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- Estudo sobre a inteligência emocional no desporto : avaliação da influência da prática desportiva no desenvolvimento da inteligência emocionalPublication . Rodrigues, Joana Patrícia dos Santos; Carvalho, Célia Maria de Oliveira Barreto Coimbra; Condessa, IsabelO estudo da Inteligência Emocional (IE) em contexto desportivo é uma área relativamente recente e pouco estudada, mas que tem vindo a estabelecer uma relação positiva com dois sentidos, a prática desportiva parece incrementar a IE e a IE melhora a performance desportiva. Desta forma, a avaliação entre o desporto e a IE torna-se pertinente, sendo que, não só contribui para perceber como a IE pode melhorar a performance desportiva, como o contexto desportivo se pode estabelecer como um meio educativo das emoções. As investigações realizadas até agora nesta área, beneficiam o estudo da IE como fator preditor de uma melhor performance, negligenciando o papel que a prática desportiva pode ter como promotora da IE. Este estudo pretende ser um primeiro passo para colmatar esta lacuna ao nível da investigação nesta área, pretendendo abrir caminho para um melhor conhecimento da relação entre prática desportiva e IE. Para isto, revelou-se importante estabelecer o modelo teórico e os instrumentos de medida da IE a utilizar, uma vez que, até agora, este assunto não reuniu consenso entre os investigadores. Assim, adotou-se o modelo conceptual de IE de Mayer e Salovey (1997), tendo sido escolhidos os instrumentos de medida de habilidades emocionais (STEU-B e STEM-B). No entanto, como a maioria das investigações na área utiliza instrumentos de avaliação da IE de autorrelato, achou-se pertinente incluir também um instrumento de medida deste tipo no presente trabalho (TEIQue-SF). O presente estudo utilizou uma amostra total de 180 indivíduos, habitantes da ilha de São Miguel, a qual se encontra dividida em duas amostras mais pequenas: uma com 122 indivíduos, divididos em dois grupos (atletas e não atletas); e outra com 163 indivíduos, divididos em quatro grupos (não atletas, atletas de artes marciais, atletas de desportos individuais e atletas de desportos coletivos). Os resultados obtidos através dos instrumentos de medida da IE administrados aos participantes do estudo, revelaram não existirem diferenças estatisticamente significativas entre os atletas e não atletas, e entre os diferentes grupos de atletas, ao contrário do que vem sido defendido pelos estudos nesta área. Estes resultados também evidenciaram que as principais variáveis com valor preditivo da IE, medida pelos instrumentos de autorrelato, são os traços da personalidade e os sintomas de ansiedade, depressão e stress, enquanto, os instrumentos de habilidades não apresentaram variáveis com valor preditivo forte, de entre as variáveis presentes no estudo. Estes resultados podem apontar para a existência de diferenças ao nível da IE entre atletas profissionais e de elite e, atletas amadores e, levantar a questão, se não será a psicoeducação sobre as emoções associada à prática desportiva que promove a IE. O facto de os resultados do presente estudo não se encontrarem em consonância com a literatura nem serem concordantes entre os diferentes tipos de instrumentos de avaliação da IE utilizados, atestam a necessidade de mais investigações nesta área, que permitam compreender a relação entre a prática desportiva e a IE.
- A Matemática no quotidiano : promover a descoberta da matemática, partindo das experiências do dia a dia das crianças, no contexto da educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Garcia, Melissa Vanessa Santos; Cascalho, José Manuel; Teixeira, Ricardo Emanuel CunhaCom o presente relatório pretendemos analisar e fundamentar as práticas que foram desenvolvidas em contexto de estágio, no âmbito das unidades curriculares de Estágio Pedagógico I e Estágio Pedagógico II, do plano de estudos do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da responsabilidade do Departamento de Educação, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade dos Açores. Optámos pelo tema “A Matemática no Quotidiano: Promover a descoberta da Matemática, partindo das experiências do dia a dia das crianças, no contexto da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico”, investigando sobre o modo como a Matemática pode ser trabalhada a partir das vivências do quotidiano das crianças. Ao longo dos dois estágios, procurámos explorar diferentes conexões matemáticas, entre a Matemática e as outras áreas/domínios do currículo e entre a Matemática e a vida do dia a dia. Neste relatório, apresentamos em primeiro lugar uma breve fundamentação teórica, onde focamos a formação dos profissionais de educação e o ensino da Matemática, apontando para boas práticas que devem ser adotadas pelos educadores/professores. Abordamos também as potencialidades de explorar a Matemática no quotidiano e algumas questões ligadas ao desenvolvimento da autonomia e da cooperação, bem como aspetos relevantes do método de Singapura. Em seguida, apresentamos os procedimentos metodológicos adotados para a execução deste trabalho e a caraterização dos ambientes educativos onde decorreram os dois estágios. Segue-se a descrição e reflexão de algumas atividades que foram concretizadas nos dois estágios, relacionadas com a Matemática e o quotidiano. Conclui-se este relatório com umas breves considerações finais. Uma vez que as atividades realizadas tiveram em conta o quotidiano das crianças como, por exemplo, fazer um bolo, medir o comprimento de objetos, ver as horas, identificar sequências e padrões e, ainda, fazer pesagens, notámos que houve um aumento significativo do interesse e da participação, principalmente, das crianças com mais dificuldades de aprendizagem. Este tipo de atividades fez com que as crianças percebessem que a Matemática está mais presente nas suas vidas do que imaginavam e que pode ser trabalhada de uma forma lúdica e apelativa. No decorrer dos estágios, registou-se igualmente um aumento da autonomia e da cooperação, na sequência da implementação de algumas rotinas, bem como da implementação de atividades maioritariamente em pequeno grupo.
- Currículo e valores veiculados na Educação de Infância e no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Teixeira, Paula Cristina Simões; Serpa, Margarida DamiãoO presente relatório estágio pretende refletir sobre as práticas realizadas durante os Estágios Pedagógicos I e II, do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Numa primeira instância, tratam-se aspetos relacionados com a formação inicial de educadores/professores, com especial destaque para a relevância dos estágios pedagógicos. Num segundo momento, apresentam-se algumas conceções do currículo e expõem-se aspetos relacionados com o desenvolvimento curricular. Ainda nesta parte reflete-se sobre os valores transmitidos pela escola na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico, com base em literatura especializada na área. Posteriormente, e constituindo a terceira parte deste documento, procede-se à descrição de algumas atividades desenvolvidas durante os dois estágios pedagógicos, fazendo-se uma reflexão crítica das mesmas. Em último lugar, apresenta-se um estudo cujo objetivo consistiu em determinar os aspetos mais valorizados nos enunciados e nas correções de trabalhos escritos, realizados pelas crianças durante o estágio no 1.º ciclo. Concluiu-se que dominaram as atividades de tipo académico, sendo reduzidas as que estiveram ligadas a situações do quotidiano da criança, e não se registaram variações consideráveis entre as capacidades e competências mais valorizadas na primeira parte do estágio e as mais valorizadas na segunda parte deste. Também se concluiu que as correções da estagiária, aos trabalhos escritos das crianças, incidiram mais nos conteúdos tratados do que nos aspetos linguísticos da produção escrita. No geral, foram valorizadas sobretudo capacidades e competências ligadas ao domínio e uso da informação.
- Ambientes de aprendizagem na educação infantil : do desenvolvimento das capacidades coordenativas ao desempenho escolarPublication . Costa, Nicole Medeiros; Condessa, IsabelEste relatório de estágio, surge no âmbito dos Estágios Pedagógicos I e II, do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e tem como principais objetivos caracterizar os contextos dos estágios – envolvimento, escola, sala, crianças e macroestratégias; assim como, descrever, analisar e fundamentar algumas das atividades apresentadas na prática pedagógica. Neste processo de formação a estagiária confrontou algumas das opções tomadas com uma prática reflexiva e algum suporte documental para sustentar o seu desenvolvimento profissional nas práticas de ensino e de investigação acerca do tema aprofundado – Ambientes de Aprendizagem na Educação Infantil: do Desenvolvimento das Capacidades Coordenativas ao Desempenho Escolar. A temática aprofundada, ao longo das práticas supervisionadas, teve como pressuposto a importância da coordenação motora como capacidade para fortalecer na criança, permitindo-a alcançar melhores performances desportivas, artísticas e académicas. A Expressão Motora e a Expressão e Educação Físico-Motora surgem, assim, como área curricular promotora de aprendizagens motoras e cognitivas. Os nossos dois estudos, complementares, foram realizados na escola do estágio, o primeiro com um grupo de crianças (n=72), do Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico; e, o segundo, com os educadores/ professores (n= 21) e tiveram o propósito de avaliar quer o desenvolvimento de capacidades físicas e coordenativas das crianças, quer o trabalho que é feito nesse domínio pelos docentes da escola, respetivamente. No primeiro estudo, recorremos a alguns testes para a determinação da composição corporal, de aptidão física (baseados na Prova de Fitnessgram) e de coordenação motora (baseados na bateria Korperkoordination Test fur Kinder – KTK). Os resultados, fruto da intervenção da estagiária, fizeram sobressair numa melhoria da coordenação corporal das crianças do estágio em geral, embora só se tenha verificado essa tendência para a aptidão física nas crianças mais novas. O segundo estudo, teve como intuito dar a conhecer o modo como educadores e professores valorizam a coordenação motora e a promovem nas suas práticas de ensino. Da aplicação do questionário ficámos a perceber que, para este grupo de profissionais o trabalho sobre a coordenação motora traz benefícios para as crianças que perpassam a área físicomotora, sendo também eles do domínio social e académico.