GBA - Jornal ou Revista / Newspaper or Magazine / Newsletter
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Artigo publicado em jornal, revista (semanal ou mensal) ou noutro tipo de periódicos não académicos.
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- As áreas naturais protegidas mais conhecidas pelos residentes na Ilha Terceira.Publication . Gabriel, Rosalina; Ramos-Lemoine, Veronica; Orozco-Borgas, Alejandro; Barcelos, Paulo J. M.; Arroz, Ana MouraA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE é um objectivo central para a sobrevivência dos seres humanos no Planeta Terra. No entanto enfrentamos problemas e desafios complexos no que se refere à sua operacionalização. Como se conservam as espécies? Que espécies conservar primeiro? Que papel pode cada um de nós desempenhar na sua conservação? O declínio da riqueza e também da abundância de espécies – mesmo de espécies comuns – tem sido bem documentado nos últimos anos (ex. Borges, Gabriel & Fattorini, 2020), surgindo até a ideia de que a extinção de espécies a que assistimos marcaria o início de uma nova época – o Antropoceno, conceito proposto em 2000, e caracterizado pelo efeito significativo e duradouro das actividades humanas no planeta Terra (Crutzen & Stoermer, 2000; Mendes, 2020).
- O lugar dos briófitos : da Pangeia aos AçoresPublication . Gabriel, RosalinaOs briófitos são o segundo maior grupo de plantas do mundo, com mais de 22.000 espécies (Goffinet & Shaw, 2009). Cerca de 1.500 espécies estão referidas para a Europa (Hodgetts, 2015) e perto de 500 para os Açores (Gabriel et al., 2010; 2011), ou seja. existem cerca de um terço das espécies em apenas 0,05% do território Europeu, o que mostra a importância do Arquipélago como lugar de excelência para o estudo, conservação e observação destas plantas. Com efeito, os briófitos marcam, de forma subtil ou expressiva, as nossas paisagens e ecossistemas.
- Um mundo único e ameaçado : redutos de diversidade de artrópodes raros nos AçoresPublication . Borges, Paulo A. V.Na altura da sua descoberta pelos navegadores portugueses no século XV, estas ilhas estavam cobertas por densas florestas. Infelizmente, nos nossos dias já pouco resta desse habitat. A necessidade de sustentar uma população crescente viu a vegetação na ilha ser substituída por diversas culturas agrícolas e pastagens, sendo estas últimas as grandes dominantes da atualidade. Igualmente, as plantações de exóticas como a criptoméria (Cryptomeria japonica) ou os matos de espécies invasoras como o incenso (Pittosporum undulatum) contribuíram para a perda de uma fração assinalável dos habitats nativos. Foi em terrenos mais acidentados, inacessíveis ou inférteis, onde o eventual aproveitamento humano não compensa o esforço, que subsistiram fragmentos da floresta original. Estes fragmentos de floresta são dominados por árvores e arbustos endémicos, exclusivos dos Açores, como o cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), o louro (Laurus azorica), o azevinho (Ilex perado subsp. azorica), a uva-da-serra (Vaccinium cylindraceum) e a urze (Erica azorica), entre outras. Os tipos de floresta ainda presentes foram recentemente caracterizados por Elias et al. (2016), sendo as manchas mais importantes denominadas por "Juniperus-llex Montane Forests" e "Juniperus Montane Woodlands", localizadas acima dos 500 m de altitude. Estas florestas estão recobertas por extensos mantos de musgos em todos os seus substratos, simulando as florestas tropicais luxuriantes (Gabriel & Bates, 2005).