DCA - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book
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- Áreas UrbanasPublication . Maduro-Dias, Francisco; Borges, Paulo A. V.; Gaspar, Clara; Silva, Luís"[…]. A ocupação deu-se pela costa e implicou a largada de animais domésticos para desbravar o sub-bosque da densa vegetação que caracterizava a cobertura vegetal dos Açores. No entanto, muitos dos povoados iniciais dos Açores são mais interiores que costeiros ou, pelo menos, colocam-se no cimo de rochas, junto ao mar mas sobranceiras e difíceis de atingir. Nesta situação estão ainda hoje Vila do Porto em Santa Maria, o Topo em São Jorge, o vale dos Flamengos no Faial, São Sebastião, herdeira de Santana de Porta Alegre, na Terceira, as Lajes nas Flores. A segurança de terra e o receio do mar levavam a isso, mas a necessidade de um porto para comunicar obrigava à proximidade do oceano. Esse esforço de aproveitar as capacidades produtivas do território e garantir, ao mesmo tempo, as comunicações, tem um bom exemplo, ainda hoje disponível, no modo como Santa Cruz das Flores completa, junto à água, os pequenos povoados altaneiros, situados nas montanhas em redor. Visite-se ainda, como outro exemplo disso, o magnífico diálogo entre a Povoação, na ilha de São Miguel, bem próxima do mar e encaixada na foz de uma ribeira caudalosa, e as suas sete Lombas, terra adentro, onde, já longe do perigo e sobre melhores espaços de cultivo, asseres humanos se instalaram, vigiando. Assim, entre o mar, por um lado, e as cordilheiras e planaltos centrais selvagens no sentido que mantinham uma densa floresta subtropical (designada por Laurissilva), por outro, os primeiros Açorianos estabeleceram-se, procurando sempre cotas abaixo dos 400 metros de altitude, onde começam os nevoeiros e mares de nuvens mais frequentes. Aliás, os registos históricos mais antigos apontam para que apenas abaixo da cota dos 350 metros estivessem instaladas as terras de cultivo e habitações. São locais preferencialmente voltados a Sul e a Nascente para aproveitar o calor do Sol, evitar os vendavais mais frequentes, acautelar distâncias entre pontos necessários, garantir, em suma, o melhor conforto possível. […]".
- Os artrópodes auxiliares generalistas associados aos citrinos na ilha Terceira (Açores)Publication . Borges, Paulo A. V.; Santos, Ana M. C.; Pereira, EnésimaA fauna de artrópodes dos Açores, que foi recentemente listada, é composta por cerca de 2.209 espécies e subespécies (Borges et al., 2005a). Uma fracção importante da fauna de artrópodes dos Açores é constituída por espécies de predadores, incluindo predadores generalistas (e.g. Araneae – aranhas, Hemiptera‑Heteroptera, Neuroptera, Staphylinidae, Diptera‑Syphidae etc.) e parasitoides (Hymenoptera – Parasitica). Os ecossistemas agrícolas são aqueles que mais poderão beneficiar da acção dos predadores generalistas, geralmente designados por auxiliares. No entanto, a densidade dos insectos fitófagos, muitos dos quais constituem pragas, só pode ser controlada pelos auxiliares quando não é muito elevada. Apesar do elevado número de pomares existentes na ilha Terceira (Açores), a superfície ocupada por culturas frutícolas é pequena comparativamente à área coberta por pastagens (as pastagens ocupam 44% da área total; Borges 1999a). No ano 2003, iniciou‑se o projecto INTERFRUTA (projecto de cooperação entre Açores, Madeira e Canárias), que contribuiu para o maior conhecimento dos artrópodes associados a quatro culturas frutícolas (bananeiras, citrinos, macieiras e pessegueiros) da ilha Terceira (ver Santos et al., 2005a, b). Neste trabalho apresenta‑se uma lista comentada e a distribuição das espécies de artrópodes auxiliares encontradas nos pomares de Citrinos. [da Introdução]
- Os artrópodes auxiliares generalistas associados às bananeiras na ilha Terceira (Açores)Publication . Moniz, João; Santos, Ana M. C.; Borges, Paulo A. V.; Pereira, Enésima"A biodiversidade dos artrópodes associados às fruteiras dos Açores era, até há poucos anos, quase completamente desconhecida, resumindo-se apenas a listagens de pragas e indicação de uma ou outra espécie de auxiliar (e.g., Garcia & Furtado, 1980; Schanderl & Almeida, 1992; Cruz De Boelpaepe & Teixeira, 1990; Soares et al., 1992, 1994, 1996; Costa-Comelles et al., 1994). Com o projecto INTERFRUTA (Lopes et al., 2005) foi possível realizar um inventário mais ou menos exaustivo da diversidade de artrópodes predadores generalistas que podem actuar como auxiliares no combate a muitas pragas. Este projecto teve início em 2003 e resultou já num maior conhecimento dos artrópodes associados a quatro culturas frutícolas (bananeiras, citrinos, macieiras e pessegueiros) da Ilha Terceira (ver Santos et al. 2005a, b, 2009). Em 2006 este projecto foi continuado através do INTERFRUTA II. […].Neste trabalho apresenta-se uma listagem das espécies de artrópodes predadores generalistas encontrados em pomares de bananeiras (Musa sp.), com comentários relativos à biologia e distribuição das espécies mais comuns." (da Introdução)
- Os artrópodes auxiliares generalistas associados às Macieiras na ilha Terceira (Açores)Publication . Moniz, João; Santos, Ana M. C.; Pereira, Enésima; Borges, Paulo A. V.Neste trabalho apresenta-se uma listagem das espécies de artrópodes auxiliares encontradas nos pomares de macieiras (Malus sp.) durante o decorrer dos projectos INTERFRUTA e INTERFRUTA II (durante o período de 2003 a 2007), com comentários relativos à biologia e distribuição das espécies mais abundantes.
- Canopy habitat area effect on the arthropod species densities in the Azores: pondering the contribution of tourist species and other life historiesPublication . Ribeiro, Sérvio P.; Borges, Paulo A. V."[…]. We performed a PIAR examining how plant cover area and plant crown structure influence the densities of arthropods in the canopies of one specific island, comparing various distinct natural reserves. Species densities were measured for two functional insect herbivore guilds (sap-sucking and leaf-chewing insects) and the most common predatory assembly in this system (spiders) in three different ways: i) the average number of specimens per plant; ii) the average number of specimens per transect, providing both fine and broad scales of species abundance (see Methods); iii) absolute numbers per reserve. Moreover, we investigated common versus scarce arthropod species distributions between various plant species. […]" (da Introdução)
- Comportamento de diferentes tipos de madeiras face à aplicação de diferentes produtos de combate às populações de térmitas de madeira seca (Cryptotermes brevis) nos AçoresPublication . Lopes, David João Horta; Borges, Annabella; Guerreiro, Orlando; Ferreira, Maria T.; Myles, Timothy G.; Borges, Paulo A. V.A térmita de madeira seca das Índias Ocidentais, a Cryptotermes brevis (Walker, 1953) (Isoptera: Kalotermitidae) está perfeitamente estabelecida nos Açores, sendo considerada uma praga urbana com grande impacto económico e social pelos graves prejuízos que causa, através da destruição estrutural, principalmente das madeiras de suporte dos telhados. Espera-se com esta contribuição: i) determinar qual o produto com a maior taxa de absorção em todas as madeiras usadas na estrutura dos telhados açorianos; ii) contribuir de uma forma decisiva para que as empresas dos Açores possam adoptar esta prática no tratamento de todas as madeiras a usar nas estruturas; iii) contribuir, indirectamente, para a redução do ataque das térmitas nas madeiras, através do seu tratamento com estes produtos, tendo em vista o controlo desta praga nas zonas urbanas afectadas. De todos os seis produtos utilizados, o XT-2000 (d-limonene), líquido com propriedades insecticidas extraído da casca de citrinos, foi o que melhor foi absorvido e se difundiu no interior da madeira tratada em todas as modalidades ensaiadas. Analisando esta capacidade de difusão no interior da madeira por cada tipo de produto e atendendo ao facto de se tratar de madeira do cerne ou do borne (superfície), o XT-2000 (d-limonene) e o TERMINATE (cialotrina) foram os que registaram a maior percentagem de absorção. Na madeira do cerne, o WOCOSEN (permetrina) foi o que melhor foi absorvido por todas as madeiras. É de referir que a acácia, o sapé e o eucalipto foram as madeiras que registaram a menor taxa de absorção após a aplicação dos produtos ensaiados.
- Consumo de madeiras e produção de partículas fecais pelas espécies de térmitas açorianas da família Kalotermitidae: Kalotermes flavicollis e Cryptotermes brevisPublication . Ferreira, Maria T.; Myles, Timothy G.; Borges, Annabella; Guerreiro, Orlando; Borges, Paulo A. V.Existem nos Açores duas espécies de térmitas da família Kalotermitidae: a Kalotermes flavicollis é uma térmita de madeira verde e é uma praga urbana menor. A Cryptotermes brevis é uma térmita de madeira seca e é uma importante praga para mobiliário e estruturas. São analisadas as espécies de madeira consumidas por cada espécie nos Açores sendo descritas diferenças na cor, tamanho, forma, e modo de despejo das partículas fecais. A taxa de consumo de madeira e a produção de partículas fecais para a espécie Cryptotermes brevis foram estudadas em 49 tipos diferentes de madeiras. Verificou-se que duas espécies de madeira produzidas localmente e muito usadas na construção, Cryptomeria japonica e Eucalyptus sp., foram das mais consumidas, indicando a importância do desenvolvimento de um sistema local para tratamento por pressão em autoclave das madeiras. Entre as madeiras menos consumidas (mais resistentes) encontram-se espécies tropicais, como o Jatobá e a Maçaranduba. As partículas fecais que são expulsas das galerias pelas térmitas são a forma mais conspícua de detectar infestações por Cryptotermes brevis, dando bons meios para monitorizar a localização de térmitas, o tamanho da colónia e a sua actividade. Foi verificado que a expulsão de partículas fecais é descontínua. Contudo, alguns períodos de expulsão de partículas fecais são contínuos por alguns dias, com taxas de expulsões de 274 partículas fecais, por hora, com acumulações de até 7,8 gramas num período de duas semanas.
- Description of the terrestrial Azorean biodiversityPublication . Borges, Paulo A. V.; Cunha, Regina Tristão da; Gabriel, Rosalina; Martins, António M. de Frias; Silva, Luís; Vieira, Virgílio; Dinis, Francisco; Lourenço, Paula C.; Pinto, NunoOs Açores constituem um arquipélago de nove ilhas oceânicas isoladas, onde os organismos terrestres chegaram através do vento, do mar, noutros animais e, nos tempos históricos, com a ajuda humana. Este capítulo analisa de forma detalhada aquilo que se conhece sobre a biodiversidade terrestre dos Açores. Para tal analisámos os quatro grandes grupos de organismos listados no capítulo 4: Bryophyta (musgos, antocerotas e hepáticas), Pteridophyta e Spermatophyta (fetos e fanerogâmicas), Mollusca (lesmas e caracóis) e Arthropoda (centopeias, diplópodes, crustáceos, aranhas, ácaros, insectos, etc.). O número total de espécies e/ou subespécies dos Açores pertencentes aos quatro grupos de organismos acima referidos é de cerca de 3705 (3666 espécies e 224 subespécies). No entanto, adicionando outros grupos como os vertebrados (Chordata, Vertebrata), anelídeos (Annelida), nemátodos (Nematoda) e líquenes, aquele número sobe para 4487 espécies e/ou subspecies (4443 espécies e 232 subespécies). O número total de espécies e/ou subespécies endémicas dos Açores pertencentes aos Bryophyta, Pteridophyta, Spermatophyta, Mollusca e Arthropoda totaliza as 393 (384 espécies e 44 subespécies). Os filos animais são os mais diversos em taxa endémicos (Mollusca = 49; Arthropoda = 267), com cerca de 80 % dos endemismos dos Açores. Deve ser ainda de assinalar a elevada percentagem de endemismo nos caracóis e lesmas (Mollusca) terrestres dos Açores, com cerca de 44% de endemismo. As plantas vasculares possuem 68 endemismos e os briófitos 9. Usando um estimador não paramétrico, a estimativa conservadora da riqueza de taxa endémicos terrestres de briófitos, plantas vasculares, moluscos e artrópodes rondará 530 taxa, pelo que apenas 77% dos endemismos dos Açores serão conhecidos. Em apenas alguns géneros se verificou uma taxa de especiação elevada, na sua maior parte pertencentes aos filos Mollusca e Arthropoda. A maior parte das espécies de artrópodes e moluscos endémicos são conhecidas apenas de uma ilha, enquanto que, nas plantas, uma grande fracção das espécies ocorre na maioria das ilhas. A análise das proporções das várias categorias de colonização mostra que uma grande proporção da phanerofauna de artrópodes e da flora de plantas vasculares do arquipélago é constituída por espécies introduzidas. Deste modo, as invasões por espécies exóticas constituem um problema actual e terão impactos futuros na biodiversidade dos Açores, criando um padrão de uniformização da fauna e flora. Os Açores constituem o arquipélago da Macaronésia geologicamente mais recente, estando situado mais a norte. As suas nove ilhas isoladas no meio do oceano Atlântico possuem uma grande diversidade de histórias geológicas e constituem laboratórios ecológicos e evolutivos extraordinários. Torna-se cada vez mais importante um esforço adicional nos estudos de taxonomia e ecologia de comunidades que envolvam o estudo de grupos taxonómicos mal conhecidos (fungos, líquenes, muitos grupos de artrópodes) mas também a revisão taxonómica de muitas espécies de briófitos e plantas vasculares.
- Diversidade dos Açores em númerosPublication . Borges, Paulo A. V.
- Em mais nenhuma parte do mundoPublication . Borges, Paulo A. V.
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