ESS - Escola Superior de Saúde
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- Percepção e práticas das mulheres Açorianas, com 50 e mais anos, para a promoção do envelhecimento saudável e da longevidade com qualidadePublication . Bicudo, Maria José Garoupa Albergaria; Mendes, Armando B.A maioria dos clientes estudados de um Centro de Saúde Açoriano considera razoável a sua qualidade de vida e a sua saúde, embora o grupo que tem percepção negativa, seja essencialmente, constituído por mulheres domésticas, que se consideram doentes (sofrem de hipertensão, diabetes e depressão) e que se debatem com diftculdades económicas. Já a maioria que tern percepção positiva, e constituída por homens que se consideram sauddveis e que tern algum poder económico. Os cuidados mais referidos, para promover a sua qualidade de vida, são, por ordem de referência: gerir bern o dinheiro (nomeadamente pelos homens), promover a saúde (por ambos os géneros) e promover a harmonia familiar (essencialmente, pelas mulheres). As práticas mais utilizadas para promover a saúde, são: ter boa alimentação (a maioria das mulheres que não a faz, atribui a situação a dificuldades económicas, já os homens a preferirem comer o que gostam), tamar os medicamentos prescritos pelo médico, diariamente e recorrer a consulta dos enfermeiros. Destes profissionais de saúde, desejam mais cuidados para a promoção da saúde e prevenção da doença.
- Um Estudo sobre Consumo de Derivados de Cannabis Sativa pelos Adolescentes do Ensino Secundário de Ponta DelgadaPublication . Raposo, Sara; Sousa, Áurea; Pereira, Hélder RochaA Cannabis sativa é a droga ilícita mais produzida e consumida na Europa, podendo ser considerada como "porta de entrada" para o consumo de outras drogas ilícitas. Embora seja uma "droga leve", é reconhecido o seu impacto nas alterações de memória, nas sensações e nos comportamentos. Neste trabalho, apresentam-se as principais conclusões obtidas, com base na aplicação de um questionário, com o objectivo de estimar a prevalência e determinar o perfil de consumo de Cannabis sativa por parte dos estudantes do Ensino Secundário do concelho de Ponta Delgada (Açores).
- Necessidades dos idosos do concelho da Praia da Vitória em cuidados continuados domiciliáriosPublication . Costa, Ana Teresa Toledo; Fonseca, António Manuel Godinho; Pereira, Sandra MartinsOs cuidados continuados domiciliários são cuidados globais, centrados nas necessidades bio-psico-sociais do indivíduo e na promoção da funcionalidade. Este tipo de cuidados é susceptível de ser prestado no domicílio, permitindo que o idoso permaneça no seio familiar, constituindo um recurso para a família e sociedade e evitando internamentos e institucionalizações desnecessárias. Numa sociedade com um aumento significativo da população idosa, estes cuidados assumem-se como essenciais. Neste contexto, e tendo em conta que estes cuidados não estão implementados no concelho da Praia da Vitória, desenvolveu-se este estudo de investigação que incidiu na identificação das necessidades de cuidados continuados domiciliários da população idosa do concelho. O estudo realizado assume um cariz quantitativo, de natureza exploratória, descritiva e inferencial, utilizando como técnica de recolha de dados um questionário sócio-demográfico e uma escala de avaliação funcional – escala das actividades de vida diária e actividades instrumentais de vida de Lawton e Brody. Este instrumento foi aplicado a duzentos e setenta e oito indivíduos idosos, correspondentes à população idosa do Concelho da Praia da Vitória, que na altura da recolha de dados recebia cuidados das equipas domiciliárias do Centro de Saúde local. A partir deste estudo foi possível concluir que a população estudada, de acordo com os níveis de dependência identificados, necessita de cuidados continuados domiciliários. A percentagem de mulheres idosas que vivem sós é também considerável, apresentando os maiores níveis de dependência nas dimensões "cuidados pessoais", "locomoção" e "relações sociais". Os níveis de dependência são mais evidentes nas faixas etárias mais altas, o que vem confirmar o que a literatura defende sobre a importância da avaliação funcional na promoção da independência do idoso. De acordo com as principais conclusões deste estudo, torna-se preponderante implementar cuidados continuados domiciliários, acompanhado de um programa de educação para a saúde sobre envelhecimento dirigido a idosos e seus familiares, e de um programa de monitorização funcional para idosos.
- A pessoa idosa em situação de fim de vida no domicílio : estudo de casoPublication . Alves, Cynthia Ann; Fonseca, António Manuel Godinho; Pereira, Sandra MartinsA dissertação de mestrado aqui apresentada visa compreender a experiência de cuidar a pessoa idosa em situação de fim de vida no domicílio na perspectiva dos diversos intervenientes: família com o papel de cuidadores informais, outros familiares, e profissionais de saúde que acompanharam o processo. O presente estudo de caso consiste na experiência de uma família e de profissionais de saúde no acompanhamento e cuidado de uma pessoa idosa em situação de fim de vida no domicílio, nos Açores. Para a obtenção dos dados, foram utilizados vários instrumentos: entrevistas aos familiares cuidadores da pessoa idosa em fim de vida no domicílio, entrevistas aos profissionais de saúde que acompanharam o caso, relatos experienciais escritos de outros familiares, processo clínico da idosa em situação de fim de vida, diário do cuidador informal e testemunho do marido (cuidador principal). As principais conclusões apontam para os seguintes aspectos: a) A pessoa idosa em situação de fim de vida no domicílio apresenta necessidades físicas, psicológicas e emocionais, e sociais; b) Existem factores intrínsecos e extrínsecos que levam a família a cuidar da pessoa idosa em fim de vida no domicílio; c) Os familiares, enquanto cuidavam da pessoa idosa no domicílio, desenvolveram sentimentos intensos, quer negativos e/ou difíceis de gerir, quer positivos e recompensadores; d) Na assistência à pessoa idosa em fim de vida no domicílio, a família experienciou sobretudo necessidades de informação, orientação e apoio; e) Segundo a família, os profissionais de saúde estabeleceram uma relação de ajuda com a pessoa idosa e com a família, existindo, por parte da família, um reconhecimento pelo apoio prestado pelos profissionais de saúde; f) Os profissionais de saúde que acompanharam a pessoa idosa em fim de vida no domicílio, e os seus familiares, valorizaram a formação que possuíam em cuidados paliativos, o trabalho em equipa e o papel da família da pessoa idosa.
- Resiliência em idosos viúvosPublication . Amorim, Emanuel Martins; Fonseca, António Manuel GodinhoA dissertação de mestrado exposta neste documento revela o processo de resiliência no idoso. A vulnerabilidade dos idosos é facto assente, podendo ser intensificada por eventos de vida stressantes. A viuvez como um momento de transição de vida vivenciado por muitos idosos é descrita como um processo complexo. Ao ter sido estudada a fase da resolução do luto, foi possível apreender os factores que ajudam os idosos a reorganizarem as suas vidas e quais os que colocam em perigo a reabilitação. Optou-se por entrevistar viúvos a viver sós, salvaguardando-se a ocorrência do fenómeno de resiliência em idosos que, à partida, estavam a conseguir gerir o stress a as dificuldades geradas pelo luto e viuvez. Mais do que estudar o modo como os idosos resolvem o luto, pretendeu-se analisar as implicações, transformações e adaptações daí decorrentes. O estudo prende-se com o processo de transição gerado pelo luto, do evento de vida de morte do cônjuge e com os estilos e estratégias de coping, reconhecidas pelos idosos como sendo ou tendo sido importantes para a manutenção da sua autonomia. O estudo qualitativo incidiu na análise destes recursos, com entrevistas semi-estruturadas a 10 mulheres e a 8 homens. A análise do conteúdo revelou várias condições que devem coexistir para que a resiliência se manifeste e perdure, possibilitando um resultado final positivo. Das condições necessárias à manutenção do idoso viúvo no seu lar, destaca-se o apoio familiar, a saúde em geral, os recursos económicos e o auto conceito positivo. Apesar dos idosos do estudo ainda não terem reorganizado as suas vidas de forma clara e evidenciarem muitas fragilidades emocionais, demonstram percepção das suas capacidades e actuam no sentido de colmatar as suas carências. Os idosos aceitam a morte do seu cônjuge, apesar do sofrimento emocional que lhes causa. Embora a solidão esteja presente, os idosos não forçam os contactos sociais, favorecendo mesmo o isolamento e a introspecção. O seu comportamento não revela a manutenção de actividades inúteis, mas também não demonstra vontade expressa de reorganização da vida. O fenómeno da resiliência no luto dos idosos perdura aquando da presença permanente de factores de protecção, minimizando os factores de risco que persistem.
- Satisfação do cuidador/Educação para a SaúdePublication . Faria, Carla Susana Paim Rodrigues; Martins, Maria Manuela Ferreira Pereira da SilvaNuma população cada vez mais envelhecida, em que há um aumento da necessidade de apoio às pessoas idosas surge a interrogação se o apoio prestado pelos enfermeiros de Cuidados de Saúde Primários está a promover a Educação para a Saúde dos cuidadores informais. Pretendeu-se com este trabalho avaliar o grau de satisfação dos cuidadores informais quando sujeitos a Educação para a Saúde em contexto domiciliário, bem como verificar a existência de relação entre esta e as características sócio demográficas dos mesmos e dos idosos, descrever os focos mais abordados nas sessões de Educação para a Saúde, e analisar a relação destes com a satisfação. Os enfermeiros são os profissionais de saúde que estão em melhores condições para desempenhar o papel de educadores para a saúde porque conhecem bem a problemática dos cuidadores de pessoas idosas dependentes pois lidam diariamente com eles e são muitas vezes vistos como o primeiro recurso para estes cuidadores em situações de necessidade de cuidados de saúde. Este tipo de relação é, por sua vez, um veículo da afectividade gerada entre o enfermeiro e a díade pessoa idosa dependente/ cuidador informal, imprescindível numa relação pedagógica (já que a construção do conhecimento de cada indivíduo se faz com base na afectividade/emoções que estabelece com os outros). Este estudo situa-se no paradigma quantitativo, sendo de natureza descritiva exploratório. Para a recolha de dados foi utilizada uma amostra não probabilística constituída por 113 cuidadores informais de idosos dependentes. Utilizou-se como instrumento de colheita de dados, o formulário. Das conclusões emergiu que a maioria dos cuidadores está satisfeito ou muito satisfeito com os cuidados de enfermagem, apresentando valores muito elevados de satisfação, no entanto, não existe relação com a Educação para a Saúde pois esta por si só não é motivo de visita domiciliária, ou seja, nenhum caso ocorre efectivamente com o objectivo de ensino. O ensino surge em alguns casos como complemento de um cuidado técnico realizado pelos enfermeiros. Relativamente à satisfação com os cuidados de enfermagem, podemos constatar que a qualidade na assistência, envolvimento do utente e promoção do elo de ligação são os itens em que os cuidadores estão mais satisfeitos. Havendo uma grande lacuna na informação dos recursos e formalização da informação.
- Envelhecimento bem sucedido : que percepções?Publication . Freitas, Catarina Moura; Martins, Maria Manuela Ferreira Pereira da Silva; Rocha, Ana Paula Melo FigueiredoO envelhecimento e o modo como nos adaptamos a esse processo é uma preocupação crescente na nossa sociedade pelo aumento do número de pessoas idosas e da esperança de vida. Na tentativa de perceber como estes percepcionam esta etapa do seu ciclo de vida este estudo pretende determinar qual a percepção das pessoas idosas que frequentam o Centro Comunitário de Santa Luzia no concelho em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, Açores, sobre o envelhecimento bem-sucedido. Trata-se de um estudo de cariz qualitativo, através de uma abordagem fenomenológica do tipo descritivo simples, utilizando como método de recolha de dados a entrevista que foi aplicada a uma população escolhida intencionalmente, constituída por sete idosos, seis mulheres e um homem com idades entre os 68 e 88 anos, após transcrição das entrevistas foi feita análise de conteúdo tendo em conta os pressupostos de Laurence Bardin. A partir desta análise foram identificados seis temas: O processo de envelhecimento; Ser idoso na actualidade, O Idoso e a Família; Saúde; Religiosidade do Idoso; e Suportes do envelhecimento. Salienta-se que embora existam perdas e ganhos no processo de envelhecimento, as primeiras sobrepõe-se, no entanto, referenciam a adaptação através do suporte familiar, desempenho de actividades significativas e frequência do Centro Comunitário. Destaca-se ainda a religiosidade como aspecto presente em todos os seus discursos e a importância que atribuem à saúde nas suas diferentes vertentes, permitindo-lhes manter-se autónomos nas suas tarefas diárias, ao mesmo tempo que mencionam as dificuldades que sentem com os sinais e sintomas resultantes de situações de doença. Embora este seja um processo complexo e multidimensional que envolve adversidades, perdas, diminuições e pressões do meio envolvente, estes participantes reconhecem a possibilidade de viver satisfatoriamente com as suas limitações fazendo planos e projectos, mesmo que tenham medos e receios do tempo que lhes espera.
- Adesão terapêutica do idoso hospitalizado com doença crónicaPublication . Azevedo, Célia Maria Alemão Mendes; Martins, Maria Manuela Ferreira Pereira da Silva; Gonçalves, Maria Narcisa da CostaA adesão ao regime terapêutico na pessoa idosa, com doença crónica, é um processo comportamental, multidimensional, complexo, contínuo e dinâmico, influenciado por vários factores (características do doente, do ambiente envolvente, da doença e do tratamento), não existindo um "gold standard" para a sua avaliação. Constitui um problema de saúde de grandes dimensões, compromete a eficácia do tratamento, tem implicações na gestão e controle da doença, com consequências na saúde e qualidade de vida do indivíduo, originando aumento dos encargos e sobrecarga do sistema de saúde. Para a compreensão do problema da adesão à terapêutica e da influência da adesão ao regime terapêutico efectuado no domicílio, procedemos à sua avaliação no internamento do idoso com doença crónica, de origem cardíaca, de onde resultou um estudo quantitativo, exploratório, descritivo e transversal, com o recurso à colheita de dados por questionário. A amostra foi por conveniência, constituída por pessoas idosas, com 65 e mais anos, internadas num serviço de Cardiologia, com doença cardíaca e que efectuavam no domicílio medicação prescrita para a doença cardíaca. Do estudo fizeram parte 44 pessoas idosas, de ambos os sexos, com média de idades de 74,68 anos, casados/união de facto, coabitam em famílias nucleares sem filhos, residem em meio rural, reformados, sem habilitações literárias, com baixo rendimento mensal, despendem mensalmente 50 a 100 Euros na compra de medicamentos, com antecedentes de doença cardíaca e várias co-morbilidades (evidenciando-se a Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus), com média de 2,59 internamentos por doença cardíaca, com média de 6,28 dias no último internamento, acompanhados maioritariamente pelo Cardiologista, realizam em média 2,98 consultas médicas anuais. Fazem duas e quatro tomas diárias de medicação, com autonomia, usam medicação cardíaca há mais de 87 meses, utilizando em média 4,25 medicamentos para a doença cardíaca, sendo os anticoagulantes o sub-grupo terapêutico mais utilizado, 86,4% são aderentes e 13,5% não aderentes ao regime terapêutico. Devido à reduzida dimensão da amostra, não foi possível determinar se existe ou não associação estatística significativa entre a adesão à terapêutica e o número de internamentos do idoso com doença crónica, de origem cardíaca. No entanto, este estudo permitiu caracterizar a amostra em relação a alguns factores que influenciam a adesão à terapêutica, possibilitando intervenções de enfermagem mais direccionadas e adequadas na promoção da adesão ao regime terapêutico e da autonomia das pessoas idosas, na prevenção de complicações relacionadas com os grupos e sub-grupos terapêuticos mais utilizados e com o uso de medicação de forma prolongada.
- Reforma: um novo tempo de ser : estratégias de adaptação à reforma utilizadas pelos reformados da ilha TerceiraPublication . Pinheiro, Joana Cristina Areias Codorniz; Fonseca, António Manuel GodinhoA reforma é um acontecimento marcante na vida dos indivíduos. Como fenómeno social, conotado com a entrada na velhice, tem vindo a registar inúmeras alterações, quer pela forma como é encarado, quer pelas vias que lhe dão acesso. Não obstante essas variações, como transição desenvolvimental a reforma implica sempre um jogo de equilíbrio entre ganhos e perdas, que impele os indivíduos na busca de um leque de estratégias com vista à redefinição de papéis e ao sucesso adaptativo nesta nova etapa. Considerar a reforma isoladamente é redutor, pelo que é importante contextualizá-la e integrá-la numa trajectória de vida, cujo background condiciona as estratégias adoptadas. Neste sentido, procurou-se conhecer as estratégias utilizadas pelos reformados da Ilha Terceira para fazer face à nova condição. Mais do que fazer extrapolações, quisemos contextualizar o fenómeno no espaço onde ele acontece. Assim sendo, foi levado a cabo um estudo Qualitativo, de natureza Exploratória com o objectivo de ouvir falar as pessoas e de compreender as suas estratégias. Os dados foram obtidos, indutivamente, a partir de 8 Grupos de Focagem, nos quais participaram 46 reformados, 23 mulheres e 23 homens, com idades compreendidas entre os 55 e os 80 anos e um nível de escolaridade entre o 1º ciclo e a Licenciatura. Podemos concluir que, para estes reformados a passagem à reforma fez-se acompanhar predominantemente por sentimentos de felicidade e bem-estar, mas também de alguma desorientação, ainda que na maioria das vezes transitória. Para encontrarem um rumo após esta viragem, os Reformados adoptam como principal estratégia para a ocupação do tempo o recurso a um vasto leque de actividades, das quais se destacam as recreativas e familiares/domésticas. Em termos de satisfação de vida, predomina uma avaliação positiva.
- Tornando-se subitamente Cuidador Informal!Publication . Pereira, Hélder RochaAs questões relacionadas com os cuidadores informais têm vindo a afirmar-se não só nos discursos dos profissionais dos campos da saúde e do trabalho social, como, também, nas experiências quotidianas das famílias. O foco deste crescente interesse esta, não só relacionado com o envelhecimento da população, mas também, com as alterações das estruturas familiares, com o ingresso massivo das mulheres no mundo do trabalho ou com a diminuição dos tempos de demora nos internamentos, só para citar alguns exemplos.
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