DME - Jornal ou Revista / Newspaper or Magazine
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Artigo publicado em jornal, revista (semanal ou mensal) ou noutro tipo de periódicos não académicos/científicos.
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Browsing DME - Jornal ou Revista / Newspaper or Magazine by Sustainable Development Goals (SDG) "04:Educação de Qualidade"
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- Estatística abre portas: da Universidade ao mundo do trabalhoPublication . Silva, OsvaldoNa grande maioria dos cursos do Ensino Superior existem unidades curriculares de Estatística, embora às vezes estejam camufladas com outros designações como Métodos Quantitativos, Métodos de Investigação e com outros nomes similares. Quando os estudantes ouvem a palavra Estatística, é comum que muitos destes pensam logo em fórmulas complexas e difíceis de perceber, com muitos cálculos e múltiplos formatos de gráficos que necessitam de ser decifrados. Pensam logo que a Estatística é mais uma disciplina de Matemática, que vai ser difícil de ser ultrapassada, e é considerada mais um obstáculo a ser superado para avançarem com o curso em frente. Mas será mesmo que a Estatística é apenas um conjunto de números? Ou será que ela é uma das linguagens mais poderosas do nosso tempo, capaz de abrir portas, construir carreiras e até ajudar a transformar a sociedade?.[...]. As universidades, nesse sentido, têm o desafio de formar não apenas especialistas, mas profissionais capazes de dialogar com dados em qualquer contexto. Na Universidade, aprender Estatística é um investimento que se pode traduzir em mais oportunidades de emprego, em maior capacidade crítica e em maior autonomia intelectual. No mercado de trabalho, essa competência se torna um diferencial competitivo, valorizado em todos os setores. A Estatística ensina-nos a lidar com a incerteza, a questionar as informações e a tomar decisões com base em evidências – competências fundamentais para qualquer cidadão no século XXI. Agora que está mais avisado e para reflexão final: será que vai encarar a Estatística como um obstáculo ou como uma chave capaz de abrir portas para o futuro?
- Quando os Dados Falam: Estatística ao Serviço da Sustentabilidade e da Gestão do TerritórioPublication . Silva, Osvaldo; Gráfica AçoreanaVivemos numa sociedade em que o acesso imediato à informação evidencia — e torna indubitáveis — os efeitos das alterações climáticas: furacões, secas, cheias, incêndios, a subida do nível do mar e a erosão costeira são apenas alguns dos fenómenos que ocupam os noticiários. A estes juntam-se desastres agravados pela ação humana, como deslizamentos de terra e inundações em áreas urbanas, que continuam a provocar perdas humanas, danos ambientais e destruição de infraestruturas. Apesar das inúmeras promessas de governos e organizações internacionais, a resposta global permanece insuficiente. Por isso, é essencial que os cidadãos se tornem agentes informados e conscientes, capazes de exigir políticas públicas eficazes e de adotar práticas que contribuam para reduzir os impactos ambientais, tanto a nível local como global. A informação fiável é, assim, um recurso estratégico: permite-nos compreender melhor o meio em que habitamos, reconhecer os efeitos da atividade humana e identificar soluções sustentáveis que protejam a vida e os ecossistemas...[...]...O valor da Estatística depende do rigor ético na recolha e interpretação dos dados. Informação de má qualidade compromete decisões e distorce a realidade, tornando indispensável assegurar métodos sólidos e transparentes. É, por isso, cada vez mais importante uma colaboração estreita entre os investigadores das áreas ligadas ao ambiente e afins e os estatísticos, para que continuem a ser desenvolvidos métodos estatísticos e computacionais adequados, que permitam dar uma resposta continuada aos desafios presentes e futuros. O contributo de cada cidadão também é decisivo. Informar-se, participar e exigir políticas baseadas em evidência são passos essenciais para garantir um futuro ambientalmente equilibrado. A construção de um planeta sustentável começa com decisões conscientes, e cada ação conta. Agora não se esqueça de dar o seu contributo ativo nesse sentido! O planeta precisa de si. Vamos a isso!
- Ser Professor universitário na era digital e da inteligência artificialPublication . Silva, OsvaldoVivemos numa era marcada por avanços tecnológicos vertiginosos, que transformam continuamente a forma como as novas gerações se relacionam entre si e com a sociedade. Tudo parece estar a apenas um clique de distância, e temos a sensação de que podemos saber tudo o que desejamos em questão de segundos. O mundo assemelha-se a uma aldeia global, onde estamos a par de tudo e quase nada parece surpreender-nos. O acesso à informação tornou-se instantâneo, rápido e desprovido de esforço, o que alimenta a crença de que controlamos e moldamos o mundo conforme os nossos próprios caprichos. Esse "bichinho digital" está especialmente enraizado entre os mais jovens, e a pandemia de Covid-19 contribuiu significativamente para a propagação e intensificação dessa verdadeira overdose tecnológica. A dependência dos meios digitais é profunda, e os jovens estão hiperconectados ao seu “próprio mundo”, tornando-se extremamente difícil encontrar eventos ou atividades que consigam captar a sua atenção fora desse contexto. As transformações trazidas pela era digital e pela inteligência artificial já afetam, em larga escala, os estudantes que ingressaram no ensino superior nos últimos dois anos. Constata-se que esses alunos facilmente perdem a atenção e o foco durante as aulas, deixando os professores surpreendidos e, por vezes, alarmados com a aparente falta de interesse e de envolvimento nas aprendizagens. O professor interroga-se e questiona o seu papel perante essa mudança brusca, que ocorre de forma vertiginosa, independentemente do tema em discussão na sala de aula. A curiosidade e o espanto, outrora característicos do estudante no processo de descoberta do conhecimento, deram lugar a uma atitude de indiferença. Parece que nada os surpreende: sentem-se familiarizados com todos os assuntos, como se já tivessem ouvido falar de tudo e dominassem tudo.
