FCT - Faculdade de Ciências e Tecnologia
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Browsing FCT - Faculdade de Ciências e Tecnologia by Sustainable Development Goals (SDG) "04:Educação de Qualidade"
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- Estatística abre portas: da Universidade ao mundo do trabalhoPublication . Silva, OsvaldoNa grande maioria dos cursos do Ensino Superior existem unidades curriculares de Estatística, embora às vezes estejam camufladas com outros designações como Métodos Quantitativos, Métodos de Investigação e com outros nomes similares. Quando os estudantes ouvem a palavra Estatística, é comum que muitos destes pensam logo em fórmulas complexas e difíceis de perceber, com muitos cálculos e múltiplos formatos de gráficos que necessitam de ser decifrados. Pensam logo que a Estatística é mais uma disciplina de Matemática, que vai ser difícil de ser ultrapassada, e é considerada mais um obstáculo a ser superado para avançarem com o curso em frente. Mas será mesmo que a Estatística é apenas um conjunto de números? Ou será que ela é uma das linguagens mais poderosas do nosso tempo, capaz de abrir portas, construir carreiras e até ajudar a transformar a sociedade?.[...]. As universidades, nesse sentido, têm o desafio de formar não apenas especialistas, mas profissionais capazes de dialogar com dados em qualquer contexto. Na Universidade, aprender Estatística é um investimento que se pode traduzir em mais oportunidades de emprego, em maior capacidade crítica e em maior autonomia intelectual. No mercado de trabalho, essa competência se torna um diferencial competitivo, valorizado em todos os setores. A Estatística ensina-nos a lidar com a incerteza, a questionar as informações e a tomar decisões com base em evidências – competências fundamentais para qualquer cidadão no século XXI. Agora que está mais avisado e para reflexão final: será que vai encarar a Estatística como um obstáculo ou como uma chave capaz de abrir portas para o futuro?
- Reflexões acerca dos desafios do mundo do trabalho na era digitalPublication . Silva, Osvaldo; Gráfica AçoreanaHoje, 1 de maio, celebra-se o Dia do Trabalhador, recordando a histórica greve de Chicago em 1886, onde trabalhadores lutaram — e muitos pagaram com a vida — por melhores condições laborais, nomeadamente a redução da jornada de trabalho de 17 para 8 horas. No século XXI, novos desafios surgem para trabalhadores e organizações. A rápida evolução tecnológica, impulsionada pela expansão da inteligência artificial (IA), está a transformar profundamente o mercado de trabalho. A IA, que se desenvolve a par dos avanços da computação, é hoje capaz de imitar capacidades humanas, aprendendo, processando dados e respondendo autonomamente a solicitações. A sociedade deve estar atenta às profundas transformações no mercado laboral, impulsionadas pela tecnologia e pela automação, que poderão eliminar até 800 milhões de empregos até 2030, segundo estudos. Para enfrentar este desafio, é crucial apostar no desenvolvimento de competências humanas que a inteligência artificial (IA) não consegue replicar totalmente, como a criatividade, a tomada de decisão e a empatia. […]. Este cenário reforça a necessidade urgente de investir na formação e na requalificação contínua de trabalhadores e estudantes, preparando-os para um mercado de trabalho em constante transformação, impulsionado pela inteligência artificial (IA). Este é um imperativo de todos nós, que exige esforço, foco, empenho, bem como uma reflexão e análise crítica adequadas para garantir o progresso pessoal e profissional. As escolhas do caminho a seguir são sempre suas. No entanto, é fundamental que sejam feitas de forma consciente e planeada. Agora que foi alertado, resta apenas passar à ação!
- Ser Professor universitário na era digital e da inteligência artificialPublication . Silva, OsvaldoVivemos numa era marcada por avanços tecnológicos vertiginosos, que transformam continuamente a forma como as novas gerações se relacionam entre si e com a sociedade. Tudo parece estar a apenas um clique de distância, e temos a sensação de que podemos saber tudo o que desejamos em questão de segundos. O mundo assemelha-se a uma aldeia global, onde estamos a par de tudo e quase nada parece surpreender-nos. O acesso à informação tornou-se instantâneo, rápido e desprovido de esforço, o que alimenta a crença de que controlamos e moldamos o mundo conforme os nossos próprios caprichos. Esse "bichinho digital" está especialmente enraizado entre os mais jovens, e a pandemia de Covid-19 contribuiu significativamente para a propagação e intensificação dessa verdadeira overdose tecnológica. A dependência dos meios digitais é profunda, e os jovens estão hiperconectados ao seu “próprio mundo”, tornando-se extremamente difícil encontrar eventos ou atividades que consigam captar a sua atenção fora desse contexto. As transformações trazidas pela era digital e pela inteligência artificial já afetam, em larga escala, os estudantes que ingressaram no ensino superior nos últimos dois anos. Constata-se que esses alunos facilmente perdem a atenção e o foco durante as aulas, deixando os professores surpreendidos e, por vezes, alarmados com a aparente falta de interesse e de envolvimento nas aprendizagens. O professor interroga-se e questiona o seu papel perante essa mudança brusca, que ocorre de forma vertiginosa, independentemente do tema em discussão na sala de aula. A curiosidade e o espanto, outrora característicos do estudante no processo de descoberta do conhecimento, deram lugar a uma atitude de indiferença. Parece que nada os surpreende: sentem-se familiarizados com todos os assuntos, como se já tivessem ouvido falar de tudo e dominassem tudo.
