DHFA - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book
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Browsing DHFA - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book by Subject "Açorianidade"
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- Os Açores na Filosofia e nas Ciências : Estudos IIPublication . Luz, José Luís Brandão daConjunto de 21 ensaios que procura uma abordagem da filosofia e da cultura portuguesa a partir do contributo trazido por autores de origem açoriana. Consoante o período histórico a que dizem respeito, os diferentes ensaios poderão ser agrupados em três conjuntos. O primeiro reporta-se aos séculos XVI e XVII e incide na obra historiográfica de Gaspar Frutuoso (1522-1591) e no sermonário de Bartolomeu do Quental (1626-1698), abordando as conceções do homem e da história, designadamente a visão reformista que ambos propõem para a condução da vida moral, social e política. O segundo inclui pensadores do século XIX e inícios do século XX, como Teófilo Braga (1843-1924), Manuel de Arriaga (1840-1917) e Francisco M. Faria e Maia (1841-1923), procurando nas suas obras a visão crítica da religião, a teoria do direito e a filosofia do conhecimento. Finalmente, o terceiro conjunto, que contempla o século XX, dispensa particular atenção aos temas da fenomenologia, do conhecimento e da metafísica em pensadores de apurada estatura filosófica, como Gustavo de Fraga (1922-2003) e José Enes (1924-2013), integrando também autores que deixaram obra poética e ensaística de índole cultural e filosófica, como Ruy Galvão de Carvalho (1903-1991), Manuel Pereira Medeiros (1936-2013). O livro encerra com um estudo sobre o significado da insularidade, convocando a visão de filósofos, literatos e intelectuais que refletiram sobre o tema.
- Açorianidade e construção comunitária : a Região Autónoma dos Açores e o seu contexto : Europeu e TransatlânticoPublication . Amaral, Carlos Eduardo Pacheco“[…]. São precisamente estas as duas grandes dimensões que caracterizam a comunidade açoriana, integrando os seus elementos mais nucleares Por um lado, a dimensão espacial, que rompe com as barreiras das fronteiras nacionais e estatais tradicionais, trazendo para a comunidade açoriana gentes das mais diversas paragens, desde o continente português até ao Hawai, e desde o Canadá até aqui, ao Sul do Brasil. E, por outro, a dimensão histórica, que nos fornece profundidade, dimensão e raízes. Prolongando os Açores e os açorianos no tempo, liga a história à geografia e à cultura; abolindo as fronteiras que demarcam o passado do presente, coloca a geração actual em diálogo Íntimo com os seus, os nossos antepassados, com as suas histórias, com as suas experiências de viela, com os seus mundos e com as suas mundividências. Nenhuma comunidade constrói a sua vida a partir do zero, mas sempre no quadro de uma matriz civilizacional que lhe é fornecida através da memória histórica e com a qual assume uma posição dialéctica de constante diálogo íntimo, recebendo os seus impulsos e contribuindo para a sua construção, para a sua evolução e para o seu crescimento. E é este também o caso dos Açores e das comunidades açorianas. […].”
- Ser ilhéu dos Açores : O mar e o isolamento como desafiosPublication . Luz, José Luís Brandão daA abordagem do tema confronta-nos com a interrogação prévia da existência da consciência de ilhéu dos Açores, perante a multiplicidade de formas de ser e viver das populações das diferentes ilhas do Arquipélago. O nosso ângulo de incidência, após distinguir estas duas linhas de orientação da análise, irá procurar pôr em evidência, não os particularismos que dão colorido ao mosaico cultural, linguístico, económico que fazem viva e multifacetada a tradição do povo dos Açores, mas antes, o que há de comum nas diferentes formas de apropriação de um património que sobrevive nos modismos e vivências das populações de cada uma das ilhas. Pretendemos, por isso, dirigir o olhar para alguns dos traços que nos parecem marcar essa identidade, dos quais destacamos: a pressão sentida pelo isolamento, o apelo libertador do mar, a sedução da viagem e a dialética que nos faz oscilar entre o otimismo duma certa centralidade oceânica e o pessimismo da lonjura e da distância que facilmente nos torna esquecidos e ignorados.