma panóplia de indicações sobre as actividades marítimas insulares ou não fosse o mar, por essência, o complemento e o prolongamento das ilhas, a seiva que alimenta a vida quotidiana e o imaginário dos seus habitantes. É, portanto, sobre estas anotações e registos, em particular, que faremos incidir a nossa análise. [da Nota Introdutória].
- Projeto raízes : um olhar sobre. Mediação cultural e educação patrimonial na ilha de S. Miguel, AçoresPublication . Chaves, Duarte Nuno; Nascimento, José Wellington; Oliveira, NzingaO projeto Raízes é um projeto de Mediação Cultural e Educação Patrimonial, desenvolvido no ano letivo de 2013/2014, que tem como principal objetivo, estimular e desenvolver competências de jovens alunos dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, na área do património que resultem na construção de uma "oficina de memória" (pequeno museu da escola), mantendo vivas as raízes do passado. Para tal procura-se articular conhecimentos históricos, culturais e científicos junto da comunidade escolar, num trabalho transversal às áreas do património material e imaterial.